A verdade por trás da acusação de estelionato de 2018- Sandra minha primeira stalker

Vamos começar pela análise do relato da Sandra Maria Teixeira da Silva, central no inquérito e representativo do padrão de ataques e acusações sórdidas que você enfrentou nesse processo.

Relato e Análise do Caso Sandra Maria Teixeira da Silva

1. Introdução: Quem era Sandra e como nos conhecemos


Em 2017, fui procurada por Sandra para confeccionar o vestido de noiva para seu segundo casamento. Sandra já era mãe, buscava um vestido moderno, diferente, alinhado ao perfil de inovação pelo qual meu trabalho era (e ainda é) conhecido. Na época, eu atendia em meu próprio apartamento no Setor Marista, dividindo o espaço entre ateliê e lar, enquanto cuidava do meu filho mais velho, então com seis anos, e da minha filha do meio, ainda bebê.

Desde o início, nosso contato foi amigável. Sandra era admiradora do meu trabalho – chegou a divulgar e pedir apoio para mim em suas redes sociais durante minha viagem à Europa, quando desfilei nas semanas de moda de Londres e Paris. Tudo indicava uma relação de admiração e respeito mútuos.


Print do perfil de Sandra na época apoiando uma campanha que fiz durante uma viagem a Londres com o objetivo de chamar atenção do público internacional para o meu trabalho na época, demonstrando como ela era não só uma cliente querida a espera do seu vestido mas também uma grande admiradora do meu trabalho.

2. O início do conflito e as tentativas de ajuste

O problema começou no início de novembro, próximo ao período das provas e confecção do vestido. Por motivos familiares (meu filho estava doente), pedi à Sandra que aguardasse mais alguns dias para as provas. Ela aceitou de bom grado. Posteriormente, alegando agenda cheia, ela mesma pediu para adiarmos. Diante disso, ofereci duas alternativas: marcar para a semana seguinte ou, caso ela preferisse, me enviar as medidas por mensagem — o que, inclusive, estava previsto em contrato e era uma prática comum entre minhas clientes, principalmente as que vinham de outras cidades.

É importante destacar: em nenhum momento a sugestão de envio das medidas foi absurda ou exclusiva à Sandra, como ela depois alegou. Havia vídeo tutorial no YouTube, amplamente acessado por outras clientes. A opção era legítima e prevista contratualmente.

3. O pedido de cancelamento e a inversão da narrativa


Subitamente, Sandra mudou completamente de postura. Mandou mensagem cancelando o contrato, usando como justificativa falas distorcidas sobre sua idade e atendimento, além de relatar suposto descaso de minha parte por eu não interromper meu almoço para recebê-la — mesmo sabendo que eu estava em casa, alimentando meus filhos pequenos, num horário de almoço.

Sua narrativa alegava constrangimento por comentários sobre acessórios (quando, na verdade, minha sugestão de uma tiara ao invés de uma coroa era apenas um direcionamento de estilo para o tipo de casamento e para não remeter a festas de debutantes).

Sandra passou a atacar diretamente minha postura, acusando-me de impessoalidade, de a tratar mal, de priorizar minha família — como se fosse inadmissível uma mãe, mulher e empresária, atender clientes em sua própria casa sem abrir mão do básico: alimentar os filhos.

4. Tentativa de burlar a multa e escalada da perseguição


print de uma postagem feita em janeira por Sandra me acusando de roubo, se eximindo da culpa dela mesmo ter cancelado e gerando já nessa data inúmeros ataques nas minhas redes sociais .

Ao comunicar o cancelamento, Sandra exige o reembolso integral, ignorando a cláusula de multa rescisória prevista no contrato, que serve justamente para cobrir custos de serviço já iniciado, materiais comprados e tempo dedicado.

Quando informo que o cancelamento, independente de suas justificativas, acarreta multa conforme previsto, ela inicia uma escalada de ofensas, bloqueios, ameaças em mensagens e redes sociais, acusações públicas de “roubo” e, por fim, abre um boletim de ocorrência me acusando de estelionato.

