Caso 4 – Gabriela Cruxên: vídeos virais, concorrência desleal e marketing oportunista

 Caso 4 – Gabriela Cruxên: vídeos virais, concorrência desleal e marketing oportunista


No auge dos ataques públicos que sofri, a influenciadora Gabriela Cruxên — que nunca foi minha cliente, nunca me conheceu pessoalmente e jamais negociou qualquer vestido comigo — decidiu produzir conteúdos explorando a polêmica. Sem qualquer base ou contato comigo, ela criou vídeos no TikTok que viralizaram, alcançando milhões de visualizações e trazendo informações distorcidas que ajudaram a ampliar a onda de ódio e desinformação.


O início dos vídeos

No período em que a influenciadora Andréia Aloise começou os ataques mais agressivos, Gabriela publicou três vídeos principais:

  • 📽️ Primeiro vídeo: 2,6 milhões de visualizações.

  • 📽️ Segundo vídeo: 191 mil visualizações.

  • 📽️ Terceiro vídeo: 294 mil visualizações.


Neles, Gabriela resume o caso com frases de efeito e insinuações, usando meu nome como palavra-chave para atrair público — estratégia conhecida como piggyback marketing, onde se surfa em polêmicas alheias para ganhar alcance.



📼 Transcrição do vídeo 1

“Ela pode até não entregar vestidos, mas ela não para de entregar treta pra gente. Esse é um compilado das maiores tretas que a estilista Juliana se envolveu:
– Apareceu no Cidade Alerta, 14 noivas não receberam o vestido nem o dinheiro de volta.
– Elas fizeram um grupo chamado ‘Vítimas da estilista Juliana’. Depois dela ter se negado a ressarcir elas, uma dessas ganhou o processo com R$ 5.000 de danos morais.
– Depois disso, ela entregou um vestido descosturando para essa noiva e criou um quadro em que a noiva só descobre como vai ser o vestido na hora do casamento.
– Essa noiva queria tudo azul, a única exigência dela era que não fosse rosa. Ela fez com tecido rosa.
– Depois veio a polêmica do vestido de formatura: a cliente contatou essa estilista um ano antes, mas ela só começou a fazer o vestido 10 dias antes da formatura. Diz a cliente que o tecido era igual ao que ela tinha escolhido. Vou falar que é parecido com isso aqui… não valorizava o corpo dela como esperava, esse bojo ficou enorme dançando aqui — e sim, eu também odeio bojo!
– A cliente achou ruim quando pediu para cinturar mais. Por que não colocou um corset ali?
– E depois, uma noiva influencer… tô recebendo vários relatos que ela tratou mal várias pessoas na festa de casamento e queria agradecer que ela aceitou a parceria comigo no meu perfil.
– Se fosse uma padrãozinha, bonitinha, loirinha, podia acabar até com a carreira dela.”


📼 Transcrição do vídeo 2


“Mas agora eu tenho uma fofoca extra sobre essa estilista:
Um amigo meu já trabalhou para ela e me contou vários segredos que, ao meu ver, confirmam parte das fofocas.
– Quando ele estava trabalhando para ela, ela realmente fazia os vestidos na hora. Vestido de noiva, fazia na hora.
– Tratava mal todo mundo, se sentia melhor do que todo mundo, e no período em que ele trabalhou lá, ele tinha que pagar tudo do bolso dele.
– No final, ela não aceitou pagar o salário que tinha prometido para ele, que era R$ 3.000; pagou só R$ 300 e falou: ‘É, só que você não tem contrato, então não vou pagar mais.’
Ou seja, supostamente ela dá calote nos clientes e nos funcionários.
Eu ainda não acredito que tem gente que continua contratando ela. Isso é um desrespeito pra moda e desrespeito pros outros estilistas que fazem sim um trabalho bom.”


