ANALISE DOS FATOS CONTRADIZENDO AS FALAS DO VIDEO DE ALINE
Análise comparativa: Seu relato x Relato de Aline
Data do contrato e prazo
O que Aline diz:
Afirma que fechou 15 meses antes, que sempre deixou claro que a festa seria em 2023 e que, após adiamento, avisou logo que soube.
Seu relato e documentos:
Aline não informou a data da formatura no contrato e só comunicou oficialmente no final do segundo semestre de 2023 que o evento seria em março de 2024. Isso contradiz a versão de que avisou desde o início.
Conclusão:
Ela constrói uma narrativa de negligência do ateliê, mas há evidência documental de que ela mesma demorou a informar a nova data.
Contato e atendimento
Aline relata:
Diz que tentou “inúmeras vezes” contato, que foi ignorada, ligava e ninguém atendia, e que não conseguia retorno de forma alguma.
Você registrou:
Foram poucas mensagens, respondidas pela equipe ou por você pessoalmente; inclusive, foi sua equipe que a procurou para confirmar informações quando ela não se manifestava.
Conclusão:
O relato dela exagera os fatos, criando sensação de abandono. Mensagens mostram que houve diálogo e até propostas de ajustes.
Prazos finais e prova próxima ao evento
Aline afirma:
Relata que só viu o vestido pela primeira vez na semana da formatura (terça ou segunda-feira antes do sábado), o que a deixou desesperada por sentir que estava tudo em cima da hora.
Seu relato e procedimento real:
A Aline retirou as medidas em fevereiro. Como eu ofereci a ela a possibilidade de mudarmos completamente o modelo para algo mais exclusivo, houve tempo necessário para:
Aprovação da nova modelagem e cor;
Compra de materiais específicos;
Realização da modelagem, corte e ajustes;
Encaixe dela novamente na agenda do ateliê.
Esses processos realmente levaram alguns dias, mas sempre dentro do prazo de entrega acordado, que era de até dois dias antes do evento — prazo padrão em vestidos de aluguel em São Paulo (muitas lojas entregam apenas um dia antes).
Além disso, o vestido passou a ter bordados extras, solicitados por ela para mais brilho, o que também impactou o cronograma. Mesmo assim, entreguei o vestido no prazo combinado, e no dia e horário marcados por ela — inclusive fora do nosso horário comercial, demonstrando flexibilidade para atendê-la.
Conclusão:
Aline apresenta o prazo como culpa exclusiva do ateliê, mas o cronograma seguiu o padrão normal para vestidos de aluguel. O tempo foi impactado pela mudança do modelo, que ela mesma aprovou, e pelos bordados adicionais que solicitou — e o vestido foi entregue em tempo hábil para o evento.
Flor e bordados
Aline relata:
Diz que a flor 3D não parava no lugar, que era malfeita, e que o bordado não teve impacto. Afirma que isso a deixou constrangida e acuada na festa.
Seu relato e fatos comprovados:
A flor não era malfeita — há fotos do vestido pronto que comprovam a qualidade e o acabamento. O bordado, feito com cristais legítimos e materiais profissionais, também é facilmente identificado nas imagens como detalhado e brilhante.
Se ela achou que o bordado não causou impacto, isso é uma percepção pessoal — para outras pessoas presentes no evento, o vestido estava cheio de brilho e foi elogiado. Os materiais usados, inclusive, são os mesmos que figuram em figurinos de séries e novelas, longe de serem “baratos”, como ela afirma.
Sobre a flor: reconheço que poderia ter sido feito mais testes para melhorar a fixação. No entanto, dizer que isso a deixou constrangida durante toda a festa soa como exagero — a flor era removível, bastaria retirá-la caso estivesse desconfortável. Vale lembrar que o modelo original do contrato era simples, sem flor ou bordados extras; foi ela quem aprovou essas alterações para deixar o vestido mais elaborado. Assim, o fato de ter sido um acessório opcional desmonta a narrativa de que houve erro grave na criação.
Conclusão:
Aline usa a questão da flor para construir uma narrativa apelativa, quando na prática a peça era opcional e poderia ser removida facilmente sem comprometer o uso do vestido, e o bordado foi feito com materiais de alta qualidade.
Qualidade dos materiais
Aline diz:
Classifica os materiais como “péssimos”, compara bojos e pedras a produtos baratos da 25 de Março, diz que o tecido parecia rasgar com facilidade e relata sentir pinicação constante, sugerindo que a qualidade era baixa.