5. Esclarecimento jurídico: o que realmente ocorreu

Compareci à delegacia, apresentei o contrato, todas as conversas, áudios e documentos. Ficou evidente ao escrevente que não havia crime de estelionato — apenas uma desavença contratual, típica de prestação de serviços. O próprio servidor do cartório explicou que, caso Sandra quisesse discutir a multa, o correto seria ingressar com ação no juizado cível, jamais criminalizar a relação comercial.

Apesar disso, Sandra tentou convencer a autoridade policial de que existiria um “grupo de vítimas”, algo que mais tarde viraria uma das sementes da narrativa de perseguição que hoje me afeta publicamente.


6. O início da perseguição pública


Mesmo após a conclusão da polícia de que não havia crime, Sandra buscou a imprensa. Pouco tempo depois, uma equipe da TV Anhanguera foi até minha casa, sem agendamento, me abordando de surpresa para uma reportagem que já estava praticamente editada, me colocando em uma posição vulnerável, sem direito de resposta ou orientação adequada. Essa reportagem, sensacionalista e parcial, foi ao ar, dando início a uma onda de ataques, perseguições e difamações — arquitetada por Sandra e amplificada por outras pessoas e impressa local.

Análise das Postagens de Sandra: Ódio, Stalking e Engajamento Coordenado

Sandra então inicia uma campanha de postagens diárias em seu Instagram e Facebook, intensificando não apenas a incitação ao ódio e ao cancelamento, mas também perpetuando a narrativa de que teria sido vítima de um suposto estelionato. Ela passa a se apresentar como administradora de um grupo de “vítimas” no WhatsApp, alardeando publicamente o crescimento desse grupo — chegando a afirmar que havia mais de 30 pessoas envolvidas.

No entanto, em nenhum momento essas alegações são fundamentadas de forma transparente ou documentada. No próprio inquérito criminal, não há sequer a listagem ou comprovação desses membros — nem nomes, nem depoimentos formais, nem provas concretas do número de integrantes. O máximo que aparece mencionado é a existência de 14 pessoas, que no inquérito serão apenas 6, mas sem qualquer especificação, o que demonstra a ausência de lastro nas acusações e revela uma clara tentativa de inflar o suposto dano coletivo para ganhar mais repercussão e pressão social.

Essa postura deixa evidente o caráter sensacionalista da conduta de Sandra, que, ao invés de buscar a via judicial correta, opta por alimentar uma narrativa pública de ódio, visando destruir minha reputação e mobilizar terceiros em um linchamento virtual. O fato de não apresentar provas ou sequer relacionar as supostas vítimas em processo oficial enfraquece ainda mais sua versão dos fatos, demonstrando que o objetivo era, acima de tudo, promover o cancelamento e me expor ao vexame público, e não buscar justiça de fato.


1. Demonstração pública de ódio e tentativa de difamação:

  1. Sandra não apenas rompeu o relacionamento contratual, mas passou a dedicar parte significativa de seu tempo a difamar você em diferentes plataformas.
  2. Os posts trazem expressões como “caloteira não resta dúvidas”, acusações sem prova e uso sistemático de termos depreciativos, reforçando o discurso de ódio.


2. Exposição intencional e humilhação pública:

  1. Imagens suas são compartilhadas, inclusive em momentos de vulnerabilidade, como recortes de entrevistas, vídeos e fotos do vestido, sempre em tom acusatório.
  2. A exposição pública das conversas, bastidores do trabalho e do seu rosto/ateliê mostra a intenção clara de constranger e te associar a uma imagem negativa perante outros profissionais e potenciais clientes.


3. Amplificação e incentivo ao linchamento virtual:

  1. Sandra mobiliza e convida seguidores a compartilhar suas postagens, utilizando hashtags como #queremosjustiça e #provajuliana, buscando viralização e pressionando socialmente por um veredito público contra você, antes mesmo de qualquer decisão judicial.
  2. A criação do grupo “Vítimas ateliê Juliana” é um passo além da simples queixa, transformando um conflito pontual em uma campanha organizada de perseguição e caça virtual.

