O PRIMEIRO PEDIDO DE SOCORRO : MEU CANAL NO YOUTUBE
Antes de tudo, assista esses vídeos
Antes de começarmos as análises dos vídeos e postagens, quero deixar aqui uma observação importante para quem já quiser começar a entender, de forma mais ampla, tudo o que aconteceu.
Entre março e abril deste ano, iniciei uma série de vídeos no meu canal no YouTube com o objetivo de desmentir, ponto por ponto, várias das calúnias espalhadas pela página “Vítimas da Estilista”. Comecei esses vídeos com uma abordagem mais debochada — e confesso que foi uma escolha estratégica. O público jovem foi justamente o que mais deu audiência para essa página tenebrosa, para canais de fofoca, youtubers oportunistas e para os vídeos do TikTok que me atacavam. E se tem algo difícil hoje em dia, é prender a atenção desse público. Por isso, optei por misturar informação com humor ácido, ironia e um pouco de comédia, na tentativa de segurar a atenção para que, enfim, ouvissem o outro lado da história.
Ainda assim, não foi o suficiente. O que veio depois das minhas tentativas de defesa foram mais ataques, mais mentiras, mais fake news — todas direcionadas com um objetivo muito claro: me silenciar. Me silenciar porque sabiam que, se eu reagisse e conseguisse ter voz, a verdade viria à tona. E a verdade, elas não podem permitir que venha à tona. Porque, se a verdade aparecer, cai por terra todo o espetáculo que criaram em cima da minha imagem. E isso elas jamais admitiriam.
Por isso, antes mesmo de começar a análise completa que esse blog se propõe a fazer, quero recomendar alguns vídeos do canal que considero fundamentais. Eles ajudam a contextualizar tudo que virá a seguir. E o mais impressionante é perceber que, na época em que gravei esses vídeos, eu ainda não tinha a clareza que tenho hoje. A real dimensão do que aconteceu comigo — e o entendimento de que este foi, sim, um dos maiores crimes de ódio digitais do Brasil — só se consolidou mesmo a partir do dia 10 de abril, e de forma definitiva depois do início de maio.
Foi nesse momento que fui iluminada por algo maior: a campanha do Ministério dos Direitos Humanos sobre crimes de ódio e perseguição digital. E ali eu entendi, com todas as letras, que era meu dever falar — cada vez mais alto.
A partir de agora, vários dos posts publicados aqui neste blog também serão convertidos em vídeos para o meu canal. Neles, vou ler em voz alta cada relato que eu considerar necessário e fazer uma análise pessoal, íntima, sincera. Para que a verdade seja registrada. Para que quem não tiver tempo de ler possa ouvir — seja no caminho do trabalho, enquanto arruma a casa ou no momento em que conseguir parar. Muitas seguidoras já compartilhavam comigo que faziam isso, e agora quero tornar esse conteúdo ainda mais acessível.
Abaixo, deixo alguns vídeos essenciais para começar. Mas o canal está todo disponível para quem quiser ir mais fundo. E em cada vídeo, você encontra também um breve resumo com o conteúdo tratado — para facilitar o acesso e a compreensão.
Que a verdade comece a aparecer. E que, desta vez, ela não seja interrompida.
🔴 DENÚNCIA GRAVE + DESABAFO REAL
Esse vídeo é um dos mais difíceis que já publiquei. Nele, eu conto com todos os detalhes o que aconteceu com o vestido da noiva Letícia Gaspar — desde a criação até a polêmica exposição do caso no perfil “Vítimas da Estilista”. Explico como foi feito o vestido, os bastidores do meu estado emocional, os comentários que recebi, e principalmente o impacto que tudo isso teve na minha vida.
Também exponho, pela primeira vez, o áudio de uma ameaça de morte que recebi no WhatsApp de uma mulher identificada como Ítala, que tentou se passar por cliente para me prejudicar, e que usou o argumento de “defesa de uma vítima com câncer” para justificar a violência. Um caso de perseguição coordenada que está sendo encaminhado para a polícia e que revela a gravidade do que estamos enfrentando.
Esse vídeo é um grito por justiça e por sobrevivência.
🧠 Falo sobre saúde mental, abandono, abuso na infância, pobreza, superação, maternidade e preconceito.
🎨 Explico o processo artístico por trás dos meus vestidos e como meu trabalho virou alvo de deboche e humilhação pública.
⚖️ E deixo claro que os erros que cometi como microempresária não justificam os crimes que essas pessoas têm cometido contra mim.
Se você quer entender o que está por trás dos vídeos virais, das fofocas no TikTok e das “acusações” vazias, assista. E se puder, compartilhe.
Cada visualização, cada apoio, cada palavra de solidariedade importa.
Análise do vídeo publicado em 10 de outubro de 2024 pelo perfil “Vítimas da Estilista”
Neste trecho, o perfil tenta se isentar da responsabilidade sobre o discurso de ódio e a ameaça de morte que recebi dias antes, alegando que não compactua com esse tipo de conduta. No entanto, ao mesmo tempo em que condena a violência em público, continua curtindo comentários ofensivos, capacitistas, debochados e difamatórios nas próprias publicações. Essa contradição mostra que o que é dito em vídeo é só encenação — a prática é completamente diferente.
🛑 Contradições centrais expostas nesse trecho:
- Dizem que não incentivam ódio, mas curtem comentários como “dá até pena do vestido que vai virar trapo”.
- Afirmam ter filtros contra bullying, mas o que aparece nas postagens é justamente isso: bullying digital direcionado e validado pela curadoria da página.
