Onde estão as 16 noivas da matéria do balanço geral ?
Considerações Finais sobre o Inquérito de 2018: O que realmente existiu — e o que foi invenção
Chegamos ao fim do inquérito de 2018. Aqui, diferente do que foi repetido em tantas reportagens sensacionalistas — que primeiro falavam em 14 noivas, depois 16, depois mais de 30 —, temos uma lista clara, cronológica e concreta de pessoas que realmente compareceram, deram depoimento ou apresentaram qualquer tipo de relato. E, ao contrário da fantasia de um “golpe milionário”, o que se vê são casos isolados, quase todos marcados por desencontros, expectativas frustradas ou simplesmente má-fé.
A cronologia não mente:
- Ravena: Campanha para noivas carentes: Não houve lucro algum. Pelo contrário, só dor de cabeça — e perseguição.
- Caso Liz: Novamente, sem qualquer lucro. Resultado? Ameaças e perseguição até hoje, inclusive da Isis, que faz parte ativa do perfil “Vítimas da Estilista”, comentando e me xingando nas redes, mesmo nunca tendo se casado com o tal noivo.
- Fernanda: Madrinha que pagou uma entrada de pouco mais de R$ 400, valor totalmente consumido em material para um vestido feito sob medida. Achou pouco, exigiu devolução integral, queria que eu arcasse com todo prejuízo. Ao negar, correu para a delegacia por vingança. Foi a partir desse tipo de caso que ajustei meu contrato, deixando claro: metade do valor corresponde a serviço e material já executado.
- Sandra: A mentora do grupo. Tentou registrar estelionato, foi barrada (o escrevente já avisou: isso é cível, não criminal). Dali surgiu o famigerado grupo de WhatsApp, onde ela dizia reunir “centenas” de vítimas — mas que até hoje nunca teve lista de nomes, telefones, ou qualquer comprovação. A única “prova” é um print solto pela própria Sandra, origem da fake news, antes mesmo da palavra virar moda.
- Marina: Ex-noiva que desistiu com o vestido pronto e meses depois inventou uma versão caluniosa dos fatos, sem nenhuma prova. Quando fui à delegacia, ficou claro: a quebra de contrato foi dela, não do ateliê.
- Ana Thalyssa: Outra que não apresentou prova alguma.
- Jéssica Mendonça: Minha própria prima, me acusando por vestidos de formatura feitos há anos por valor irrisório. Chamou de golpe um trabalho em que ganhei R$ 30 por vestido. É sério, “golpe” de R$ 30? Não tem lógica.
- Nádia: Ganhou vestido em sorteio, depois alegou que frustrei seu sonho de casar porque precisou alugar um vestido de última hora. Diz que foi “lesada” porque decidiu investir em toda a festa baseada em um sorteio gratuito — uma escolha pessoal transformada em drama judicial. Inclusive, o caso foi resolvido na justiça, com reparação paga.
Essas são as únicas clientes citadas nominalmente em todo o inquérito de 2018. Cadê as 16, 20, 30, “centenas” de vítimas? Não existem. E as próximas três pessoas que aparecem sequer são clientes — são ex-funcionárias, já explicadas e que só entram como coadjuvantes nesse roteiro de fake news.

O que mais dói, olhando para trás, é perceber o tamanho da injustiça: já em 2018, o crime era contra mim. Fui atacada, condenada publicamente sem direito de defesa, traída por advogados que nada fizeram, exposta em rede nacional sem sequer ser ouvida, enquanto a delegacia repassava acusações graves sem qualquer fundamento. Minha casa foi invadida pela TV sem aviso, num momento em que eu estava fragilizada, enfrentando uma gravidez de risco. Fui humilhada, linchada, rotulada como “golpista” em todas as manchetes — enquanto, nos autos, não há nem sequer uma lista real de vítimas, nem provas de crimes.

O delegado errou feio: fez acusações sem provas, sem ouvir minha versão, jogou meu nome na lama. Depois, tentou se eximir, jogando o caso para o Ministério Público — que, por falta de qualquer prova, arquivou tudo. Resultado? Fiquei sozinha, com a reputação manchada, enquanto quem me perseguiu saiu impune. E o ciclo recomeçou, agora com o “Vítimas da Estilista”, as mesmas pessoas, os mesmos relatos distorcidos, renovando a campanha de ódio.
Sei que o tempo passou e parte desses crimes prescreveram. Mas uma coisa mudou: hoje, finalmente, eu tenho voz. E para quem segue reativando calúnias, para quem segue propagando mentiras, para quem se sente seguro porque acha que o tempo já apagou tudo — saibam que o carma de Xangô não falha, e a justiça tarda, mas não falha. Já paguei minha sentença, já vivi o inferno. Agora é a vez dessas pessoas responderem. E que a imprensa, um dia, faça também a reparação histórica que eu mereço.
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