CASO 5 - VIDEO 12 PATRICIA - VIDEO APAGADO DO PERFIL DELA
RELATÓRIO – VÍDEO 12 (APAGADO DO PERFIL)
DADOS DO VÍDEO
- Parte: 12
- Status: Apagado do perfil da Patrícia
- Publicação: [Data não informada – necessário incluir quando possível]
- Visualizações, curtidas, comentários: Não disponíveis devido à exclusão.
TRANSCRIÇÃO COMPLETA DO VÍDEO
“Juliana, ninguém que tá aqui nessa rede social falando sobre você é porque tem inveja de você. Não, queridona. Não é porque a gente é obcecada com você não. A gente é obcecada com Kim Kardashian, com Paris Hilton. Com você a gente só tem raiva e pena, tá? É só isso.
Eu sou uma mulher de 30 anos que assumo todos os meus erros. Quando eu erro eu peço desculpas, como já pedi para todos os envolvidos. O meu maior erro nessa história que eu reconheço é que, como eu tinha contato direto com a Juliana, ela manipula. Gente, Juliana é uma pessoa extremamente manipuladora. É uma coisa assim assustadora porque a história que ela conta é completamente diferente da história que tá aqui, né? Eu conversei isso com André, eu falei com ela, mostrei pra ela e claro que é erro meu, né? Eu deveria ter vindo aqui, ter visto e tudo mais. Erro meu de não ter feito. Erro totalmente meu. E assim, volto a dizer: é absurda a manipulação dessa mulher.
Por exemplo, escutem esse áudio. Não vou colocar o áudio todo porque é enorme, mas olha o tipo de áudio que ela manda para fazer a pessoa acreditar nela. Eu sei que ela fez isso com outras pessoas também... [trecho de áudio tocando, com reclamações sobre dificuldades pessoais, pandemia, TikTok, deficiência, etc.] ...não vou colocar o áudio inteiro porque é enorme, é só manipulação e tudo. Mas se você questiona, ela vem com um áudio enorme chorando, manipulando. Assim, gente, juro, manipuladora no nível absurdo. Otário fui eu, por exemplo.
Aliás, quem tem gatilho, desculpa, tá? Isso aqui não é seu lugar. Só que o problema é o seguinte: eles sabem que eu vou ganhar na justiça. Eles têm total certeza disso. Elas não são tão burras assim. Então a tática que estão usando é tipo ‘Juliana, você vai ganhar o que na justiça, querida? Nem o dinheiro que você me pediu emprestado supostamente para pagar processo, que você ainda tá me devendo, você me pague, que eu sou louca. Você me paga, e me pague logo. Nem esse dinheiro que você pediu emprestado você usou para supostamente processar essas pessoas. Ah, pelo amor de Deus.’
Sim, vamos fazer ela se matar, vamos fazer as pessoas quererem matar ela, vamos fazer todas as noivas cancelarem com ela, porque se ela falir, não vai ter como ela bancar esses processos, porque vai ter muitos processos em cima dela, e esse processo dela que ela traz não vai pra frente, porque ela vai ter mais coisa para resolver do que pra resolver com a gente, porque é óbvio que eles sabem disso, eles não são tão burros assim, entendeu? Então a artimanha que estão usando é muito baixa, é mesquinha, é baixa, e é por isso que eles estão insistindo tanto ainda nessa história mesmo sabendo que estão errados.
Esse áudio ela me mandou depois que eu tive uma visão diferente dela sobre a situação. Só para vocês terem uma noção de quem é essa pessoa. No dia 12 de agosto eu perguntei pra Juliana sobre o meu casaco, e ela claramente desviou totalmente o assunto. E porque ela desviou o assunto eu perguntei: 'A funcionária sua ainda trabalha com você? Ainda tá no ateliê?' Não vou expor o nome da pessoa aqui porque ela pediu para não expor o nome dela porque já comeu pão com o diabo amassou com Juliana. E, gente, eu ganhei um podcast. Ganhei um podcast. Eu fiz uma pergunta que podia ser respondida com sim ou não, e ganhei um podcast, um podcast horroroso. Onde eu paro o áudio é porque eu não quero expor o nome da pessoa, mas vamos aos áudios..."
