Post 131 - Vítimas do TikTok - reportagem e depoimento da minha prima

Análise Post 131 – Reportagem de 2018

Resumo do Post

O post 131 traz uma reportagem veiculada pela Record TV Goiás em 2018, utilizada pela página “Vítimas da Estilista” como suposta prova de um histórico de denúncias. O vídeo é manipulado para reforçar a narrativa de que haveria um padrão de irregularidades e supostas “vítimas” recorrentes. No entanto, o conteúdo real da reportagem revela distorções, falta de provas materiais e depoimentos questionáveis, principalmente por parte da Jéssica, minha prima de segundo grau.

Análise do Depoimento da Jéssica

  1. Vínculo pessoal: Jéssica é minha prima de segundo grau, se formou em 2014, se apresenta como psicóloga e não mostra o rosto, alegando timidez. Já analisada no inquérito, ela não trouxe provas materiais e se baseou em narrativas vagas.
  2. Relato do suposto prejuízo:
  3. Compra dos tecidos: O grupo teria comprado tecidos que, segundo ela, eu “teria sumido” ou “usado em outros vestidos”. Não apresenta nenhuma nota fiscal, conversa ou comprovante.
  4. Problemas na entrega: Relata atrasos, vestidos entregues “um dia antes das fotos”, qualidade supostamente ruim e necessidade de alfinetes para ajustar os vestidos.
  5. Medidas e ajustes: Alega que os vestidos não estavam de acordo com as medidas, algumas integrantes do grupo procuraram outras costureiras para “maquiar” os erros para as fotos.
  6. Não utilização dos vestidos no culto: Segundo ela, o grupo teria feito novo investimento para confeccionar outros vestidos.
  7. Reconhecimento do talento: Ao mesmo tempo em que acusa, ela admite publicamente que reconhece minha habilidade e talento, demonstrando que não havia qualquer intenção dolosa da minha parte, mas sim dificuldades pontuais (caso tenham realmente existido).


O Real Caso de Jéssica – Quando a Foto Desmente a Fake News


Chegamos a mais um capítulo do linchamento público, só que desta vez protagonizado por alguém da família: minha prima Jéssica. O caso dela é emblemático, porque mostra exatamente como se constrói uma narrativa mentirosa em cima de uma denúncia vazia, que não encontra eco nem sequer entre as supostas “vítimas”. E o mais grave: a denúncia só ganhou força porque era conveniente para o espetáculo midiático e para o clima de caça às bruxas criado nas redes sociais.

Contexto Real

Na época da formatura de Psicologia da Jéssica, meu ateliê ainda era dentro do meu apartamento. Eu era pequena, estava começando e fazia o que podia para mostrar serviço. Trabalhar com comissão de formatura nunca foi fácil: um grupo grande, cada uma querendo um ajuste, cada corpo pedindo um caimento, e a pressão absurda da “padronização” – aquela mania de achar que roupa tem que ficar perfeita em todo mundo, mesmo sendo o mesmo modelo e o mesmo tecido.

O modelo criado para elas era um vestido azul, em jacquard, para fotos do convite e culto ecumênico. Era padronização pura, coisa que estilista nenhum gosta, mas que fazia parte da demanda. Sempre expliquei que ajustes demais poderiam comprometer a padronização. Mesmo assim, algumas queriam vestido curto, outras longo, cada uma queria de um jeito e, no fim, a comissão não se entendia e o problema sobrava para mim.

A Farsa da “Vítima” Isolada

O mais surreal? Jéssica foi a ÚNICA a depor contra mim, mesmo tendo supostamente uma lista de formandas. Nenhuma outra colega compareceu à delegacia ou fez denúncia formal. Ninguém pediu reembolso, ajuste ou sequer reclamou depois do evento. Nunca recebi mensagem, ligação, e-mail, absolutamente nada pedindo solução ou manifestando insatisfação. A vida seguiu normalmente, até Jéssica aparecer – anos depois! – para surfar na onda das denúncias quando o circo já estava armado na mídia.

As Fotos Que Não Mentem



As imagens das formandas falam mais alto que qualquer depoimento plantado em reportagem. Nelas, todas aparecem SORRINDO, felizes, arrumadas, comemorando juntas e exibindo exatamente os vestidos que alegaram ser “causa de sofrimento”. Nenhum sinal de improviso, ninguém escondendo roupa, ninguém chorando nos bastidores. Ao contrário: as fotos comprovam o sucesso do evento, a entrega dos vestidos e a satisfação do grupo.

É só olhar para perceber que não há qualquer clima de “sonho destruído”. Pelo contrário: até hashtags de felicidade, como #prontaspraformar, #psicolindos e #meudiadpsicologo, aparecem nos posts. Ou seja: no dia do evento, a preocupação era registrar o momento – não denunciar estilista nenhum.

