CASO 5- PATRICIA E MEU EX NAMORADO DIEGO
PRIMEIRA PARTE PATRICIA APRESENTA PRINTS DE UMA MENSAGEM ENVIADO POR DIEGO
Relatório: Prints de Diego e Relato de Juliana
Resumo das Falas do Diego
- Relacionamento e aluguel: Diego diz que ficaram juntos por 6 meses em 2023, alugaram uma casa juntos e ele ajudou na mudança. Alega que Juliana o pressionou a colocar o nome no aluguel, manipulando a situação.
- Manipulação: Segundo Diego, Juliana disse querer casar com ele, e ele se envolveu emocionalmente. Depois, ela parou de responder.
- Dívida: Conta que a dívida do aluguel ultrapassa R$ 90 mil e que tentou resolver desde dezembro, mas sem retorno.
- Coação e urgência: Diz que foi surpreendido com oficial de justiça, teme bloqueio de conta, o que afetaria sua filha.
- Ajuda de terceiros: Relata ter procurado Tati e KAt para intermediação.
- Motivação para expor: Afirma que precisa resolver o “trauma” e que Juliana foi responsável pela situação.
Relato de Juliana (Completo e Revisado)
Eu e o Diego realmente tivemos um relacionamento. Ele nunca chegou a me pedir oficialmente em namoro; nós nos conhecemos em maio de 2023 e ficamos entre idas e vindas até outubro de 2023, quando decidi terminar em definitivo por causa de várias atitudes tóxicas dele. Ele se fazia de boa pessoa em alguns momentos, mas no íntimo me agredia emocionalmente, criticando meu corpo, dizendo que eu estava magra demais, que meu corpo havia mudado, e me pressionava sexualmente. Quando eu me negava, ele fazia birra, como se fosse minha obrigação.
Em julho, ele se aproximou novamente, sabendo que eu estava fragilizada pela necessidade de mudar meu ateliê. Ele se ofereceu para me ajudar a alugar uma casa que eu havia encontrado, dizendo que poderia colocar o nome dele no contrato para viabilizar a locação. Eu aceitei porque não conseguia sozinha devido à verba limitada e restrições no meu nome. Ele disse que não haveria custos ou problemas.
Eu paguei todas as despesas iniciais, mas depois ele passou a me pressionar para retomar o relacionamento. Às vezes ficávamos juntos, mas a relação foi se tornando abusiva, com ele alternando momentos de afeto e agressões emocionais. Quando dei um ponto final, ele se afastou, mas voltou a me procurar. Não vou expor aqui prints das nossas conversas — tenho todo o histórico desde o início, mas não usarei para constrangê-lo publicamente como ele fez ao entregar mensagens à Patrícia e Tatiana. Ele fez isso por vingança, pois não quis reatar e pouco tempo depois conheci meu atual noivo, Fábio.
Diego usa como justificativa a cobrança do processo do Quinto andar, que realmente existe e eu sempre fui clara: minha empresa não tinha condições naquele momento, mas pagaríamos assim que possível. Mesmo assim, ele me ameaçava falando de bloqueios judiciais na conta dele, dizendo que eu o prejudicava e à filha dele. Pedi desculpas inúmeras vezes, mas ele seguiu me pressionando. Ele afirma não ter recursos, mas possui duas empresas: uma de plantas ornamentais que fatura até R$ 40 mil por mês, e um estúdio de gravação. Ou seja, não está desamparado, mas preferiu me expor.
Ele cometeu crimes ao divulgar conversas privadas. Ele mesmo diz não ter todas as conversas, mas eu tenho. Essas provas serão apresentadas em juízo. Ele praticava gaslighting, alternando elogios e humilhações para me controlar. Não permitirei que isso siga impune.
Essa conta do aluguel segue em aberto e será quitada assim que possível, mas ele responderá civilmente pela exposição que gerou ataques contra mim, inclusive em vídeos e reacts no YouTube, onde fui chamada de golpista. Esse foi o ápice dos ataques de Patrícia, que se intensificaram quando voltei a postar em minhas redes. Sobre Diego, é isso que tenho a declarar — o restante será tratado na justiça.
