Post 10- Vítimas do TikTok - meu vídeo


Post 10 — Perfil “Vítimas da Estilista” (10/10/2024)
Vídeo: Repost de um vídeo da própria Juliana respondendo às acusações feitas por Patrícia Lélis.

Título no vídeo: “Patrícia Lélis — Parte 1”

Descrição do perfil

“A estilista começou seu ‘pronunciamento’ 1/49483 partes para depois apagar todos. Aguardaremos ansiosos pelos próximos vídeos.”

Hashtags usadas:

#relatos #golpe #vestido #casamento #noiva #estilista #golpista #suasafada #viral

Quando a defesa vira munição para o ódio

Chegamos ao décimo post do perfil “Vítimas da Estilista” no TikTok, e até agora não encontramos nenhuma denúncia concreta. O que temos, na verdade, são suposições, distorções, mentiras descaradas e uma enxurrada de fake news.

Esse vídeo, especificamente, foi publicado em meio a um verdadeiro massacre de publicações feitas por Patrícia Lélis — e se cruzarmos as datas com o relatório que produzi sobre ela, já era possível identificar diversos ataques organizados naquela semana. Eu, sem nenhum tipo de assessoria jurídica, gerenciamento de crise ou qualquer estrutura profissional para lidar com aquilo, só conseguia fazer o que era possível: continuar atendendo as minhas noivas, entregando os vestidos contratados (que não eram poucos) e tentando, da maneira que eu podia, me defender dessa mulher completamente desequilibrada.

Foi nesse contexto que decidi expor quem era Patrícia de verdade. Assim como eu fui alertada sobre os crimes e escândalos dela por uma seguidora no grupo do Telegram — resolvi compartilhar com o público o que qualquer pessoa com acesso à internet poderia confirmar em uma simples busca no Google. Gravei alguns vídeos mostrando esses fatos. Depois acabei arquivando, porque percebi que descer ao nível dela não resolveria nada. Pelo contrário: só me desgastava mais.

A verdade é que muitas pessoas queriam (e ainda querem) acreditar na Patrícia. E por quê? Porque quem dá palco para esse tipo de discurso, para esse tipo de página, é gente que pensa igual. Gente que já vinha me acompanhando de longe com raiva, inveja ou desdém. Gente que nunca gostou do meu trabalho, que comentava “nem são tão bonitos assim”, “ela se acha demais”, e por aí vai. Essas pessoas sempre existiram. A diferença é que, quando comentavam no meu perfil, eu bloqueava sem pensar duas vezes. Nunca dei palco para maluco. Nunca abri espaço para hate.

Mas o que aconteceu com a explosão do perfil “Vítimas da Estilista” foi exatamente isso: todas essas pessoas que eu já tinha bloqueado, que carregavam alguma frustração, algum ranço, algum recalque, encontraram um novo lugar para se reunir e destilar ódio. Se juntaram à Patrícia. E mesmo que o perfil não tenha nem 30 mil seguidores em oito meses, o estrago que causaram foi imenso. A quantidade de mentiras propagadas, as montagens, os vídeos fora de contexto e o ambiente tóxico nos comentários foram mais que suficientes para destruir reputações, contratos, parcerias e principalmente minha saúde mental.

Esse post é um exemplo perfeito de como qualquer tentativa minha de defesa era imediatamente distorcida. Um vídeo que eu publiquei tentando explicar minha versão virou piada. Pegaram meu conteúdo, colocaram legenda irônica, hashtags ofensivas e abriram a seção de comentários para mais ataques. E é isso que vamos analisar a seguir: como os comentários se tornaram parte do crime.

🧾 🚨 Crimes e violações observados

  1. Uso indevido de imagem e conteúdo autoral
  2. O vídeo original da Juliana é utilizado sem permissão, editado e publicado com fins difamatórios.
  3. Difamação e deboche sistemático
  4. A legenda debocha diretamente do pronunciamento, usando termos como “1/49483 partes”, zombando da tentativa de defesa.
  5. Incentivo ao linchamento
  6. A legenda e os comentários são claramente incentivadores de escárnio público, reforçando uma narrativa cínica contra Juliana.
  7. Cyberbullying e exposição ao ridículo
  8. Comentários de seguidores zombam da aparência, da fala e até de processos jurídicos que sequer compreendem — tornando a área de comentários um espaço de linchamento virtual.


💬 Análise dos comentários


❌ Comentários ofensivos e debochados:

  1. “Postem mais! Assim ninguém vai lá ver no perfil da mona” — incentivando flood de conteúdo para abafar o direito de resposta.
  2. “Desde que a Patrícia surgiu na treta ela fala que não presta… a Juliana se passa muito kkk” — ridiculariza a fala de Juliana sem nenhuma argumentação.
  3. “Nem o FBI tá te achando kkkkkk” — comentário ofensivo que desumaniza e ironiza a situação da vítima.
  4. “A pessoa perde o processo porque o outro não apareceu na audiência? 😂” — zombaria jurídica que desinforma e banaliza processos legais.

⚠️ Interação da página “Vítimas da Estilista”:

  1. A própria página responde com emojis debochados e curtidas nos comentários ofensivos, validando o discurso de ódio.

🧠 Conclusão crítica sobre o Post 10

Este post marca uma virada clara no uso do perfil “Vítimas da Estilista”: o foco deixa de ser uma suposta denúncia para se tornar um palco de escárnio deliberado. Não há denúncia concreta contra Juliana — apenas a reprodução distorcida de um vídeo em que ela tenta se defender, somada a comentários agressivos e manipulações.

A intenção é clara: desacreditar qualquer tentativa de defesa, alimentar a humilhação pública e impedir que Juliana tenha espaço para contar sua versão. A tática usada — de rir, minimizar e ironizar — é típica de estratégias de desmoralização usadas em linchamentos digitais.

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