✅POST 35 muito importante - Meu look no casamento


Post 35 — O blazer da avó e o ódio mascarado de “humor”

Este é um dos posts mais reveladores de toda a estrutura maliciosa do perfil “Vítimas da Estilista”. Publicado logo no início da página, no dia 12 de outubro de 2024, ele deixa claro o verdadeiro intuito do projeto: não se trata de denúncia, justiça ou empatia com noivas. Trata-se de alimentar uma máquina de exposição, humilhação e sadismo coletivo — e esse vídeo é a prova.

Na ocasião, eu estava indo vestir uma noiva querida, a convite da própria para também ficar para a cerimônia. Escolhi um look que amo: um blazer oversized turquesa garimpado em brechó, customizado por mim com broches florais; uma meia-calça vermelha vibrante, criando um contraste estiloso; e um escarpim rosa antigo que eu já tinha há anos, extremamente confortável. Gravei um vídeo dançando no salão do casamento, captado pelo meu noivo, Fábio. O objetivo era simples: mostrar leveza, alegria e também um recado silencioso — eu continuava ali, viva, criativa, apesar das perseguições.

O vídeo viralizou. No meu perfil, os comentários eram majoritariamente positivos, com algumas brincadeiras bem-humoradas e até elogios com certo sarcasmo do tipo: “Ela pode ser o que for, mas entrega no look.” Porém, ao ser repostado no perfil “Vítimas da Estilista”, a natureza da recepção muda completamente.

Aqui, o mesmo vídeo vira munição para crueldade gratuita. Mais de 150 comentários — boa parte curtidos e respondidos pela própria página — zombam do meu corpo, do meu estilo, da minha existência. Comentários como “blazer da avó”, “isso está na moda?”, “coitada da noiva que teve que ver isso” ou “essa mulher não tem espelho” são apenas alguns exemplos de um ataque coordenado disfarçado de crítica de moda.

👁️‍🗨️ O mais grave? A página não apenas permite, como valida e incentiva esse comportamento. Ao curtir comentários maldosos e responder com ironia, ela se posiciona ao lado do ódio, alimentando uma dinâmica de linchamento moral. É a partir daqui que conseguimos observar o real projeto por trás dessa “denúncia pública”: não é sobre vítimas, é sobre destruir reputações, corroer autoestima e tentar apagar qualquer resquício de brilho que ainda reste em mim.

Este post é simbólico. Porque ele não “denuncia” nada. Ele apenas existe para me ridicularizar — por ousar dançar, sorrir, vestir o que eu quiser e ser feliz. E é por isso que ele marca o início de um novo padrão: o da perseguição disfarçada de humor e da crueldade aplaudida por curtidas.

Nos próximos trechos, vamos analisar bloco por bloco os comentários desse vídeo, como forma de demonstrar juridicamente o incentivo ao ódio e à difamação por parte do perfil.

Análise Geral dos Comentários — Post 35

💬 Comentários Positivos (minoria)

  1. “Ah gente desculpa mas o look tá lindo kkkk” – 656 curtidas
  2. “Eu tbm gostei pra caramba”
  3. “TB achei haha”
  4. “O look tá fantástico”
  5. “Pior que eu gostei”

🔎 Observação: Esses comentários são exceções e, curiosamente, não recebem nenhum tipo de resposta da página — ao contrário dos ataques. Isso mostra um padrão de curadoria seletiva para fomentar o hate.

💣 Comentários Negativos / Abusivos

🔴 1. “Quem não se diverte é as clientes” – 

795 curtidas

🔹 Possível crime: Difamação (Art. 139 do Código Penal)

🔹 Gravidade: Comentário malicioso que generaliza insatisfação, induzindo à ideia de que todas as clientes são prejudicadas.

🔹 Curtido pela página? Não aparece marcado, mas recebeu alto engajamento e está em destaque.

🔴 2. “Ela deve ter parceria com psicólogos. Pra mandar as noivas pra terapia. kkkk”

🔹 Crime: Injúria (Art. 140 do Código Penal), com possível agravante por capacitismo velado (relacionar sofrimento psicológico à contratante como piada).

