CASO 3- RELATORIO E ANALISE DO VIDEO DA BEL, COM PROVAS CONTRA AS ACUSAÇOES NO VIDEO
Relatório — Caso Bel (Projeto do Vestido: Tema Nordeste/Cariri)
1. Relato de Bel (transcrição do vídeo)
Bel inicia seu vídeo afirmando:
"Chega de ficar em silêncio. Eu acho muito engraçado quanto as pessoas tiram proveito da gente quando a gente fica em silêncio e duvida até da nossa capacidade de se posicionar sobre algo. Então, aqui vai meu posicionamento."
Ela prossegue, incluindo o recorte de áudio enviado por Juliana:
“Pois aqui se você, isso aqui está te abalando, então pega essas coisas e volta para o Cariri”.
Em seguida, Bel se apresenta e traz o ponto central de sua narrativa:
“Eu sou a Bel, sou nordestina, cearense, tenho muito orgulho de onde eu vim. Estou cansada de ouvir as pessoas falando que a gente não pode ocupar espaço ou desmerecer a nossa arte e quantas são as pessoas que usam o sertão do Nordeste, que usam as nossas origens para poder crescer em cima, para poder raipar em cima, e no off desmerecem a gente. Para quem não sabe, uma famosa aqui nas redes fez um vídeo se oferecendo para poder presentear a mim e minha filha com um vestido. Como vocês me marcaram muito nesse vídeo, eu achei que a intenção dela era boa e acabei aceitando o presente sem saber o quanto isso ia me custar. Era meu primeiro Dia das Mães e eu queria fazer algo muito especial…”
2. Análise Crítica e Contextualização dos Fatos (Juliana)
Contraponto ao relato de Bel:
- Proposta do Vestido e escolha do tema:
Ao contrário do que Bel sugere no vídeo, a ideia do vestido não foi criada para “HYPAR” ou se aproveitar da imagem da influenciadora e de suas raízes nordestinas. Quando Juliana fez a proposta, o tema do vestido ainda não tinha sido escolhido. O vestido seria um projeto de parceria artística, e o tema foi decidido posteriormente com participação ativa dos seguidores da própria Bel.
- Pesquisa de tema e sugestão dos seguidores:
Juliana publicou um vídeo no TikTok pedindo sugestões para o tema do vestido. Uma grande quantidade de seguidores sugeriu homenagear o Nordeste, principalmente o Sertão do Cariri (região de origem da Bel). Os prints das mensagens de WhatsApp anexadas mostram o diálogo em que Bel aprova e participa ativamente da construção do conceito, enviando referências e imagens, inclusive da flor de mandacaru, símbolo típico do sertão.
- Pesquisa e respeito pela cultura nordestina:
Juliana deixa claro que não tinha conhecimento aprofundado sobre o Nordeste e, por isso, se dedicou a estudar as referências enviadas por Bel para construir uma arte genuína, respeitosa e personalizada, sem apropriação ou estereótipo. O objetivo sempre foi homenagear a história pessoal da influenciadora, a pedido dos seguidores e com o aval da própria Bel.
- Projeto original (inspiração e mudança):
Inicialmente, o desejo de Bel era que o vestido seguisse o estilo de princesas da Disney (vide prints das imagens enviadas), sem foco autoral. Só depois da pesquisa pública é que o tema do Nordeste foi realmente definido. Bel não sugeriu esse tema de início — foi uma demanda espontânea dos seguidores, que ela abraçou em seguida.
3. Anexos e Mensagens Comprovando a Versão
Evidências dos prints de WhatsApp:
- Prints mostram a conversa entre Juliana e Bel sobre referências de flores nordestinas, o uso da flor de mandacaru, o carinho pela escolha do tema, trocas de imagens de vestidos, aprovação dos croquis, elogios ao trabalho da artista e clima amistoso durante o processo criativo.
