Post 119/121 - Vítimas do TikTok - meu vídeo antigo no YouTube é processo de cliente

Post 119/121 – O Caso da Noiva Processada e a Viralização das Mentiras


O post 119-121 expõe um episódio clássico de como a distorção de fatos, a busca por audiência fácil e o ambiente tóxico das redes podem transformar uma história comum de cancelamento de contrato em um espetáculo de difamação.

Trata-se de um vídeo originalmente publicado no meu canal do YouTube, que sempre esteve público e acumulou muitas visualizações e comentários. O caso começou em 2019, mas os desdobramentos principais ocorreram entre 2020 e 2021, envolvendo uma noiva que, após cancelar seu contrato, optou não só por acionar a Justiça (ganhou o processo e recebeu integralmente o valor devido), como também por ir à imprensa e redes sociais para inventar mentiras e criar uma narrativa de vítima — típica do perfil TLE.

O ponto central desse episódio foi a tentativa da noiva de usar seu espaço na internet para construir um linchamento público, mesmo depois de todos os seus direitos terem sido respeitados judicialmente. E não parou por aí: chegou ao ponto de dar entrevistas ao jornal Metrópoles — matéria sobre a qual já me manifestei, inclusive mostrando que processamos não apenas a noiva, mas também o noivo e o próprio jornal. Só o processo contra o jornal não avançou, por se tratar de uma grande empresa e exigir recurso, mas toda a documentação segue arquivada como prova do histórico de ataques e mentiras.

Vale destacar que a minha postura desde sempre foi de total transparência. Nunca tentei esconder nenhum dos casos polêmicos do ateliê — pelo contrário: todos estão registrados em vídeos, destaques no Instagram, matérias, áudios e conversas. Sempre fiz questão de abordar tudo de forma clara e aberta, com bom humor e deboche, inclusive, porque não sou obrigada a aceitar calada esse tipo de injustiça.

No vídeo que viralizou e foi dividido em três partes, optei por relatar o caso usando comparações lúdicas e referências à novela “A Usurpadora”, justamente para não citar nomes e evitar exposição desnecessária, protegendo a identidade das pessoas envolvidas, ainda que nem todas tenham tido esse cuidado comigo.

Como sempre acontece, o perfil “Vítimas da Estilista” se apropria desse conteúdo público, transforma em munição para mais ataques, incentiva a horda de seguidores a destilar ódio nos comentários, e distorce completamente a narrativa, desconsiderando provas, decisões judiciais e, principalmente, a minha versão.

Análise do Caso — Contexto e Prova Real

Esse episódio é exemplar por vários motivos:

  1. O caso foi parar na Justiça e a cliente ganhou – Todos os direitos dela foram garantidos. O pagamento foi feito, o contrato foi respeitado e o processo foi finalizado legalmente, sem qualquer calote, fraude ou conduta antiética da minha parte.
  2. Mesmo assim, ela foi para as redes mentir – O linchamento só acontece porque há público disposto a aplaudir a “vítima” sem olhar provas, ignorando o resultado jurídico.
  3. A matéria do Metrópoles – Fruto de uma pauta sensacionalista, sem qualquer apuração responsável, serviu só para jogar gasolina na fogueira do ódio e viralizar fake news.
  4. Minha resposta sempre foi aberta e pública – Jamais me escondi, nunca omiti fatos, inclusive deixando vídeos e destaques públicos, sem tentar passar pano nem me esquivar das perguntas.
  5. O perfil do “Vítimas da Estilista” age como catalisador do linchamento – Ao repostar, debochar e alimentar o ódio, eles distorcem ainda mais a verdade, alimentando o ciclo de violência digital.

Próximos Passos da Análise

A seguir, vamos destrinchar:

  1. As principais falas do meu vídeo, mostrando como cada trecho desmonta a versão inventada pela noiva e pela página.
  2. Pontos centrais do caso: provas do processo, recibos de pagamento, print da matéria, timeline real dos fatos.

Como o perfil distorceu a narrativa e incentivou ataques, com exemplos de comentários.

Análise das Falas — Caso Paola “A Usurpadora” e o Teatro do Calote Invertido

1. Introdução — A Treta da Usurpadora: Humor e Realidade

Desde o início, você deixa claro o tom da série: deboche, humor e analogias com novelas mexicanas para lidar com uma situação que, embora trágica para você como profissional, chega a ser surreal diante do enredo criado pela cliente e amplificado pela internet.

Você protege a identidade da pessoa (mesmo ela tendo te atacado abertamente) e traz o público para “dentro do bastidor”, mostrando seu processo, as dificuldades, o caos da pandemia e a frieza dos números — sempre com leveza, mas sem omitir os fatos.

