A sentença de 2018- inocente na justiça culpada no tribunal da internet





Análise Final da Sentença – Caso Ateliê JS / 2018
- Arquivamento por Ausência de Fato Típico
- A Justiça analisou todo o inquérito, depoimentos, laudos e documentos.
- Concluiu que não houve crime de estelionato, nem obtenção de vantagem ilícita, nem dolo (intenção de enganar ou lesar).
- O processo foi arquivado por ausência de materialidade e de conduta criminosa. Ou seja: não ficou provado que houve qualquer golpe.
- O que existiu foi inadimplência contratual, não crime
- O juiz, o Ministério Público e a promotoria destacam que, quando há descumprimento de contrato (ex: atraso ou problema em serviço prestado), isso é matéria de Direito Civil — ou seja, resolve-se com ação cível, não criminal.
- Não ficou demonstrado que você tenha agido para fraudar, enganar, ou tirar vantagem.
- Jurisprudência anexada confirma: descumprimento de contrato NÃO é estelionato.
- Prova de materialidade e depoimentos
- Os depoimentos apresentados não provaram a materialidade do que alegavam. Ex-funcionárias alegaram desorganização e problemas internos, mas não apresentaram provas objetivas.
- Nenhuma perícia confirmou as supostas alterações “para piorar o produto”, nem que houve prejuízo por dolo.
- A imprensa distorceu os fatos
- A única reportagem que noticiou o desfecho do caso foi do Jornal Opção, mas a imprensa que te atacou e os perfis de ódio nunca noticiaram o arquivamento.
- O “cancelamento” se manteve apenas na base do boato e do sensacionalismo, ignorando a verdade do processo.
- Sentença clara e definitiva
- A decisão judicial é objetiva: não houve crime, não houve golpe, não houve dolo.
- Qualquer afirmação em contrário é falsa, baseada em narrativa distorcida.
E chegamos, enfim, à sentença desse caso — uma sentença que nunca teve o mesmo espaço na imprensa que os ataques violentos dos dias em que fui publicamente massacrada. O único destaque que a mídia deu foi quando o processo seguiu para o Ministério Público. Quando veio o arquivamento, com a verdade dos fatos, nenhum grande portal se importou em contar o desfecho. Apenas um jornal, o Opção, registrou o encerramento real dessa história.
Naquele período, eu já estava com a gravidez da minha caçula avançada, vivendo uma gestação de risco, enfrentando depressão e tomando coragem, aos poucos, para voltar a acreditar em mim. Os comentários de ódio que compartilho aqui são só uma pequena amostra do que recebi — teve muito mais, muitos directs, ameaças, insultos. Foi o tipo de cancelamento que destrói estruturas. E eu, sozinha, sem amparo jurídico, sem voz na mídia, sem sequer ter acesso à assistência psicológica adequada. O escândalo tirou do ateliê a estabilidade de anos, e foi a família do meu ex-marido quem, por um tempo, garantiu que a porta não fechasse de vez.
Curiosamente, quando a gravidez — a chegada da Aurora — passou a chamar mais atenção do que as acusações, as pessoas pararam de repetir tanto aquela história, como se minha filha fosse um lembrete de que existe luz mesmo nos momentos mais escuros. Aurora ganhou esse nome porque, para mim, foi exatamente isso: o nascer da esperança no auge do desespero.


Mas nada disso apaga o peso que tudo aquilo trouxe. Foram meses de medo, processos, tentativas de aniquilar minha reputação, pedidos de prisão — pedidos que nunca viraram realidade, porque o crime nunca existiu. Quando finalmente saiu a sentença, só então eu consegui contar a minha versão. A verdadeira. Porque a verdade está aqui, nos autos, na decisão: não houve estelionato, não houve golpe, não houve nenhuma dezena de noivas abandonadas. O que existiu foram conflitos pessoais, insatisfações individuais, muita mágoa e, acima de tudo, um contexto alimentado por inveja, ressentimento e sensacionalismo.
O mais triste é que até hoje essa narrativa segue sendo usada contra mim. Sempre que querem me atacar, ressuscitam esse caso, distorcendo e alimentando a mentira de que sou golpista — uma mentira que nunca foi verdade, mas que serviu de munição para quem lucra com o ódio na internet.
Se você leu até aqui, espero que leve daqui, não só a minha versão, mas também um pouco da verdade enterrada por trás de tanto barulho. Justiça foi feita, mesmo que em silêncio — e isso ninguém mais pode tirar de mim.
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