📼 Transcrição do vídeo 3


“Como que essa estilista famosa mudou os rumos da minha vida? E não foi nem porque ela ameaçou me processar, é de uma forma que ela nem imagina.
Todo mundo quer se sentir especial na sua formatura, mas nem todo mundo tem o vestido certo para isso. Ela se envolveu em tantas tretas que me fez lembrar que, na minha época de formatura, eu também queria um vestido brilhante, que favorecesse meu corpo — também não gosto de bojo — mas eu só encontrava vestidos que claramente não são pra gente jovem.
Também não encontrava ninguém que eu confiasse o suficiente para fazer esse vestido, por isso que eu fiz o meu. Ficou a coisa mais sensacional do mundo! O vídeo viralizou, e de arquitetura eu acabei indo para a moda. Depois desse vídeo, várias me procuraram para fazer vestidos de formatura, mas eu nunca dei tanta importância.
Foi quando o meu amigo me contou como ele foi tratado e depois de ter visto as dores de todas essas meninas. Agora, com esses mais três relatos que eu conto na parte quatro, eu imagino completamente o que vocês estão sentindo.
Eu não posso deixar que mais ninguém sinta a desesperança que eu senti no momento em que você quer tanto se sentir especial. Então é isso, mudou a minha vida. Agora eu vou focar toda a minha energia em não deixar que isso nunca mais aconteça. Eu vou me abrir para fazer esses sonhos de vestido. Queria eu, naquela época, ter achado uma girl igual eu, que ia entender o que eu queria. Então pode falar comigo para encomendar o seu.”


🧐 Análise do vídeo 1


🔴 “14 noivas não receberam o vestido nem o dinheiro de volta”

Gabriela utiliza uma matéria sensacionalista que existe no YouTube, produzida pelo programa Balanço Geral em 2018, quando quatro ex-noivas, que haviam encomendado vestidos comigo, foram até a delegacia do 27º Distrito Policial para registrar ocorrência por suposto estelionato. Uma dessas noivas articulou a presença da imprensa no local, pois tinha contato com jornalistas, para que a matéria fosse gravada no momento em que elas formalizassem a denúncia.

Durante a reportagem, a jornalista entrevistou o delegado que estava ouvindo o relato das quatro noivas — uma delas se chamava Catarina, se não me engano. Essas noivas, inclusive como a própria Gabriela cita em seu vídeo, participavam de um grupo de WhatsApp chamado “Vítimas da Estilista”, que foi o embrião do perfil “Vítimas da Estilista” criado anos depois para atacar minha reputação.

Nesse grupo de WhatsApp, segundo as denunciantes, existiriam mais de 14 noivas “lesadas”, cada uma com uma história supostamente semelhante. Contudo, nunca houve qualquer prova de que essas 14 noivas realmente existiam. Mais tarde, ficou evidente que tudo havia sido articulado por uma dessas denunciantes para criar uma narrativa em massa e aumentar a pressão pública.

Gabriela se aproveita dessa matéria do Balanço Geral, que mostra apenas o início da história, mas não apresenta a conclusão do caso: no inquérito policial, fui inocentada por falta de provas e ficou comprovado que nunca existiram essas supostas 14 noivas. Esse número nunca apareceu sequer no inquérito oficial.

Além disso, é a partir do vídeo de Gabriela que essa matéria ganha nova proporção, sendo repostada por perfis de fofoca e até por grandes youtubers que, movidos pelo engajamento, lucraram com a monetização dos vídeos, já que o YouTube paga muito mais por conteúdos polêmicos. Vamos tratar mais adiante de alguns desses influenciadores que usaram essa estratégia.

Portanto, a acusação das “14 noivas” é falsa, baseada em uma matéria parcial e desatualizada, usada por Gabriela para espalhar uma notícia falsa que jamais se confirmou.


📝  “Uma ganhou processo de R$ 5 mil de danos morais”


De fato, a noiva Isis Aguiar, que aparece nessa matéria do Balanço Geral (e que abordaremos com mais detalhes em outro post), ingressou com uma ação judicial e ganhou a causa. No entanto, após a decisão, o noivo dela passou a me enviar mensagens ameaçadoras — que tenho arquivadas até hoje e que serão incluídas no relatório específico desse caso.