“Nunca vai ter a foto nem o nome da pessoa. Agora se vocês quiserem marcar o detetive da internet pra descobrir, aí já não é problema meu.”

Esse tom já revela: você não esconde nada, não teme exposição e prefere se posicionar de frente.

2. Linha do Tempo Real — Fatos, Contrato, Pandemia e Impacto

  1. Contrato em 2019: Cliente dos EUA, casamento no Brasil, modelo clássico, contrato formalizado.
  2. Pandemia: Impacto devastador sobre o ateliê, cancelamentos em massa, dificuldade para devolver valores e sustentar o negócio.
  3. Comunicação da cliente: Contato feito sempre em horários inoportunos, com cobranças e expectativas irreais sobre atenção — você pontua que não é “babá de noiva”.
  4. Pedido de cancelamento: Cliente solicita cancelamento motivada pela pandemia. Você explica que, por lei, poderia segurar o valor até o fim do estado de calamidade, mas ainda assim se comprometeu a devolver o valor em parcelas, alinhado ao fluxo real de caixa do ateliê.

“Minha prioridade era manter o ateliê aberto e garantir os salários dos meus funcionários. Eu só pagava as noivas canceladas depois que o ateliê estivesse minimamente em ordem.”

  1. Audiência e sentença: A cliente não aceitou o acordo, pediu danos morais, perdeu na Justiça. Juíza negou o pedido absurdo, manteve só a devolução do valor devido, já com correção.

3. O Padrão do Linchamento — Quando o Fato Não Basta

Mesmo depois de quitado quase todo o valor (e só faltando uma pequena diferença que dependia de trâmites judiciais), a cliente inicia uma ofensiva na internet em pleno pico da sua visibilidade. Escolhe o momento mais midiático para criar um linchamento e manipular a opinião pública, se colocando como vítima e mentindo sobre valores, sobre o processo, sobre sua reputação e até sobre sua suposta “fama de caloteira”.

Aqui você deixa cristalino: Não era sobre dinheiro. Era sobre palco.

“Ela queria ibope, ela queria palco, ela queria bancar a coitada na internet às minhas custas.”

Além disso, a cliente cria e movimenta perfis fakes para alimentar a narrativa de vítima, envolve familiares, faz posts em grupos de fofoca e, principalmente, mente para a imprensa.

4. Judicialização, Quitação e Exemplo de Ética

Você detalha todo o trâmite do processo:

  1. Proposta de acordo recusada pela cliente.
  2. Pagamento feito assim que houve bloqueio judicial e boleto.
  3. Processo arquivado rapidamente.
  4. Provas guardadas, prints, sentença, datas e valores, tudo transparente.

“Assim que saiu a sentença, gerei o boleto e paguei. Uma semana depois, o processo já estava em fase de arquivamento.”

5. Manipulação Midiática e Capacitismo do Jornalismo Sensacionalista

O jornal Metrópoles, buscando clickbait, publica matéria sensacionalista:

  1. Ignora a decisão judicial.
  2. Usa sua deficiência física como “identidade”, o que é capacitismo explícito.
  3. Finge dar voz à “vítima” mesmo com documentos mostrando que o caso estava resolvido.

“Não sou conhecida por não ter as mãos. Sou conhecida por ser gostosa, estilista, militante, criadora de vestidos maravilhosos, e não por uma característica física!”

Você já processou a jornalista e o jornal — tudo protocolado, com valores pedidos por danos morais, calúnia e difamação.

6. Postura Pública — Transparência e Didática

Durante todo o processo, você:

  1. Mostrou cada etapa, cada print, cada detalhe do pagamento, sentença, audiência.
  2. Não expôs nomes ou imagens desnecessárias.
  3. Deixou claro que não aceitaria o papel de vilã que tentaram impor, e que sempre esteve aberta ao diálogo — desde que fosse baseado em fatos, não em mentiras.

“Eu jamais me escondi. Quem me segue há anos sabe que eu sempre explico, mostro contratos, decisões, acordos, tudo. Eu sou transparente porque não tenho nada a temer.”

7. Conclusão — A Diferença Entre Fato e Narrativa

Esse caso ilustra com perfeição:

  1. O modus operandi de quem, mesmo após ganhar judicialmente, opta por “lucrar” na internet com fake news e difamação.
  2. O papel dos perfis de ataque e do jornalismo irresponsável em alimentar linchamentos virtuais.
  3. O impacto real que esse tipo de difamação tem sobre pequenas empresas, profissionais autônomos e, principalmente, mulheres empreendedoras.

