Opinião Não é Ódio: Meu Caso e a Campanha Nacional Contra a Violência Digital
Opinião Não é Ódio: Meu Caso e a Campanha Nacional Contra a Violência Digital
O que estou vivendo não é apenas um problema pessoal, mas o retrato de uma violência que atinge milhares de brasileiros todos os dias. Por isso, quero mostrar aqui como meu caso se conecta com a campanha oficial do Governo Federal “Ódio ou Opinião?”, criada para combater justamente os crimes virtuais e o linchamento digital.
Quando a Opinião Vira Crime
A campanha “Ódio ou Opinião?”, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), deixa claro:
“Uma simples opinião é diferente de episódios em que há discurso de ódio. A liberdade de expressão tem limite quando afeta alguém de forma criminosa.”No meu caso, a Aline foi além de qualquer opinião legítima: espalhou mentiras, humilhou, incentivou ataques, perseguiu e destruiu minha reputação. Não foi crítica: foi discurso de ódio, com impactos reais sobre minha vida, meu trabalho e minha saúde mental.
O Que Diz o Relatório Oficial
Segundo o relatório nacional do MDHC, disponível aqui em PDF:
Discurso de ódio não é opinião: Ele pode ser enquadrado como calúnia, difamação, injúria, racismo, capacitismo e perseguição.
A internet não é terra sem lei: Quem pratica ou incentiva ataques deve ser responsabilizado.
O linchamento virtual destrói vidas: Vai além do online, trazendo consequências graves, inclusive para a saúde mental e para a segurança das vítimas.
Denunciar é direito e proteção: A campanha orienta a documentar tudo, denunciar e buscar justiça.
Por Que Essa Luta Não É Só Minha
O relatório do governo destaca:
“A internet potencializa crimes de ódio, e as vítimas têm o direito de buscar justiça e reparação. O combate ao discurso de ódio é compromisso coletivo.”Por isso, se você também é vítima, saiba:
Não é exagero, mimimi ou fraqueza: é crime!
A culpa é de quem ataca, nunca de quem sofre.
Junte provas, denuncie e exija reparação.
O Que Eu Quero Com Este Blog
Meu objetivo não é vingança: é justiça, dignidade e respeito. Quero mostrar que todos temos direito à proteção e à verdade, inclusive na internet.
Sigo exatamente o que a campanha nacional orienta: denunciar, reunir provas e buscar responsabilização. Isso é autocuidado, proteção coletiva e resistência.
O que diz a campanha:
“Uma simples opinião é diferente de episódios em que há discurso de ódio.”
Exemplo do meu caso:
Aline não só compartilhou insatisfação sobre o vestido, mas passou meses fazendo vídeos me acusando de golpe, fraude e estelionato — crimes que nunca cometi. Em vários posts, incentivou seguidores a espalhar esses boatos, deixando claro que seu objetivo era destruir minha reputação e carreira.
2. Liberdade de Expressão Tem Limite
o que diz a campanha:
“A liberdade de expressão tem limite quando afeta alguém de forma criminosa.”
Exemplo do meu caso:
Aline utilizou minha deficiência em piadas e comentários depreciativos, inclusive incentivando seguidores a me humilhar por isso. Em comentários de seus vídeos, várias pessoas me chamaram de “aleijada”, “incapaz”, “imprestável”, entre outros insultos, tudo incentivado por ela ou curtido em seu perfil.
3. Internet Não é Terra Sem Lei
O que diz a campanha:
“Quem causa dano deve ser responsabilizado.”
Exemplo do meu caso:
Por conta dos ataques da Aline, perdi contratos importantes, tive clientes que desistiram de comprar vestidos comigo, além de ter minha saúde mental abalada por ameaças, xingamentos e perseguição diária em todas as redes sociais. Todas essas provas já foram reunidas para o processo judicial.
4. Discursos de Ódio São Crimes Reais
O que diz a campanha:
“Discurso de ódio pode ser enquadrado como calúnia, difamação, injúria, racismo, capacitismo, perseguição.”
Exemplo do meu caso:
Calúnia: Aline afirmou publicamente que eu era golpista, sendo que nunca respondi a processo ou denúncia criminal.
Difamação: Disse que meus vestidos eram feitos com material “de lixo”, que eu enganava clientes e nunca entregava o que prometia.
Injúria: Usou e permitiu comentários como “louca”, “vigarista”, “charlatã”, além de ataques à minha aparência e à minha vida pessoal.
Capacitismo: Incentivou e curtiu comentários sobre minha deficiência, usando isso como argumento para me descredibilizar como profissional.
Perseguição (Stalking): Criou playlists e séries de vídeos, me marcou repetidamente e incentivou seguidores a ir até meu perfil para comentar ataques.
5. Denunciar e Buscar Justiça É um Direito
O que diz a campanha:
“Denunciar, buscar reparação e não naturalizar o ódio é proteção para todos.”
Exemplo do meu caso:
Estou reunindo prints, links, depoimentos de clientes e laudos psicológicos para formalizar todas as denúncias e buscar reparação judicial — não só por mim, mas para que mais ninguém passe por esse tipo de violência.
Quer Saber Mais?
Se você também sofre ou já sofreu ataques assim, não se cale! Denuncie, junte provas e busque seus direitos.
Veja a campanha completa em: odioouopiniao.mdh.gov.br
Acesse o relatório oficial do Governo Federal:
Relatório Nacional - Discurso de Ódio e Extremismo Digital (PDF)
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