4. Manipulação da narrativa e uso estratégico da mídia

  1. Sandra faz postagens mostrando que está em contato com jornalistas, compartilha links de matérias de TV e faz questão de exibir trechos de reportagens, sempre com legendas que induzem o público a crer que você praticou crimes ou fraudes.
  2. O tom das publicações é sempre inquisitório (“Quem está errada?” “Quem não deve, não teme”), sugerindo que só há um lado correto na história — o dela — e demonizando o outro lado.

5. Ressignificação de conteúdos para alimentar a perseguição:

  1. Há postagens repetidas, frases e prints que voltam em diferentes dias, demonstrando a intenção de manter o caso em pauta e reavivar a raiva dos seguidores.
  2. Comentários sobre promessas não cumpridas e suposta exposição indevida do vestido, sem qualquer contexto contratual ou legal, servem apenas para alimentar o ódio e fortalecer o sentimento de linchamento.

6. Tentativa de mobilizar terceiros e criar “prova social”:

  1. Sandra faz questão de envolver outros grupos de costura, redes de apoio e exibe explicitamente o crescimento do grupo de “vítimas”, tentando dar ares de movimento coletivo e legitimar sua versão como verdade incontestável.
  2. Esse é um padrão clássico de stalking coletivo: transformar seguidores em cúmplices ativos na perseguição e na desconstrução da imagem da vítima.

Capítulo Especial – O Caso Sandra: Fatos, Contradições e o Verdadeiro Motivo do Cancelamento


O caso da Sandra sempre foi tratado por ela – e depois, amplificado por perfis de ataque – como se tivesse sido um grande prejuízo causado por mim. Mas a realidade é facilmente desmontada quando se observa as datas, os valores pagos e, principalmente, o comportamento dela antes e depois do cancelamento.

Sandra não desistiu do vestido por falta de atendimento, erro na confecção, nem por nenhum dos motivos que tentou alimentar em depoimentos. A verdade é que, no mesmo período em que conversava comigo sobre medidas, ela já estava negociando e pagando à vista (no crédito) um vestido de bazar do estilista mais famoso de Goiânia — alguém cujo status era cobiçado pelas noivas da elite goiana, e cujos valores normalmente eram de três a quatro vezes superiores aos meus.

Mesmo sendo conhecida e influente, Sandra supostamente não conseguia antes bancar um vestido desse estilista. Só quando surgiu a chance de alugar um vestido de bazar (já usado por outras noivas) por R$ 4.800,00 à vista, ela correu para fechar negócio com ele — mesmo valor ou até superior ao que ela estava pagando pelo vestido feito sob medida comigo.


As mensagens deixam claro:


  1. No dia 6 de novembro, ela ainda trata normalmente da marcação das medidas comigo, sem indícios de insatisfação ou cancelamento.
  2. No dia 8 de novembro, eu retorno para ela, combinando detalhes. Mas, justamente nesse mesmo dia, Sandra já estava fechando o contrato e efetuando o pagamento do novo vestido com o outro estilista.
  3. No dia 9 de novembro, ela manda o famoso áudio, alegando uma série de justificativas irracionais para o cancelamento. O objetivo real: reaver 100% do valor investido comigo para não ter nenhum “prejuízo” financeiro e, de quebra, usar o vestido que sempre desejou — agora viabilizado.

Ou seja, Sandra só veio até mim como segunda opção. Quando surgiu a oportunidade de “subir de status” no casamento, ela mudou de ideia, tentou inverter a culpa e exigiu reembolso total, o que não estava previsto em contrato.

O caso dela é emblemático porque mostra como desacordos comerciais podem ser distorcidos e transformados em falsas acusações para destruir reputações — especialmente quando há outros interesses e vaidades em jogo. A pressão para o reembolso total nunca foi sobre prejuízo, mas sim sobre garantir para si mesma o melhor negócio possível, sem arcar com as consequências do próprio desejo de mudar de fornecedor na última hora.


Aqui ficam expostos todos os fatos, áudios, datas e documentos. Quem quiser tirar suas próprias conclusões, terá acesso à íntegra das provas. O direito de resposta que nunca me deram, eu tomo agora.