O Que Jéssica Omitiu (e Que Ninguém Pergunta)

  1. A denúncia dela surgiu anos depois, somente quando começaram a surgir denúncias midiáticas de outras pessoas interessadas em aparecer.
  2. Nenhuma outra formanda foi à delegacia ou buscou reparação. Se o dano tivesse sido real, seria razoável esperar manifestações de várias alunas.
  3. Jamais foi apresentado e-mail, print, conversa de WhatsApp, comprovante de pagamento ou documento de reclamação formal. Nem mesmo um pedido de ajuste depois da entrega!
  4. As fotos de 2018 mostram todas alegres, abraçadas, sem qualquer sinal de constrangimento ou improviso. Totalmente incompatível com o roteiro de desastre contado pela Jéssica.

A Dor Maior: Família Que Se Junta Ao Apedrejamento

O que mais dói nesse episódio é o golpe afetivo. Sempre tive carinho pela Jéssica, por tudo que passamos na infância. Mas, no momento em que aparecer virou moeda social, até parentes entraram na fila do apedrejamento público. A denúncia dela só serviu para dar palco ao sensacionalismo, não para buscar justiça ou solução real.

Família só me enxergava quando eu era troféu. Quando virei alvo, foram os primeiros a jogar pedra. Não é só ingratidão, é oportunismo puro.

Contraponto – O Que Realmente Aconteceu no Caso Jéssica

1. “A Juliana sumiu com nossos tecidos.”

Fato:

Isso nunca aconteceu. Todos os tecidos foram utilizados na confecção dos vestidos entregues exatamente conforme o combinado. As fotos das formandas mostram o grupo completo vestindo o modelo padronizado, cada uma com seu vestido pronto, no tom, tecido e acabamento escolhidos em assembleia. Não existe qualquer prova de sumiço, reaproveitamento ou prejuízo material a qualquer integrante.

2. “Ela entregou os vestidos um dia antes das fotos do convite, e estavam péssimos, cheios de alfinetes.”

Fato:

Os vestidos foram entregues no prazo necessário para a sessão de fotos. As próprias imagens públicas mostram todas as formandas arrumadas, felizes e celebrando com os vestidos prontos, exatamente como foi contratado. Não há fotos de improviso, roupa torta, constrangimento ou qualquer indício de insatisfação coletiva. O clima registrado é de festa, sintonia e realização.

3. “As medidas estavam erradas, ficou tudo largo ou torto, tivemos que ajustar com costureira.”

Fato:

O modelo escolhido era padronizado — e a própria comissão exigia máxima padronização, o que implica alguns compromissos de caimento, especialmente em grupos grandes com biotipos variados. Qualquer ajuste pedido foi realizado antes da entrega. Caso alguém tenha buscado ajustes externos depois, nunca me comunicou formalmente, tampouco pediu reembolso ou solução. Nenhuma reclamação formal foi feita, e todas aparecem usando o vestido nas fotos, sorrindo e participando dos eventos de formatura.

4. “Não usamos o vestido no culto, tivemos que fazer um novo investimento.”

Fato:

Os vestidos foram entregues, estavam em posse das formandas e prontas para uso no culto ecumênico — a decisão de não usar foi delas, por escolha própria, porque preferiram investir em outros vestidos considerados “melhores” para a ocasião. Ou seja: não houve impossibilidade de uso, nem problema técnico, tampouco insatisfação generalizada com o produto. Foi uma decisão exclusiva do grupo, que já tinha aproveitado os vestidos para a sessão de fotos, atingindo o objetivo para o qual foram encomendados.

5. “Foi preciso maquiar os erros para conseguir tirar as fotos.”

Fato:

Basta olhar as imagens: todas posam naturalmente, sem improvisos visíveis, sem sinais de ajuste precário, sorrindo e se abraçando, evidenciando satisfação com o resultado final. Se houvesse decepção ou constrangimento, isso apareceria nas imagens ou na ausência de alguma formanda — o que, claramente, não aconteceu.

6. “O contrato era abusivo, com cláusulas de retenção de 70% ou 100%.”

Fato:

Os contratos realmente previam retenção de até 70% ou 100% em caso de desistência após o trabalho estar pronto — e essa era (e é) a prática correta para trabalhos sob medida. Os vestidos foram feitos, entregues e usados para o fim a que se destinavam (as fotos de formatura). Seria completamente injusto — e até mesmo criminoso — exigir devolução integral de valores após o serviço ter sido totalmente executado e o produto já utilizado. A comissão assinou o contrato ciente dessas condições e nunca questionou ou reclamou formalmente. O contrato foi cumprido de ambas as partes, e tentar reverter isso só demonstra má-fé de quem tenta desqualificar o profissional após receber e usufruir do produto.

7. “A Juliana foi abusiva, sem consideração, e prejudicou o sonho da turma.”

