Post 21- vítimas do TikTok- o banheiro do ateliê

Post 21 – O “WC do Ateliê” e o áudio fabricado
Mais um exemplo claro da manipulação narrativa usada pela página Vítimas da Estilista. O post 21 traz duas imagens retiradas de um print de WhatsApp que foi, na verdade, enviado pela minha própria assistente Cat para a Patrícia — ou seja, um conteúdo privado, tirado de contexto, recortado e usado posteriormente como munição para difamação.
No vídeo, além do print, há um áudio de uma mulher anônima — com voz distorcida — dizendo que entrou no banheiro do meu ateliê usando um vestido longo e que o vestido teria ficado encharcado de “xixi de gato”, pois meus gatos supostamente usavam o banheiro como caixa de areia. A acusação é tão surreal quanto maldosa. Não há identificação da pessoa. Não há vídeo. Não há prova. Apenas um áudio que pode ter sido facilmente gerado ou manipulado com inteligência artificial, como sabemos ser feito por muitas dessas pessoas envolvidas.
🛑 Fatos que desmontam a acusação:
- Meus gatos sempre tiveram acesso a várias caixas de areia posicionadas estrategicamente pelo ateliê e casa, justamente para evitar qualquer acidente.
- Nunca houve uma única reclamação oficial ou registrada sobre esse tipo de situação por nenhuma cliente real.
- O áudio não apresenta voz identificável, nome da pessoa, nem qualquer elemento que comprove que a situação de fato ocorreu.
- A tática de usar “áudios anônimos” é recorrente na página e já foi usada anteriormente em outras acusações falsas.
📉 Intenção do post:
Esse conteúdo busca não apenas me desmoralizar como profissional e como pessoa, mas também como cuidadora dos meus próprios animais. Na época da publicação, Patrícia começou uma série de ataques me acusando de maus-tratos — inclusive chegou ao ponto de insinuar que meu cachorro teria sido morto por negligência minha. A verdade é que a morte do meu cachorro em 30 de outubro de 2023 foi um dos traumas mais profundos que vivi. Usar essa dor como instrumento de humilhação pública é cruel e criminoso.
Transcrição da fala da suposta cliente:
“aí, nesse dia que eu fui lá, eh, que foi da vez que ela ficou se gabando e tudo mais, foi o dia, inclusive que eu tava usando o vestido longo, que eu pedi para usar o banheiro. E realmente a casa dela era no fundo. A casa era uma zona, uma zona assim, tudo sujo. Eh, aí eu fui no banheiro e o chão tava todo urinado de gato. E aí, nisso que eu abaixei o meu vestido para fazer o xixi, né, o meu vestido ele ficou todinho sopad de xixi na barra, todinho, todinho. E eu fiquei fedendo a urina, não tinha o que fazer, porque não tinha como lavar, não tinha como trocar, não tinha o que fazer. E aí o meu vestido ficou todinho fedido, todinho cheio de urina de gato, porque era urina de gato para todo lado mesmo.”
🔍 Análise e inconsistências do relato:
- Contradição estrutural:
- A mulher afirma que “a casa era no fundo do ateliê”, quando na verdade, o ateliê sempre foi no andar térreo e a casa da Juliana no andar superior.
- Ou seja, já há um erro factual evidente que compromete toda a narrativa.
- Ausência de prova material:
- Não há vídeo, foto, print de conversa, nome da pessoa nem data registrada.
- Nenhuma cliente real fez esse tipo de reclamação formal, escrita ou registrada, o que reforça a hipótese de que se trata de um áudio fabricado para calúnia.
- Relato implausível:
- Uma cliente supostamente se molha toda com urina, fica com o vestido “fedorento”, e não reclama na hora, nem entra em contato depois? Não busca reembolso, retratação, nem sequer publica esse relato de forma clara com nome e provas?
- Altamente improvável, o que fortalece a tese de armação ou manipulação de narrativa.
⚖️ Possíveis crimes cometidos na fala:
- Calúnia (Art. 138 do Código Penal):
- “Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime.”
- A fala imputa à Juliana negligência em saúde e segurança, o que poderia ser considerado, em tese, crime sanitário, se fosse verdade. Falsamente atribuir essa conduta é calúnia.
- Difamação (Art. 139 do Código Penal):
- “Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação.”
- Chamar o espaço de “zona”, afirmar que está “todo sujo”, que havia “urina de gato por todo lado” — tudo isso são afirmações que buscam denegrir a reputação da profissional e do seu local de trabalho.
- Injúria (Art. 140 do Código Penal):
- “Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro.”
O uso do termo “zona”, repetido com tom pejorativo, configura ataque direto à honra subjetiva, especialmente num contexto público e depreciativo.
- Falsidade ideológica (Art. 299 do Código Penal) (em caso de provas falsas associadas):
- Se o áudio tiver sido fabricado por inteligência artificial ou por uma pessoa que não viveu a situação, e for apresentado como “prova de cliente real”, pode configurar falsidade ideológica e fraude.
- Assédio moral e perseguição digital (Cyberbullying):
- Ao inserir esse conteúdo em um perfil que já promove perseguição sistemática, essa fala pode ser enquadrada como parte de um conjunto de ataques que configuram cyberstalking e violência moral contra mulher, especialmente se somada a outras postagens do mesmo tipo.
Esse áudio não apenas não se sustenta por ausência de prova e incoerência factual, como também reforça o modus operandi da página Vítimas da Estilista: usar vozes anônimas, falas teatrais, distorções e construções narrativas para criar nojo e repulsa pública.
Mais do que uma crítica, trata-se de um ataque coordenado à reputação, com caráter criminoso, possivelmente cometido com uso de inteligência artificial ou manipulação de terceiros.
A ausência de identificação da autora do áudio, somada à gravidade das acusações, torna a publicação ainda mais irresponsável e potencialmente criminosa, cabendo apuração jurídica e responsabilização.
💬 Conclusão:
Esse post é mais um exemplo claro do uso de mentiras infundadas, conteúdos privados manipulados e áudios sem autoria para sustentar uma narrativa tóxica e difamatória. A falta de provas, somada ao teor escatológico e sensacionalista, revela o objetivo da página: gerar nojo, raiva e julgamento baseado em fake news, não em fatos. Nenhuma denúncia séria se sustenta em prints recortados e vozes distorcidas.
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