Análise e observações:

  1. Tom impositivo e superior: Sandra usa termos como “minha filha, nãooo”, “se põe no seu lugar”, “eu sou cliente que não abro mão do valor que eu paguei”.
  2. Tentativa de inverter a culpa: Insiste que “quem quebrou o contrato foi você”, mesmo tendo sido ela a desistir do vestido e buscar outro fornecedor.
  3. Ameaça velada: “Eu já procurei um advogado também, querida.”
  4. Desprezo pelo seu trabalho: “Você não teve trabalho algum comigo.”
  5. Pressão financeira: Cobrança de reembolso total e até mesmo de juros, alegando direito ao valor integral e exigindo devolução imediata.
  6. Questão de ego e status: Sandra evidencia incômodo por não ser “obedecida”, trata qualquer desacordo como desrespeito à sua posição social e pessoal.

Análise do Nível de Ódio, Stalking e Incitação ao Cancelamento no Caso Sandra


1. Incitação Pública e Narrativa de “Golpista”

  1. Sandra mobiliza suas redes sociais diariamente, estimulando seguidores a compartilhar postagens, vídeos, hashtags e depoimentos, sempre impulsionando a ideia de que seria vítima de um golpe.
  2. Faz postagens chamando você de “caloteira”, “golpista”, “171”, “ladrona”, e usa imagens suas para ilustrar essas narrativas, inclusive destacando seu cabelo raspado e cor de pele — alimentando ainda mais estigmas e preconceitos.
  3. O grupo de WhatsApp “Vítimas ateliê Juliana” é apresentado como “prova” de um suposto padrão de golpes, mas nunca é apresentada lista nominal, tampouco provas documentais concretas. O grupo vira uma fábrica de depoimentos sem filtro, sem checagem, servindo apenas para criar uma “massa” de linchamento.

2. Uso Estratégico da Mídia e Sensacionalismo

  1. Sandra e apoiadores impulsionam matérias na Globo, G1, Cidade Alerta e outros veículos, sempre apresentando a sua versão antes mesmo de qualquer investigação oficial terminar.
  2. Os prints mostram como repórteres vão à sua casa, te filmam sem preparo, editam as matérias para reforçar a narrativa do golpe, enquanto comentários de seguidores da Sandra inflamam ainda mais as acusações.
  3. Vídeos e prints de reportagens são replicados em perfis pessoais, grupos de costura e páginas públicas, garantindo que a história viralize e que você seja exposta à execração pública

3. Efeito Manada e Comentários de Ódio

  1. Comentários são repletos de xingamentos, ameaças, misoginia, capacitismo e incentivo ao linchamento real (ex: “deveria ser presa”, “merecia apanhar”, “se todo calote que ela desse recebesse uma porrada, rapidinho ia parar de graça”).
  2. Muitos atacam sua deficiência de forma cruel e desumana, associando caráter à sua mão (“Será que caráter tem a ver com falta de dedo?”), demonstrando um nível de preconceito chocante e criminoso.
  3. Há ainda mulheres incentivando a “expor” e encher seu perfil de ataques para “alertar outras vítimas”, além de menções a programas de TV para aumentar o alcance do ódio.

4. Multiplicação do Stalking e Assédio Coletivo

  1. O grupo no WhatsApp vira centro de comando para organizar ataques, denúncias em massa, busca ativa por seus perfis e marcação em reportagens negativas.
  2. Pessoas que nunca te conheceram, nem sabem dos fatos, entram na onda, replicando xingamentos e exigindo sua prisão.
  3. Há incentivo explícito para que outros grupos repliquem e compartilhem as “acusações”, criando uma cadeia de difamação sem fim.

5. Despersonalização e Inversão da Realidade

  1. A narrativa é sempre a de que “quem não deve não teme”, e qualquer defesa sua é tratada como culpa ou como novo motivo para ser atacada.
  2. As pessoas passam a te chamar de “vagabunda”, “vacilona”, “caloteira”, te desumanizando publicamente. Você vira o exemplo de tudo que não presta, um bode expiatório perfeito para canalizar ódios e frustrações alheias.

