Post 128 - Vítimas do TikTok - meu look

Análise dos Comentários – Post 128 (Vestido Floral / Prova às Cegas)
Contexto do Post
O vídeo foi publicado com legenda sensacionalista, claramente direcionada para instigar comentários negativos sobre o vestido floral criado para o projeto “Noivas Cegas”. A peça foi posteriormente colocada à venda e comprada por uma cliente vereadora, que também foi alvo de difamação ao ter seu vídeo de unboxing exposto na mesma página. O intuito aqui é desqualificar a peça e, por tabela, a estilista, criando espaço para linchamento virtual e ataques à estética e originalidade do trabalho.
Resumo Qualitativo dos Comentários






A maior parte dos comentários segue um padrão de escárnio, ataques pessoais, menosprezo técnico e comparações depreciativas. Não há qualquer análise técnica ou embasamento crítico construtivo. Os principais tipos de comentários identificados:
- Desqualificação da originalidade: insinuações de cópia barata (“versão Shopee”, “parece roupa da Shein”, “Taylor Swift já usou”, etc.)
- Ofensas à estética: uso de termos como “brega”, “cafona”, “encardida”, “fantasia da 25 de março”, “roupa da Shein”, “fubango”, etc.
- Comparações negativas com outras marcas e figuras públicas: tentativa de rebaixar o trabalho ao nível de lojas populares ou fantasias, sempre em tom pejorativo.
- Deboche sobre técnica de costura: acusações infundadas de má qualidade (“flores coladas com cola quente”, “tecido que rasga fácil”, “estilista colar coisas é o fim”).
- Ataques à identidade autoral: desmerecimento do estilo próprio (“tudo dela é flor”, “estilo sempre o mesmo”, “todos os vestidos iguais”).
- Deboche sobre a composição do look: críticas à combinação de meia-calça, bota, colar, etc., sempre com sarcasmo e julgamento de valor.
- Incitação ao bullying: comentários como “nem de graça eu usaria”, “ela desfocando quando filmada de perto”, são feitos apenas para humilhar.
- Desmerecimento profissional: negação de mérito (“prefiro continuar costureira mesmo”, “uma estilista colar coisas é o fim”).
Exemplos Destacados de Comentários Ofensivos
- “Versão Shopee do da Taylor Swift no Grammy”
- (Desqualificação e ironia, tentando equiparar trabalho artesanal autoral a uma cópia de baixa qualidade)
- “As flores são do vestido de Jojo do baile da vogue né?”
- (Desmerecimento da criação, sugerindo plágio ou falta de originalidade)
- “O estilo dela parece sempre o mesmo. Todos os vestidos parecem o mesmooo, os de noiva então, todos iguais”
- (Descaracterização do trabalho autoral como repetitivo, ignorando a identidade de marca)
- “parece roupa da shein kkk”
- (Comparação pejorativa com fast fashion de baixo custo)
- “flores cortadas e aplicadas é tradução pra colada com cola quente”
- (Desinformação técnica deliberada para desqualificar o processo artesanal)
- “Nunca vi um unico vestido dela q eu gostei… os vestidos dela parecem fantasias da 25 de março”
- (Ofensa direta ao trabalho e à clientela, associando a fantasias de baixo valor e qualidade)
- “um tecido super leve (tule) kkkkk tecido q se rasga fácil socorro, uma estilista colar as coisas é o fim”
- (Desmerecimento do material e da técnica, com escárnio)
- “Cafona! Até a Neidinha Modas da cidade onde meus pais moram fazem muitoooooo melhor. Sinceramente, ela tem uma vibe de encardida”
- (Ofensa direta, bullying, humilhação)
- “Ain me desculpa mas esse vestido é horroroso nem de graça eu usaria…sorry”
- (Deboche com intuito de humilhar publicamente)
- “Tudo dela é flor, flor, florrr”
- (Minimização do conceito autoral)
Observações Jurídicas e de Impacto
- Incentivo ao ódio e ao linchamento: O post não apenas expõe o produto para avaliação, mas utiliza uma legenda maliciosa para abrir espaço para humilhação pública.
- Distorção de técnica e desinformação: Comentários sobre “cola quente”, “tule que rasga”, “fantasia da 25 de março” propagam fake news sobre o processo criativo e a qualidade dos materiais.
- Bullying estético e profissional: Comentários repetitivos sobre aparência, gosto pessoal e técnica, incentivados pelo próprio perfil (“pesquisa vestido fubango shein”), configuram perseguição e injúria coletiva.
- Alcance da difamação: Comentários acumulam curtidas e são respondidos de forma irônica pela página, reforçando o ambiente de chacota e o propósito de viralizar o ataque.
Conclusão para Blog e Dossiê
O Post 128 é mais um exemplo do modus operandi da página “Vítimas da Estilista”: utilizar vídeos de conteúdo autoral e artesanal para promover um tribunal de linchamento público, incitar o escárnio coletivo e viralizar a humilhação alheia. Todos os comentários têm caráter depreciativo, com intenção clara de desmerecer o trabalho, a identidade de marca, o processo criativo e até as clientes que se identificam com o estilo.
Não há nenhuma crítica construtiva, apenas ataques gratuitos, bullying, fake news sobre técnica de costura e incentivo ao ódio — tudo reforçado e validado pela própria administradora do perfil, que interage e estimula esse comportamento. O padrão se repete: primeiro desumaniza, depois desqualifica, e por fim, humilha em massa, gerando um ambiente tóxico onde qualquer opinião diferente é ridicularizada.
Esse post deve ser incluído como exemplo de ataque coletivo à reputação, incitação ao ódio estético, cyberbullying e perseguição profissional, caracterizando crime virtual e gerando danos materiais e morais à criadora.
Comentários
Postar um comentário