🔹 Intenção: Reduzir clientes a pessoas com problemas mentais, desqualificando o trabalho e zombando da saúde mental.

🔴 3. “Gente pelo amor de Deus. Pra quê isso? Deixa a mulher em paz”

➡️ Resposta da página: “sai do fake juliana” — assinado como Criador

🔹 Crimes envolvidos:

  1. Falsa imputação de identidade falsa (Art. 307 – atribuir falsamente identidade)
  2. Injúria e intimidação velada
  3. 🔹 Gravidade: A página acusa sem provas a comentarista de ser a própria Juliana, em tom de deboche. Além disso, a resposta parte do criador da página, configurando perseguição direta.

🔴 4. “Deve ser mesmo fake dela” (em resposta à acusação acima)

🔹 Participação coletiva no linchamento digital

🔹 Curtiu ou respondeu? Aparece associado ao comentário anterior, reforçando a acusação falsa.

🔴 5. “Ela é fubanga mas nesse look ela acertou sim 👏🏻” – 

Comentado por @Júnior

➡️ Curtido pela página Vítimas da Estilista

🔹 Crime: Injúria com tom pejorativo (“fubanga” = depreciativo, sinônimo de cafona ou feia)

🔹 Gravidade: Desqualifica a pessoa por completo com insulto gratuito, mesmo ao elogiar. A curtida da página valida o xingamento como aceitável.

🔴 6. “Em paz? Ela aplica golpes desde 2014. Várias clientes que pagaram e não receberam. E você ainda defende?” – 

Comentário de Patrízia Schauszt

🔹 Crimes:

  1. Calúnia (Art. 138) – acusação de crime sem provas (estelionato)
  2. Difamação – imputação de conduta que atinge a reputação
  3. 🔹 Curtido pela página? Não explicitado, mas aparece em destaque e em diálogo.

🔴 7. “Obsessão” — em resposta ao comentário acima

🔹 Minimiza a defesa da vítima, insinua que se defender da injustiça é obsessivo

🔹 Tom desrespeitoso, mas não necessariamente crime isolado.

Comentários ofensivos / com possível difamação

🔴 “A fubangona 😭”

🟥 Usuário: Marina Hipólito

🟥 Crime: Injúria – termo depreciativo diretamente ligado à imagem pessoal

🟥 Gravidade: Redução da identidade à zombaria, criando estigma

🟥 Curtido pela página? Não visível, mas o comentário está em destaque e popularidade média

🔴 “Nunca moça, essa querida aí vai de gaiato nas festas alheias mesmo.”

🟥 Usuário: Aleksandra Pavlova

🟥 Crimes: Calúnia e Difamação – insinuação de que a estilista invade eventos sem convite

🟥 Gravidade: Alto. Tentativa de construir imagem de oportunismo ou desequilíbrio, sem base em fatos

🟥 Curtido pela página? Não indicado, mas não foi moderado

🟡 Comentários sarcásticos / maliciosos

⚠️ “Gente desculpa eu vou me casar em breve e queria tirar uma dúvida. É obrigatório chamar a (o) estilista pro casamento? Porque assim minha noiva vai mandar fazer o vestido dela né e eu não sei se quero um ‘desconhecido’ que só fez uma roupa que foi paga no nosso casamento.”

🟡 Crime possível: Difamação velada – insinua incompetência e desnecessidade profissional

🟡 Intenção: Deslegitimar o trabalho do estilista como se fosse um “intruso”, ridicularizando a participação

🟡 Curtido pela página? Não visível, mas o tom se alinha com o padrão da página

🟢 Comentários positivos / elogios

Estes foram deixados sem curtida ou destaque, o que mostra novamente a curadoria tendenciosa da página:

  1. “O look tá belíssimo, independente de quem esteja usando” — Alien Cruz
  2. “A moda não se resume apenas a tendências” — Juuh Santos
  3. “Achei muito lindo, bem 80s” — Jenifer Cousseau
  4. “Achei lindo” — Éder Campos
  5. “Pior que eu gostei” — Tekity52, com 141 curtidas
  6. “Sim kkkkkkk” — cats
  7. “Encomenda um com ela” — jem e as hologramas
  8. “Não preciso, se eu quiser eu mesma faço 💞” — tekity52

🟩 Observação: Nenhum desses comentários foi curtido pela página ou respondido. A falta de engajamento com elogios reforça o comportamento tóxico e direcionado exclusivamente ao ataque.