Essas ameaças incluíam xingamentos e intimidações, tornando inviável o pagamento do valor da condenação no contexto em que me encontrava, com medo pela minha integridade física e emocional. Vale destacar que a Isis não se casou com esse homem, e atualmente mora em Portugal. Mesmo assim, insiste em divulgar essa história de forma distorcida, omitindo os fatos relevantes, como as ameaças graves que recebi do ex-noivo.

Portanto, embora a sentença exista, a narrativa usada por Gabriela ignora completamente os motivos reais do não pagamento e reforça apenas a versão que me coloca como caloteira, alimentando ainda mais o discurso de ódio e desinformação.


📝 “Vestido descosturando entregue de propósito e quadro surpresa”

Gabriela afirma que entreguei um vestido descosturado, mas não apresenta qualquer prova de que essa noiva era minha ou de que o vestido realmente estava descosturado. Ela apenas cita de forma vaga, sem evidências, e rapidamente muda de assunto.


Em seguida, ela menciona o caso da Laysla, minha cliente de 2024 que participou do projeto Noiva às Cegas — quadro do meu ateliê em que a noiva confia completamente no processo criativo e só vê o vestido pronto no dia do casamento. Laysla foi uma noiva maravilhosa, com cabelo azul, que tinha grande preferência pela cor azul em seu casamento. Ainda assim, percebi que havia questões emocionais ligadas à cor rosa, e arrisquei usar um fundo rosa suave para ressaltar os detalhes em azul, inclusive no véu.

Essa decisão foi aprovada pela própria Laysla no momento da revelação, quando ela agradeceu emocionada, elogiou o vestido e reconheceu a proposta estética e simbólica. Há áudios e vídeos comprovando isso, que inclusive foram disponibilizados publicamente no meu TikTok. Apesar disso, Gabriela e a página “Vítimas da Estilista” tentaram distorcer o caso, dizendo que desrespeitei o desejo da noiva — o que é completamente falso.


📝 “Bojo mal feito e corset não colocado”

Essa fala é copiada do vídeo da Aline, um dos primeiros casos que já analisamos aqui. Essa crítica ao bojo é carregada de elitismo, como se a presença ou ausência de bojo definisse a qualidade de um vestido. Além disso, a opção pelo modelo com ou sem corset foi definida junto à cliente em conversas registradas, com provas de que ela aprovou as alterações no modelo.

Gabriela, ao reproduzir essas falas, reforça a narrativa de que sou uma estilista desleixada e incompetente, apenas para se posicionar como alguém superior. O objetivo claro de seus três vídeos sequenciais é me retratar como uma péssima profissional, para no final anunciar que ela, Gabriela, aprendeu com meus “erros” e está pronta para atender noivas que se sintam inseguras, usando minha crise como palanque para promover sua carreira.


🔴 “Amigo confirma fofocas, vestidos feitos na hora”

👉 A fala apresentada por Gabriela é baseada em relatos de um suposto “amigo” dela, mas não traz qualquer evidência concreta. Nenhum ex-funcionário ou prestador de serviços registrado jamais confirmou essas alegações. Todos os vestidos no meu ateliê seguem cronograma de confecção com prazos estabelecidos em contrato, planejamento de materiais, croqui aprovado e agendamento de provas presenciais ou remotas. A afirmação de que os vestidos eram “feitos na hora” é mentirosa e usada apenas para reforçar fofocas sem qualquer fundamento.

🔴 “Tratava mal todo mundo, se sentia superior”

👉 Essa fala, baseada no mesmo relato anônimo, diz muito mais sobre quem a faz do que sobre mim. O “amigo” em questão foi um estudante de moda que conheci no período de transição do meu ateliê para São Paulo, entre 2021 e 2022. Ele era influenciador no TikTok, gravamos alguns vídeos juntos, e ele pediu para passar alguns dias no ateliê para aprender na prática como funcionava o trabalho de criação de vestidos.



