CASO 5- VIDEO 4 PATRICIA
Relatório – Vídeo 4: Resposta a seguidora (Patrícia Lélis x Juliana Estilista)
1. Dados do Vídeo
Plataforma: TikTok
Perfil: Patrícia Lélis
Data: 21/09/2024
Parte: 5 (Resposta à seguidora @Yelle)
Visualizações: 223 mil
Curtidas: 11,8 mil
Comentários: 133
Compartilhamentos: 343
Salvamentos: 184
Tema: Resposta a um comentário irônico sobre Juliana, expondo sua versão do relacionamento com a estilista e sugerindo ter sido “sacaneada”.
2. Relato Completo da Patrícia (Transcrição do Vídeo)
Muita gente me perguntando qual o contexto da Juliana, como é que eu conheci, por que eu defendi, então vamos lá vou responder isso publicamente. Vou começar dizendo que eu nunca conheci a Juliana pessoalmente, nunca fui na casa dela, ela nunca veio na minha casa, nós não somos amigas próximas, nunca fomos. A gente tinha um contato ali pela internet.
Quando começou todo esse hater contra Juliana, agora eu entendo, é quando começou todo esse cancelamento contra a Juliana eu fiquei do lado dela porque eu vi diversos comentários que eu não concordo com o teor, por exemplo, desejando a morte da Juliana, ameaças de morte, aí eu não concordo, eu acho que ninguém tem que passar por isso, pode ser quem for.
E aí no início eu fiquei ali conversando com ela pelo WhatsApp e gente, a versão que ela conta das coisas é totalmente divergente do que tá na internet, principalmente sobre a versão aí envolvendo a Andreia, totalmente diferente. E aí ela tem esse discurso de coitadinha, de “ai meu Deus”, e não sei o quê. E o discurso dela compra e vende, né, se você for escutar e tudo mais, assim, é um discurso de coitada, de “meu Deus, o mundo tá contra ela”.
E aí nisso eu peguei, ajudei ela a conseguir um advogado e aí chegou na hora de processar essas pessoas, ela não tinha dinheiro pra pagar o processo e aí ela me pediu emprestado. Eu achei estranho porque a gente não é amiga ao ponto de pedir dinheiro emprestado, mas assim, eu fiquei sem graça, sabe quando você fica sem graça com a situação? Aí eu falei: “Tá bom, te empresto sim.” Mas até hoje não me pagou. É bom me pagar logo porque eu sou doida, eu já tô doida aqui, é bom me pagar logo, e aí foi isso.
Mas assim, gente, errei, peço desculpas, inclusive se essas pessoas que ela tá processando quiserem entrar em contato comigo, eu tenho absurdos que Juliana disse sobre essas pessoas, principalmente sobre a Andreia, que acho que foi a última grande dela. E volto a dizer: gente, a versão que ela conta é totalmente diferente da versão que tá na internet, é diferente. E a Juliana, ela tem uma lábia boa, ela te convence pelo coitadismo, sabe aqueles prefeitos da coitadolândia? Mas assim, gente, claro, foi erro meu, errei, peço desculpas.
3. Fatos Reais: Contradições e Provas nas Conversas
a) Contradição sobre a amizade e proximidade
No vídeo: Patrícia alega que nunca foi amiga, que o contato era superficial.
Nos prints: Frequentemente chama Juliana de “amiga”, oferece apoio incondicional (“pode contar comigo para o que der e vier”), usa linguagem íntima e de confiança.
b) Deboche, agressividade e incitação
Mensagens e áudios mostram Patrícia debochando de clientes e terceiros (ex: “mucama de gringo”, “prefeita da coitadolândia”, “gasto dinheiro pra fuder os outros no processo e na demanda espiritual”).
Relatos dela sobre gastar dinheiro em “demandas espirituais” para prejudicar desafetos.Normalização da agressividade: “gasto dinheiro para mandar demanda no cu dos outros”, “tem que ser assim”, “prefiro pagar advogado do que pagar gente safada”.
c) Sobre a acusação de racismo
No privado: Patrícia concorda que não houve racismo no caso Andrea e faz comentários endossando a sua versão.
No público: Nunca te defende, deixa a acusação correr livremente para alimentar a polêmica.
d) Incentivo à exposição e ao linchamento
Patrícia incentiva Juliana a “ficar tranquila”, pois o outro lado estaria “desesperado”, alimentando conflito e rivalidade.Troca conselhos sobre estratégias de exposição, processo e respostas agressivas a desafetos.
e) Falsa vitimização
Em privado, Patrícia mostra domínio, iniciativa, satisfação com os ataques e processos; em público, se coloca como vítima, “enganada” e “arrependida”.
f) Prints anexos comprovam
Linguagem íntima e confiante. Relatos de agressividade e estratégias antiéticas. Contradição clara sobre não ser amiga ou próxima. Incentivo a processos, exposição e danos a terceiros. Comportamento de cyberbullying e deboche reiterado.
4. Análise dos Comentários no Vídeo
- Predominância de deboche e ataques: Termos como “sociopata”, “narcisista”, “vitimismo puro”, “mentirosa”, “golpista”, “mitomaníaca” são usados repetidamente.
- Exposição e difamação: Seguidores reforçam boatos, supostas fraudes, golpes e incompetência profissional.
- Incentivo ao isolamento e boicote: Comentários dizendo que “ninguém mais acredita”, que você merece estar fora do topo, que “ninguém faz negócio com quem tem esse histórico”.
- Curtição e endosso da criadora: Patrícia responde, curte e incentiva comentários ofensivos, ampliando o linchamento.
- Público endossa falsas narrativas: Há quem diga “já fui vítima também”, “perdeu a credibilidade”, “aprendi a não emprestar dinheiro”, “ninguém evolui desse jeito”, como se todos fossem vítimas ou juízes.
- Comportamento de bullying coletivo: Termos pejorativos, piadas, memes (“prefeita da coitadolândia”, “nunca ajude um f*dido porque ele sempre vai ferrar você”), reforçam humilhação pública.
5. Crimes Cometidos e Violações
- Difamação e injúria: Atribuição pública de fatos ofensivos, boatos, xingamentos, patologização (ex: “sociopata”, “mitomaníaca”).
- Cyberbullying: O vídeo, os comentários e o endosso da criadora configuram perseguição virtual, constrangimento, humilhação pública e dano psicológico.
- Falsa denúncia e calúnia: Sugestão de “golpes”, “fraudes”, “racismo”, sem provas, apenas para alimentar engajamento.
- Violação de sigilo e má-fé: Patrícia ameaça expor “absurdos” e informações confidenciais de terceiros.
- Dano moral e material: Prejuízo à imagem, reputação, saúde emocional e negócios da vítima.
6. Conclusão
O vídeo e os comentários não apenas distorcem os fatos e promovem desinformação, como servem de combustível para linchamento virtual e destruição de reputação. A análise das mensagens privadas desmonta totalmente a narrativa pública de Patrícia, expondo sua má-fé, agressividade, e estratégia de autopromoção às custas do sofrimento alheio. O conteúdo analisado configura diversos crimes previstos em lei, incluindo difamação, injúria, bullying, cyberbullying e dano moral.








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