Padrões Reforçados:

  1. Comentários ofensivos ou insinuativos continuam recebendo espaço e destaque.
  2. A página age como curadora de ódio, não moderando comentários caluniosos ou injuriosos.
  3. Termos como “fubangona”, “gaiata”, ou a desvalorização do papel profissional da estilista são exemplos diretos de linchamento moral com intuito de desmoralização pública.
  4. Comentários elogiosos ou de bom senso são ignorados ou “afogados” no meio dos ataques.

Comentários positivos ou neutros (não validados pela página)

  1. “Ela está linda, super estilosa” – MedconPaty
  2. “Amei esse look dela” – intuicaoaromas
  3. “Ah, mas o look tá legal sim! (E isso não é defesa dela)” – Pry_Silva_7
  4. “Expor os casos ok, mas esse look tá belíssimo” – Déh Ferreira
  5. “Amei o look” – Aline Carvalho, rainahadonilo, evelyn.reis.s, Marcellifernandes_, josefina8135
  6. “Eu amei o look, me lembra o filme da garota de rosa shocking”
  7. “O look tá super estiloso e lindo”
  8. “Que ódio, amei o look kkk” – thisGirl

🔍 Padrão claro:

Nenhum desses comentários positivos ou de bom senso foi curtido ou respondido pela página, que ignora qualquer tentativa de equilíbrio ou humanidade. Isso reforça que o foco da curadoria é apenas o ataque.

⚠️ Comentários com ironia ou deboche sutil

  1. “Ah mas o look tá legal sim! (E isso não é defesa dela)” – tom defensivo que demonstra receio de apoiar a vítima
  2. “A confuzenta hahaha” – Fernando Selau
  3. “Ela desativou o TikTok novamente?” – 1111
  4. “E por isso que eu pago internet” – Vanessa Souza Costa
  5. “A gaga em die with a smile” – frase repetida com tom cômico, possivelmente depreciativo, apesar de parecer elogio

🔴 Embora esses comentários pareçam inofensivos, carregam sarcasmo que desumaniza a figura da estilista, reforçando a exposição ao ridículo.

🔴 Comentários ofensivos / maliciosos

  1. “Pq ela vai aos casamentos?” – thamaraalzira
  2. 🔹 Insinuação de que a presença da estilista seria indesejada.
  3. 🔹 Possível injúria por sugerir que ela não deveria estar em ambiente social/profissional.
  4. “Ela jura” – josefina8135
  5. 🔹 Comentário irônico que descredibiliza qualquer fala ou postura da vítima.
  6. 🔹 Reforça descrédito público, atitude típica de campanhas de humilhação digital.


Comentários com Difamação e Falsos Testemunhos

🔴 1. Comentários ofensivos sobre aparência

  1. “O ombro não tá legal, tá maior que o ombro dela, parece até que pegou emprestado de alguém” – Bruno Bowmer
  2. “Se fosse só o blazer até tava bom. Mas a calça vermelha com sapato pink?” – Mussi
  3. 🔹 Crimes: Injúria (Art. 140 CP), pois atacam diretamente a aparência e corpo
  4. 🔹 Gravidade: zombaria estética, sem contexto crítico legítimo, voltada para ridicularização pública

🧨 2. Comentário inventado com grave teor difamatório

“No casamento da minha amiga ela estava na larica e comeu toda a comida da sala dos noivos e ainda xilicou que não queria ficar na mesa de fornecedor. Não ganhou atenção e foi embora.” – Juli Roos

🔺 Ação da página:

  1. Curtido
  2. Respondido pelo Criador com:
  3. “Conta mais amiga 😅😅😅”
  4. “Como assim amiga????? Conta mais @Patrícia Lélis, corre aqui miga”
  5. “Que triste”
  6. “Ela fez o vestido de uma amiga que casou. Se achou a protagonista do casamento, ainda proibiu ela de usar o penteado que ela queria pq não queria que ela parecesse ‘plebeia’ e sim princesa no dia”