Fato:

Essa é uma acusação vazia, desmentida pelas próprias colegas da Jéssica, que jamais a endossaram — ninguém mais fez denúncia, nem pública nem privada, nem pediu ajuste, nem solicitou qualquer ressarcimento. Todas participaram das fotos e eventos normalmente, celebrando juntas. A denúncia de Jéssica, feita anos depois e sozinha, não tem respaldo nem no grupo, nem nas imagens, nem em qualquer reclamação formal.

Resumo Final:

Todos os fatos e registros fotográficos desmentem a versão apresentada por Jéssica. O vestido foi entregue, utilizado e cumpriu seu papel. Se o grupo preferiu não usar no culto, foi por decisão própria e não por defeito do serviço. As cláusulas de retenção previstas em contrato eram não só legais, mas necessárias para proteger o trabalho artesanal realizado. Tentar exigir reembolso depois de usufruir do produto é, sim, oportunismo.



Análise dos Comentários – Caso Jéssica/Reportagem 2018

Resumo Geral

Os comentários neste post não apresentam debate real sobre os fatos, tampouco buscam entender o que realmente ocorreu no caso Jéssica. Em vez disso, mostram uma sequência de deboche, julgamento sumário e repetição de fake news, com frases feitas, ironias, piadas e chacota. O post serve exclusivamente como palco para reforçar uma narrativa de culpa, sem espaço para defesa, contraditório ou questionamento dos absurdos do próprio relato apresentado no vídeo.

Padrões Identificados

1. Deboche, Escárnio e Repetição de Meme

A maior parte dos comentários se resume a ironizar, rir ou transformar a situação em meme. Termos como “sempre fazendo a sonsa”, “fama subir à cabeça”, “renomada kkkkk”, “caso isolado 189…” e outros exemplos de bullying digital aparecem repetidamente.

  1. Exemplo:
  2. “Sempre, sempre! Ela é sempre a vítima e o mundo inteiro está contra ela! Sempre a coitada, ela!”
  3. “Renomada kkkkkk”
  4. “Caso isolado número 1890796975320”
  5. “Tá famosa kkkkk”

2. Narrativa Única de Culpa


Não há espaço para ponderação. Os poucos que questionam, como “Ela nunca foi indiciada criminalmente?”, são respondidos com sarcasmo ou ignorados. O tom é sempre de “todo mundo já sabe que ela é culpada”, sem qualquer questionamento sobre provas, contexto ou motivação das denúncias.

  1. Exemplo:
  2. “Ela usou os tecidos pra fazer vestido pra outras pessoas???? Haja paciência”
  3. “Acredito que só entraram civilmente”

3. Amplificação de Fake News e Estigmatização

Frases soltas são repetidas até virarem “verdade”. A cada novo comentário, mais gente reproduz termos como “usou tecidos das formandas”, “prejudicou o sonho”, “sempre o mesmo modo operandi”, “procurada mesmo pelas noivas”, ignorando completamente as evidências e a ausência de múltiplas vítimas no caso concreto.

  1. Exemplo:
  2. “Ela usou os tecidos pra fazer vestido pra outras pessoas???? Haja paciência”
  3. “O mesmo modus operandi”

4. Deboche Sobre o Laço Familiar e Humilhação Pessoal

Há ataques explícitos ao vínculo familiar, reforçando o enredo de “traição” e até a ideia de que, se a própria prima denuncia, então é porque a culpa é incontestável.

  1. Exemplo:
  2. “Isso com a prima hein? Imagina se não fosse?”
  3. “Procurada mesmo pelas noivas! Literalmente.”

5. Desinformação Sobre Contratos, Justiça e Direitos

Poucos comentários tentam argumentar juridicamente, mas mesmo esses demonstram total desconhecimento do funcionamento do direito civil e das normas para trabalhos sob medida. A discussão nunca aprofunda o real motivo da cláusula de retenção ou a diferença entre ação cível e crime.

  1. Exemplo:
  2. “Ação cível pra executar o contrato não tem efeito sobre ela porque aparentemente não tem bens pra penhorar.”

6. Testemunhos Aleatórios e Mentiras Descaradas

Algumas pessoas surgem dizendo que “estavam lá” ou que “trabalharam no dia”, só para reforçar o clima de linchamento, sem qualquer base factual, data ou identificação.

  1. Exemplo:
  2. “Eu acho que trabalhava lá no dia da entrega desses vestidos kkkkkk”
  3. “Eu fui na faculdade com ela pra fazer as entregas kkkkk”

Conclusão: Comentário Não é Prova

Os comentários são retrato fiel do efeito manada e do ambiente de ódio criado ao redor desse tipo de postagem. Não há debate, análise racional, nem espaço para defesa. O post serve apenas para alimentar chacota, bullying e perpetuar fake news. Nenhum comentário traz dado novo, foto, prova material ou sequer um questionamento sensato sobre os absurdos do próprio depoimento da Jéssica.

O resultado é um linchamento virtual onde a verdade é descartada e a humilhação pública vira entretenimento.



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