CASO 5- VIDEO 50 PATRICIA - penúltimo vídeo de Patrícia e final da saga do hotel

 


Patrícia inicia o vídeo pedindo “desculpas” pela quantidade de vídeos, justificando sua indignação com o que ela chama de “burrice” de Juliana, além de usar termos pejorativos e depreciativos sobre o intelecto da estilista. Ela faz um deboche em relação à alegação de Juliana de estar em contato com o consulado do México no Brasil, desdenhando da possibilidade de um atendimento por WhatsApp e ridicularizando a chance de uma resposta a respeito de sua situação. Em seguida, Patrícia retoma o episódio em que Juliana teria supostamente ameaçado sua vida, dizendo que essa fala foi entendida como ameaça pela internet e também pela delegacia, afirmando que já anexou esse vídeo ao processo judicial, incluindo uma “medida cautelar”. Patrícia encerra com ofensas pessoais, desejando mal à Juliana, atacando sua situação financeira e reputação, e citando casos de clientes (como Érica) para reforçar o discurso de inadimplência e má conduta da estilista. Ela termina dizendo que pessoas mais poderosas já tentaram “acabar” com ela e que Juliana não teria capacidade para isso, recomendando que Juliana “focasse em sua carreira”.


Elementos Identificados:

1. Ofensas Diretas e Violência Verbal

  • Uso de termos como “burrice”, “intelecto sedentário”, “enfie essas desculpas no meio do seu cu arregaçado”, “carregada pelo capeta”, “capacho dela”, e “não tem onde cair morta”.

  • Ataques pessoais à honra, reputação e capacidade intelectual.

2. Deboche e Ridicularização

  • Desdenha do argumento do contato consular, ironizando e sugerindo que Juliana seria uma prioridade “mundial” para os consulados.

  • Ironiza o pedido de desculpas de Juliana sobre a suposta ameaça.

3. ACusação de Crime

  • Reforça a narrativa de que Juliana a ameaçou de morte, apresentando isso como fato e já judicializado (“medida cautelar”, “anexado ao processo”).

4. Incentivo ao Ódio

  • Deseja explicitamente que Juliana “seja carregada pelo capeta”, um conteúdo de ódio e desumanização.

  • Reforça a ideia de “vingança” e que Juliana “não tem onde cair morta”, estimulando comentários depreciativos da audiência.

5. Citação de Terceiros para Reforçar Ataques

  • Usa o nome de clientes (Érica), sugerindo que Juliana é inadimplente e não responde clientes, ampliando o alcance do dano à reputação.

6. Pressão e Intimidação Jurídica

  • Faz questão de informar que entrou com processo, que medidas cautelares já foram tomadas e que “vai ser resolvido na justiça”, buscando intimidar publicamente.


7. Menção a Atestados Falsos

  • Acusa Juliana de faltar a audiências judiciais com uso de atestados médicos supostamente falsos — o que configura, além de calúnia, imputação de crime.


Principais Crimes e Ilícitos Identificados:

  • Calúnia: Imputa à Juliana crimes que não foram comprovados judicialmente, como ameaça, uso de atestados falsos, inadimplência, fraude contra clientes.

  • Difamação: Atribui a Juliana práticas profissionais e pessoais desonrosas (“não tem onde cair morta”, “inadimplente”, “má conduta com clientes”, “burra”).

  • Injúria: Ofensas pessoais à honra subjetiva de Juliana, com xingamentos, ridicularização e termos depreciativos.

  • Violência Psicológica e Cyberbullying: A violência verbal e o desejo explícito de que o “capeta” leve Juliana, além do estímulo à desumanização pública.

  • Assédio Moral: Reforça ataques à capacidade profissional, à reputação e à saúde de Juliana, incentivando perseguição por parte de terceiros.


Observações Adicionais:

  • O vídeo tem tom visivelmente agressivo, escancarando ódio pessoal e um desejo de destruição reputacional.

  • Além das ofensas, há um nítido uso de informações desconexas ou distorcidas para reforçar o linchamento virtual.

  • O relato de “medida cautelar” parece ser usado mais como ferramenta de intimidação pública do que como narrativa real de proteção.


Sugestão de Resposta Jurídica

Esse vídeo é exemplo claro de cyberbullying, difamação e assédio. A compilação de falas ofensivas, injuriosas, caluniosas e o uso de acusações falsas perante público elevado pode e deve ser documentada e incluída no dossiê de crimes digitais e danos morais.

É importante salvar o vídeo na íntegra, realizar transcrição e reunir prints dos comentários subsequentes, pois a repercussão pode potencializar o dano moral e o assédio em massa.

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