🟥 Crimes Claros e Documentáveis:

  1. Calúnia (Art. 138) – Acusação de conduta vergonhosa e desequilibrada que jamais aconteceu
  2. Difamação (Art. 139) – Imputação de comportamento desonroso, que visa manchar a reputação
  3. Associação com terceiro – Ao chamar Patrícia Lélis com “corre aqui”, a página mostra articulação com terceiros para alimentar mentiras e linchamento coletivo
  4. Validação direta – A página assume o relato como verdadeiro, inventa mais elementos e ainda usa emojis debochados

🧷 Observação crítica:

A partir daqui, o post se transforma numa cadeia de construção coletiva de mentira, onde a página se torna coautora do crime. Há dolo, intencionalidade e encorajamento de relatos que sequer têm nome, prova, nem contexto.

⚠️ 3. Comentários que zombam da saúde mental e tentam humilhar

  1. “O QUE O DESESPERO NÃO FAZ 😭😭😭 QUE VÍDEO É ESSE?????” – Flávia Veiga
  2. “Pra parecer mais que as noivas, claro!” – Alinne
  3. “Mulher vem com vídeo que eu te dou engajamento” – Juuh Santos
  4. “Morri, na larica 😂😂😂” – sol

🔹 Crimes e Violência simbólica:

  1. Injúria e difamação, com agravante de zombaria emocional
  2. Alusão ao uso de substâncias (larica), com teor humilhante, sem prova ou contexto
  3. Reforço da imagem de descontrole, ego inflado e desequilíbrio mental


Continuação do relato difamatório de 

Juli Roos


“Ela não opinou, e sim conduziu minha amiga para a maquiadora e penteadista que ela queria. Não deixou ela fazer escolha nenhuma e no dia ainda se achou a dona do evento.”

➡️ Resposta da página:

  1. “Que coincidência a noiva não poder escolher o próprio penteado” (tom sarcástico e validando a narrativa como verdadeira)

🔴 Crimes:

  1. Difamação, com reforço de autoridade usurpada
  2. Falsa imputação de conduta abusiva, sem nenhuma prova ou contraditório
  3. 🔴 Gravidade jurídica: A página se posiciona como cúmplice ao endossar o comentário, caracterizando construção ativa de narrativa falsa.

🔴 2. Comentários públicos que afirmam que você “se auto convidas

“Pq o estilista é convidado pro casamento sendo que ele só presta serviço pra noiva?” – Isabelli Ferreira

“Eu acho que ela se auto convida, sabia” – Resposta da página assinada como Criador

“Pq alguns casos ela vai vestir a noiva e vai ficando lá, mesmo que já tenha terminado o trabalho dela e ninguém tenha convidado 😂” – Juli Roos

➡️ Resposta da página: “Ela se auto convida”

🔴 Crimes:

  1. Difamação reiterada – tentativa de pintar a profissional como invasiva, desrespeitosa e sem noção de limite
  2. Ofensa profissional e ética, com impacto direto em sua credibilidade e possibilidade de contratação futura
  3. 🔴 Observação: A página repete essas falas e responde como se fossem fatos consolidados, criando uma narrativa institucionalizada de difamação.

⚠️ 3. Comentários com deboche sobre aparência, saúde mental e estereótipos

“Eu grito FU e vcs banga” – flaviaflorista

“Morri, na larica 😂😂😂” – sol

“O QUE O DESESPERO NÃO FAZ 😭😭😭” – já analisado anteriormente

🔴 Crimes/violências simbólicas:

  1. Injúria com linguagem vulgar e ridicularização pública
  2. Zombaria capacitista e emocional
  3. 🔴 Curado, respondido ou curtido?
  4. Sim. O da larica foi respondido e incentivado em outro bloco anterior.