[A partir deste ponto, a fala mistura narração dos áudios com novas acusações, incluindo críticas ao uso da religião/umbanda, exposição de questões trabalhistas, atrasos de pagamento, acusações de manipulação psicológica de funcionários, e difamação sobre uso de contas bancárias de terceiros.]
PRINCIPAIS ACUSAÇÕES E FALAS GRAVES
Acusação de manipulação emocional: Afirma que Juliana manda áudios longos, chorando, para manipular seguidores e funcionários, se vitimizando em tudo.
Deslegitimação do sofrimento: Zomba da deficiência de Juliana, do impacto da pandemia e do uso das redes como fuga emocional/profissional, alegando manipulação.
Acusação de golpe financeiro: Afirma que Juliana pediu dinheiro emprestado “para pagar processo” e não devolveu. Questiona a veracidade de processos judiciais.
Difamação e calúnia: Acusa Juliana de usar contas bancárias de funcionários devido a “contas bloqueadas pela justiça” e diz que ela “não tem nada”, está “falida”, “não tem dinheiro para visitar os filhos”.
Exposição de questões trabalhistas: Acusa Juliana de assediar funcionários, atrasar pagamentos, explorar equipe com promessa de cargos/salários não cumpridos e prejudicar psicologicamente uma ex-funcionária.
Desrespeito religioso: Ridiculariza a prática de Umbanda de Juliana, faz comentários pejorativos sobre guias espirituais e sobre o uso de religião como desculpa.
Exposição e humilhação: Chama Juliana de “louca”, “manipuladora”, “sem vergonha”, e faz ataques à reputação pessoal e profissional, tentando desqualificá-la publicamente.
ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E FALHAS NO RELATO
Diversos pontos desse relato já foram desmentidos por prints e áudios anteriores, onde a própria Patrícia chama Juliana de “amiga”, compartilha informações íntimas e admite, em outros momentos, que nunca houve manipulação, racismo ou qualquer tipo de coação.
Apesar de negar obsessão, o próprio volume de vídeos e postagens sobre Juliana desmente esse argumento.
Acusação de “conta bloqueada” não apresenta provas reais; trata-se de ilação difamatória.
O que é alegado como “atraso por culpa da Juliana” resulta do próprio pedido de demissão e demora no envio de documentos pela funcionária, conforme já comprovado em conversas anteriores.
O desrespeito religioso é claro, extrapolando qualquer crítica para ofensa à fé pessoal.
O trecho em que propõe “fazer ela se matar” é, além de criminoso, absolutamente fora de qualquer limite ético ou legal.
CRIMES COMETIDOS NO VÍDEO
Calúnia: Atribuição de crimes inexistentes à Juliana, como estelionato, fraude, uso indevido de contas de terceiros.
Difamação: Repetidas tentativas de destruir a reputação profissional e pessoal, atacando diretamente a imagem da estilista.
Injúria: Ofensas pessoais, xingamentos, ridicularização da deficiência, zombaria de questões religiosas e familiares.
Incitação ao suicídio: Trecho explícito incitando o público a “fazer ela se matar”.
Assédio moral virtual: Reforço contínuo de perseguição, humilhação e isolamento social nas redes.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Vídeo apagado do perfil: Indica tentativa de ocultar provas, dificultando a defesa da vítima e a responsabilização da autora.
Impacto direto na saúde mental: Relato extremamente violento, com potencial de gerar danos psicológicos graves.
Relevância jurídica: Este vídeo deve ser destacado e anexado ao dossiê como evidência de incitação ao suicídio e outros crimes previstos no Código Penal.
RESUMO PARA RELATÓRIO JURÍDICO
Este vídeo, apesar de ter sido apagado, é uma das peças centrais no processo por sua gravidade e conteúdo criminoso. Inclui incitação ao suicídio, difamação, calúnia, injúria, ataques religiosos e tentativa de destruição da reputação profissional. É fundamental anexar o conteúdo transcrito, os prints dos diálogos contraditórios, e registrar oficialmente a exclusão do material como tentativa de destruição de prova. Recomenda-se citar nominalmente este episódio na petição judicial e incluir a análise detalhada dos danos provocados.
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