A resposta de Patrícia - análise jurídica para o dossiê
Análise da resposta de Patrícia após meu vídeo
Transcrição:
Gente, eu vim em casa agora, né? Do trabalho, eu pensei, vou ali conversar com asminhas amigas do TikTok. Vai que a gente tem uma coisa pra compartilhar, né?Porque vocês ficam sempre falando, ai, Patrícia, vem aqui falar uma coisa, então vem
falar. Queria compartilhar com vocês pra ver se a gente tem a mesma opinião, né? Eu
e vocês aqui, minhas amigas. Tem um tipo de gente que eu acho muito engraçado,
cara, que é aquele tipo de gente que, assim, o mundo, o universo tá contra essa
pessoa. Aí, todo dia, essa pessoa posta assim, ai, por quê? Esse mês a verdade vai
chegar. Porque isso e aquilo, aquilo e outro vai acontecer. E aí eu fico pensando
assim, amiga, o que que vai acontecer? Porque você é o seu próprio karma. O que
que vai acontecer? Sabe, é um tipo de gente que não sabe ter responsabilidade sobre
as próprias ações. Aí tudo é assim, o universo tá contra mim. Todo mundo tem um
amigo assim, todo mundo conhece alguém assim. Fico pensando, gente, será o que
falta nessas pessoas? Será o que falta? Porque toda hora é assim, ai, mas o universo
tá contra mim, mas esse mês, esse mês vai dar certo. Esse mês a verdade vai chegar.
Amiga, que verdade se você só mente? Que verdade se você só engana? Que
verdade! Tem que se ajudar! Tem que se ajudar pra gente poder te ajudar, né?
Porque assim, todo mundo fica nessa, é porque a internet toda me odeia. Não! Talvez
não é a internet toda que te odeie, talvez é você que se odeie e o povo da internet tá
tentando te dar um toque, né? Eu acho que é mais isso do que qualquer outra coisa,
mas todo mundo tem uma amiga assim, né? Aquelas amigas assim, tipo, ai meu
Deus, como eu sou tadinha, como eu sou sofrida, né? E aí, por que eu vim falar isso
daqui hoje? Não é indireto pra ninguém. Antes que vocês comecem, porque eu sei
que vocês são incr... Oi, meu marido, puxando o catarro porque tá gripado. As
pessoas no TikTok vão ver que você tá... Tá fungando no meu vídeo. Do you have
something to say? Say sorry. Pra quem disse que eu não tenho marido, esse é meu
marido. Para com isso. Ah, nojento. Inclusive, gente, eu vou falar pra vocês que meu
marido ele é o meu maior inimigo nas redes sociais. Porque é só eu pegar o celular
pra gravar alguma coisa que ele começa com barulho. Ele fala, aí ele canta, ele coloca
a televisão no volume máximo. Hoje tá cafungando, né? Porque tá gripada e tá toda
hora... Intimidade é uma coisa que eu vou te falar, viu? Também não vou ficar aqui
reclamando do meu marido, não, porque eu vou dar graças a Deus que eu casei com
um homem de verdade, né? Ninguém é perfeito. Temos que lembrar disso. Toda vez
que você for reclamar do seu marido, você se lembre que a maioria dos homens tá
fazendo aquelas dancinhas do TikTok, desceu pra BC, tá dançando sem camisa. Tem
que lembrar disso. Toda vez que a gente vai reclamar dos nossos maridos. Não pode
reclamar porque tem mulher numa situação pior do que a nossa. Mas continuando o
que eu estava falando, eu estava falando sobre aquelas pessoas que, gente, tudo é
um problema. Tudo é um problema. Foi só começar a falar. Continuando. Estava
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aqui... O que eu estava tentando falar... É que todo mundo tem uma amiga desse
jeito. Aí quando eu começo a gritar você abaixa o volume, né? Para! E aí o que eu tava
tentando dizer é o seguinte, que se você é esse tipo de pessoa que acha que o... Se
você é esse tipo de pessoa que acha que o mundo inteiro tá contra você, talvez, só
talvez, você deveria repensar. Que talvez você seja a sua maior inimiga. Tá? A maioria
das pessoas tá nem lembrando de você. Porque, cara, no final do dia todo mundo é
muito insignificante, sabe? Só isso. Esse aqui eu quero deixar com vocês hoje, minhas
amigas. Um beijo.
Transcribed by Transkriptor
Logo após a publicação do meu vídeo, Patrícia fez uma transmissão no TikTok, alegando estar apenas “conversando com amigas”, mas utilizando uma série de insinuações e ataques indiretos que, embora não mencionem meu nome, reproduzem de forma quase literal falas e temas que usei nas minhas publicações. No contexto, para quem acompanha a história, a associação é óbvia e intencional.