Aceitei, deixando claro que seria uma oportunidade de estágio-observador, sem vínculo empregatício. Combinei que, caso ele demonstrasse comprometimento, poderíamos discutir algum pagamento simbólico pelo período. Esse valor jamais foi de R$ 3 mil, como ele alega; como estagiário, ele estava ali para aprender — e não para ser remunerado como profissional

o periodo que ele ficou de 14 de julho a 3 de agosto, ele ficou hospedado em minha casa, com alimentação, transporte e todas as despesas pagas por mim. No entanto, nesse período, ele se mostrou completamente desinteressado: dormia durante o expediente, não colaborava em nada, demonstrava preguiça e só se preocupava em gravar vídeos para se promover, marcando meu perfil nas redes sociais.

Quando minha equipe percebeu que ele estava apenas usando minha imagem para ganhar seguidores, sem contribuir com o trabalho, pedi que retornasse para Brasília. Dias depois, ele me enviou mensagens cobrando um valor exorbitante e injustificável pelo “trabalho” que, na prática, não foi realizado. Expliquei que não havia motivo para pagamento, mas que poderia oferecer um valor simbólico em torno de R$ 300, que considerei mais que suficiente pela curta estadia e considerando que todos os custos haviam sido cobertos por mim.

✅ Você arcou com todas as despesas do Felipe, inclusive transporte diário, Uber entre sua casa e o ateliê, passagens para ele ir e voltar de Brasília, além de hospedagem e alimentação — comprovando que ele não pagava nada do próprio bolso, ao contrário do que ele e Gabriela sugerem em vídeos.



✅ Você pagou valor muito maior do que os R$ 300 que ele diz, como mostra o comprovante do Pix de R$ 550, feito em 12/08/2021 às 19:01, enviado para Filipe Luyd Diniz Campos (o próprio Felipe).


✅ As conversas demonstram que ele não teve postura profissional:

  • Ele mesmo admite, em mensagens, que não produziu o que foi combinado;

  • Você o orienta diversas vezes sobre a diferença entre trabalhar em moda e apenas fazer vídeos para redes sociais;

  • Você deixa claro que ele se ausentava, dormia em horários de expediente e não colaborava.

✅ As mensagens mostram que Felipe reconheceu seus erros:

  • Ele agradece pelo aprendizado;

  • Afirma que levará o feedback de forma construtiva, mesmo discordando em alguns pontos;

  • Em momento algum contesta o não pagamento ou menciona ter sido enganado — ao contrário, ele tenta manter boa relação.


✅ A sequência de prints evidencia a má-fé posterior:

  • Enquanto estava sob sua supervisão, ele aceitava os combinados e demonstrava gratidão;

  • Após ser dispensado, passou a distorcer os fatos, gerando a narrativa que Gabriela usou para alimentar vídeos caluniosos e se promover.

✅ Os prints desmentem acusações de maus-tratos ou calote:

  • Eles mostram que a relação foi amigável enquanto durou;

  • Quando você apontou os problemas, fez isso de forma clara e respeitosa, explicando que ele precisava amadurecer profissionalmente.


🔎 Conclusão sobre o caso do Felipe

Esses materiais comprovam que:

  • Você jamais deixou de cumprir acordos ou prejudicou o Felipe;

  • Ele foi acolhido em sua casa como amigo, não como funcionário registrado, e recebeu ajuda financeira muito acima do que se propaga nos vídeos;

  • A história de “calote” e “maus-tratos” que Gabriela apresenta em seus conteúdos é baseada apenas no ressentimento do Felipe por ter sido dispensado por não cumprir o combinado, evidenciando que tudo não passou de retaliação para prejudicar sua imagem — e foi usada por Gabriela como estratégia de marketing para atrair clientes.

Além disso, tenho vídeos e stories salvos comprovando a boa convivência durante a semana em que ele esteve no ateliê, inclusive registros dele brincando com minhas filhas e participando de momentos familiares — prova de que jamais houve ambiente de maus-tratos. Esses materiais estão disponíveis para anexar em eventual processo judicial.