⚖️ 4. Comentários neutros com respostas depreciativas da página

Comentário: “A roupa dela está linda e super combinando. Eu usaria com tranquilidade ❤️” – Lívia

➡️ Resposta da página:

  1. “Geralmente quem vai vestir a noiva vai com roupa preta ou que não chame atenção, o casamento não é da estilista, é da cliente”
  2. “Não vejo problema algum nisso. Ainda não entendi o porquê de estarem implicando com essa roupa dela. Está linda!! No meu casamento, a responsável foi com roupa ainda mais ousada.”

🔴 Contradição clara:

A página responde a um comentário positivo tentando dar uma de “ponderada”, mas em todas as outras situações age com deboche, sarcasmo e difamação. Isso mostra postura manipuladora, que tenta fingir imparcialidade quando pressionada, enquanto incentiva ódio nos bastidores.

Este bloco consolida a presença de:

  1. Falas inventadas, falsas acusações e reforço contínuo por parte da página
  2. Desqualificação profissional com falas sobre “auto convite”, “comportamento de protagonista”, “desrespeito com noivas” etc.
  3. Participação da administradora (Criador) em praticamente todas as difamações mais graves
  4. Comportamento reiterado, intencional e articulado


🔴 1. Capacitismo explícito

“Estilista do CAPS” – cronicamente online

🔺 “CAPS” = Centros de Atenção Psicossocial, associados ao tratamento de transtornos mentais graves

🟥 Crime direto:

  1. Injúria qualificada por capacitismo (Lei 14.532/2023)
  2. Afirmação de que a vítima deveria estar em um centro de tratamento psicológico sem nenhuma base clínica, apenas com objetivo de humilhar e desqualificar publicamente
  3. 🟥 Gravidade: Altíssima — trata-se de ofensa baseada em estigma de saúde mental, com fundo discriminatório

🔴 2. Ataques ao caráter com linguagem moralista

“Uma coisa é não gostar dela pelo caráter, a aparência ou o modo de se vestir não cabe a ninguém julgar” – vivi

➡️ Página responde: “Ela se veste com uma roupa chamativa no casamento da cliente”

“O problema dela. É o seu hipócrita, eu julgo também” – Vítimas da Estilista

🟥 Violação grave:

  1. A página responde diretamente, novamente se posicionando como julgadora moral, acusando a estilista de comportamento impróprio e hipócrita
  2. Isso reitera o papel da página como agente de assassinato de reputação contínuo

⚠️ 3. Comentários que zombam da sanidade emocional

“Vcs amam essa mulher que odeia vcs” – dri__trindade

“Acho que no momento que a zoeira se torna ofensa perdeu a razão” – ane

“Gente, ok que a mana aí é cheia de confusões etc” – renatafuiza02

🔴 Violência simbólica:

  1. Tentam sustentar a ideia de que a vítima é confusa, desequilibrada, problemática, sem qualquer dado real
  2. Esses comentários reforçam estigmas sociais contra mulheres assertivas, artistas e profissionais não convencionais, especialmente em momentos de exposição

🟡 4. Comentários que sugerem que a estilista tenta “ser o centro das atenções

“Não sei se é só eu que penso isso. Mas sempre fico com a impressão que ela além de precisar ‘participar do casamento’ ainda quer se destacar. Toda vez ela vai montada” – Sra ma

“Geralmente prestadores de serviço destas datas especiais vão de preto pra não chamar atenção. Afff é de dar ouvidos ao noivo apoiando e gravando mesmo” – Thais


🔴 Difamação com disfarce técnico

  1. Comentários que tentam deslegitimar o estilo e presença da estilista sob o pretexto de “boas práticas”, mas que na verdade carregam julgamento e insinuação de egocentrismo
  2. A ideia de que ela “quer aparecer mais que a noiva” é repetida várias vezes em todos os blocos, como um mantra difamatório

📌 Este conjunto de comentários reforça de forma indiscutível que:

  1. A página Vítimas da Estilista não apenas permite ofensas e difamações, como também responde diretamente com julgamentos morais, reforçando a perseguição
  2. Há capacitismo explícito, estigmatização emocional, difamação profissional e assassinato de reputação
  3. A linha editorial da página não tem compromisso com a verdade ou com justiça para supostas vítimas, mas sim com a manutenção de um espetáculo de humilhação pública