- Dizem que só postam conteúdos “públicos” e “relatos”, mas exibem noivas que nunca relataram insatisfação, apenas para alimentar o ciclo de ataques.
📌 Uma das falas mais graves foi a legenda usada no próprio vídeo analisado:
“Finge demência para não citar o nome dele”
Essa frase, usada para zombar de mim, é uma expressão capacitista — e foi curtida pela própria página.
🧠 Esse vídeo é importante para provar como o perfil age de forma coordenada:
• Primeiro, publica algo que gera indignação pública.
• Depois, finge surpresa com os ataques, mas nunca remove os comentários mais pesados — pelo contrário, interage com eles.
• E quando confrontado, diz que “não vai mais se manifestar” sobre os meus vídeos — o que é uma forma cínica de fugir do confronto com a verdade.
🔎 Nos próximos trechos, vamos mostrar mais prints de comentários graves — muitos deles capacitistas, misóginos, elitistas e cruéis — todos curtidos pela página.
O clube do ódio disfarçado de justiça
A segunda parte desse vídeo revela a verdadeira função do perfil “Vítimas da Estilista”: alimentar um ambiente tóxico, onde comentários agressivos, capacitistas e debochados são não apenas aceitos, mas validados.
O que eles chamam de “exposição de relatos” é, na prática, uma curadoria seletiva e cruel de qualquer conteúdo que possa me humilhar publicamente. E não importa se o vídeo é antigo, pessoal, irrelevante ou se a própria noiva está feliz com o vestido. O critério é simples: quanto mais gerar deboche, mais curtidas o comentário ganha — e mais a página interage.
🧨 Exemplos gritantes de assédio validado pelo perfil:
- Comentários sobre minha aparência, roupas, dentes, deficiência física, e até sobre minha filha.
- Vídeos de noivas que nunca reclamaram sendo expostos para alimentar deboche gratuito.
- Comentários como “parece roupa de R$ 10 da Elmo Calçados”, “ela se acha bonita demais”, “vai pra roça da fazenda”, “precisa de um dentista urgente” e “não tem dedo, por isso não escova os dentes direito” — todos curtidos ou deixados sem moderação pelo perfil.
📸 A falsa neutralidade cai por terra quando vemos:
- O uso recorrente de vídeos meus, antigos ou fora de contexto, apenas para criar sátiras.
- O incentivo à cultura da humilhação pública como entretenimento.
- O uso da minha deficiência como piada recorrente.
- A curadoria ativa: quando não gostam, bloqueiam e excluem; quando querem fomentar o ódio, curtem e engajam.
🚨 Isso não é denúncia. Isso é perseguição. Isso é crime.
Stalking, calúnia, difamação, capacitismo, bullying virtual — tudo isso vem sendo praticado há meses sob a desculpa de “expor a verdade”. Mas a verdade não precisa de 80 comentários zombando de um vestido. A verdade não precisa atacar a aparência de ninguém. A verdade não se constrói com “risos” e “finge demência” em comentários curtidos.
📣 Essa página monetiza o meu sofrimento. Lucra com a minha dor, com a distorção da minha história e com o escárnio de quem nem conhece meu trabalho.
Esse blog vai continuar documentando tudo. Não por vaidade, mas por necessidade. Porque enquanto houver quem transforme uma mulher com deficiência, artista e mãe solo em alvo de piada, eu vou falar. Eu vou mostrar. E eu vou lutar.
Eu sobrevivi, e agora quem corre são vocês
Na terceira parte do vídeo, eu escancaro o que essas pessoas realmente queriam: que eu desistisse, que eu morresse, que eu quebrasse por completo. Não é exagero. Durante meses, elas alimentaram um ambiente onde o meu colapso era o entretenimento diário. E agora que eu decidi reagir, elas tentam sair pela tangente com frases como “não vamos mais responder aos vídeos dela”.
Mas a verdade é que estão em pânico porque eu comecei a provar, ponto por ponto, que mentiram.
📉 “Ah, mas o vestido era R$ 8.000.” — Não era.
🚪 “Ela deixou a cliente esperando do lado de fora.” — Não deixei.
📋 “A funcionária foi explorada.” — Não foi.
🎓 “A aluna não entregou o vestido porque não teve orientação.” — Teve, mas não seguiu.
💰 “Ela queria cobrar mais por uma entrega adiantada.” — Claro, porque é justo.
E o melhor: está tudo documentado. Printado. Salvo. Com data, hora, conversa, contrato.
📉 Foram 28 cancelamentos documentados diretamente relacionados aos ataques do perfil. Sem contar os danos emocionais, as perdas financeiras, os contratos quebrados. E agora, alguém ainda tem a coragem de me pedir para “seguir em frente”? Como se o estrago não estivesse ativo, me impedindo de reconstruir o negócio até hoje?
Eu não estou aqui porque quero vingança. Estou aqui porque preciso de justiça.
Porque não é só sobre mim. É sobre cada mulher que é transformada em alvo por ser diferente, por ser intensa, por ter coragem de ocupar espaço.
💬 “Elas queriam que eu morresse.”
Sim, queriam. E se tivesse acontecido, teriam feito um story falso de lamento, depois mudado o nome do perfil e seguido lucrando com outra mulher como alvo. Mas eu sobrevivi. E agora eu vou até o fim.
👣 E quem curtiu, compartilhou, financiou ou se calou diante disso tudo — vai responder também.
Stalking é crime. Calúnia, difamação e injúria são crimes. Monetizar o sofrimento alheio é crime.
E agora eu vou cobrar centavo por centavo, comentário por comentário.
Porque se nem o fogo me matou, vocês acham mesmo que o clubinho de ódio vai conseguir?
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