CASO 5 - VIDEO 44 POS DESCOBERTA SOBRE O HOTEL E MINHA TENTATIVA DE SUICIDIO
Principais pontos do discurso
Deboche e ataques pessoais
Patrícia inicia ridicularizando a situação, dizendo que não havia “nenhuma polícia esperando” em casa, ironizando uma suposta denúncia sua contra ela.
Chama você repetidamente de “ridícula”, “velha acabada”, “sem nada”, “mora de favor”, tentando desqualificar você como pessoa e profissional.
Usa expressões como “trapos seus” para se referir aos vestidos que você produz, além de ironizar seu estado financeiro e familiar, dizendo que você “não tem onde cair morta”.
Afirmações sobre “vaquinha” e stalk
Ela alega que você teria pedido uma “vaquinha” para ir encontrá-la no aeroporto de Brasília, chamando isso de “stalk”, e afirma que você estaria tentando saber onde ela mora, questionando bens e imóveis dela.
Declarações sobre supostos bens e viagens
Patrícia faz questão de relatar ter comprado apartamento no México em 2022, diz que sua casa em Porto Velho estaria à venda porque compraram outra, e que tem viagens constantes aos EUA.
Ela se coloca como pessoa “próxima da família” e compara com você dizendo que você “não tem amigos nem família”.
Acusações sobre tentativa de golpe na Justiça
Ela diz textualmente:
“Agora ela falta as audiências falando que tentou se desviver [sic] (…). Temos documentos que provam isso.”
Em seguida reforça:
“Ela fala pro juiz que não foi pra audiência porque estava muito mal, tentou se desviver.”
Segundo Patrícia, essa seria sua nova forma de “dar trambique”, usando suposta tentativa de suicídio para não comparecer a audiências.
Contexto do processo
Afirma que os advogados dela já estariam movendo um processo criminal contra você e que ela acompanha tudo pelo WhatsApp.
Reforça que você estaria “tentando se eximir de audiências e acordos usando a desculpa de depressão e tentativa de suicídio”.
Menção a áudios antigos
Patrícia faz referência ao “áudio que você mandou pra Kat” para sugerir que você arma situações para incriminar terceiros (citando o caso da Andréia como exemplo), usando isso como base para desacreditar qualquer fala sua sobre depressão ou saúde mental.
Pontos críticos e possíveis crimes
Calúnia e difamação agravadas
A fala de que você teria inventado tentativa de suicídio para faltar a audiência é grave. Se falsa, caracteriza calúnia (art. 138 do CP) por atribuir crime inexistente (falsidade ideológica e obstrução de justiça) e difamação (art. 139 do CP) pois atinge sua honra objetiva ao acusá-la de usar doença mental para fraudar processos.
É ainda mais grave pois envolve menção a processos judiciais reais, podendo gerar impacto direto em sua imagem e processos em curso.
Ataques à dignidade e capacitismo
Ao ironizar e desmerecer saúde mental (“eu não acredito em nada dessa mulher”, “tudo é fantasia”), reforça estigmas sobre depressão e tenta ridicularizar situações de saúde emocional, o que pode ser configurado como discurso de ódio ou capacitismo em alguns contextos.
Ameaças indiretas e incitação
Embora não haja ameaça explícita de violência, o tom agressivo e o incentivo à descredibilização podem estimular seguidores a assediar você, configurando cyberbullying e perseguição.
Observação final sobre provas
Ela afirma ter “documentos que provam” que você teria alegado tentativa de suicídio em juízo, mas não apresenta nenhuma prova no vídeo. Isso é importante: a falta de comprovação reforça que a acusação é apenas afirmativa — se falsa, é crime.
Conclusão
O trecho em que Patrícia diz que você “falta as audiências falando que tentou se desviver” é uma acusação gravíssima, sem qualquer prova apresentada. Isso fere diretamente sua honra, sugere fraude processual e pode ser usado judicialmente como evidência de calúnia e difamação. Somado aos demais ataques pessoais e humilhações, configura discurso que visa desmoralizar você publicamente.
Relato de Juliana sobre o vídeo 45 de Patrícia
Confirmação do fato ocorrido
No dia 10 de abril, tentei suicídio. Fui levada ao pronto-socorro e recebi atendimento médico de urgência.
No dia 11 de abril, estava agendada audiência judicial com a noiva Fernanda e seu noivo.
