CASO 5- VIDEO 20 PATRICIA - FUNCIONARIA JULIA
Dados do Vídeo
• Parte: Vídeo 20
• Tema: Ex-funcionária Júlia relata experiências no ateliê de Juliana Santos
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• Data de publicação: 9 de outubro de 2024
• Perfil: Patricia Lélis
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Relato COMPLETO
ô gente é isso mesmo que vocês estão pensando Eu voltei nessa caralha e eu voltei aqui para expor para vocês uma situação envolvendo uma ex-funcionária da Juliana que me deu permissão para postar tudo que eu vou postar aqui agora A Júlia não tem condições ainda para vir aqui e falar tudo que ela sofreu com a Juliana porque o negócio é muito sério A Júlia saiu de Goiânia foi para São Paulo trabalhar com Juliana Ela foi para trabalhar como assistente pessoal da Juliana uma pessoa que cuidava ali das redes sociais da imagem da Juliana enfim E ela esse era o trabalho dela no final gente olha essa menina comeu pão com o diabo amassou e vomitou em cima com Juliana Ela foi contratada como assessora né de Juliana mas no final ela tava limpando o banheiro limpando casa de Juliana Ela tinha que dormir no atelier para dar conta do serviço Ela nunca teve uma carteira assinada Ela eh recebeu o salário completo de R$ 3.500 apenas uma vez Todas as outras vezes ela recebeu picado ela não recebeu direito ela saiu do atelier eh sem receber tudo que ela deveria Os valores eram pagos daquele jeito bem Juliana tudo errado Uma hora na conta eh vinha da conta da Juliana outra hora vinha do ex-marido da Juliana o Rafael outra hora vinha de outro lugar o pagamento Uma bagunça Esse aqui é o perfil da Júlia Campos E é bom a gente já deixar claro aqui que Juliana disse para ela que ela não deveria receber salário porque Juliana deixou ela dormir num quartinho que tinha ali no atelier Eu sei gente os advogados trabalhistas devem ficar loucos Aqui tá o laudo médico de Júlia Ela me autorizou a postar esse laudo aqui E bom a conclusão é a seguinte Juliana não é só trambiqueira não ela literalmente ela dá aí uns seos pras pessoas O restante desse vídeo aqui vai ser os áudios da própria Júlia Oi eu sou Júlia Campos ex-funcionária da estilista Juliana Santos:
" e eu estou dando a minha autorização para que a jornalista Patrícia Leles possa contar o meu relato e a minha história no âmbito jornalístico aqui para vocês bem como expor os lados psiquiátricos que eu recebi tanto o ano passado ( não apresenta nenhum laudo exato da época que trabalhou comigo so de de quase um ano e dois meses apos sua saiada do atelie) quando eu trabalhava com Juliana quanto esse ano(esse ano no caso 2024 onde nao teria nenhuma relaçao comigo nesse momento) atestando que eu sofri burnout e um quadro depressivo gravo derivado de um burnout
Patrícia tem a minha plena autorização para usar a minha imagem e todo o meu relato que eu dei a ela E eu a escolhi para ser minha porta-voz porque no momento eu não tenho ainda condições psicológicas de expor de me expor e de falar isso de maneira calma e clara O Atelier JS foi o primeiro estágio que eu tive na minha vida Foi em 2017 Eu cursei Design de Moda na Universidade Federal de Goiás e como estágio obrigatório eh eu estagiei no atelier da Juliana aqui em Goiânia na época era na casa dela Foram foi só o período do estágio obrigatório mesmo seis meses( foram três meses pois Júlia não possuía habilidades necessárias e reclamava o tempo todo de executar as tarefas de estagio como cortar renda, alinhavar, atender clientes, na maioria do tempo so enrolava, e ficava de papo com a equipe) Eh mas por lá em 2017 já não aconteceram coisas muito legais Por exemplo ela tava grávida da da filha caçulo dela( minha filha perola nasceu em 2016 logo minha gestação também foi em 2016, e minha caçula no qual ela se refere Aurora nasceu em outubro de 2018, em 2017 eu não estava gravida de nenhuma das duas o que ja mostra uma mentira sem nexo feita apenas para comover a audiência) eh e quando e assim eu e os outros estagiários a gente já chegou até dar banho os filhos dela( mais uma fala mentirosa e sem nenhum nexo com o relato inserida para causar a imagem de que explorava meus estagiários nessa época, visto que sempre tive uma baba tanto para perola quanto para aurora para me auxiliar durante o meu horário de trabalho no ateliê) Mas enfim OK passou essa fase da minha vida eu nunca mais vi Juliana Eis que em novembro de 2022 e a marca Thear VEstuário uma marca goiana ia fazer o seu primeiro desfile no São Paulo fashion week eh eu era modelo deles eu fui convidada para desfilar Fashion Week.