Ela começa descrevendo “um tipo de gente” que, segundo ela, acredita que “o mundo está contra” e que “todo mês diz que a verdade vai chegar”. Esse é um ataque direto ao discurso que venho utilizando para anunciar que apresentaria provas e revelações sobre o crime de ódio que sofro há anos.
Em seguida, ela afirma: “Amiga, que verdade se você só mente? Que verdade se você só engana?”. Essa fala atribui condutas desonrosas e crimes que nunca cometi, configurando difamação (art. 139 do Código Penal) e injúria (art. 140 do Código Penal), pois atinge minha honra e dignidade de forma pública.
A seguir, Patrícia diz: “Talvez não é a internet toda que te odeie, talvez é você que se odeie”. Essa frase transfere a responsabilidade do linchamento virtual para a própria vítima, tentando inverter a lógica dos fatos e criando uma narrativa em que a perseguição é justificada como um “toque” ou “alerta” dado pela internet. É uma forma clássica de culpabilização da vítima.
Ela continua: “Todo mundo tem uma amiga assim, tipo, ai meu Deus, como eu sou tadinha, como eu sou sofrida”. Aqui, há a intenção clara de minimizar e ridicularizar meu sofrimento, transformando-o em caricatura, o que também é enquadrável como injúria.
Ao dizer: “Se você é esse tipo de pessoa que acha que o mundo inteiro tá contra você… talvez você seja a sua maior inimiga”, ela reforça a ideia de que eu seria a responsável pelos ataques que sofro, mantendo o discurso de culpabilização e isolamento.
Depois, acrescenta: “A maioria das pessoas tá nem lembrando de você… no final do dia todo mundo é muito insignificante”. Essa frase desqualifica a relevância da vítima e tenta minimizar a gravidade do crime, enfraquecendo o apoio do público e criando a impressão de que não existe perseguição real.
No meio dessas falas, Patrícia declara: “Não é indireto pra ninguém”. Essa negativa é uma estratégia típica para tentar evitar responsabilização legal, ao mesmo tempo em que a fala é construída de forma a deixar claro para os seguidores quem é a pessoa alvo.
Durante o vídeo, ela intercala comentários humorísticos e situações banais com o marido, o que funciona como uma ferramenta para suavizar o ataque, mascarando a agressividade e mantendo o tom “leve” e descontraído, ao mesmo tempo que mantém as acusações no centro da narrativa.
Enquadramento jurídico:
- Difamação (art. 139, CP) – ao atribuir falsamente que eu “só minto” e “só engano”.
- Injúria (art. 140, CP) – ao me chamar indiretamente de “vítima falsa” e “maior inimiga de si mesma”.
- Perseguição (art. 147-A, CP) – por inserir essa fala no contexto de ataques reiterados e continuados.
- Assédio moral digital – reforço constante de narrativa depreciativa contra mim.
- Cyberbullying – exposição indireta mas identificável, com intuito de me desmoralizar.
Conclusão
Era óbvio que viria uma resposta, Patrícia. Na verdade, eu até esperava algo mais à altura da acusação que fiz contra você: a de administrar a maior quadrilha criminosa de crime de ódio contra uma pessoa na internet, baseada em mentiras, prints falsos e manipulações que já estão todas documentadas no meu relatório — aberto para qualquer pessoa inteligente que queira ler.
E esta sua fala de hoje não passa de mais uma peça para compor esse mesmo relatório. Cada vez que você citar o meu nome, direta ou indiretamente, será analisado, catalogado e incluído no processo. Se a intenção era responder às acusações, devo dizer que seus seguidores provavelmente esperavam algo mais sólido do que um vídeo de deboche infantil, que chega a ser constrangedor vindo de alguém que se coloca como tão “grande” e “capaz”.
Talvez fosse o momento de tentar responder de forma plausível — e, por favor, dessa vez sem prints falsos. E se for usar prints, que sejam capturas reais de tela de vídeo, não as montagens grosseiras que você já usou até para tentar incriminar pessoas aqui e nos Estados Unidos. Esse seu método não engana mais ninguém, pelo menos ninguém com um mínimo de discernimento.
Portanto, muito obrigada pela sua “resposta”. Ela já está devidamente salva, registrada e publicada na postagem de hoje. Agora, seguimos adiante, porque ainda temos mais de 280 publicações do perfil Vítimas da Estilista para analisar — perfil e conteúdo que fazem parte da quadrilha que você administra, organiza e arquiteta.
Essa palhaça fica te ofendendo pq sabe q está errada! Ela fala q verdade vc tem? Ela q não tem, é mitomania e pra piorar diminuiu seu sentimento.
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