- Em nenhum momento, há indício de imposição, pressão ou desmerecimento das origens da influenciadora. Pelo contrário, as mensagens são colaborativas, afetivas e cheias de reconhecimento mútuo pelo trabalho.
Exemplos dos diálogos (resumidos):
- Bel: 'MDS QUE COISA LINDA', 'Ju, eu acredito demais no teu trabalho...', 'Aqueceu meu coração ler isso'.
- Juliana: 'Bel, tô louca pra pintar o esboço, tá lindo...', 'Obrigada por me deixar livre pra criar, ver sua essência e transformar isso em arte'.
4. Análise Conclusiva e Pontos de Defesa
- A narrativa apresentada por Bel no vídeo desvirtua completamente o processo real de criação e parceria. As provas documentais (prints) confirmam que o tema do Nordeste não foi sugerido por Juliana para “raipar” ou se promover, mas sim, escolhido em conjunto, com apoio e entusiasmo da própria Bel
.
- A relação era amigável, profissional e colaborativa, sem qualquer indício de exploração de imagem, preconceito ou apropriação cultural.
- Ao contrário do que Bel alega, houve amplo respeito, estudo e valorização das raízes nordestinas, com participação direta da influenciadora em todas as etapas.
5. Anexos sugeridos para o documento Word:
- Prints das conversas de WhatsApp comprovando a escolha conjunta do tema;
- Mensagens com elogios, sugestões e aprovações de Bel;
- Imagens de referência e croquis enviados durante o processo;
- Print das mensagens sobre o vestido das princesas Disney, demonstrando o desejo inicial de Bel.
AQUI ARQUIVO DO PROJETO FEITO POR MIM COM HORAS TRABALHADAS E TODO REGISTRO ARTISTICO DO PROJETO.
2ª Parte — Cronologia, Provas e Esclarecimentos: Edição do Vídeo com Bel
Trecho do Vídeo da Bel
“Era meu primeiro dia das mães, eu queria fazer algo muito especial para poder conseguir marcar essa data. Decidi incluir o presente da estilista em um projeto meu e do Gabriel, no qual eu escrevo os roteiros e ele grava e edita. E como era um dia muito especial, chamei a minha amiga Dani, fotógrafa que eu admiro demais e amo demais, para poder fazer a fotografia desse dia. Seria um projeto que ninguém ganharia nada financeiramente falando, uma junção pela arte que ao final renderia materiais bons para todo mundo, mas a estilista falou que tinha um namorado que fazia filmagens e que ele gravaria tudo no dia, mas que depois ele entregaria o material pra gente, para que a gente editasse da forma que a gente quisesse [...] ‘É, ele vai captar todas as imagens, a gente vai fazer uma pré-edição porque senão fica muito grande e eu te mando uns 5 minutos de cortes para você poder escolher qual que você quer, mas qualidade profissional’. [...] O problema mesmo começou no dia de executar o projeto, a única coisa que contava de fato nossa história eram os desenhos no vestido [...] depois eu vi dizer que teve um sonho, de resto eu só servi para poder ser um cabide dela porque ela passou por cima da Dani e de todo mundo que tava ali…”
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Meu Relato e Esclarecimento
Quando começamos a conversar em abril, a ideia era só confeccionar o vestido e enviar para a Bel — até então eu nem sabia que ela viria para São Paulo naquele mês. Depois, ela manifestou desejo de usar o vestido para criar um conteúdo especial do Dia das Mães. Perguntei como faria e ela comentou sobre fotos com a Dani, fotógrafa parceira em Campinas. Com isso, sugeri: “meu namorado pode produzir um vídeo profissional, já que é o trabalho dele”. Essa conversa foi em 3 de abril (prints comprovam), com previsão de gravar entre 20 e 25 de abril, garantindo tempo suficiente para produção e edição.
Vale ressaltar que meu namorado, Fábio, só costuma editar para mim — não para terceiros —, então o combinado inicial era que ele apenas gravaria, entregando os brutos para a Bel editar como preferisse. Isso era viável porque tínhamos uma janela de quase três semanas antes do Dia das Mães.
