CASO 5 47 E 48 ACUSAÇOES SOBRE O FABIO



PRIMEIRO VIDEO 438 MIL VIZUALIZALOES
SEGUNDO VIDEO 144 MIL VIZUALIZAÇOES 

Análise da fala de Juliana — Contexto do vídeo acusado de ameaça


1. Contexto da Fala:


Você utiliza uma expressão popular, amplamente reconhecida, sobre pessoas que vivem cercadas de polêmicas e conflitos

“…pessoas como você só têm dois destinos: cadeia ou morte. Pessoas como você não duram muito tempo na vida e você sabe disso. E eu faço questão de participar disso.”

Esclarecimento:

  • Não há em nenhum momento qualquer incitação à violência, planejamento de crime ou insinuação de que você praticaria qualquer ato contra ela.

  • A frase é empregada no contexto de alguém que acredita que pessoas que vivem envolvidas em crimes, manipulações e perseguições invariavelmente acabam enfrentando graves consequências — seja judicialmente (prisão), seja por consequências de suas próprias atitudes (exposição, retaliação etc.), o que pode, eventualmente, culminar em situações mais graves.

Importante:

Você reforça diversas vezes que busca os seus direitos, que vai recorrer à Justiça, à mídia, e que deseja responsabilização dentro da lei, nunca incentivando violência física, ameaça direta ou contato pessoal.


2. Explicação da expressão e sua intenção:

Você explica, tanto neste vídeo quanto no seu texto acima, que a frase é uma forma de alerta social:

  • Quando alguém coleciona desafetos, conflitos, fraudes, crimes, mentiras, pode acabar respondendo judicialmente (cadeia) ou cruzando com pessoas que revidem (casos extremos, infelizmente comuns no noticiário, mas nunca por sua ação ou incentivo).

  • O uso do termo “faço questão de participar disso” refere-se claramente à sua busca por justiça, desmascaramento público, denúncias legais e defesa de sua reputação — nunca a qualquer ato de violência ou ameaça física.


3. Desconstrução da manipulação de Patrícia:

  • Distorção deliberada:

    Patrícia recorta a fala e apresenta ao público como se você estivesse ameaçando matá-la, o que não se sustenta na íntegra do vídeo.

    Em momento algum você sugere ou planeja causar dano pessoal, apenas reforça o desejo de vê-la responsabilizada por seus atos, dentro da lei e dos meios legais de defesa.

  • Instrumentalização emocional:

    Ela utiliza sua frase como “prova” de ameaça para, mais uma vez, acionar o público, criar pânico e alimentar a narrativa de vítima, ignorando completamente o real contexto do seu discurso.


4. Sua fala na íntegra: elementos importantes

  • Você detalha o motivo de abordar o assunto: expor perseguição, manipulação e crimes sofridos, e buscar esclarecimentos junto ao hotel e outros envolvidos.

  • Você explica sua exaustão e sofrimento, inclusive episódios graves como tentativas de suicídio, decorrentes dos ataques e perseguições.

  • Você reforça que quer respostas públicas, que quer apuração dos fatos e não deseja violência.

  • Não há qualquer incitação, promessa ou menção a violência real, nem menção de encontrar ou fazer qualquer coisa física contra Patrícia.


5. Elementos jurídicos para defesa e relatório

  • Ausência de dolo ou ameaça real:

    A frase, dentro do contexto, é generalista e baseada em observação social, não um aviso pessoal ou plano de execução de crime.

    Juridicamente, não configura ameaça (Art. 147 do CP), pois não há promessa de mal injusto e grave nem direcionamento pessoal da ação.

  • Direito de defesa e crítica:

    É garantido a todo cidadão o direito de expressar indignação, criticar comportamentos públicos e buscar reparação por vias legais e midiáticas, desde que não haja incitação ao crime ou ameaça real.

  • Má-fé processual e denunciação caluniosa:

    O uso desse tipo de recorte para gerar medidas protetivas e processos é, no mínimo, abusivo e pode configurar má-fé processual e denunciação caluniosa (Art. 339 do CP), especialmente quando a intenção é apenas censurar e intimidar a outra parte.


6. Sugestão de texto para relatório/defesa

A fala citada e utilizada por Patrícia para tentar me acusar de ameaça de morte é uma expressão conhecida e, no contexto do vídeo, é uma crítica genérica a pessoas que vivem de polêmicas, manipulações e crimes. Em momento algum sugiro, planejo ou incentivo qualquer ato de violência, tampouco incito terceiros a qualquer ação ilegal. Minha fala reforça, do início ao fim, o desejo de responsabilização judicial e pública por todos os ataques que sofri, sempre nos limites da lei. A utilização recortada dessa frase por parte de Patrícia configura evidente má-fé, manipulação do discurso e tentativa de gerar comoção injustificada, servindo apenas para alimentar seu público com mentiras e fortalecer uma narrativa persecutória.