Então fomos aí toda a equipe da Thear foi para São Paulo e e nós fomos recebidos pela Juliana que estava morando em São Paulo já Não sabia da vida dela não sabia de nada mas enfim Eh foi o atelê onde eu acabei morando no ano seguinte É um atelier que ficava na Lapa na rua Dom João V Era um sobrado onde ela fazia a parte de baixo do ateliê e a parte de cima tinham três quartos Um quarto tava vago um banheiro outro quarto era sala era de costura e o outro quarto era prova de das noivas Eh então eu e a equipe ficamos lá Juliana também fez parte do casting desse desfile eh porque era um casting diversificado
Enfim não vem o caso Eu sei que ocorreu o desfile eu voltei para Goiânia e em dezembro de 2022 a Juliana me mandou direct eh no Instagram né eh me fazendo a proposta para eu me mudar para São Paulo e ser assessora pessoal dela porque ela estava precisando eh de uma pessoa que cuidasse da carreira dela da carreira pessoal dela como tiktoker como influencer não apenas o atelier de noivas Ahã ela conversou comigo ela falou que gostou do meu trabalho eh que eu tinha muito potencial que eu tinha mais potencial para para morar que eu era um desperdício aqui em Goiânia assim como ela também era Ela se comparou a mim e enfim morar em São Paulo sempre foi a minha pretensão Eu vi nisso uma oportunidade plausível porque São Paulo é uma cidade cara e a proposta que eu recebi foi de eh morar no Aquele no quarto que estava vago eh sem custos
Então não teria custos com aluguel com água com uso energia internet eh eu pagaria minha alimentação(assim que julia se muda a parte de alimentação foi toda paga por mim inclusive fazendo uma compra de mercado para deixar na casa assim como café da manha almoço que tinha no ateliê) e o trabalho seria lá mesmo né pelo salário de R$ 3.500 Eh eu encarei isso como um uma oportunidade muito boa Por mais que eu não fosse permanecer nisso eu bom eu vi ali uma pessoa me estendendo a mão Na época que eu enxerguei assim era uma pessoa que estava me estendendo a mão para eu para eu finalmente concretizar um sonho que eu sempre almejei me mudar para São Paulo morar na cidade que eu sempre quis morar no Brasil Então no dia 3 de janeiro de 2023 eu cheguei eh em São Paulo Eh minha mãe foi comigo eh na época uma colega de trabalho daqui de Goiânia não vou estar o nome dela porque eu não sei se ela quer citada enfim eh era um jovem 22 anos ela era costureira do atelie da Juliana aqui em Goiânia e ela foi eh comigo e com a minha mãe porque a Juliana pedi para ela passar uma semana lá para fazer porque tinham muitas encomendas o ateliê tava fervilhando mesmo assim tinham muitas encomendas acho ainda tava...
