Post 22- vítimas do TikTok - ameaças de Deise amiga de Patricia
Post 22 – Análise completa
Data do post: 11 de outubro de 2024
Protagonista: Daisy (aliada de Patrícia Lélis)
Descrição do conteúdo:
Vídeo com título sensacionalista: “A razão da minha treta com a Juliana estilista”, publicado no perfil Vítimas da Estilista. Daisy aparece em vídeo, supostamente relatando os motivos de seu “conflito” com Juliana, tentando justificar um “aviso” que teria enviado. No texto do vídeo, a legenda solicita ajuda para “desmascarar essa estilista”, e marca diversas pessoas ligadas aos ataques, incluindo a própria Patrícia Lélis.
🔍 Resumo da fala e contexto
Daisy surge mais uma vez como aliada de Patrícia, mesmo já tendo sido citada em outras postagens como responsável por criar perfis fakes — o que ela própria confirma em falas anteriores. Nesta publicação, o foco é vincular Juliana à figura de Janaína, uma mulher que Patrícia e Daisy frequentemente dizem ser sua “perseguidora”, numa narrativa já desacreditada e judicialmente contestada.
✳️ “Ajude a desmascarar essa estilista” — é a chamada no vídeo, incentivando linchamento público sem qualquer prova concreta.
Nos comentários, o público demonstra confusão com a narrativa, como mostra a única interação relevante até então:
“quem é essa Janaína afinal?” — mostrando que a tentativa de usar esse nome para gerar conexão ou escândalo é, na prática, ineficaz e sem contexto para o público geral.
⚠️ Pontos de atenção e possíveis crimes identificados
- Incentivo ao linchamento virtual: a legenda do vídeo sugere diretamente que o público “desmascare” Juliana, o que pode configurar incitação à perseguição (Art. 286 do Código Penal).
- Difamação pública: associar Juliana a uma “treta” que não existe, sem provas, usando uma pessoa que sequer teve relação direta com ela.
- Criação de perfis falsos: a própria Daisy já afirmou em vídeos que cria perfis fakes — conduta criminosa e usada para fins de perseguição e manipulação de narrativa.
- Associação maliciosa com a figura da Janaína: embora Juliana nunca tenha tido relação com essa pessoa, o post tenta colocá-la no mesmo “polo de inimigos” de Patrícia, o que é manipulação de imagem.
Análise da Fala de Deise – Post 22 (vídeo completo)
“Oi, tô aqui para contar fofoca, né? O restante da fofoca do porqu eu ter mandado um aviso pra Juliana. Juliana estilonatária, que é estilista com estalionatária. Então, vamos lá. Tinha uma pessoa no Instagram conversando com a Juliana, mandou alguma coisa sobre a Janaína, né, no perfil e a Juliana do Neida achou que era um fake meu conversando com ela. Lembrando que eu nunca segui a Juliana, nunca vi mais feia, não é um conteúdo que eu sigo, tá? e nunca falei com ela. E enfim, aí na cabecinha doente dela, né, narcisista, ela e a Janaína falaram que esse fake, que esse perfil era um fake meu, mas aí que tá, não é? Até porque, né, gente, não preciso de um fake para mandar mensagem. Se eu tiver que mandar mensagens para alguém, seja lá quem for, a Janaína sabe muito bem que eu mando do meu próprio perfil. Não esconda a cara, né, igual ela, cara de rata. Aí a nossa querida Juliana postou essa foto minha com essa mensagem. Pode deixar Daisy. Inclusive esse seu fake e essas mensagens já estão com o advogado dela. Só se cuida aí porque fiquei sabendo que o negócio nos Estados Unidos vai ficar feio pro seu lado. Beijo. Juliana, deixa eu te contar um negócio. Desde 2020 eu sou perseguida, atacada por essa mulher que agora você tá de amizadezinha. Não é nada novo isso daí para mim não. Inclusive a mesma já tentou o visto o alegando que eu cometo stalk contra ela e foi negado porque, óbvio, falta de provas. E essa foto aqui é foi uma denúncia falsa. Eu fiquei detida 7 horas, tá? Mas aqui é meu nome antigo. Eu fiquei detida 7 horas porque segundo a denúncia eu esfaquei o meu marido, que a Janaína fala e depois ela fala que foi uma tentativa de homicídio, né, gente? Mas aí não deu nada. O juiz retirou todas as queixas, limpou meu nome e ainda ganhei a indenização do estado. E essa foto aqui tá no mesmo site que o da Patrícia, que você tem que pagar para tirar e eu não vou pagar. E nisso a Janaína usa isso daqui para falar que eu sou uma