Seu relato e fatos comprovados:
Essa fala dela é extremamente elitista, tentando desqualificar os materiais com base no local de origem ou compra. Primeiro, é importante esclarecer que praticamente todos os bojos usados no Brasil vêm da China — e hoje, muitos distribuidores chineses têm sedes na região da 25 de Março. Ainda assim, não compro bojos na 25 de Março, mas sim em uma loja especializada no Brás, onde adquiro bojos da marca Delfa, considerada uma das melhores do país. No vestido dela, foi usado um bojo com bolha, ideal para dar sustentação e volume, e que custa R$ 6 o par — um valor alto considerando ser apenas o bojo.
As pedrarias foram compradas na LDI Cristais, fornecedor renomado no setor de moda festa; qualquer pessoa pode verificar no Instagram da loja os preços e a qualidade dos cristais. As fotos do vestido comprovam a presença de pedrarias de excelente qualidade, que se mantiveram intactas até mesmo após lavagem e, posteriormente, foram usadas por outra cliente que ganhou o vestido em sorteio, um ano depois, ainda em perfeito estado.
Por fim, o vestido como um todo não foi “barato”: somando materiais, bordado externo, mão de obra, custos extras e hora extra para a entrega, o lucro líquido ficou em torno de R$ 300, valor irrisório para qualquer ateliê, o que demonstra que meu objetivo era realmente entregar o melhor possível para ela, que no início se mostrou tão simpática e empolgada.
Conclusão:
As críticas de Aline buscam apenas gerar comoção e reforçar uma narrativa de má qualidade que não se sustenta diante das provas de compra, qualidade dos fornecedores e estado do vestido — que foi usado novamente sem danos. Isso evidencia a tentativa de desmerecer o trabalho para atrair atenção nas redes.
Mensagens após o evento
Aline relata:
Afirma que enviou várias mensagens, inclusive de agradecimento, mas que foi completamente ignorada, reforçando a narrativa de descaso e abandono por parte do ateliê.
Seu relato e fatos comprovados:
Aline realmente enviou uma única mensagem no dia em que devolveu o vestido, feita por Uber — descumprindo o contrato, que exigia entrega presencial para verificação de danos. Nessa mensagem, relatou que a flor não parava no lugar e mencionou que havia ocorrido um pequeno rasgo no vestido, o que demonstra que ela sabia que havia danificado a peça. Apesar disso, por se tratar de um conserto simples, eu não cobrei a taxa de compra do vestido, que seria prevista em contrato. Respondi agradecendo o feedback e aceitei a devolução.
É importante ressaltar que Aline parece ter esperado um retorno mais extenso, talvez um áudio ou uma atenção maior, pois em um vídeo posterior — que será analisado — ela afirma ter se sentido extremamente rejeitada porque eu não lhe enviei novas mensagens após o agradecimento. Naquele período, estávamos no final de março, com alta demanda no ateliê, e como prática padrão, minha equipe (assistente) costumava cuidar do pós-venda.
Conclusão:
A narrativa de abandono construída por Aline se apoia na expectativa dela de atenção contínua, mas os registros mostram que houve resposta pontual e que a comunicação pós-evento ocorreu dentro dos padrões profissionais para locação de vestidos.
Análise das redes: provas do uso do vestido e motivação real
Ao observarmos o Instagram da Aline, fica evidente que não houve qualquer trauma real relacionado ao vestido:
Postou diversas fotos sorrindo, em poses que demonstram orgulho, não constrangimento;
Escreveu legendas irônicas, como “Esse vestido tem história, em! Posto mesmo, eu paguei, tá incomodada?”, deixando claro o tom de provocação — não de dor ou trauma;
Manteve as fotos públicas no feed por meses, mesmo após a polêmica, reforçando que usou o vestido como troféu de engajamento, e não como lembrança de uma experiência traumática.
Além disso, ao analisarmos seu crescimento nas redes, percebe-se que os vídeos no TikTok resultaram em milhares de seguidores novos, mas no Instagram — onde vídeos e polêmicas têm menor alcance — o número de seguidores se manteve praticamente estável. Isso mostra que o objetivo central era viralizar no TikTok, plataforma onde o discurso de ódio e polêmicas garantem mais visualizações e engajamento e monetização.
As fotos que apresento aqui são provas diretas: ela não apenas usou o vestido e celebrou o momento, como também continuou explorando o assunto para ganhar atenção, demonstrando que essa exposição não foi motivada por busca de justiça ou frustração legítima, mas sim por estratégia de crescimento online.
O Direito de Reclamar e o Limite da Exposição Pública: O Caso Aline
É inegável: todo cliente tem direito de reclamar quando não está satisfeito com um produto ou serviço. O próprio Código de Defesa do Consumidor (CDC) garante que essa manifestação é legítima quando feita de forma honesta e proporcional. No entanto, existe um limite claro entre uma reclamação legítima e uma exposição pública que configura crime.
