Post 117 - Vítimas do TikTok - denúncia irmã da noiva por gordofobia

Análise — Post 117: “Denúncia” da Irmã de Noiva Nunca Atendida

Resumo do Post
O post começa com um vídeo meu — retirado do reality — usado como chamariz para incentivar denúncias, num convite aberto para qualquer pessoa atacar minha reputação. Logo abaixo, aparece a “denúncia” de uma irmã de noiva que, em 2020, apenas fez um orçamento comigo, nunca fechou contrato, nunca foi atendida presencialmente, nunca sequer experimentou um vestido.
Detalhe importante: não é a primeira vez que essa mesma pessoa tenta me atacar. Desde 2020, ela já aparece em comentários, vídeos e tentativas de criar polêmica às minhas custas. Como não conseguiu atenção ou “fama” na época, retorna agora, em 2024, correndo para uma página de ódio para enviar prints recortados da nossa conversa.
1. O que ela alega?


- Alega que a irmã foi humilhada, que eu fui grossa, gordofóbica, e que só atendo quem é magra ou padrão.
- Diz que eu condicionei o atendimento ou a prova do vestido à perda de peso ou ao fato de a cliente ter determinado corpo.
- Usa uma série de xingamentos (“hipócrita”, “falsa”, “humilhou minha irmã”, etc) para alimentar a narrativa.
- Reforça a ideia de que teria sido destratada em mensagens, que o atendimento seria “excludente” e que eu teria dito coisas absurdas, tudo tentando pintar a imagem de uma estilista insensível, preconceituosa e superficial.
- Ainda ameaça me expor, diz que vai “denunciar sempre que puder”, e que nunca foi respondida de forma humana.
O que realmente aconteceu — Relato da estilista
Agora, quero esclarecer exatamente como tudo se deu, para mostrar como, muitas vezes, pessoas com pouca vivência ou má-fé distorcem informações e espalham versões completamente fora da realidade.
No início de 2020, lancei uma campanha promocional com alguns dos modelos mais famosos do ateliê para noivas que casariam naquele ano. A irmã da denunciante foi uma das interessadas e foi até meu ateliê acompanhada de duas amigas — e não de uma, como a irmã afirma. Detalhe: essa irmã que faz a denúncia nem sequer esteve presente no atendimento. Nesse mesmo dia, uma amiga minha também estava no ateliê, participando da reunião para uma pesquisa sobre o processo de atendimento.
A noiva em questão não era gorda — era uma mulher padrão, que hoje seria classificada como “medisize”, provavelmente vestindo entre 42 e 44, com bastante busto. Ela demonstrou interesse por um modelo específico, o “Modelo Fada”, criado originalmente para outra noiva (Bruna). Esse modelo, por ter decote profundo na frente, lateral e costas, simplesmente não serve para todos os biotipos, especialmente para quem tem muito busto, já que não oferece sustentação adequada, aqui o modelo bruna :