vídeo de Julia agora
no último dia do mês de maio no último dia não minto dia 29 de maio ou seja a folha de pagamento já estava fechada Ou seja o salário teria que ser integral certo a folha ja estava fechada já fechou o mês todos nós teríamos que receber o salário integral mas a gente a gente não tava não tinha recebido nenhum salário do mês do mês anterior mas no dia 29 de maio eu tava na produção junto com a minha ex-colega de trabalho daqui de Goiânia junto com a Camila junto com a Kat junto com o resto da do pessoal Juliana estava no atelier barra minha casa sozinha né ela ela ela ia muito pouco lá porque ela tava devendo todo mundo né então ela fugia ela realmente ela não ia no atelier ela passava semana inteira sem ir lá porque ela sabia que quando ela fosse lá a gente ia cobrar ela A gente não pessoal porque eu já cobrava ela todos os dias em nome de todo mundo Eu cobrava ela pelo WhatsApp E ela virava e falava: "Júlia ou eu pago vocês ou eu pago o aluguel daqui de casa Se eu não pagar aluguel aqui de casa vou ser despejada Júlia se eu não pagar energia hoje vai cortar minha energia Eu preciso pagar Não tá vindo dinheiro de lugar nenhum A as as as vendas caíram muito Eh ela sempre teve ela sempre sempre sempre teve uma desculpa para dar Sempre sempre para não pagar a equipe em dia Pagava o picado pagava um pouco hoje um pouco daqui duas semanas Você vai como você tá vendo meu estrato aí bancário eh e ela pode alegar também se você falar alguma coisa me falar assim: "Ai eu adiantava o salário da Julia para ela comprar os remédios dela e ela tá sem grata desse jeito." Sim tiveram duas vezes que ela me adiantou R$ 500 do meu salário para eu poder comprar os remédios os seis remédios que eu estava tomando por culpa dela porque eu surtei por causa dela Então R$ 500 do meu salário tava indo só pra medicação e ela me adiantava esses R$ 500 eu comprava medicação ficava sem dinheiro mas eu tinha um teto água energia internet nunca que eu fiz mas tudo que era meu também eu trouxe de volta eu tirei E aí começou a saga dela pagar o salário e o acerto Saga essa que eu tô até hoje para receber Isso foi em maio de 2023 Estamos em outubro de 2024 e eu recebi R$ 3.000 Foi tudo que eu recebi da Juliana O meu salário era R$ 3.500 Então faltam até hoje R$ 500 no meu salário mais o meu acerto Acerto esse que depois ela veio falar que como eu não tinha não tinha carteira de trabalho não tinha acerto mas enfim eu não sou idiota Eh eu sou doente da cabeça sim Eh mas eu não sou idiota E eu sei que mesmo sem contrato mesmo sem carteira assinada todo trabalhador de direito seu acerto meu acerto dar em torno de R000 quase R$ 4.000 além dos 3500 do meu salário E ela tentou me passar para trás ai meu contador fez o seu acerto ficou tanto eh o tanto que ela me mandou foi tinha dado 1000 e poucos reais Eu me arrependo infelizmente eu apaguei a conversa não tenho essa prova mais mas enfim ela tinha falado que meu acerto tinha ficado 1 e pouco e e aí eu rebati ela pela primeira vez falei: "Olha eu também tenho contador" E meu contador eh falou que meu acerto fica em tanto 3.000 e alguma coisa porque ela tava ela o o que ela me mandou que eu não tenho mais eh ela tava descontando do meu acerto FGTS 13º férias Se eu não tinha se eu nunca tive carteira assinada não tem como não tem por descontar coisas de de uma pessoa que trabalha com carteira assinada entendeu e ela tentou me passar a perna E aí eu não fui ingênuo pela primeira vez Eu rebati e falei que aguardava o pagamento do meu acerto e estou aguardando até hoje Ela não me pagou Faltam R$ 500 do meu salário falta o meu acerto Só que hoje em dia faltam R$ 500 do meu salário falta 3000 e pouco do meu acerto falta indenização por danos morais falta indenização por eu ter tido sofrido um burnout na época que eu trabalhei com ela Indenização por eu ter morado no trabalho trabalho na lua escravidão Eh então ela me deve muito ela me