O caso da Aline é um exemplo perfeito para entender onde esse limite é ultrapassado.
1. O que seria uma reclamação legítima
O CDC prevê que o consumidor pode:
Procurar diretamente o fornecedor para tentar solucionar o problema.
Formalizar queixa em canais oficiais (SAC, Procon, Juizado Especial Cível).
Solicitar reparação ou substituição do produto/serviço, conforme o contrato.
Se Aline estivesse realmente insatisfeita, poderia:
Devolver o vestido e recusar-se a usá-lo.
Negociar um ressarcimento.
Acionar órgãos competentes.
Essa seria a conduta correta — e dentro da lei.
2. O que Aline fez e por que ultrapassou o limite
Em vez de resolver pela via legítima, Aline:
Usou o vestido, tirou fotos e aproveitou o evento.
Dividiu a sua narrativa em quatro vídeos, potencializando o alcance e a repercussão.
Inseriu elementos exagerados e contraditórios aos fatos comprovados em contrato, mensagens e imagens.
Explorou a situação para gerar engajamento e até publicidade, vinculando indiretamente seu conteúdo ao meu nome e ao meu caso, mesmo sem citar diretamente.
Mesmo sem mencionar o nome, a identificação era óbvia: no período, não havia outra estilista verificada e com maior número de seguidores no TikTok que não fosse eu. Assim, qualquer pessoa que assistisse aos vídeos sabia de quem se tratava.
3. Por que isso é crime
O direito de reclamar não dá ao consumidor permissão para:
Imputar falsamente crimes → Calúnia (Art. 138 do Código Penal).
Atribuir fatos ofensivos à reputação sem provas → Difamação (Art. 139).
Fazer ofensas ou deboches públicos → Injúria (Art. 140).
Potencializar o alcance pela internet → Agravante do Art. 141, III, que aumenta a pena se o crime for praticado em redes sociais.
Além disso, o Código Civil determina:
Art. 186 → Quem causa dano a outrem, por ação ou omissão, comete ato ilícito.
Art. 927 → É obrigado a reparar o dano.
Art. 944 → A indenização deve corresponder à extensão do prejuízo.
Ou seja: mesmo que acreditasse estar certa, ao expor publicamente de forma ofensiva e com conteúdo falso ou distorcido, Aline cometeu crimes e abriu espaço para responsabilização civil e criminal.
4. O efeito multiplicador e o linchamento virtual
O problema não se limita ao ato da Aline. A sua narrativa, estruturada e repetida em vídeos, desencadeou:
Reações em cadeia.
Comentários ofensivos de terceiros.
Reforço de estereótipos e desinformação sobre minha imagem profissional e pessoal.
Esse efeito é chamado de linchamento virtual — e já é reconhecido pela Justiça como forma grave de violência digital.
5. Conclusão: o que o caso ensina
A liberdade de expressão não é licença para destruir reputações. Reclamar é um direito. Difamar é crime.
No mundo real, o que Aline fez é passível de:
Processo criminal por calúnia, difamação e injúria.
Ação cível para reparação de danos morais e materiais.
A lição que fica é que justiça se busca nos canais adequados, não nas redes sociais. A internet não é tribunal — e quando alguém tenta transformá-la nisso, ultrapassa o limite do direito e entra no território da ilegalidade.
VAMOS REFLETIR SOBRE
Imagina se toda pessoa que ficasse insatisfeita com um serviço — lembrando que todos nós somos seres humanos e estamos sujeitos a errar, afinal, até as maiores descobertas da humanidade surgiram de erros — resolvesse levar essa insatisfação para a internet, expondo a outra parte de forma agressiva, sem apresentar provas concretas, apenas para causar polêmica? No caso da Aline, ela mostra apenas alguns prints do desenho do vestido, mas nunca apresenta as conversas completas, em ordem cronológica, que poderiam permitir às pessoas realmente entenderem o que aconteceu entre nós duas. Isso não aparece em nenhum dos vídeos dela.
Se toda pessoa adotasse esse tipo de postura, viveríamos em um caos: porque erros acontecem todos os dias em todo tipo de serviço, mas isso não significa que quem erra merece ser linchado na internet, receber discursos de ódio e virar alvo de comentários agressivos como os que aparecem nos vídeos dela.