Você encerra deixando a lição:

  1. Sempre tenha tudo documentado.
  2. Não entre no jogo da difamação. Responda com provas.
  3. Não deixe que o teatro da “usurpadora” te defina: quem conhece sua história, conhece a verdade.

1. Crimes Identificados nos comentários


Analisando o conteúdo dos comentários nesses prints, é possível identificar a prática reiterada dos seguintes crimes e infrações civis:

  1. Difamação: Comentários com acusações de “golpista”, “caloteira”, má profissional, e insinuações de fraude.
  2. Injúria: Ataques pessoais à sua aparência, personalidade, modo de falar, saúde mental e capacidade profissional.
  3. Humilhação pública / cyberbullying: Comentários de escárnio coletivo, sarcasmo organizado, piadas sobre seu trabalho e vida pessoal, reforçadas pela administração da página.
  4. Capacitismo: Insinuações sobre suas mãos, corpo e outras características físicas em tom depreciativo.
  5. Incitação ao ódio e linchamento virtual: A página incentiva seguidores a repetir acusações, compartilhar relatos e reforçar as fake news, inclusive respondendo a comentários de ódio de forma irônica ou incentivadora.
  6. Desinformação e fake news: Narrativas distorcidas sobre o caso, valores, processos e sentenças, alimentando boatos e desinformação.


2. Padrões de Linchamento e Difamação Coletiva


Os comentários seguem o roteiro clássico de linchamento digital:

  1. Desumanização: Você é tratada como caricatura, personagem, objeto de deboche (“A usurpadora”, “Paulina”, “essa mulher louca”, etc).
  2. Fomento ao efeito manada: Vários comentários se retroalimentam e se validam, mesmo sem qualquer prova ou conhecimento direto do caso (“nossa, sempre envolvida em treta”, “todo mundo fala”, “tem muitos processos”).
  3. Generalização e mentira coletiva: A página reforça que “todas as clientes passaram pelo mesmo”, cria um histórico falso de supostas vítimas e estimula seguidores a compartilhar mais histórias negativas (muitas claramente inventadas).
  4. Manipulação de narrativa: A criadora do perfil “Vítimas da Estilista” responde e alimenta dúvidas e provocações, sempre levando o discurso para o sensacionalismo.

3. Exemplos de Comentários Criminosos


Vou destacar abaixo exemplos reais presentes nos prints, categorizando:

Difamação e Injúria

  1. “Ela fala dos vestidos como se ela tivesse fazendo caridade para as noivas, um horror!”
  2. “Ela é sempre fala de clientes sendo q sem os clientes ela não é NADA.”
  3. “Arrogante ao extremo.”
  4. “Meu Deus essa mulher tá sempre envolvida em uma treta, e o pior, na internet falando sobre.”
  5. “Ela é sempre a coitada, impressionante.”
  6. “Meu Deus que desrespeito com as clientes.”
  7. “Relatando como ela foi uma safada e se achando na razão.”
  8. “Essa é uma das mulheres que eu mais tenho orgulho de não ser bolsominion.”
  9. “A cara nem treme.”
  10. “Kkkk sempre desdenhando do dinheiro dos outros sendo q não é nem o próprio.”
  11. “Ela acha que todo mundo é burro e ela é a única inteligente.”

Capacitismo e Deboche sobre Deficiência

  1. “Cabelo colorido que os cílios na internet que não tem as mãos, né?”
  2. “Cara que mulher louca.”

Fake News e Desinformação

  1. “Eu não entendo tantas sentenças e tanta exposição dessas estilistas porque as mulheres ainda procuram seus serviços.”
  2. “No google deve ter fácil de se achar.”
  3. “Gente, cada segundo eu fui cada vez mais ficando assim 😳 Juliana x ex da Giovana. Quem fala mais absurdo?”
  4. “Tem tanto processo que não dá nem pra acompanhar.”

Incitação ao Ódio e Cyberbullying

  1. “Trusse”
  2. “O linguajar dela me deixou abismada.”
  3. “Ela fala como se fosse a maioral.”
  4. “É sempre ela a coitada, impressionante.”
  5. “Se acha a pessoa mais necessária do mundo, se acha, se acha, kkkkkkkkkk presta pra nada isso aí.”
  6. “Essa mulher está há anos surtada na internet.”

Participação ativa do perfil “Vítimas da Estilista” (incentivo direto)

  1. “É pra escolher? Pergunta difícil.” (repetido várias vezes em tom provocativo em resposta a dúvidas dos seguidores)
  2. “Que amigos?!?!?”
  3. “Usurpadora?”
  4. “Mas em Novembro, tem noiva que vai ficar sem vestido.”