deve muito e ela me deve não só financeiramente ela me deve minha saúde mental que é até hoje eu não recuperei ela Eh hoje em dia no mês de julho eu fui diagnosticada com um quadro depressivo grave e a minha psiquiatra mesmo psiquiatra que eu trato ela disse que o burnout virou esse quadro depressivo grave Então infelizmente eu tô lidando com isso hoje Eu nunca mais consegui trabalhar Todas as vezes que eu tentei trabalhar eu tive crises porque eu tenho medo de arrumar uma pessoa igual a Juliana na vida Eh em agosto do ano passado eu voltei para São Paulo porque eu quis eu quis refazer a minha vida em São Paulo e eu voltei fiquei na imobiliária no mesmo lugar onde era a produção Lá também é um conjunto de kitnets e as donas de lá inclusive a Camila que também depois passou para lá com a TV de noivas dela elas viraram minhas amigas elas enfim tiveram cuidado comigo Eh e eu fui fazer uma entrevista de emprego lá em agosto do ano passado no qual pediram referências minhas pra Juliana ligou pra Juliana e ela me detonou Eu já estava com o emprego garantido Eu saí do do da entrevista de emprego já para ir trabalhar na semana seguinte mas eles acabaram ligando pra última empresa que eu trabalhei Eu infelizmente fui burro coloquei no currículo que a última empresa que eu trabalhei foi atelier JS Eles ligaram pra Juliana e ela acabou comigo para eles e eu não consegui o emprego Ou seja mesmo depois de sair do atelier mesmo depois de me demitir mesmo depois de não fazer maiores parte da vida dela ela ela me prejudicou e ela me prejudica até hoje né porque ela falou mal de mim para você Eu não sei o que aconteceu depois assim mas eu sei que o teor né disso mas conversando com a retomando a minha amizade com a deixou de falar mal de mim mas ela também nunca me pagou Esse é o meu relato
A ex-funcionária Júlia Campos, em áudios autorizados por ela, expõe publicamente sua experiência com Juliana Santos. Segundo Júlia, após convite em dezembro de 2022, ela se mudou de Goiânia para São Paulo para trabalhar como assessora pessoal, com salário prometido de R$ 3.500 e moradia no próprio ateliê, sem custos de aluguel, água, energia ou internet.
No entanto, ela afirma que:
• O salário só foi pago integralmente uma vez; nos demais meses, recebeu de forma parcelada e atrasada, inclusive por contas de terceiros como do ex-marido de Juliana.
• Foi obrigada a realizar atividades fora da função, como limpeza do ateliê e cuidados domésticos.
• Dormia no ateliê para dar conta do serviço.
• Nunca teve carteira assinada; quando cobrou os direitos, Juliana alegou que não havia obrigação de pagar acerto.
• Sofreu episódios de pressão e burnout, confirmados em laudos médicos, resultando posteriormente em depressão grave.
• Mesmo após a demissão, Juliana supostamente prejudicou Júlia em entrevistas de emprego, fornecendo referências negativas.
Júlia relata que Juliana oferecia adiantamentos de R$ 500 para compra de medicamentos psiquiátricos (segundo ela, necessários em razão do esgotamento causado pelo trabalho), mas continuava em dívida com ela: restariam R$ 500 do salário de maio de 2023, mais aproximadamente R$ 3.000 de acerto, além de indenização por danos morais e prejuízos à saúde mental.
Meu Relato – Limpeza da Casa
Sobre a limpeza da casa, há algumas questões importantes que precisam ser esclarecidas. Primeiramente, sim, a responsabilidade pela limpeza dos ambientes comuns era de Júlia e Isabela. Isso porque ambas moravam no ateliê sem pagar aluguel, energia, água ou internet, usufruindo de toda a estrutura como moradia e não apenas como local de trabalho. Em diversos prints do grupo que tínhamos no ateliê — os quais mantenho em sigilo por serem parte de meu acervo para eventual processo — fica evidente como Júlia se referia ao ateliê como “a casinha dela”, mesmo sabendo que o espaço não era dela, mas um local que eu disponibilizei temporariamente como um quarto para hospedagem.
