CASO 3- O VESTIDO DA BEL
Introdução ao Caso Bel: como tudo realmente aconteceu
Neste post, vou contar exatamente como tudo aconteceu do meu lado, em detalhes, para que fique registrado com a verdade e não apenas com narrativas distorcidas.
Tudo começou quando decidi oferecer à influenciadora Bel um vestido feito por mim, pintado à mão. Inicialmente, a ideia era confeccionar um vestido com flores pintadas para ela e para sua filha, mas devido à proximidade da data — cerca de um mês antes do Dia das Mães — adaptamos o projeto para que o vestido fosse utilizado também na gravação de um vídeo especial em comemoração ao Dia das Mães e aos seis meses de vida da bebê. Assim, o projeto se tornou muito maior do que apenas pintar um vestido e entregar.
A proposta era uma collab, sem pagamento ou contrato comercial. O objetivo era unir nossas marcas e talentos em um projeto que geraria visibilidade mútua. A ideia partiu de mim, após assistir aos vídeos da Bel, admirar seu trabalho e perceber que seu estilo se encaixava perfeitamente no perfil das minhas clientes. Gravei um vídeo no meu TikTok convidando-a para a collab e oferecendo um vestido para ela e sua filha. O vídeo viralizou, muitas pessoas marcaram a Bel, e ela aceitou a proposta rapidamente, dizendo estar feliz com o presente e animada com a parceria.
Desde o início, ficou claro que seria uma união de esforços, sem fins lucrativos: eu entregaria o vestido e ela geraria o conteúdo. Já no começo das conversas, ela comentou que estaria de mudança para São Paulo e que faria fotos com uma fotógrafa conhecida em Campinas. Foi aí que surgiu a ideia de também fazer um vídeo promocional da entrega do vestido. Ela contou que gostaria de produzir o vídeo do aniversário de seis meses da Amelie e do Dia das Mães com o vestido, para ter um conteúdo mais impactante. Então, sugeri que meu namorado na época, hoje meu noivo, Fábio — diretor de fotografia e filmmaker profissional, com mais de 20 anos de carreira em grandes produções como Netflix, Mercado Livre e outros — gravasse o vídeo para ela. Assim, teríamos um material de excelente qualidade, capaz de alcançar muito mais pessoas.
Ela ficou encantada com a ideia e aceitou na hora, perguntando como seria. Expliquei que o Fábio faria as gravações do material bruto, editando apenas o básico antes de enviar para que ela finalizasse a edição como quisesse. No entanto, mais tarde, como veremos, isso não aconteceu conforme planejado, principalmente por conta de atrasos que deixaram o projeto para quase última hora, apenas quatro dias antes do Dia das Mães.
Com os atrasos, Bel foi até meu ateliê apenas no final de abril. Inclusive, esse dia coincide com o momento em que a noiva Andréia entrou em contato comigo, pedindo ajuda urgente para o vestido do casamento dela. Nesse dia, fizemos a prova da base do vestido nela e na bebê; ela foi muito bem recebida na minha casa, onde ficou cerca de seis horas. Durante esse tempo, gravamos vários vídeos, nos quais ela demonstra estar muito feliz e empolgada — vídeos que vou anexar aqui, pois comprovam seu entusiasmo inicial.
Depois disso, por conta da urgência no caso da Andréia, combinamos que faríamos as fotos e vídeos apenas após o casamento dela, já que eu estaria extremamente sobrecarregada para me dedicar a ambos projetos ao mesmo tempo. Finalizei a pintura do vestido — pintado à mão por mim, em um processo que levou dias, tanto para o vestido da bebê quanto para o dela. O tema escolhido foi o nordeste e o sertão do Cariri, com foco na flor de mandacaru — tema que será abordado detalhadamente em posts futuros, pois é justamente dele que surgem as acusações de xenofobia feitas por Bel contra mim.
Na quarta-feira, fomos para Campinas e gravamos todo o conteúdo com o Fábio. Ainda nesse dia, ao perceber a complexidade e quantidade de cenas, Fábio explicou para ela que, por conta do prazo apertado, precisaria fazer a edição final, pois não daria tempo de apenas cortar os brutos e enviar para que ela editasse em seu celular — ele só tinha quinta-feira e, no máximo, a manhã de sexta-feira para trabalhar, pois à tarde já tinha compromissos profissionais marcados. Ela, porém, afirma em vídeo que não entendeu essa parte e que o combinado seria receber apenas os brutos para editar.