🔴 Conclusão sobre o “amigo”

👉 O relato utilizado por Gabriela é inverídico e distorcido, baseado em uma narrativa de retaliação de uma pessoa que, após ser dispensada por não demonstrar profissionalismo, passou a inventar histórias para tentar me prejudicar. É um padrão que já observei em outros casos: pessoas que se aproximam para surfar no meu alcance, mas, quando não são carregadas comigo ou quando não atendem ao padrão de trabalho que exijo para proteger minhas clientes e minha marca, acabam criando mentiras para tentar destruir minha reputação.


Essa prática é usada para fomentar ódio, gerar engajamento em conteúdos de fofoca e, como no caso de Gabriela, para se promover às custas da minha imagem.

🧐 Análise do vídeo 3


🔴 “Essa treta mudou os rumos da minha vida e me fez ir pra moda”

👉 Gabriela transforma o caso em argumento de marketing emocional para contar sua história pessoal e vender seus serviços. Ao se colocar como alternativa “sensível” e “melhor estilista”, ela usa o escândalo como trampolim para captar clientes — o que caracteriza uso indevido da imagem alheia para autopromoção.


🔴 “Ninguém confiável para vestidos de formatura”

👉 Afirmação que generaliza toda a área de estilismo e desqualifica profissionais sérios. Ainda reforça a ideia de que só ela seria capaz de entregar qualidade, o que se encaixa na prática de demonizar concorrente para autopromoção.


🔴 “Agora vou focar toda minha energia para fazer esses sonhos acontecerem”

👉 Ao final, Gabriela transforma o vídeo em um pitch de vendas, usando meu nome e polêmicas para captar clientes — a prova de que os vídeos foram feitos com objetivo comercial.


🔎 Conclusão geral


✅ Gabriela Cruxên não foi cliente, nunca me procurou para esclarecimentos e baseou seus vídeos em boatos.

✅ As publicações alcançaram milhões de visualizações, se tornaram os conteúdos mais vistos de seu perfil e foram usadas explicitamente como estratégia para anunciar seus próprios serviços de estilismo.

✅ Há indícios claros de concorrência desleal: ela construiu autoridade como estilista moderna a partir da difamação e exposição negativa de meu nome, com aproveitamento comercial direto (captando clientes).

✅ Esses vídeos e prints comprovam danos à minha reputação e podem ser usados como provas em processos de indenização por uso indevido de imagem, difamação e concorrência desleal.


🔎 Comentários que evidenciam crimes de calúnia, difamação e injúria



🔴 “Ela tem 26 processos” (Jhe)

👉 Informação falsa, amplamente repetida nos comentários, inflando números sem provas. Isso configura difamação, pois atribui à vítima uma imagem de pessoa recorrente em processos judiciais, sugerindo comportamento criminoso.


🔴 “A mulher foi parar no tv por não ter entregue o vestido de 14 noivas…” (usuário não identificado)

👉 Comentário que reforça a fake news das “14 noivas”, amplificando uma narrativa falsa originada em uma matéria desatualizada e distorcida.


🔴 “Se já tem essa fama, pq continuam pedindo ela?” (usuário não identificado)

👉 Comentário que perpetua a ideia de que você seria uma profissional desonesta, reforçando difamação.


🔴 “Nossa Juliana quer marcar a vida das pessoas com coisas tristes…” (usuário não identificado)

👉 Mensagem que atribui intencionalidade maldosa às suas ações, configurando injúria, pois imputa característica negativa diretamente.


🔴 “Fico triste pelas noivas, enquanto isso a Sandra Ferraz tem tanto reconhecimento…” (leticiaramos9842)

👉 Além de comparação desleal, sugere que você prejudica sistematicamente clientes, criando juízo de valor que fere sua honra.


🔴 “Ela mostrou um tecido, era cor de outra, uma cor em cima e outra embaixo, ela faz o que quer” (estrela.dos.signos)

👉 Generaliza suposto erro isolado, insinuando que você impõe escolhas às clientes e agindo de má-fé, configurando difamação.

🔴 “Ela deveria lavar as mãos, não pera. Sem empatia com essa demônia” (ph.uai1)

👉 Comentário injurioso, com insulto gratuito que atinge diretamente a honra subjetiva.