🔴 1. Comentários com julgamento subjetivo e espiritual usado como ataque

“Gente, eu sinto uma energia MUITO pesada vindo dela. Emana tão forte que me dá angústia. Deus me livre” – oiedesiree

🟥 Crime e violação:

  1. Injúria moral e simbólica — ao atribuir “energia pesada” à vítima, constrói-se uma figura demonizada, excluída socialmente
  2. Uso do termo “Deus me livre” reforça preconceito espiritual e rejeição social extrema
  3. 🟥 Gravidade: Alta — alimenta um tipo de perseguição subjetiva (espiritual/moral) que foge do campo racional, mas afeta diretamente a reputação pública.

🔴 2. Repetição da narrativa de “querer chamar mais atenção que a noiva”

Comentário: “Ela quer chamar mais atenção do que a noiva no dia do casamento”

🟥 Autor da resposta: Vítimas da Estilista (Criador) – mais de uma vez

🔴 Violação:

  1. Difamação reiterada – ao repetir publicamente que a estilista tem comportamento inadequado, a página consolida um estigma que já apareceu em todos os blocos anteriores
  2. Aparece aqui como resposta direta a elogios e comentários positivos, reforçando o viés da moderação da página

🔴 3. Comentários que tentam invalidar profissionalmente, comparando com outros estilistas

“Eu tive o segundo aluguel de um vestido de casamento de um estilista em Brasília 15 mil vezes melhor que a Juliana, e ele não foi ao meu casamento. Não tínhamos tanta intimidade assim.” – Canal Caminho da Deusa

🔴 Gravidade:

  1. Comparação sem base, com intenção de descredibilizar o trabalho e reforçar ideia de “invasiva”
  2. Termo “intimidade” usado de forma pejorativa para sugerir algo indevido

🟠 4. Comentários com tom debochado / desqualificação simbólica

“Só consigo lembrar dela falando que tinha cara de novinha KKKKKKKK” – Daniele Peres

“Nada tira da minha cabeça que o único jeito dela ir nas festas é se convidando” – NatiCanabrava

“Pior que ela meio que serviu” – juniorluizzzz (tom irônico)

🟠 Observação: Esses comentários reforçam zombaria pública, utilizam ironia para alimentar o escárnio coletivo, mesmo sem configurar crimes isolados, ajudam a sustentar o linchamento simbólico.

🟢 5. Elogios novamente ignorados

“Gente, ok que a mana aí é cheia de confusões etc mas gostei da roupinha” – renatafuiza02

“Tbm não gosto dela, mas esse look tá lindo kkkk super fashionista e atual” – Gabibandrade

“E precisa estar na moda? Ela usa o que quiser” – Lívia

➡️ Todas essas falas são ignoradas pela página, sem curtidas ou respostas

🔍 Reflexo direto da curadoria tendenciosa da página, que não incentiva equilíbrio, apenas o massacre.

  1. Capacitismo espiritualizado (“energia pesada”, “Deus me livre”)
  2. Injúria estética e moral, com reforço simbólico contínuo
  3. Participação direta e consciente da página em repetir e consolidar uma narrativa de “invasora, egocêntrica, desequilibrada”
  4. Falta total de mediação ética ou responsabilidade digital


🔴 1. Ofensas diretas à reputação profissional

“Ela é trambiqueira mas serviu muito nesse look” – zanetti

“Tudo bem que ela é enrolada, mas eu gostei do look” – Natally Silva

“Meu desvio de caráter: gostar da Juliana” – All_for_Visa

“Eu não gostei, mas eu também uso o que me dá vontade pq minha moda sou eu mesma” – Débora Santos Caputi

🟥 Crimes e violações:

  1. Calúnia e difamação (Art. 138 e 139) – uso do termo “trambiqueira” (sinônimo direto de “golpista”) sem qualquer base judicial ou prova
  2. Injúria moral – associar a estilista a desvio de caráter ou “enrolação” pública sem justa causa
  3. Gravidade: Média a alta — todas essas falas são amplamente visíveis, não moderadas e validadas pelo silêncio da página