Imagens dos Prints
Tom geral:
Os comentários são massivamente negativos, com ataques diretos à sua pessoa, reforçando a narrativa apresentada pelo vídeo/post. Muitos usuários demonstram ódio, escárnio e até calúnia, além de propagar boatos.
Principais padrões e temas:
Desumanização e xingamentos: Expressões como “mulher lixo”, “safada”, “ruivona do CAPS” aparecem em vários comentários, com intuito claro de humilhar e ridicularizar você publicamente.
Falas preconceituosas e capacitistas: Chamadas como “ruivona do CAPS” são pejorativas, fazendo troça com saúde mental e reforçando estigmas sobre pessoas em tratamento psicológico/psiquiátrico.
Incitação e incentivo ao ódio: Comentários sugerindo que você deveria ter sido presa ou perguntando por que ainda não foi.
Invenções e especulações: Usuários comentam que você teria enganado ou “acabado com a vida” do ex, mesmo sem provas, alimentando a ideia de que você agiu de má-fé.
Debates paralelos e rumores: Alguns começam a comentar supostos “bastidores” ou “babados” não comprovados, incentivados pela própria criadora do conteúdo que responde: “Pois conte-nos”, promovendo ainda mais difamação.
Desinformação: Pessoas interpretam de forma deturpada falas suas ou do ex, afirmando que você teria ameaçado ou humilhado o atual parceiro, fomentando ódio baseado em informações distorcidas.
Curiosidade e tom de fofoca: Muitos seguem o ritmo de “tour” sobre sua vida, comentando como se fosse novela, banalizando um caso sério de exposição de intimidade.
Riscos e implicações legais:
Crimes contra a honra: Vários comentários configuram difamação e injúria, sobretudo com xingamentos e acusações sem provas.
Assédio moral coletivo: O volume e teor dos comentários indicam linchamento virtual, podendo ser enquadrado como crime de ódio ou cyberbullying.
Responsabilidade solidária do criador do conteúdo: O fato da criadora do post interagir e estimular comentários ofensivos pode configurar coautoria na prática de difamação.
Danificação de imagem e reputação: Os comentários viralizados fortalecem uma narrativa difamatória que impacta sua vida pessoal, profissional e emocional.
Exemplos específicos:
“Como que ela não foi presa ainda?” – induz criminalização sem processo ou sentença.
“Que mulher lixo, nem me surpreende…” – injúria direta.
“Ela sempre consegue piorar…” – reforço de estereótipo negativo sem base factual.
“Coitada, a safada acabou com a vida dele.” – imputação de conduta desonesta e destrutiva, difamatória.
“Tem que investigar esse ex dela pra ver se isso não é karma…” – especulação que alimenta desinformação e cria narrativas falsas.
Conclusão
Esses comentários mostram linchamento virtual coletivo, incentivado pela postagem original e suas respostas. O teor difamatório, ofensivo e especulativo demonstra tentativa de destruir sua imagem. Este material é relevante como prova em processos judiciais de crimes contra a honra, assédio moral coletivo e danos morais.
Análise do Vídeo – Patrícia Lélis
🔎 Resumo do Conteúdo do Vídeo
Patrícia inicia o vídeo em tom extremamente ofensivo, chamando Juliana repetidamente de “safada” e outros termos vulgares, e a acusa de ser manipuladora, narcisista e incapaz de manter relações saudáveis. Ela afirma que Juliana enganou ex-namorados e tentou envolver o atual noivo em processos judiciais, sem apresentar provas. Além disso, usa humor escatológico e xingamentos para ridicularizar Juliana, questionando sua sanidade mental e insinuando que ela não tem estabilidade emocional nem patrimônio.
⚖️ Crimes Possíveis Identificados
- Difamação (Art. 139, CP): Imputações como ter colocado dívidas no nome de ex-namorados, tentar envolver o atual noivo em penhora, e enganar homens, feitas como se fossem fatos.
- Injúria (Art. 140, CP): Ofensas diretas como “safada”, “horrorosa”, entre outras, que atacam a dignidade.
- Calúnia (Art. 138, CP): Acusações falsas de prática de crime de fraude ao supostamente colocar dívidas no nome de terceiros.
