Post 15- Vítimas do TikTok- meu vídeo sobre Júlia ex assistente

Post 15 – O caso Júlia, minha ex-assistente
O Post 15 é parte da série de vídeos em que eu respondia às acusações feitas por Patrícia Lélis. Mas, neste em específico, aproveitei para também me posicionar sobre as falas da Júlia — minha ex-assistente — que resolveu se juntar ao linchamento público promovido pela página “Vítimas da Estilista”.
Na época da gravação, já fazia mais de um ano desde que ela havia saído do ateliê (em maio de 2023), e mesmo assim continuava alimentando esse tipo de exposição. Até hoje, julho de 2025, Júlia nunca entrou com nenhum processo trabalhista ou civil contra mim. Sua única “ação” foi se aliar a uma página de ódio com o claro intuito de vingança pessoal. Um tipo de retaliação que só tem um objetivo: me destruir publicamente.
A motivação? Simples. Júlia sempre deixou claro que sonhava em ser influenciadora, modelo, alguém de destaque no mundo da moda. Mas, por inúmeros motivos, isso não aconteceu. E como acontece com muitas pessoas que passaram pela minha vida, e não conseguiram usufruir da forma como imaginavam, acabam se frustrando. Não conseguiram “sugar meu brilho” para brilhar junto — e passam a odiar aquilo que não puderam ser.
Mas o que faz as pessoas gostarem de mim não é só o que eu faço — é quem eu sou. A forma como eu me mostro, com verdade, vulnerabilidade e entrega. E por mais que doa, essa autenticidade incomoda quem vive de aparência.
Gravei esse vídeo tentando mostrar isso, tentando abrir os olhos de quem ainda se importava com a verdade. Mas confesso que depois me arrependi. Porque percebi que, naquele momento, ninguém estava interessado em entender o que era real ou não. As pessoas estavam muito mais entretidas com a fofoca, com o caos fabricado pela Patrícia e seus aliados.
E os comentários desse post deixaram isso evidente: um verdadeiro desfile de veneno, de julgamentos gratuitos e de gente que não me conhece, mas se sente confortável em me odiar em público. Um reflexo claro do que esse perfil se tornou: um espaço onde o ódio virou entretenimento.







Análise dos Comentários – Post 15
💬 Comentários destacados e suas implicações
🔴 Comentário 1 – Olivia Carvalho
“Transtorno de personalidade narcisista é um problema de saúde mental […] necessidade de ser admirado e falta de empatia.”
“Como se manifesta o narcisismo? […] Inveja dos outros e convicção de que outros os invejam.”
Análise:
Esse é o comentário mais grave do post. A usuária emite um diagnóstico psiquiátrico público, utilizando terminologias clínicas para sugerir que eu (Juliana) sou portadora de um transtorno psicológico.
Ela não é minha médica, psicóloga ou psiquiatra, nunca me avaliou, nunca teve nenhum tipo de contato clínico comigo. Ainda assim, se sente autorizada a publicar um “laudo” em espaço público, como se estivesse exercendo medicina ou psicologia à distância, com base em um único vídeo.
Isso configura:
- Violação do Código de Ética Profissional (caso seja realmente psicóloga);
- Capacitismo disfarçado de ciência, utilizando a saúde mental como ataque;
- Difamação e exposição vexatória, com o intuito de me descredibilizar diante do público;
- Diagnóstico indevido – prática vedada inclusive por conselhos profissionais como o CFP (Conselho Federal de Psicologia) e CFM (Conselho Federal de Medicina).
Além disso, o comentário foi curtido pela própria página, validando e amplificando essa violência.
🔴 Comentário 2 – Priscila F.
“Existe uma coisa chamada lei trabalhista… o seu discurso de alegar que suas funcionárias são ‘problemáticas’ e ‘invejosa’ desabona somente você.”
Análise:
Tenta deslegitimar meu direito de defesa enquanto empresária. Associa qualquer crítica que eu tenha feito à Júlia como sendo uma violação da CLT, mesmo sem saber dos bastidores, das provas, das conversas.
Tenta se passar por uma defensora dos direitos trabalhistas, mas age como juíza de rede social, com base em um único vídeo. Essa postura alimenta a narrativa de que qualquer discordância vinda de mim já é opressão.
🔴 Comentário 3 – Juci por Juci
“Ela fala como se trabalhar pra ela fosse um favor kkkkk.
Análise:
Ironiza e distorce o discurso, gerando a ideia de que trabalhar comigo era uma relação abusiva. O “kkkkk” reforça o deboche, incentivando outras pessoas a normalizarem esse tipo de ataque.
⚠️ Outros comentários com
caráter depreciativo ou desumanizador
- “Eu, eu, eu… tudo eu…” – Minimiza qualquer tentativa de relato pessoal.
- “Até porque é muito correto morar no trabalho né?” – Generalização rasa de uma situação específica.
- “Ela fala como se fosse a última estilista do mundo, a melhor 😂” – Tentativa de ridicularização pública.
- “Cansada de você Juliana, tentei acreditar mas não dá” – Julgamento definitivo e cruel, desconsiderando todo o contexto.
- “Que preguiça que dá ouvir ela” – Comentário desumanizador, tentando silenciar minha voz por cansaço.
🧷 Conclusão
Este post mostra claramente como um vídeo de desabafo ou tentativa de esclarecimento vira palco para linchamento moral. O destaque vai para o caso da usuária que emite diagnóstico psiquiátrico indevido, prática que precisa ser denunciada e documentada formalmente.
Este tipo de comentário ultrapassa a barreira da opinião e entra no território de violência psicológica e difamação pública. Quando isso é feito em um ambiente controlado por uma página que curte, fixa ou responde esses comentários, a responsabilidade se amplia.
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