Ainda sob efeito das medicações administradas no hospital, permaneci dopada e dormi praticamente o dia inteiro, impossibilitando minha participação na audiência.
Percepção e comunicação do ocorrido
Somente no dia 12 de abril, ao recobrar plena consciência, percebi que não compareci à audiência — não por esquecimento voluntário, mas pela condição de saúde e estado de sedação.
Comprovação médica e segredo de justiça
Minha advogada solicitou e enviou ao juiz laudo médico oficial comprovando a tentativa de suicídio, o atendimento de emergência e a prescrição médica.
O laudo foi apresentado com pedido formal para que fosse mantido em segredo de justiça, justamente para proteger minha intimidade, considerando a gravidade do fato e a repercussão que poderia ter.
Violação de sigilo e acesso indevido
Somente as partes envolvidas no processo teriam acesso ao laudo: minha advogada e o advogado da noiva.
A divulgação do conteúdo do laudo no vídeo de Patrícia demonstra que a noiva ou seu advogado repassaram o documento ou a informação sigilosa para Patrícia.
Isso caracteriza violação do segredo de justiça (art. 325 do Código Penal) e quebra de sigilo profissional, se for confirmada participação do advogado.
Crimes configurados
Divulgação de segredo de justiça: ao revelar publicamente informações médicas sigilosas.
Calúnia e difamação: Patrícia usa a informação para me descredibilizar, sugerindo que tentei suicídio apenas como desculpa para faltar à audiência, distorcendo os fatos para manchar minha honra.
Possível conluio entre partes: demonstra acesso de Patrícia a informações processuais que só poderiam ser obtidas por meio de vazamento ilegal.
Contexto e motivação
A atitude da noiva, ao compartilhar informações médicas sigilosas, parece motivada por recalque, ressentimento e desejo de vingança pessoal.
Patrícia se aproveita do vazamento para me humilhar publicamente, reforçando a perseguição que sofre há meses.
Próximos passos
Este relato e as provas serão anexados ao relatório jurídico completo, que incluirá também a análise do caso da noiva Fernanda, visto que ela participou ativamente na disseminação de informações falsas e caluniosas na página “Vítimas da Estilista”.
Conclusão:
O vídeo de Patrícia demonstra clara violação de sigilo processual e segredo de justiça, com uso indevido de dados médicos sensíveis para difamação. Isso agrava a situação jurídica da noiva Fernanda e da própria Patrícia, configurando crimes contra a honra, quebra de sigilo e possível responsabilização civil e criminal.
ANÁLISE DOS COMENTÁRIOS DO VÍDEO 45 DE PATRÍCIA
Este documento reúne a análise dos comentários feitos por Patrícia e seguidores em seu vídeo, demonstrando mentiras, contradições e crimes de calúnia, difamação e incitação ao cyberbullying.
1) Mentiras e Contradições
- Patrícia afirma possuir várias casas em Puerto Vallarta, CDMX e Brasil, mas processos judiciais comprovam que não possui bens localizáveis no Brasil, pois dívidas antigas não tiveram penhora de imóveis, contradizendo suas declarações.
- Ela diz que o marido está sempre com ela, mas nunca aparece publicamente; boletim de ocorrência feito com seu nome de solteira indica possível separação.
- Quando questionada sobre o processo de dívida da faculdade, desvia o assunto e não apresenta provas.
2) Respostas Manipulativas
- Patrícia responde seguidores reforçando narrativas de que Juliana seria golpista sem apresentar provas.
- Ironiza pedidos de cautelar na Justiça, sugerindo que todos processos contra Juliana são legítimos.
- Quando questionada sobre possíveis golpes, responde com ironia e generalizações para evitar comprovação.
3) Crimes e Ilícitos
- Calúnia e difamação agravadas: acusações públicas de que Juliana aplica golpes.
- Cyberbullying: incentivo e endosso de comentários ofensivos, como 'ridícula', 'trapo de 50 dólares', 'achar e deportar', entre outros.
- Incitação ao ódio: Patrícia alimenta comentários com cunho humilhante, expondo Juliana ao linchamento moral.
4) Conclusão
As capturas de tela comprovam que Patrícia utiliza suas redes para difamar e perseguir Juliana, mentindo sobre patrimônio e relacionamento, incitando seguidores a ataques coletivos e reiterando calúnias.
5) Prints dos Comentários
As seguintes imagens anexadas comprovam as falas analisadas:
Comentários
Postar um comentário