Post 123 - Vítimas do TikTok - denúncia fake de ex baba

O post 123 ultrapassa todos os limites do aceitável ao inventar um relato absurdo, sem prova ou contexto, com o único intuito de alimentar o ódio e desumanizar a minha imagem. A página, que se propõe a denunciar supostos crimes profissionais, dedica cada vez mais espaço a fabricar escândalos pessoais, distorcendo até o mínimo contato com a realidade. Todos que me conhecem sabem do respeito e igualdade que sempre dispensei a quem trabalhou comigo — fato amplamente documentado em anos de exposição pública. Não há, nunca houve, qualquer denúncia ou reclamação formal sobre maus-tratos ou falta de pagamento a funcionárias. O objetivo desse tipo de postagem não é informar, mas perseguir, humilhar e tentar destruir reputações sem qualquer compromisso com a verdade.

1. Análise do Relato

O post apresenta um suposto depoimento de uma mulher afirmando ter feito um “teste de babá” em sua casa, durante a época em que cuidava da Pérola. Ela alega que:

  1. Passou o dia todo sem beber água e sem ir ao banheiro.
  2. Após a criança dormir, foi obrigada a lavar uma pia cheia de louça “com até bicho”.
  3. Afirma que não recebeu nada pelo teste, saiu de ônibus “exaurida” e ainda ouviu que qualquer coisa entrariam em contato, o que nunca ocorreu.
  4. Termina com ataques pessoais, dizendo que hoje a estilista “está colhendo o que plantou”.

Pontos Críticos do Relato:

  1. Não há qualquer tipo de prova, print, áudio, vídeo ou sequer detalhamento (datas, nomes, contexto real).
  2. O discurso é típico de posts criados para viralizar ou gerar empatia automática, com frases de efeito e ataque ao caráter (“arrogante”, “soberba”, “suja”, etc.).
  3. O depoimento entra em contradição com o que você mesma já relatou inúmeras vezes: sempre mostrou a casa nos stories, as funcionárias apareciam, todas tinham acesso à alimentação e sempre houve transparência no tratamento com equipe.
  4. Você pontuou que apenas duas babás estiveram de fato com a Pérola, ambas conhecidas do público, sendo uma delas de extrema confiança e longa data.

Esse tipo de relato serve mais para pintar um personagem do que relatar uma experiência real. É notório que, diante da ausência de provas e do histórico de exposição aberta da sua rotina nas redes, as chances desse depoimento ser verdadeiro são quase nulas. É possível que tenha sido fabricado pela administração da página ou enviado por alguma seguidora ressentida.

2. Legenda do Post

A legenda segue a linha sensacionalista, acusando você de violar o código penal (“Juliana segue, gabaritando todo o código penal!”), reforçando a narrativa de “crimes em série” sem nenhum tipo de base jurídica. Em seguida, traz um breve resumo:

“Relato de uma babá em “dia de teste”, ficou sem receber.”

Isso já induz o seguidor a aceitar a história como verdade absoluta e cria mais uma camada de difamação, misturando vida pessoal e profissional de modo proposital. O objetivo é amplificar o dano à sua imagem, não informar.

3. Análise dos Comentários


A seção de comentários confirma o efeito-manada e o objetivo real do post: incitar humilhação pública e reforçar o linchamento moral, com ataques à sua vida pessoal e até aos seus filhos. Pontos recorrentes nos comentários:

  1. Deboche e julgamento pessoal:
  2. Muitas mensagens afirmam que o “dia de teste” deve ser remunerado, mas o tom é quase sempre de ironia, ataque e zombaria, inclusive sobre seus filhos, sua vida doméstica e até insinuações sobre higiene.
  3. Culpa da vítima:
  4. Outros comentários ainda responsabilizam a própria babá, dizendo que ela deveria ter cobrado antes ou simplesmente “não aceitado”.
  5. Linhas de ódio direcionado:
  6. Diversos perfis citam a “fama de folgada”, “arrogante”, “miséria”, “babá faz tudo”, ou mesmo “ela devia fazer teste todo dia com uma pessoa diferente” — incitando e naturalizando práticas preconceituosas contra empregadores (e, claro, contra você de forma personalizada).
  7. Conexão forçada com o profissional:
  8. Há comentários relacionando a situação da babá ao suposto tratamento com clientes, ou à fama da estilista nas redes, para criar a sensação de um “padrão de abuso”.