Apesar das explicações, a noiva insistiu muito para experimentar esse vestido. O mostruário disponível era tamanho P, impossível de servir nela. Para evitar que ela se sentisse constrangida ou humilhada, disse que o vestido não estava ali, que estava na lavanderia — um cuidado para não expô-la a um constrangimento desnecessário. Ao invés disso, ofereci para ela experimentar um modelo com corset, que daria o caimento, sustentação e modelagem que ela buscava (ela mesma expressou o desejo de “emagrecer para o casamento”, mas expliquei que com o corset isso nem seria necessário).
Ela provou o vestido de corset, gostou muito e as amigas aprovaram, mas o valor desse modelo era quase o dobro do “Fada”, e claramente pesou na decisão. Disse que iria pensar e ficou de dar retorno, mas nunca mais apareceu ou respondeu.
Pouco depois, postei nos stories uma reflexão sobre a pressão que a sociedade impõe às noivas para emagrecerem para o casamento. Não citei nomes, não expus ninguém. A irmã da noiva, que nunca esteve no ateliê, começou a me atacar respondendo os stories com xingamentos (“hipócrita”, etc) — e está tudo registrado nos prints.
Quando questionei qual era o problema, ela disse que eu teria falado para a irmã “emagrecer até o casamento”. Mentira: o que falei foi exatamente o que falo para todas as noivas que planejam emagrecer: “Se quiser perder peso, o prazo limite é até dois, no máximo três meses antes do casamento, porque é quando retiramos as medidas.” Isso é orientação técnica básica de ateliê, para que o vestido fique perfeito no grande dia.
Expliquei para ela — como sempre faço — que prefiro ser transparente do que prometer o impossível e deixar a cliente na mão. Eu poderia, como muitas fazem, simplesmente dizer que tudo vai servir, pegar o dinheiro e depois largar a cliente sem saída. Mas não, minha prioridade é a honestidade, mesmo que isso me faça perder vendas.
O resultado? As duas irmãs distorcem tudo, transformam orientação técnica em “gordofobia”, mesmo sem nenhuma experiência real de atendimento, e ainda vêm me perseguindo há anos nas redes, em busca de fama ou da validação de perfis de ataque. Detalhe: nem a noiva era plus size, nem sequer sei se ela chegou a casar ou onde comprou o vestido.
Hoje, vejo como existem pessoas esperando a menor oportunidade de atacar, alimentar fake news ou tentar destruir reputações por pura maldade ou por vontade de aparecer
Falta total de provas e a “denúncia” baseada só em narrativa
E aqui é preciso reforçar um detalhe crucial: em nenhum momento essa irmã da noiva apresenta qualquer prova concreta do que está afirmando. Não existe áudio, vídeo, print de conversa comigo onde eu diga as barbaridades que ela inventa. Nem mesmo a própria noiva — que seria, em tese, a “vítima” — aparece para confirmar ou desmentir qualquer coisa. Ela simplesmente não se manifesta. Nem a favor, nem contra.
Ou seja, o post inteiro se baseia única e exclusivamente em relato de terceira pessoa, com percepções distorcidas, sem testemunho direto, sem prova objetiva e sem qualquer respaldo real. É mais uma história de internet, construída para tentar engajar, lacrar e talvez até ganhar algum benefício pessoal, seja visibilidade, seja tentar forçar algum processo para obter dinheiro fácil.
Esse padrão se repete há anos: falar, qualquer um fala. Apresentar provas e sustentar a verdade, ninguém faz. Assim como já vimos em 2018, nos inquéritos e processos em que fui acusada sem nenhuma comprovação — todos arquivados ou desmontados pela ausência total de fatos e documentos.
O que existe aqui é só tentativa de criar narrativa, sem qualquer peso de verdade ou respaldo de provas. E quem não deve, não teme. A verdade está nos contratos, nos registros, nos atendimentos e na transparência do meu trabalho ao longo dos anos.
Além de esclarecer todos os fatos, é fundamental pontuar alguns aspectos técnicos e jurídicos que demonstram o absurdo dessa “denúncia” e a total falta de legitimidade dessa acusação:
1. Inexistência de Relação de Consumo
Não houve contratação, pagamento, prestação de serviço ou qualquer relação comercial entre mim e a irmã da denunciante — tampouco com a própria denunciante, que nunca sequer esteve presencialmente no ateliê. Ou seja, não há cliente, não há consumidor, não há vítima.
2. Ausência de Dano Material ou Moral
Não houve prejuízo financeiro, dano material, negativa de atendimento, constrangimento público, humilhação ou exposição de qualquer pessoa. O que houve foi um atendimento cordial, baseado em orientação técnica, sem qualquer conduta discriminatória.
A acusação de gordofobia, além de infundada, é facilmente desmontada pelo próprio histórico do ateliê, que atende mulheres de todos os perfis e biotipos, inclusive plus size, como consta em diversos relatos e publicações.
3. Distorção Intencional e Má-fé
Fica nítido o padrão de má-fé: a pessoa recorta e manipula conversas antigas, distorce orientações técnicas e inventa situações que não existiram, tudo para alimentar uma narrativa de perseguição.
O próprio fato de a irmã jamais ter sido atendida presencialmente já desmonta qualquer possibilidade de “humilhação” ou “exclusão”. É uma tentativa clara de criar fake news e alimentar linchamento virtual.
4. Incentivo ao linchamento e exposição indevida
O uso da minha imagem e do vídeo do reality como “convite” a denúncias falsas configura incentivo à difamação em massa e abuso da liberdade de expressão. Nenhuma checagem dos fatos foi feita antes de me expor em praça pública, com clara intenção de destruir minha reputação e fomentar ataques coletivos.
5. Direito de Resposta e Reparação
Como profissional, tenho o direito constitucional à ampla defesa, contraditório e preservação da minha imagem e honra. A divulgação de prints, conversas incompletas e relatos distorcidos, sem qualquer oportunidade de defesa, além de injusta, é passível de reparação judicial por danos morais e materiais.
Fechamento direto para o blog/defesa pública:
O caso exposto no Post 117 é mais um exemplo de como, em tempos de tribunal virtual, basta recortar um print, distorcer uma fala e publicar em uma página de ódio para tentar destruir uma reputação. Não existe vítima, não existe relação de consumo, não existe dano, só má-fé e desejo de aparecer. Minha postura profissional sempre foi — e sempre será — de transparência, acolhimento e respeito por todas as mulheres, independente de corpo, cor ou história. O resto é narrativa sensacionalista de quem precisa do circo pegando fogo para se sentir importante.
E para cada ataque infundado, sigo trazendo a verdade, provas e resultados do meu trabalho. Nenhum linchamento virtual vai apagar minha trajetória ou a confiança das minhas verdadeiras clientes.
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