Porém, devido a atrasos da própria Bel na mudança para São Paulo, o cronograma se apertou. Ela demorou para vir, depois atrasou a prova do vestido, e a gravação só aconteceu em 8 de maio — quatro dias antes da postagem. Com o prazo extremamente apertado, não havia mais como enviar apenas os arquivos brutos para ela editar. Por isso, Fábio precisou fazer toda a edição final, usando o roteiro, o texto das cartas, a voz e as referências enviadas pela própria Bel. Ele chegou a pedir para ela revisar, escolher trilha sonora e gravar o áudio principal, para garantir que o vídeo refletisse exatamente a história e o roteiro que ela queria.
Ou seja, não houve apropriação do projeto, nem quebra de acordo, nem intenção de apagar a história da Bel — tudo foi editado conforme as orientações dela, incluindo suas cartas, voz, família e imagens sugeridas.
Sobre o Atrito no Final
O único pedido diferente aconteceu no final: depois de o Fábio apresentar a versão final do vídeo, a Bel começou a solicitar trocas de cenas e inclusão de mais falas. Fábio já havia explicado desde o início que o texto a ser usado deveria estar fechado antes da edição, pois qualquer alteração de roteiro exigiria refazer tudo do zero — o que seria impossível naquele prazo. O atrito nasceu desse mal-entendido: ela acreditava que receberia apenas cortes brutos para editar, mas, pela falta de tempo, isso não era viável.
Não houve má-fé, tentativa de apropriação ou descaso. Todas as adaptações foram feitas por necessidade e priorizando a entrega de um trabalho de qualidade no tempo disponível.
Além disso, conforme os prints abaixo demonstram, sempre mantive a comunicação aberta, explicando as etapas, pedindo aprovações, compartilhando o andamento e enfatizando o compromisso com a história e a autoria dela.
Destaques dos prints:
- Mostram a proposta inicial do vídeo, a combinação dos prazos, as trocas sobre o roteiro e os pedidos para gravar o áudio das cartas.
- Comprovam que, diante do atraso, expliquei que a edição teria que ser feita por nós para garantir a entrega.
- Registram as conversas sobre as tentativas de alinhar a ordem das cenas, a preocupação do Fábio com o storytelling, e as mensagens onde a Bel aprova o conteúdo e só depois, no fim, pede alterações.
- Apontam que não havia equipe dedicada do lado dela e que tudo foi feito com transparência e boa vontade para que a entrega ocorresse da melhor forma possível.
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Conclusão:
O conflito não se deu por desrespeito, quebra de acordo ou apagamento da história da Bel, e sim por mudanças de cronograma causadas por imprevistos que impossibilitaram seguir o planejamento inicial. O vídeo entregue reflete fielmente o roteiro, a voz, as cartas e o desejo da Bel, com toda a produção devidamente documentada e aprovada em cada etapa.
PRINTS DE CONVERSAS – ANEXOS
Projeto Cartas para Amelie (Parte 3)
Relato de Bel
Ao final, a estilista tentava barrar qualquer ideia que a gente tinha, eu e Dani E Gabriel, e transformou todo o projeto só sobre ela, só sobre o vestido dela. A pressão e a manipulação dela são tão aos poucos que, quando vê, você não consegue mais sair disso. Mas a situação ainda pioraria muito: no dia seguinte, ela me pediu o áudio que seria usado no Cartas para Amelie do Dia das Mães e eu mandei o áudio porque achei que ela usaria de inspiração. Quando percebi, o namorado dela mandou o vídeo pronto para postar com a visão dele, sendo que o combinado era mandar as imagens e a gente editava como quisesse, pois era um projeto pessoal, meu e do Gabriel, para nossa filha. Mesmo não sendo o combinado, tentei ser flexível com ele e direcionar ele via WhatsApp para não descartar o que ele fez. Mas ele foi grosseiro e desrespeitoso, nos chamando de editor de iPhone, e a estilista Juliana (aqui chamada de 'lixo') defendendo e justificando a grosseria dele dizendo que em São Paulo as pessoas são desse jeito e que se eu não aguentasse, era melhor voltar pro Cariri.