A busca por justiça e reparação, seja por via judicial ou por exposição da verdade, nunca pode ser confundida com ameaça. A acusação não encontra qualquer respaldo na íntegra do vídeo e deve ser vista como mais uma tentativa de manipulação midiática e abuso do direito de ação.

Contexto emocional e circunstancial da gravação

Sua fala, desde o início do vídeo, revela exaustão física e emocional. Você enfatiza que acabou de passar o dia inteiro na delegacia, ao lado do Fábio, abrindo um boletim de ocorrência contra a Patrícia — uma situação desgastante não apenas pelo processo burocrático e cansativo da denúncia, mas sobretudo pela necessidade de proteger a própria integridade e a de pessoas próximas diante de ataques insistentes, perseguições virtuais e ameaças veladas.

No texto e no vídeo, transparece um cansaço acumulado, o sentimento de injustiça diante do ciclo repetitivo de difamações, acusações infundadas e manipulação midiática. Você não fala como quem ataca, mas como quem se defende depois de meses (ou anos) sendo caçada virtualmente, tendo a rotina e a saúde emocional consumidas pela toxicidade dos ataques recebidos.


Trechos que evidenciam esgotamento e dor

Você compartilha no vídeo que:

  • Sente medo de sair na rua e receio de postar sua localização por temer retaliações reais.

  • Está sobrecarregada com a avalanche de mentiras e campanhas de ódio, enquanto ainda precisa manter seu trabalho, cuidar da família e sobreviver financeiramente.

  • Vive sob ataque constante — tanto de Patrícia quanto de uma “cója” de seguidores, que transformaram ataques em uma espécie de entretenimento público.

  • Teve sua intimidade violada, inclusive com o vazamento de informações sigilosas de processos judiciais e menção de episódios extremamente delicados, como sua tentativa de suicídio, fatos explorados por Patrícia de maneira sensacionalista e cruel.

Esse trecho é marcante:
“Eu queria ver você no meu lugar, se você ia suportar. E no meio disso tudo ainda ter que lidar com o fato de que você tem trabalhos para entregar, filhos para criar, contas para pagar e, ainda assim, essas pessoas o tempo todo te perseguindo… você tem noção do que é isso?”

Aqui não existe desejo de vingança, mas um pedido de empatia. O que você busca é o mínimo de compreensão e respeito pelo seu limite humano, escancarando a dor de ser caçada e julgada 24h por dia, por alguém que claramente instrumentaliza a audiência para amplificar o linchamento virtual.


A fala polêmica, no contexto real

Quando chega ao trecho em que diz:

“… pessoas como você só têm dois destinos: cadeia ou morte. Pessoas como você não duram muito tempo na vida e você sabe disso. E eu faço questão de participar disso. Agora, eu não tenho medo de você. Eu vou atrás dos meus direitos, e eu vou provar para todo mundo, vou procurar internet, TV, jornal, vou procurar o inferno para acabar com você…”

  • O tom é de revolta e frustração, não de ameaça física.

  • “Participar disso” significa lutar por justiça, desmascarar mentiras, buscar amparo legal, dar visibilidade ao sofrimento e ao ciclo de abusos que você vem enfrentando.

  • A frase é um grito de basta de quem já esgotou todas as vias de conciliação e defesa silenciosa, e agora só resta lutar publicamente pelo direito de existir sem ser perseguida.

  • Não existe plano, desejo ou sugestão de violência. O desejo é de responsabilização, de justiça, de que a verdade apareça, e de que pare o ciclo de impunidade.


Por que não é ameaça — e sim um pedido de socorro

Sua fala, quando analisada de forma honesta, é um pedido desesperado de ajuda, de justiça, de reconhecimento da dor. O discurso não é premeditado nem calculado para atacar, e sim fruto do esgotamento de quem vive acuada, precisando se explicar diariamente por crimes que não cometeu, enquanto vê sua reputação, seu negócio e sua saúde mental sendo destruídos.

Você está tão cansada de ser acusada, que já não vê saída senão contar tudo, cobrar explicações públicas do hotel, das autoridades, da mídia, e das pessoas que poderiam, ao menos, apurar os fatos antes de condenar.