Os problemas começaram na quinta-feira à tarde, quando o vídeo já estava quase pronto, editado conforme o áudio de guia que ela mesma havia enviado, e seguindo todas as características que pediu. O vídeo ficou lindo — várias pessoas a quem mostrei relataram ter chorado de emoção ao assistir. Mas quando enviei para Bel e seu esposo Gabriel, começaram pedidos de alterações que não eram simples: exigiam muito tempo para serem feitas. Fábio, em um primeiro momento, tentou convencê-los de que as mudanças não eram essenciais e beiravam caprichos, mas, com insistência, acabou cedendo. É importante ressaltar que, durante todo esse processo de gravação e edição, Fábio estava com dengue, febre de 38 graus, mas ainda assim seguiu trabalhando de boa vontade para ajudar num projeto que sabia ser importante para mim.
Apesar de Bel saber que ele estava doente (e inclusive ter comentado sobre isso nos prints que vou anexar), continuou insistindo nas mudanças. As conversas começaram às sete da noite e seguiram até quase meia-noite da quinta-feira, quando Fábio desistiu do projeto e disse que enviaria o bruto para que ela resolvesse a edição por conta própria, pois o arquivo só poderia ser editado em computador, não em celular.
Na manhã seguinte, tentei diversas vezes entrar em contato com a Bel para resolver a situação. Nessa troca de mensagens, em um dos áudios, usei uma expressão que mais tarde ela distorceu para me acusar de xenofobia. A situação se agravou: ela passou a acusar Fábio de ser agressivo, e eu mesma, em meio ao estresse, cheguei a acreditar nessas acusações — somadas aos atritos que já existiam entre mim e o Fábio por questões pessoais. No meio desse caos, terminei meu relacionamento com ele e, após o cancelamento do projeto, precisei lidar sozinha com a repercussão.
Chegou o Dia das Mães e meu Instagram foi inundado por mensagens perguntando pelo vestido da Bel e pelo vídeo. Alguns dias depois, publiquei um posicionamento explicando que o vestido havia sido entregue, mas que, devido a desentendimentos entre Bel e meu ex-namorado, nenhum material seria publicado. Deixei claro que não falaria mais sobre o assunto, postura que mantive até junho, quando a influenciadora Andréia postou um vídeo acusando-me de xenofobia contra Bel. Foi então que as duas passaram a se apoiar mutuamente em ataques contra mim.
Após o vídeo da Andréia, fiz um vídeo explicando que as pessoas estavam me acusando de coisas que não sabiam, reafirmando que fiz o vestido e entreguei como combinado, e que Bel não devolveu o vestido como havia dito que faria. Após essa minha fala, no final de junho para julho, Bel publicou um vídeo de mais de seis minutos, sensacionalista e cheio de distorções, acusando-me de xenofobia e incitando ódio contra mim. Esse vídeo viralizou rapidamente, atingindo milhões de visualizações, gerando uma onda massiva de ataques, ameaças de morte a mim, aos meus filhos e até ao meu namorado — ataques que vieram principalmente de adolescentes e crianças, público majoritário dela, e que foram incentivados pelo vídeo que segue público até hoje no perfil dela.
ABAIXO FIZ UM VIDEO COM ALGUNS COMENTARIOS E MENSAGENS QUE RECEBOS DOS SEGUIDORES DE BEL NAQUELE PERIODO, MUITAS ME AMEAÇANDO DE MORTE, INCITANDO O SUICIDIO, E CRIMES DE CAPACITISMO, ALESTA A TEMAS SENSIVEIS QUE PODEM GERAR GATILHOS.
Nesse período, entrei em contato com a agência Play9 — onde a Bel também trabalha —pois também ja trabalhei como influenciadora na mesma agencia e tinha o contato pessoal de todos os donos e responsáveis pela agencia enviando provas das ameaças que estava recebendo. Inclusive, produzi um conteúdo para o Felipe Neto, proprietário da agência e com quem já tive contato pessoal e profissional, mas fui ignorada, mesmo enquanto ele divulgava um livro sobre como o ódio na internet é errado. Foi doloroso perceber essa incoerência: enquanto ele pedia empatia para os ataques que sofria, ignorava completamente a situação de uma parceira da agência sofrendo ameaças de morte.
Essa é apenas uma versão resumida de tudo que aconteceu. Nos próximos posts, vamos analisar em detalhes as falas da Bel em seu vídeo, desmentir ponto a ponto com provas, e mostrar os comentários de ódio recebidos, para que a verdade finalmente venha à tona.
olha Juliana eu entendo vc falar sobre qualquer pessoa, menos da Bel. ela fez um pronunciamento respeitoso, não ficou te perseguindo, nunca mais tocou no assunto e seguiu a vida dela. te aconselho a fazer o mesmo pois essa justiça virtual que vc está buscando infelizmente não te levará a lugar algum.
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