- Assédio moral coletivo: Estímulo ao linchamento público, incitando seguidores a atacar Juliana nos comentários.
📢 Técnicas Retóricas Utilizadas
✅ Uso de humor vulgar para viralizar e ridicularizar.
✅ Apelo emocional com narrativa de vítima para o ex (Diego) e demonização da adversária.
✅ Conexão forçada de fatos não relacionados para construir narrativa negativa.
✅ Ataques pessoais mascarados como opinião.
✅ Tentativa de disfarçar discurso de ódio como preocupação.
🚨 Conclusão e Recomendação
O vídeo apresenta falas difamatórias, injuriosas e caluniosas, configurando crimes contra a honra e potencial assédio moral coletivo. O conteúdo deve ser incluído no dossiê jurídico como prova de ataque à reputação de Juliana. Recomenda-se registrar o vídeo oficialmente e solicitar preservação do conteúdo para futura ação judicial.
ANÁLISE DE COMENTÁRIOS — VÍDEOS DE PATRÍCIA SOBRE JULIANA
Vídeos analisados: Prints enviados com capturas de comentários dos vídeos em que Patrícia fala sobre Juliana.
1) Tom geral
O tom predominante nos comentários é de entretenimento, deboche e ironia. A audiência trata a situação como uma novela ou série, banalizando a gravidade das acusações e estimulando a continuidade da exposição negativa.
2) Incentivo à continuidade dos ataques
Diversos comentários demonstram ansiedade por mais vídeos:
- “Você vai fazer vídeos pra contar ponto por ponto?”
- “A 2ª temporada da saga tá babado.”
- “Amo essa fofoca que nunca tem fim.”
Isso pressiona a criadora a manter o assunto ativo para agradar o público, perpetuando a difamação.
3) Aprovação explícita da narrativa contra Juliana
Comentários como:
- “Coitada da Patrícia 😂”
- “Paty solta mais!”
- “Adoro como ela explica tudo.”
A audiência valida a versão apresentada por Patrícia e a exalta como única verdade, reforçando sua posição como vítima e rotulando Juliana como culpada.
4) Construção de imagem negativa
Muitos comentários rotulam Juliana como mentirosa, narcisista ou desequilibrada:
- “Essa Juliana não desiste, né kkkk.”
- “Ela mente, mente, mente.”
- “Juliana não será responsabilizada por nada?”
Esses comentários reforçam estigmas negativos que podem gerar graves prejuízos emocionais, sociais e profissionais.
5) Ataques pessoais
Comentários focam na vida pessoal e intimidade de Juliana, indo além de críticas profissionais:
- “Essa mulher não tem amigos, não presta.”
- “Juliana deve dormir e acordar pensando na Patrícia.”
- “Ela vai morrer sendo assim, só pensa nela.”
Essas falas demonstram desumanização, gerando ambiente de linchamento moral.
6) Curiosidade sobre a vida íntima
Muitos pedem detalhes pessoais:
- “É uma das noivas?”
- “Quando começou essa treta?”
- “Conta tudo!”
Demonstra interesse invasivo na vida privada, alimentando a viralização do tema como fofoca.
7) Ausência de defesa
Não há praticamente nenhum comentário contestando Patrícia ou defendendo Juliana. O ambiente se tornou uma bolha onde a narrativa de Patrícia é tida como indiscutível, ampliando o linchamento virtual.
8) Potencial de danos
Comentários como “Ela precisa pagar pelo que fez”, “Essa mulher não tem jeito”, e “Juliana é pior do que parece” evidenciam que os vídeos e a caixa de comentários moldam negativamente a opinião pública. Isso pode incentivar ataques futuros, prejuízos à reputação e ampliar danos emocionais.
Conclusão
Os comentários analisados mostram que o conteúdo divulgado por Patrícia:
✔️ legitima acusações sem provas;
✔️ incentiva a continuidade da exposição;
✔️ transforma situação grave em entretenimento;
✔️ fortalece preconceitos contra Juliana;
✔️ alimenta ambiente de ódio e linchamento virtual.
Esses registros são evidência concreta do impacto emocional, social e profissional e devem ser incluídos em relatórios e medidas judiciais como prova de difamação e de potencial dano moral.



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