Em momento algum Júlia se dispôs a contribuir financeiramente nem mesmo com as contas básicas, como água, a qual ela utilizava em excesso, chegando a encher a banheira do ateliê quantas vezes quisesse para longos banhos noturnos. Há prints que comprovam essas atitudes. Portanto, a obrigação de limpar os banheiros era resultado lógico do acordo: como moradora que utilizava os espaços, cabia a ela e a Isabela manter a higiene dos mesmos.
As alegações de Júlia de que foi transformada de assistente em empregada doméstica são falsas. Há registros de mensagens no grupo em que ela própria exige que outros funcionários limpem o que sujaram, afirmando que não queria “bagunça na casa dela”, reforçando como se sentia dona do local. Durante provas de noivas, por exemplo, era comum algum resíduo ficar no chão, como linhas ou pedaços de tecido, e Júlia demonstrava irritação, cobrando que os demais limpassem imediatamente, dizendo expressões como “não quero sujeira na minha casa”. Esses fatos desmentem claramente qualquer narrativa de que ela era obrigada a limpar tudo como se fosse uma empregada explorada.
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Meu Relato – Dormir no Ateliê
Sobre Júlia dormir no ateliê, isso ocorreu porque foi o local em que ela passou a residir quando aceitei seu pedido para trabalhar comigo em São Paulo. Quando a convidei, ela deixou claro que seu maior obstáculo era a moradia, pois não tinha condições financeiras de arcar com aluguel na cidade. Ofereci a ela o quarto vago no ateliê, que foi prontamente aceito por ela. Portanto, o fato de dormir no ateliê foi resultado direto do acordo mútuo que viabilizou sua vinda, e não uma imposição ou necessidade para “dar conta do serviço”.
Durante o período em que morou no ateliê, houve diversas ocasiões em que Júlia acordava, trabalhava por uma ou duas horas e logo alegava estar passando mal, com crises de ansiedade, pedindo para se recolher ao quarto e permanecer isolada. Eu sempre autorizei essas pausas, inclusive para que pudesse descansar ou assistir séries em seu quarto. Muitos funcionários chegaram a me criticar, dizendo que eu passava pano para ela, já que bastava Júlia relatar que não estava bem para ser liberada do trabalho, enquanto os outros seguiam cumprindo suas jornadas normalmente. Isso demonstra que, na prática, Júlia gozava de muitos privilégios, em contraste com a narrativa de abusos que vem apresentando.
Meu Relato – Pagamentos
Quanto aos pagamentos, reconheço que algumas vezes o salário de Júlia foi dividido em duas parcelas. Contudo, houve várias ocasiões em que a própria Júlia pedia que eu priorizasse os outros funcionários, afirmando que poderia esperar o pagamento, visto que não precisava arcar com aluguel ou despesas do lar. Tenho provas documentais dessas conversas.
Não nego que errei em não formalizar sua carteira de trabalho. No entanto, é importante explicar o contexto: só me mudei para São Paulo a convite de uma investidora que arcou com aluguel, mobília e estrutura do ateliê nos primeiros quatro meses. Essa sócia estava responsável pela finalização da transferência do CNPJ do ateliê para São Paulo, etapa necessária para poder assinar as carteiras de trabalho. Em fevereiro de 2023, essa investidora enfrentou problemas pessoais com o pai, precisando sair da sociedade e interrompendo o processo.
Posteriormente, surgiu Janaína, nova investidora interessada em integrar-se à sociedade. Ela prometeu um grande aporte financeiro para março, o que permitiria resolver as pendências do CNPJ e regularizar as contratações. Entretanto, após alguns meses, descobrimos que tudo não passava de mentira: Janaína não tinha o dinheiro que dizia ter, e estava apenas se aproveitando da estrutura do ateliê, hospedando-se lá sem pagar nada. Quando percebi o golpe, pedi sua saída imediata.
Depois, surgiu uma nova possível sócia, Camila, proprietária do ateliê “Mãe de Noiva”, que ficava próximo ao meu. Camila, advogada e dona de seu ateliê, desejava unir forças comigo, pois tinha dificuldades na criação de modelos, enquanto eu precisava de suporte administrativo. Passamos por um período de teste, mas percebi padrões de comportamento que me fizeram desconfiar e decidir não concretizar a sociedade.