Conclusão da Análise

O episódio da Sandra, em 2017-2018, não foi um caso isolado de insatisfação de cliente: foi o início de uma campanha coordenada de difamação, linchamento virtual e stalking que serviria de modelo para os ataques muito maiores sofridos anos depois, principalmente pelo perfil “Vítimas da Estilista” e suas sucessoras. Aqui já se vê a formação de “grupos de vítimas”, uso estratégico da mídia para pressionar, incitação ao ódio coletivo e — talvez mais grave — naturalização do capacitismo, machismo e violência digital.

Esse caso ilustra como a internet pode transformar pequenas desavenças contratuais em julgamentos públicos, com impacto devastador para a reputação, saúde mental e segurança de quem se torna alvo.

O Desfecho do Caso Sandra: Justiça ou Ego?

O que aconteceu de fato com o caso Sandra — e quais lições ficaram


A última postagem que Sandra fez sobre mim foi justamente em março de 2018, quando o inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Ministério Público, trazendo a falsa acusação de “publicidade enganosa”. Aqui é importante entender o tamanho dos erros cometidos pela autoridade responsável, o delegado Dr. Federico.

Desde o início, Dr. Federico (delegado do caso) cometeu um erro grave: expôs o caso à imprensa e declarou publicamente que se tratava de estelionato e propaganda enganosa, sem sequer ouvir meu depoimento ou checar as provas concretas. A investigação se limitou ao relato das supostas “vítimas” — e, como se vê no inquérito, nem provas concretas foram apresentadas. O processo se tornou midiático, alimentando manchetes em todos os canais locais de Goiânia e até no Balanço Geral São Paulo. Não havia interesse real na verdade, mas sim na repercussão e no escândalo.

Quando finalmente fui ouvida, quase uma semana após a explosão midiática, já estava “condenada” pelo tribunal das redes e da imprensa. Só aí pude apresentar provas, atas notariais, conversas e documentos — tudo mostrando que não havia crime, apenas uma disputa contratual. E mais: as próprias testemunhas usadas pela acusação eram ex-funcionárias afastadas há anos, que não trouxeram qualquer elemento novo ou concreto, apenas suposições e ressentimento.

cado esse já visto e analisado aqui no blog nos posts :

Ainda assim, o delegado, preocupado com sua própria imagem diante da imprensa, optou por repassar a acusação ao Ministério Público — alegando “propaganda enganosa” para não ter que voltar atrás publicamente. Em nenhum momento eu fui oficialmente comunicada pela polícia sobre esse encaminhamento; descobri apenas pela reportagem na televisão. O cuidado foi em proteger o escândalo, não a justiça.

O resultado? O Ministério Público analisou o inquérito e, sem surpresa, arquivou o caso por absoluta falta de provas. Não havia estelionato, não havia propaganda enganosa, não havia sequer indício de crime — só pessoas com raiva tentando usar o sistema de Justiça para destruir minha reputação. Mas o dano já estava feito: manchetes, linchamento digital, ataques à minha família e a mim, grávida, em pleno período de fragilidade física e emocional.

Na época, busquei justiça: contratei advogados para processar Sandra e as demais envolvidas. Infelizmente, a equipe não tinha preparo nem competência para levar adiante os processos, e minha própria falta de experiência, somada ao esgotamento de quem acabava de ser mãe novamente, me fez abrir mão de continuar. Foi o meu maior erro. Se essas pessoas tivessem sido responsabilizadas naquela época, dificilmente o padrão de perseguição que se formou depois teria tomado as proporções atuais.

Sandra, por sua vez, jamais abriu processo cível para reaver qualquer valor. Ela nunca quis justiça: queria palco, vingança, holofote. Repetia a todo momento que “ia mostrar que eu não era essa Coca-Cola toda”, escancarando que nunca se tratou de contrato, mas sim de ego ferido. Nunca foi justiça, foi ego, foi inveja — e a necessidade de me diminuir porque não aceitava meu sucesso e minha trajetória.

Esse caso não foi só uma disputa de cliente, mas o embrião de um movimento de ódio coletivo, stalking, difamação e cultura de cancelamento que se ampliaria nos anos seguintes.

E, infelizmente, foi também um alerta ignorado pela própria Justiça. Quando não se pune o ódio, o ódio volta maior.

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