Post 101 - Vítimas do TikTok - acusação de gordofobia

Análise do Post 101 — Acusação de Gordofobia, Fake News e Comentários Criminosos
Estrutura e intenção do pos
O post faz uma montagem com três blocos de conteúdo, todos manipulados para sustentar a acusação falsa de gordofobia:
1. Depoimento de uma suposta cliente (texto)
O vídeo começa com um print de comentário de uma suposta cliente, relatando que teve problemas com uma marca de lingerie lançada pela estilista, dizendo que não recebeu o produto e que várias pessoas também tiveram problemas semelhantes. Trata-se de um comentário anônimo, sem comprovação, sem nome real, sem nota fiscal, sem nenhuma prova documental. Fake news e relato genérico, sem valor jurídico.
2. Depoimento da Luzia (áudio)
Na sequência, o vídeo apresenta um áudio da Luzia, que afirma ser “ex-sócia” da estilista (o que já foi desmentido inúmeras vezes: ela nunca foi sócia, apenas costureira por curto período). Luzia alega que a estilista não gosta de costurar para pessoas gordas, a menos que sejam bilionárias, e reforça que “costurar para gordo é mais difícil, então tem que ajudar a autoestima”. Essa fala é totalmente descontextualizada, baseada em opinião pessoal e sem qualquer fundamento real ou acesso aos bastidores do ateliê nos anos seguintes (quando a maioria dos vestidos plus size foi feita). Além disso, Luzia mente ao afirmar que era sócia, pois não participou de nenhum contrato social, decisão de gestão ou assinatura de sociedade registrada.
3. Fala da própria estilista (vídeo recortado)
A última parte do vídeo é um trecho de vídeo publicado originalmente pela própria estilista em seu perfil. Nele, ela explica por que não gosta do termo “plus size” e defende que faz vestidos sob medida para todos os corpos, sem rótulo. O trecho, porém, foi recortado e editado para dar a entender que a estilista rejeita atender noivas gordas, quando na verdade a mensagem era exatamente o oposto: todas as criações são pensadas para valorizar qualquer biotipo, e o vestido é feito para caber na cliente, não a cliente no vestido.
Resumindo a manipulação
- Primeiro bloco: Comentário anônimo e sem provas, usado como “evidência” de mau atendimento.
- Segundo bloco: Áudio da Luzia, ex-funcionária, apresentada falsamente como ex-sócia, fazendo acusações sem provas e com discurso discriminatório, que não representa a política do ateliê.
- Terceiro bloco: Fala da estilista retirada de contexto, tentando transformar um discurso inclusivo em ataque.
Tudo isso foi montado para fabricar uma narrativa falsa de gordofobia, quando a realidade do ateliê é de atendimento a todos os biotipos, com vários registros de clientes plus size satisfeitas.
- Depoimentos não comprovados (sem identificação, sem contrato, sem prints de conversa original, sem comprovação de vínculo real).
- Uso de áudio recortado da ex-funcionária Luzia, cuja narrativa já foi desmentida em outros posts.
- Trechos de um vídeo original da própria estilista, recortado e usado fora de contexto para distorcer a fala sobre “vestidos para noivas gordas”.
- Legenda sensacionalista, incitando comentários de ódio e reforçando a narrativa de exclusão e gordofobia.
Análise técnica das falas e manipulações
- Depoimentos sem provas:
- Não há qualquer comprovação da existência das supostas vítimas. As mensagens são genéricas, sem dados objetivos (datas, valores, nomes completos, contratos, fotos do vestido etc.), ou seja, fake news.
- Áudio da Luzia:
- O áudio atribuído à ex-sócia Luzia já foi amplamente desmentido. Ela afirma que “Juliana não gosta de costurar para gordo, só se for bilionário”, mas essa fala é isolada, descontextualizada e baseada em opinião pessoal, não em fatos ou provas. Importante frisar que Luzia nunca teve acesso aos atendimentos de 2017 em diante, quando a maioria dos vestidos plus size foi feita.
- Fala da própria Juliana Santos (vídeo original, editado):
- O vídeo foi claramente editado para dar a entender que a estilista rejeita o termo “vestido plus size” por desprezo a corpos gordos, quando na verdade o argumento é que toda criação é feita sob medida para qualquer corpo, e que o biotipo da cliente é sempre prioridade.
- Juliana diz:
- “Eu faço vestido pra noiva, o corpo da noiva não me interessa (no sentido de não julgar, mas de criar sob medida para valorizar cada tipo de corpo).”
- “Todos os modelos são pensados para funcionar em corpos pequenos e grandes, todos os biotipos.”
- “Não é a cliente que tem que caber no vestido, é o vestido que tem que caber nela.”
- Essas frases são a base de uma filosofia inclusiva, e jamais houve exclusão de clientes por biotipo. O recorte tenta transformar uma fala sobre respeito e adaptação do vestido ao corpo da cliente em uma ofensa.
- Manipulação discursiva:
- O post ainda força um discurso de que “inclusão” é fake, quando os fatos e relatos reais de clientes (que podem ser trazidos em defesa) mostram o contrário.
Análise dos comentários — Crimes identificados



Os comentários selecionados pelo perfil e curtidos por eles reforçam a humilhação, escárnio e gordofobia, além de ataques pessoais e incentivo ao ódio coletivo:
- Zombaria e escárnio:
- Vários comentários com emojis de risada, menosprezando o tema, tratando o sofrimento alheio como piada, estimulando o linchamento virtual.
- Assédio moral coletivo:
- O perfil incentiva o deboche (“eu tô rindo de desespero”, “ranço”, “ela falando que não gosta do termo e falando o tempo todo”), criando ambiente hostil e depreciativo contra a imagem da estilista.
- Fomento ao ódio:
- As respostas, inclusive do perfil administrador (“Janaina é vc?”), têm tom de deboche, estimulando mais zombaria e provocando reação coletiva.
- Gordofobia e falsa imputação de crime:
- O post acusa falsamente a estilista de gordofobia, sem apresentar provas, o que configura calúnia e difamação.
Conclusão para uso jurídico e blog
O post 101 é mais um exemplo de fabricação de fake news e exposição criminosa, sem provas, baseada em depoimentos apócrifos e manipulação de vídeos antigos. O objetivo é difamar, humilhar e incitar o ódio usando temas sensíveis (gordofobia, exclusão social) para criar comoção, aumentar engajamento e monetização do perfil perseguidor.
A estilista tem histórico comprovado de atendimento a clientes de todos os biotipos, com múltiplos registros e depoimentos reais de clientes plus size satisfeitas, e uma política pública de adaptação do vestido ao corpo, nunca o contrário. O termo “não faço vestido plus size” significa não limitar a criação por rótulos, mas criar para pessoas — sem jamais excluir ou tratar com desprezo.
Todos os elementos do post e comentários devem ser anexados como prova de difamação, falsa imputação de crime, cyberbullying e assédio moral coletivo.
E no próximo post antes de dar continuidade quero abrir um desabafo pessoal sobre esse caso e a tentativa de apagar minha história e falas.
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