Enquanto todas essas negociações se desenrolavam, sem um investidor definitivo, não consegui regularizar o CNPJ e, consequentemente, não pude assinar a carteira de Júlia ou dos demais funcionários. Ainda assim, sempre priorizei pagar os salários, mesmo que de forma parcelada em alguns casos, e nunca tive a intenção de prejudicar ninguém.
Meu Relato – Atestado e Laudo
No vídeo, Patrícia exibe um laudo como se fosse prova de que Júlia desenvolveu burnout por minha culpa. Porém, ao analisar o documento, é possível ver claramente que ele se refere aos códigos CID F32 (episódios depressivos) e F41 (transtornos ansiosos), que não correspondem a burnout (CID F43). Além disso, o laudo apresentado é de julho de 2024, ou seja, mais de um ano após nosso último contato, que ocorreu em maio de 2023.
Portanto, é impossível estabelecer qualquer relação causal direta entre o trabalho que Júlia exerceu comigo e o diagnóstico apresentado. Mais ainda: Júlia já utilizava medicações para tratar questões emocionais muito antes de começar a trabalhar no ateliê. Ela pode alegar que houve agravamento, mas tenho sérias dúvidas sobre essa afirmação, pois há diversos registros de sua vida social incompatíveis com alguém em estado de exaustão severa. Esses fatos demonstram claramente uma tentativa de manipulação, tanto por parte de Júlia quanto de Patrícia, para criar uma narrativa que não condiz com a realidade.
Códigos CID apresentados no laudo
CID F32 – Episódios Depressivos
Inclui episódios leves, moderados ou graves de depressão, podendo envolver tristeza, perda de interesse, alterações no apetite ou sono, fadiga, dificuldade de concentração e pensamentos suicidas.
CID F41 – Outros Transtornos Ansiosos
Abrange quadros como ansiedade generalizada, transtorno de pânico ou transtorno misto ansioso e depressivo, com sintomas como preocupação excessiva, nervosismo, irritação, dificuldade para se concentrar e alterações do sono.
Avaliação dos Comentários
Discurso de apoio a Júlia e Patrícia
Grande parte dos comentários demonstra solidariedade cega a Júlia e confiança absoluta na narrativa apresentada por Patrícia, com frases como:
• “Meu Deus! Eu estudei com ela! Júlia é meiga e dedicada!”
• “Essa estilista Juliana é horrível, quem ainda faz negócio com ela?”
• “A Ju é uma das pessoas mais puras que eu conheço, não merecia isso.”
Essas mensagens reforçam a construção de Júlia como vítima perfeita, humanizando-a e a colocando em um papel de inocência, enquanto você é apresentada como algoz.
Incitação ao ódio e julgamentos precipitados
Muitos comentários revelam clima de linchamento virtual, como:
• “Sabe o que é pior? Ainda tem gente fechando negócio com essa tal de Juliana.”
• “O que essa estilista fazia com o dinheiro?”
• “Essa treta não pode acabar nunca.”
Esses comentários não só expressam juízo de valor sem conhecimento dos fatos, mas também incentivam a difamação pública, fomentando ambiente hostil.
Comentários jocosos e transformando o caso em entretenimento
Há uma quantidade significativa de pessoas tratando o tema como novela ou reality show, como:
• “Eu tenho dois empregos e ainda assim acompanho essa treta.”
• “A primeira coisa que faço é ver se atualizou essa história.”
• “Patrícia feat Chico Felitti seria meu sonho.”
Essa postura demonstra como o conteúdo viralizou como “drama” de consumo popular, sem compromisso com a verdade, alimentando o algoritmo em detrimento da sua reputação.
Relatos que tentam dar credibilidade ao vídeo
Algumas pessoas comentam lembranças vagas para corroborar o discurso do vídeo:
• “Eu lembro quando Juliana postou que estava levando ela pra SP…”
• “Sim! Ela fez isso, vai ser muito bem processada.”