ex-dentetenta, ex-presidiária, mas ela não sabe a diferença entre detenção e prisão. Detenção não tem processo. Prisão você é condenada, aí você cumpre. Mas enfim, burra demais para saber. Então a Juliana achando que era eu, essa moça mandou essa mensagem. Então assim, é doido em cima de doido, né? A pessoa não me conhece e quer caçar treta comigo porque, óbvio, tá sendo manipulada pela Janaína. E obviamente a Juliana não tem mais nada para fazer da vida, nunca me viu, nunca falou comigo, nunca me seguiu, nunca segui ela, enfim. E aí resolveu entrar nessa vibe aí, porque, óbvio, a Janaína jamais irá mostrar a cara dela e tá usando a pobre coitada, que não é tão pobre coitada assim. Mas o engraçado é que a Jainana não conta, né, que ela tentou usar meu nome no processo fraudulento para se legalizar aqui nos Estados Unidos, o que ela não conseguiu. Ela até ameaçou processar o meu marido, gente, que nunca viu mais feia e mais gorda. Mas óbvio, todo mundo é um grande complor contra a donzela que agora arranjou outra, né? Uma amiguinha sequelada igual. Então é isso. Eu só recomendo pra Juliana dar uma pesquisada assim de campo, né, com as pessoas ao meu redor e saber quem eu sou, porque eu tenho essa voz mansa, meig, mas meu amor, eu sou demônio. Então assim, não quer levar umas porrada, não mexa comigo, porque né, como diz a Janaína, se eu tentei tã tã tã tã no meu marido, você imagina com você, meu amor? Então assim, Juliana, você já tá avisada, eu tenho certeza que você já viu o vídeo, vai ver esse também, tá bom? Agora vai lá e pergunta pra sua amiguinha Shanaína como que é tá sendo investigada pelos mesmos crimes do PDID, a nossa PDID brasileira, porque eu tenho até o contato do investigador, tá? Eu sei que você não acredita porque você é igual ela, só acredita no que convém, mas pergunta para ela porque ela sumiu da internet. Vou te dar um spoiler por minha causa, porque eu desmascarei ela, então ela nunca mais colocou aquela cara de rata dela na internet, porque claro, como que ela vai aparecer e desmentir as verdades que estão aqui com prints, provas e vídeos. Mas enfim, enquanto você tá aí dando palco paraa doida sequelada igual você, eu vou pra academia. E já tá avisada, não mexa comigo. E se eu precisar falar qualquer coisa com você, você vai ver esse meu lindo e belo rostinho aqui falando diretamente com você e não por fakezinhos. E repito novamente, não pague para ver.”
Pessoa no vídeo: Deise (aliada de Patrícia Lélis)
🗣️ Resumo da fala
Neste vídeo, Deise se apresenta como uma espécie de “justiceira pessoal”, zombando de Juliana, chamando-a de “estilonatária” (junção de estilista + estelionatária) e ameaçando com frases como:
“Eu sou um demônio. Então assim, não quer levar umas porrada, não mexa comigo.”
“Se eu tentei ‘tã tã tã’ no meu marido, imagina com você?”
“Você já tá avisada. Não pague pra ver.”
Além disso, ela:
- Faz menção a um episódio em que foi detida por acusação de tentativa de homicídio.
- Afirma que foi inocentada e que ganhou indenização.
- Chama Janaína de “rata” e diz que Juliana é “sequelada”.
- Declara que Juliana está sendo manipulada por Janaína.
- Diz que tem provas contra Janaína e que ela “sumiu da internet” por medo.
- Afirma que nunca teve contato com Juliana e que ela está criando uma “treta” baseada em algo falso.
- Tenta desmentir o uso de perfis fakes, ao mesmo tempo que se contradiz sobre já ter usado contas para confrontar outras pessoas.
- Usa linguagem ofensiva, violenta, misógina e altamente ameaçadora.
🔥 Pontos críticos para o dossiê jurídico
- Ameaça direta à integridade física da Juliana.
- Trechos como “não quer levar umas porrada” e “imagina com você?” não são metáforas — são ameaças explícitas que devem ser levadas à polícia e anexadas com urgência ao boletim de ocorrência e à queixa-crime.
- Confissão de envolvimento em denúncia criminal nos EUA.
- A própria Deise afirma que foi detida por suspeita de tentativa de homicídio, e embora alegue ter sido inocentada, ela admite o fato e tenta usá-lo como intimidação.
- Tentativa de intimidação usando o nome de investigador.
- Diz que tem o “contato do investigador” de um suposto crime, o que pode configurar coação velada com suposta autoridade, o que é crime.