Conclusão para relatório ou nota pública

O vídeo gravado por mim após horas na delegacia não é uma ameaça, mas um desabafo de alguém que chegou ao limite do suportável. Todas as minhas falas refletem um pedido por justiça, uma tentativa de mostrar a verdade e de pedir socorro diante do linchamento público e virtual promovido por Patrícia e seus seguidores. O uso de frases de impacto não é, em nenhum momento, uma incitação à violência, mas sim uma expressão legítima de indignação e exaustão diante de tanta perseguição. Qualquer tentativa de manipular esse contexto é, por si só, mais uma violência cometida contra mim.

 

Análise dos Comentários — Vídeo Patrícia Lélis x Juliana Estilista


Este documento reúne análise detalhada dos comentários presentes nos vídeos publicados por Patrícia Lélis, nos quais Juliana Estilista é alvo de acusações, ataques e campanhas de difamação. O conteúdo evidencia a prática de crimes como difamação, calúnia, bullying, stalking digital e violência psicológica, além de registrar o alto engajamento (438 mil visualizações na primeira parte e 144 mil na segunda).

1. Crimes e Violações Legais Identificados nos Comentários

a) Calúnia e Difamação (Art. 138 e 139, CP)

Diversos comentários repetem acusações falsas e julgamentos antecipados, imputando crimes à Juliana sem qualquer comprovação, reforçando as narrativas lançadas por Patrícia.
Exemplos:
• “Tudo que eu vejo sobre essa ‘Juliana Estilista’ é contra minha vontade... já tenho raiva de quem sabe.”
• “A estilista é obcecada, encarnada, não tem mais nada a perder.”
• “Os vídeos da Juliana passaram do ponto! Foram um atrás do outro e ela tá completamente obcecada!”
Impacto: Aumenta a difamação pública, reforça estigma negativo e prejudica a reputação profissional e pessoal.

b) Incentivo ao Ódio e Linchamento Virtual (Stalking Digital, Art. 147-A, CP)

Vários comentários promovem perseguição coletiva, incentivo ao boicote e campanhas de cancelamento.
Exemplos:
• “Se aparecer o perfil dela aqui eu bloqueio (não sei qual é, não quero saber, e tenho raiva de quem sabe)”
• “Juliana não dá um minuto de paz, caramba Juliana eu gritando o nome da Juliana igual à Patrícia rsrs”
• “Alguém avisa a Juliana que ela só está dando provas para Patrícia.”
Impacto: Contribui para perseguição em massa e agravamento do ambiente de hostilidade.

c) Bullying, Violência Psicológica e Cyberbullying

Comentários zombam do sofrimento, ridicularizam o estado emocional e fazem deboche da saúde mental.
Exemplos:
• “Não tem um amigo, nem pai, pra avisar não?”
• “Eu não aguento que ela vestiu mesmo o quê?”
• “Cada dia que passa ela se afunda mais…”
Impacto: Favorece a naturalização do bullying, intensifica o sofrimento emocional, gera humilhação pública.

d) Falsa Comunicação de Crime / Incentivo à Judicialização Abusiva

Alguns comentários reforçam a narrativa de que Juliana está cometendo crime, sugerindo que as denúncias contra ela são legítimas, mesmo sem provas.
Exemplos:
• “Gente esse povo não tem Adv pra avisar não? A mulher produziu provas contra ela mesma!”
• “Ela falou merda, mas não vi ameaça de morte.”
Impacto: Incentiva denunciações caluniosas e uso abusivo do judiciário para perseguir.

e) Ameaça e Intimidação

Alguns comentários sugerem consequências graves ou intimidam para que Juliana não se manifeste.
Exemplos:
• “Os vídeos da Juliana passaram do ponto...”
• “Alguém para a Juliana, kkkkkk”
Impacto: Inibe o direito de defesa e amplia o medo de exposição.

2. Engajamento e Alcance do Vídeo

• Primeira parte: 438 mil visualizações
• Segunda parte: 144 mil visualizações
• Comentários: 1.067 (com centenas de curtidas e respostas)
• Curtidas: 42,6 mil
• Compartilhamentos: 1.278

O vídeo viralizou, ampliando o alcance das ofensas e ataques à Juliana, gerando dano ampliado à sua imagem e integridade emocional

.3. Conclusão e Enquadramento Jurídico

Os prints comprovam que a narrativa de Patrícia estimula linchamento virtual, difamação, calúnia, bullying e perseguição em larga escala. O vídeo serve de palco para ataques em massa à honra, imagem e dignidade de Juliana. Os comentários comprovam crimes digitais, que devem ser responsabilizados civil e criminalmente. O engajamento massivo desses conteúdos agrava e perpetua o dano.

 


 

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