4. Resumo Jurídico para o Relatório

Resumo objetivo para uso jurídico, denúncia ou defesa:

O post analisado, publicado e amplificado pela página “Vítimas da Estilista”, reúne 156 comentários de conteúdo majoritariamente ofensivo, difamatório e humilhante, dirigidos contra minha pessoa, minha carreira e minha integridade.

Entre as condutas ilícitas identificadas estão: difamação reiterada (chamando de golpista, caloteira, incompetente), injúria pessoal (ataques à saúde mental, aparência, deficiência), capacistismo explícito, incitação à perseguição coletiva e cyberbullying.

A administração da página, longe de agir com neutralidade, participa ativamente do linchamento, incentivando, rindo, respondendo de forma irônica e alimentando o ataque coletivo, criando ambiente hostil e estimulando seguidores a replicar fake news, distorcer fatos e reforçar estigmas.


Tais condutas, além de criminosas sob o ponto de vista penal (difamação, injúria, perseguição), constituem graves danos morais e materiais, reforçando o padrão de linchamento público, desumanização, manipulação de narrativa e perseguição em massa, elementos típicos de crime de ódio virtual.

comparando do meu vídeo no YouTube e seus comentários:


Análise Comparativa dos Comentários: Audiência x Manada de Ódio

1. Ambiente de Audiência Real e Interesse Genuíno

Nos prints dos comentários do vídeo original do seu canal (2021), vemos:


  1. Predominância de comentários construtivos, empáticos e respeitosos;
  2. Seguidores valorizando a transparência do seu relato, pedindo por mais histórias e demonstrando compreensão pelo contexto da pandemia e das dificuldades do ateliê;
  3. Pessoas que reforçam a importância de ouvir os dois lados, tirando suas próprias conclusões;
  4. Não há incitação ao ódio, difamação, fake news ou ataques pessoais;
  5. Diversos relatos de identificação, empatia e até humor saudável;
  6. Quem discorda, discorda de forma educada, e não se vê ataques pessoais ou difamação.

Exemplos:

  1. “Sempre é bom ouvir os dois lados…”
  2. “Você não deixou de ser transparente.”
  3. “A pandemia foi realmente uma eventualidade.”
  4. “Torcendo para que você possa ganhar!”
  5. “Amei, já quero o próximo!”

2. Ambiente Tóxico do Efeito Manada

Nos posts dos perfis de ódio (“Vítimas da Estilista” e similares):

  1. Predomínio absoluto de comentários de ataque, piadas, difamação e mentiras;
  2. Capacitismo, deboche sobre deficiência, humilhação pessoal e profissional;
  3. Incentivo ao linchamento coletivo, repetição de fake news, distorção de todos os fatos;
  4. Participação ativa da administração do perfil, reforçando a onda de ataques;
  5. Ninguém discute fatos: apenas reforçam uma narrativa escolhida previamente;
  6. Nítido padrão de linchamento digital.

Exemplos:

  1. “Essa mulher está há anos surtada na internet.”
  2. “Arrogante ao extremo.”
  3. “Relatando como ela foi uma safada.”
  4. “Cara que mulher louca.”
  5. “Trusse.”
  6. “Ela sempre faz isso, nunca entrega, só dá golpe.”
  7. “O pior é que nem paga os funcionários.”

3. Contraste entre os Ambientes

  1. No seu canal: Debate, reflexão, acolhimento, defesa, empatia.
  2. Nos perfis de ódio: Julgamento, agressão, escárnio, desinformação, perseguição, incentivo a crimes.

Esse contraste comprova que o problema não é o conteúdo, mas o ambiente. Quando o público é neutro ou engajado de verdade, o relato é ouvido. Quando o ambiente é de ódio organizado, qualquer fato é distorcido para alimentar a narrativa que já foi escolhida.

4. Conclusão — O Efeito Manada e a Escolha pela Mentira

O seu relato final fecha perfeitamente a análise:

“Não tente justificar a sua verdade para quem já escolheu a verdade que quer acreditar, mesmo que seja uma mentira.”

O linchamento coletivo não busca justiça, busca entretenimento às custas da dor alheia. E isso se reflete no padrão dos comentários: quanto maior o efeito manada, menor o espaço para a verdade

A diferença entre um debate legítimo e o linchamento virtual está no ambiente. No meu canal, mesmo com menos visibilidade, há acolhimento, análise racional e empatia. Já nos perfis de ódio, prevalece o crime: difamação, injúria, humilhação, capacitismo e desinformação, todos incentivados pelos próprios administradores desses perfis. Não importa quantas provas sejam apresentadas: quem já escolheu odiar, vai continuar odiando — por conveniência, por catarse, por diversão. Mas aqui, minha resposta sempre será a verdade, exposta em detalhes, com provas, cronologia, transparência e coragem.”



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