🔴 “A trambiqueira tá com tanto medo que trancou os comentários…” (nenah.hanen)

👉 Além de mentir sobre bloqueio de comentários, chama você de “trambiqueira”, acusando de golpe sem provas.

🔴 “Golpe tá aí, quem quer cai” (danielewl)

👉 Acusação direta de prática de golpe, crime de calúnia, pois imputa crime inexistente.

🔴 “Eu acho feio querer fazer fama em cima de outras situações e dores de outras pessoas…” (lucianalopes8701)

👉 Esse comentário, apesar de mais moderado, sugere que você lucra conscientemente com o sofrimento de clientes, sem apresentar provas — reforçando difamação.

🔴 “Se ela não ameaçou agora, ela vai, cuidado mulher” (lara carolina)

👉 Comentário que distorce o direito de resposta ou medidas legais como se fossem abusivas, gerando intimidação.


🟠 Comentários que indicam indiretamente concorrência desleal

🔶 “Nossa Juliana quer marcar a vida das pessoas com coisas tristes…” + risadas e incentivos de Gabriela Cruxên

👉 A criadora do conteúdo reforça as falas, rindo ou respondendo com tom debochado — prática que incentiva discurso de ódio e desvaloriza publicamente concorrente direto, caracterizando concorrência desleal, pois usa sua reputação para autopromoção.

🔶 “Meu Deus, amiga, ainda bem que estamos aqui falando sobre né?” (Gabriela respondendo comentário)

👉 Ela confirma ativamente a narrativa depreciativa, se posicionando como alternativa mais confiável, fortalecendo seu marketing pessoal às custas de sua reputação.

🔶 “Meu Deus, como fiquei decepcionada com os vestidos que você fez…” (Gabriela respondendo a crítica de seguidor)

👉 Ela reforça o descontentamento, direcionando público para questionar sua qualidade como estilista, gerando descrédito proposital.

🔶 “Arrasou no marketing, me prendeu até o final” + “Ela tá já na minha DM, mas a coragem continua” (Gabriela interagindo)

👉 Ela comemora a repercussão negativa contra você e indica continuar estimulando a audiência a compartilhar mais ataques — uso de polêmica como estratégia de marketing.

🔶 “Moça, espero que você não seja processada” + resposta de Gabriela: “Também espero, amiga kkkkk”

👉 A criadora ridiculariza a possibilidade de ação judicial, estimulando seguidores a continuar ataques, mostrando má-fé e intenção clara de ganhar visibilidade às suas custas.


🟢 Comentários que evidenciam uso da polêmica como trampolim comercial

🟢 “Vou encomendar meu vestido de casamento com ela kkkkk” + resposta de Gabriela incentivando

👉 Comentários mostram público decidindo contratá-la diretamente por conta da polêmica, comprovando benefício comercial imediato — indício de concorrência desleal.

🟢 “Você sabia fazer vestido? Como vc fez o seu??” + resposta de Gabriela: “A melhor escolha da minha vida foi fazer esse, não sabia, busquei ajuda de uma costureira incrível…”

👉 Ela se apresenta como alternativa “melhor”, aproveitando comentários que desmerecem você para vender sua história como estilista.

🟢 “Cuidado, tá prometendo muito” + Gabriela: “Porque MEU DEUS como fiquei decepcionada com os vestidos que você fez…”

👉 Ao responder, ela valida críticas e transforma a conversa em autopromoção, atraindo clientes por contraste com sua reputação.


🔎 Conclusão

✅ Os prints mostram que Gabriela não só fomentou e estimulou discurso de ódio, como também direcionou a audiência para enxergar você como incapaz e desonesta, beneficiando-se diretamente disso — configurando concorrência desleal.

✅ Comentários reiteram acusações sem provas de estelionato, calote e má-fé, com participação ativa da criadora que reforça, valida ou incentiva ataques.

✅ As interações dela demonstram intencionalidade comercial e oportunismo, pois em diversos momentos Gabriela se posiciona como alternativa confiável, estimulando potenciais clientes a contratá-la enquanto difama você.

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