- Uso reiterado de linguagem hostil e desrespeitosa com o intuito de humilhar.
- Todas as falas são construídas para humilhar Juliana diante do público, reforçando o tom de linchamento moral.
Contradições no discurso
- Diz nunca ter falado com Juliana, mas grava um vídeo inteiro falando dela.
- Afirma que não cria fakes, mas já foi identificada usando perfis falsos.
- Usa a própria acusação de crime como forma de intimidação.
- Alega que Juliana a associou a uma conta fake sem provas, mas ela mesma reconhece que estava envolvida no contexto da acusação.
Possíveis crimes e violações cometidos por Deise no vídeo
A fala de Deise contém diversas condutas que configuram crime ou infração civil e penal, tanto no Brasil quanto em âmbito internacional. O primeiro ponto crítico é a ameaça direta à integridade física de Juliana, quando ela afirma que “não quer levar umas porrada, não mexa comigo” e “imagina com você, meu amor?”, fazendo referência a um suposto episódio de agressão ao próprio marido. Essa ameaça é explícita e se enquadra no Art. 147 do Código Penal Brasileiro, que trata do crime de ameaça, cuja pena pode chegar a seis meses de detenção.
Além disso, Deise comete o crime de injúria, ao utilizar termos como “narcisista”, “doente”, “sequelada”, “estilonatária” (uma combinação de estilista com estelionatária), e “cara de rata”. Tais termos visam ofender diretamente a honra e a dignidade da vítima, sendo enquadrados no Art. 140 do Código Penal. De forma complementar, há também o crime de difamação (Art. 139 do Código Penal), pois ela atribui à vítima fatos ofensivos à sua reputação, como supostos envolvimentos com fraudes, mentiras e manipulações, mesmo sem qualquer tipo de prova.
Outro ponto gravíssimo é a apologia ao crime e à violência, quando Deise se refere a si mesma como “um demônio” e reforça que “não paga para ver”, sugerindo que está disposta a agredir ou praticar atos violentos. Ela ainda ironiza a acusação de tentativa de homicídio feita contra ela no passado, como se isso fosse uma espécie de “troféu” ou motivo de intimidação. Essa postura se encaixa no que o Art. 287 do Código Penal define como apologia ao crime, principalmente por usar esse histórico como forma de ameaça.
A fala também pode ser enquadrada como stalking (perseguição), já que ela demonstra conhecimento íntimo e contínuo da vida de Juliana, mesmo afirmando que nunca a seguiu ou conheceu. Isso caracteriza comportamento obsessivo e repetido, definido no Art. 147-A do Código Penal, e reforça a tese de perseguição organizada contra a vítima.
Outro elemento presente é o capacitismo, quando ela zomba da saúde mental da vítima chamando-a de “sequelada” de forma pejorativa. Essa prática é considerada discriminatória e fere os princípios da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), sendo passível de penalidade.
Por fim, ao citar repetidamente o nome de terceiros (como Janaína), acusando-os de crimes sem qualquer base ou prova concreta, Deise incorre em falsa imputação de crime, o que pode ser enquadrado tanto no Art. 138 do Código Penal (calúnia), quanto no Art. 339 (denunciação caluniosa), dependendo da formalização ou não dessas acusações perante autoridades.
📌 Conclusão para o blog e o processo
Este vídeo não é um desabafo: é uma ameaça disfarçada de “fofoca”, com conteúdo que configura crime e perseguição. A usuária Deise expõe sua raiva de forma descontrolada, tentando desacreditar Juliana por associação com Janaína, usando inclusive seu passado criminal como forma de demonstrar poder — o que por si só já configura grave risco.
Esse material deve ser imediatamente denunciado, registrado em cartório, e incluído como evidência no processo judicial contra os responsáveis pelos ataques coordenados. A fala da Deise revela não apenas desprezo pela integridade da vítima, mas confirma uma rede organizada de difamação e ameaça, envolvendo Patrícia, Deise e outras pessoas ligadas ao perfil “Vítimas da Estilista”.
O Post 22 é mais uma peça da estratégia de Patrícia Lélis e Daise para criar confusão, inflar uma narrativa sem conexão com a realidade e forçar a associação de Juliana a figuras polêmicas como Janaína — com quem Juliana nunca teve contato. Trata-se de um conteúdo difamatório, desconexo, com baixo engajamento e tentativa clara de alimentar o algoritmo através do sensacionalismo.
A postagem deve ser documentada no relatório jurídico como parte da construção de narrativa caluniosa e sistemática, liderada por Patrícia e apoiada por pessoas como Daise inclusive com provas de envolvimento em perseguições anteriores.
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