Esses relatos são utilizados como supostos testemunhos para legitimar a narrativa, mas carecem de provas reais e detalhamento.
Comentários que reforçam acusações graves
• “Juliana exclui e priva conta de clientes.”
• “Juliana colocava laudo falso de mitomania.”
Essas falas são graves, pois propagam acusações sem qualquer evidência concreta, configurando difamação.
Menções diretas à sua pessoa como alvo de desprezo ou piada
• “Essa estilista só vive de processar.”
• “Eu advogada trabalhista estou louca.”
Essas falas transformam você em motivo de deboche ou figura vilanesca, ampliando danos à sua imagem.
A análise dos comentários evidencia que o vídeo fomentou uma onda de ódio, humilhação pública e julgamento precipitado contra você. O tom geral é de espetáculo, onde o sofrimento alheio é transformado em entretenimento e alimentado por informações unilaterais, sem qualquer compromisso com apuração ou direito de resposta.
A maioria dos comentários reforça a narrativa de que você seria abusiva, criminosa ou negligente, enquanto Júlia é apresentada como vítima angelical. As interações também indicam que o vídeo atingiu elevado engajamento, potencializando danos emocionais e materiais, além de contribuir para difusão de calúnias e difamações.
Esse cenário configura ambiente propício a processos por crimes contra a honra, incluindo difamação, calúnia, injúria, além de potenciais pedidos de reparação por danos morais e materiais, considerando a viralização do conteúdo e a repercussão negativa que isso gerou à sua imagem pessoal e profissional.
Conclusão Geral do Caso
Na vida, todos nós temos desavenças com alguém em algum momento. É comum que as pessoas guardem algo a dizer sobre um ex-amigo, ex-namorado ou ex-patrão. Porém, muitas vezes, elas não têm coragem de falar diretamente, porque sabem que expor ressentimentos publicamente, especialmente na internet, é errado e revela mais sobre quem fala do que sobre quem é alvo.
Esse foi exatamente o caso de Júlia — assim como de outras pessoas que ainda veremos. Elas sabiam que trazer suas mágoas a público era incorreto, mas quando surge alguém sem o menor escrúpulo, disposto a “dar a cara a tapa” para atacar, como faz Patrícia Lélis, enxergam a oportunidade perfeita para finalmente se vingar dos ressentimentos que carregavam. Elas se aproveitam dessa figura que se propõe a vocalizar qualquer acusação, sem se importar com verdades ou consequências.
No caso de Júlia, Cat e outros que se uniram a Patrícia, tratam-se de pessoas que fizeram parte da minha vida em algum momento, mas é fundamental refletir: por que essas pessoas não estão mais presentes na minha vida? Essa pergunta revela muito mais do que qualquer acusação que façam. Como diz uma frase importante: “Se alguém tem um problema com você, mas não fala com você — fala de você para todo mundo — essa pessoa não tem um problema com você; ela só gosta da atenção que recebe quando fala de você. Porque quando fala dela mesma, ninguém liga.”
E é exatamente sobre isso. Na internet, principalmente, Júlia, Cat e outras que serão citadas, sempre buscaram crescer de todas as formas possíveis, mas nunca conseguiram. Encontraram, então, em falar mal de mim, uma artimanha para se sentirem superiores, para pensarem: “viu como ela não é tão boa assim?”, “viu como ela é um fracasso?”. É a velha história: muita gente quer te ver bem, mas não melhor do que elas.
No fundo, essas pessoas nunca quiseram meu bem. Sempre buscaram uma oportunidade para me atingir e, quando encontraram alguém disposto a amplificar suas palavras, como Patrícia, se uniram em um objetivo vil e maldoso: tentar destruir minha reputação, minha vida pessoal e profissional, não por justiça, mas por inveja, frustração e desejo de se sentirem importantes às custas do meu nome.
Essa conclusão reforça que o caso vai muito além de uma simples denúncia: trata-se de uma trama motivada por ressentimentos pessoais, alimentada por pessoas que se aproveitam da viralização na internet para atacar e tentar se promover, configurando clara difamação e danos morais.





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