Outra reflexão importante: se eu não fosse uma estilista conhecida, com projeção nas redes, será que ela teria feito esse vídeo? Será que teria valido a pena para ela? É muito provável que não. Se fosse uma costureira de bairro, o máximo que aconteceria seria alguns comentários isolados — jamais haveria o alcance que o caso teve, com pessoas reagindo, portais de fofoca publicando, youtubers gerando milhões de views em reacts. Tudo isso só aconteceu porque envolvia minha imagem, de uma pessoa pública, que sempre se posicionou com firmeza sobre meu trabalho e minha arte — o que, sim, incomoda algumas pessoas. E ela sabia exatamente disso.
A pergunta que deixo é: vale a pena destruir a vida de alguém porque você não gostou de um vestido? Se Aline realmente não tivesse gostado, poderia simplesmente ter recusado usar — há dezenas de lojas em São Paulo onde se consegue alugar um vestido de formatura até no dia do evento, muitas vezes com valores até mais baixos que o meu. Mas isso não foi um problema para ela: ela usou o vestido, me marcou nos stories, fez várias fotos, e se tivesse ficado tão traumatizada como afirma, não teria falado sobre o assunto repetidamente por um ano inteiro, mantendo fotos visíveis em seu feed, repostando e usando o tema para ganhar atenção constante no TikTok e no Instagram.
Então, você está dizendo que a Aline não tinha o direito de reclamar caso não tivesse gostado do meu trabalho, do meu serviço, do atendimento ou até mesmo, como alegou, da qualidade dos materiais?
É claro que tinha. Todo cliente tem direito de reclamar. Mas para que uma reclamação seja legítima, ela precisa ser emocionalmente verdadeira e comercialmente honesta.
Se a Aline realmente não tivesse gostado do vestido, a atitude correta teria sido não usá-lo. Poderia ter devolvido a peça, solicitado ressarcimento e, caso quisesse, contar sua experiência de forma pública depois. O que aconteceu foi diferente: ela usou o vestido, fez fotos, aproveitou o evento e, depois disso, contou a história de maneira fragmentada, em quatro vídeos, explorando ao máximo o alcance e o engajamento que poderia obter — inclusive fazendo publicidade atrelada ao meu nome e ao meu caso.
E não adianta dizer que “ah, mas ela não falou seu nome”. Vamos ser sinceros: naquele momento, em questão de visibilidade e notoriedade no TikTok, não existia outra estilista verificada, com maior número de seguidores, que não fosse eu. E até hoje, em termos de números e reconhecimento, continuo sendo a maior. Ou seja, mesmo sem citar o meu nome, todos sabiam de quem se tratava.
O que ficou claro é que nunca foi apenas sobre uma insatisfação comercial. Reclamações comerciais acontecem em qualquer relação de consumo — eu mesma já tive várias experiências assim, tanto como cliente quanto como fornecedora. Mês passado, por exemplo, um cliente não me pagou na data combinada, e nem por isso eu fui expor essa pessoa publicamente. Porque imaginem se a internet virasse uma terra sem lei, onde qualquer desentendimento comercial vira motivo para um linchamento virtual.
Nesse caso, nem houve falha no serviço. O vestido foi entregue, usado e fotografado. Aline apenas encontrou na internet uma oportunidade de explorar essa história para ganhar voz e relevância. O problema não está só na atitude dela, mas na reação em cadeia que se seguiu — e é justamente por isso que este blog existe. O ódio hoje é gratuito. Pessoas opinam sobre situações que não viveram e com base em falas sem provas. E mesmo que houvesse provas de um mau atendimento (o que não ocorreu), a atitude correta teria sido não usar o vestido e buscar reparação de forma legítima.
O ponto central aqui é que nunca foi apenas sobre “não gostar de mim” ou do meu trabalho. Se fosse assim, existiria uma página para cada estilista que já desagradou uma noiva. Temos estilistas famosos, homens, que humilham clientes publicamente em programas de TV, e ninguém cria um perfil dedicado a destruí-los. Essa página existe apenas para mim, e vocês sabem que isso não é coincidência.
Em dez anos de trajetória, já entreguei mais de dois mil vestidos. Se a minha conduta fosse realmente o problema, haveria centenas de relatos, não apenas uma dezena, e ainda assim com números inflacionados — como veremos na análise do perfil “Vítimas da Estilista”.
Dar voz à Aline como se ela fosse a “parte correta” dessa história só evidencia como a sociedade distorceu o significado de justiça. Justiça não se faz no reino virtual. Justiça verdadeira acontece no mundo real, e no mundo real, o que a Aline fez é crime. Você não pode expor um produto ou serviço de forma caluniosa na internet — mesmo que acredite estar certo. A partir do momento em que faz isso, ultrapassa a linha da razão e entra no território da ilegalidade.
E é exatamente contra isso que estamos lutando aqui.
E é exatamente essa sequência de fatos que vou mostrar, com prints e registros, a partir de agora aqui no blog.


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