Vê-se claramente que:


  1. A maioria dos comentários não discute o fato em si, mas busca atacar sua personalidade, maternidade, reputação, aparência e rotina.
  2. O post foge completamente do objetivo proposto pelo próprio perfil (“denúncias de clientes lesadas”) e mergulha no escárnio pessoal — típico de páginas de difamação.

Comentários que falam da sua vida pessoal:

  1. “Ela ainda mantém a guarda das filhas? Me lembro que há muito tempo ela postava bastante coisas elas.”
  2. (Essa mensagem sugere que você teria perdido ou aberto mão da guarda das suas filhas, uma insinuação pessoal e completamente fora do tema da denúncia.)
  3. “Agora os filhos vivem com o pai.”
  4. (O perfil do ‘Vítimas da Estilista’ responde reforçando a narrativa de que seus filhos não moram mais com você.)
  5. “Juliana estilista 😂”
  6. (Não é um ataque explícito, mas é usado em tom de deboche, reduzindo sua identidade a uma piada recorrente.)
  7. “Isso em parte é culpa da galera do TikTok que deu fama pra essa Juliana.”
  8. (Indireta pessoal responsabilizando sua exposição na internet pela situação.)
  9. “Tem que dar graças a Deus por não ter bebido água naqueles copos e ter comido naquela casa, então pq eu não teria coragem.”
  10. (Ofensa direta à sua higiene pessoal e do lar.)
  11. “Meu Deus, só piora.”
  12. (Comentário de julgamento que reforça a construção de uma imagem negativa.)
  13. “Capaz que eu iria embora sem receber depois de limpar porcaria de gente folgada ela ia me pagar nem que fosse com a vida dela.”
  14. (Ofensa direta à sua moral e ao seu caráter como empregadora, além de usar o termo “gente folgada”.)
  15. “Peraí, foi fazer teste pra trabalhar, e não recebeu??? não existe isso. teste de trabalho é remunerado sim.”
  16. (Aparentemente neutro, mas ajuda a reforçar a ideia de abuso e exploração pessoal.)
  17. “De todas as atrocidades até agora essa foi a que mais mexeu comigo. Podia ser minha mãe, se fosse eu arrastava ela pelos cabelos até o bando de noiva frustrada pra dar o que ela merece.”
  18. (Ataque pessoal e incitação à violência direta contra você.)
  19. “Misericórdia 🙄” / “Que horror 😳😳😳”
  20. (Julgamentos diretos, com cunho pessoal, sem acrescentar nada ao tema da “denúncia”.)
  21. “Você é responsável! Você aceitou essa condição.”
  22. (Aqui, ataca a suposta vítima, mas no contexto dos comentários reforça a ideia de que há sempre culpa e irresponsabilidade em torno das relações com você.)
  23. “Juliana… vc não colaborou né”
  24. (Insinua que você tem histórico de não colaboração, mantendo sempre o foco negativo em você como pessoa.)

4. Conclusão

Este post é exemplar do modus operandi da página: criar um conteúdo de forte apelo emocional, sem provas, com o objetivo de linchamento digital. Ao expor supostos “crimes” domésticos, o perfil ultrapassa qualquer discussão profissional e foca em destruir sua reputação humana e familiar.

Pontos de defesa:

  1. O depoimento não apresenta nenhuma prova.
  2. Todas as suas funcionárias sempre tiveram alimentação igual à da família e foram tratadas com respeito (fatos públicos e documentados em vídeos e stories).
  3. Apenas duas babás trabalharam com sua filha, ambas conhecidas e facilmente localizáveis para testemunho, caso necessário.
  4. Nunca houve denúncia formal, reclamação em canais oficiais, nem qualquer ocorrência similar — apenas este comentário isolado, publicado anos depois, justamente durante o linchamento.
  5. O objetivo do post é te desumanizar, não informar ou denunciar nenhum fato real.



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