Eu fiquei tão sem palavras que continuei tentando levar o projeto adiante, me desculpando com ela. O namorado dela tentou impor o que eu estava sentindo sobre o que escrevi para minha filha, e o Gabriel foi tão desrespeitado, a ponto de cancelar tudo e proibir o uso da imagem da Mel.
Meu relato
Mais uma vez, ela tenta manipular a situação como se não soubesse que o Fábio faria a edição no outro dia, visto que no dia ele pediu pra ela gravar o áudio. Ela leu o áudio pra ele entender como teriam que ser feitas as cenas, dado o prazo. Já na noite anterior, avisei que eu ia precisar do áudio pro Fábio fazer a edição geral, porque eram muitas cenas. Quando a gente já envia o áudio, o vídeo pronto pra ela, ela fala que ficou tudo lindo, só queria alterações em algumas coisas. Só que no final ela foi começando a querer mudar muita coisa. A partir disso, começou a gerar o atrito, o Fábio acabou abrindo mão e mandou o áudio dando a opinião dele, do jeito dele: “eu acho bosta, acho ruim”. Em nenhum momento foi ofensa direta a ela, mas uma forma de expressão. Aqui nos prints dá pra ver que o Fábio deixa claro a necessidade do áudio completo, troca várias vezes, bagunça o storytelling, e no final ele já estava exausto, sentindo-se tratado como apertador de botão. Ele pediu pra sair, entregando o material bruto pra eles editarem.
Ênfase no áudio do Fábio
O famoso áudio do “acho bosta” foi, na verdade, sobre a troca de uma transição que eles queriam forçar. Não tinha nada a ver com o conteúdo emocional ou pessoal de ninguém, era só a expressão do Fábio, como profissional, de que aquela solução não era adequada tecnicamente. Ele até segue tentando manter o projeto, faz todos os ajustes pedidos, mas chega ao seu limite de desgaste, causado pela quantidade de trocas e pela desvalorização do seu trabalho, E POR ESTAR TRABALHANDO COM DENGUE NESSES DOIS DIAS COM FEBRE E DOR NO CORPO ELE FOI ATE O SEU LIMITE.
A frase foi tirada de contexto e usada para criar uma narrativa de agressão e manipulação.
Print do áudio:
“É que do jeito cê tá propondo de repetir o take eu acho amador eu ___ com a palavra eu acho bosta não acho da hora” (Fábio My Lord, 19:51)
Após esse momento, Fábio seguiu colaborando, tentando encontrar soluções e, no final, apenas pediu para sair do projeto devido ao esgotamento emocional. Isso é confirmado nas mensagens posteriores em que ele deixa claro que não está bem e não tem mais condições de seguir, disponibilizando todo o material bruto para edição dos demais.
Análise dos fatos e manipulação
Ao longo de toda a conversa, fica evidente que havia um combinado sobre o envio do áudio para edição, com prazos e formatos discutidos previamente. Todos os prints mostram o esforço da equipe em atender às solicitações, fazendo várias alterações e ajustes, até o ponto do esgotamento. O áudio do Fábio é emblemático porque ele fala abertamente o que pensa sobre um recurso técnico, e logo depois segue tentando solucionar. O uso desse trecho isolado pela Bel foi manipulado para gerar comoção e ataques, tentando inverter os papéis e nos pintar como vilões e manipuladores — quando, na verdade, ela foi quem tentou impor a sua vontade o tempo todo, inclusive ofendendo e me chamando de LIXO HUMANO, no video.
Prints das Conversas (provas)
Resposta às Alegações Finais do Vídeo da Bel – Última Parte
Relato da Bel (transcrição e contexto)
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