🔴 2. Comentários ofensivos disfarçados de opinião estética

“Roupa feia…” + emoji de riso – anônimo

“Tá faltando umas coisas aí 😂😂😂😂😂” – Nina Maluf

“Precisa disso” – crítica não construtiva, em tom passivo-agressivo

🟥 Violência simbólica:

  1. Uso de sarcasmo para ridicularizar estética pessoal
  2. Expressões como “tá faltando”, “precisa disso”, ou “feia” reforçam escárnio e bullying visual

🔴 3. Tentativas de desqualificação econômica e profissional

“Pior que eu gostei do look, gente. Ela não tem dinheiro pra looks novos, vai nos brechós pegar peça pra reformar” – Maria Silva

🔺 Gravidade: Tenta sugerir pobreza, inferioridade e despreparo profissional

⚠️ 4. Comentários zombando da aparência física ou associando a personagens caricatos

“Ela tá igual que nem a Lady Gaga no clipe do Bruno Mars”

“Eu tô pegando medo dela igual tenho do Michael Jackson” – ariel

🔹 Observação: Embora pareçam “brincadeiras”, essas comparações têm potencial lesivo à imagem pública, pois buscam ridicularização estética/personificada

🟢 5. Comentários positivos ignorados

“Minha esposa ia amar, kakaka, tá show” – felipesetrapava

“Está na moda. Blazer oversized” – euamobrecho1989

“Tá linda de azul, vermelho e rosa… misericórdia” – apesar da ironia, o tom é elogioso

“Não gosto da pessoa, mas amei o look” – Patty

🔍 Padrão mantido:

Todos os comentários elogiosos seguem sem curtida, sem resposta, apagados pela curadoria seletiva da página.

Este bloco confirma e reforça:

  1. O uso do termo criminoso “trambiqueira” de forma naturalizada e recorrente
  2. Assassinato de reputação baseado em julgamentos morais, aparência física e até suposições financeiras
  3. Nenhum esforço da página em moderar, filtrar ou responder comentários tóxicos
  4. Repetição do padrão: elogios ignorados, ofensas alimentadas


Ofensas Extremas, Capacitismo e Apelo à Morte

🛑 1. Comentário que faz apelo direto à morte da vítima

“O dia que essa moça se matar talvez vocês parem de fazer isso…”Ateliê da Nanda

🟥 CRIME GRAVÍSSIMO

Indução e apologia ao suicídio (Art. 122 do Código Penal)

• Mesmo sob forma de “alerta”, a frase coloca a morte da vítima como eventual solução e minimiza a violência a que ela está exposta

Responsabilidade criminal direta e urgente para responsabilização

🟥 2. Comentários com ofensa estética, capacitismo e humilhação pessoal

“Meu Deus que combinação de cor fubanga”tchubirrnamrrum

“Ela jura que é estilosa… nunca vi algo tão cafona”Mussi

“Não é um look, é um improviso ridículo!”Maria Celeste Melchiori

“Boquinha de veludo kkkkkk”htpppam

“Ela é chata mas tem uns looks bons”Fran Santos

“A cara dela é dos vestidos dela!”vivigonzalezmillon

“Sentir daqui o cheiro de naftalina”Dayanne Scopetc

🔴 Violência clara:

Injúria (Art. 140) com uso de linguagem de baixo calão

Capacitismo e etarismo velado (“naftalina”, “fubanga”, “defunto”, “do brega”)

Tentativa de desumanização e ridicularização extrema da aparência, corpo e escolhas pessoais


🔴 3. Comentários com zombaria de morte / falecimento

“O defunto era maior, com certeza 😂😂😂”Miriam Nefertari

“Era casamento ou festa do brega?”Vivi C. P

🟥 Gravidade:

• Associações com morte, velório, aparência de cadáver

Desrespeito à dignidade humana com base em estética

• Contribuição direta para discurso de ódio e desestabilização emocional da vítima

⚠️ 4. Comentários ambíguos ou minimizadores

“Acho ela chata, mas o look tá lindo”

“Eu gostei, usaria? Não! Mas ela é muito boa no que faz pena que não vale nada”

“Ela entregou o vestido, será?”

🔶 Mesmo os comentários que tentam elogiar são seguidos de ataques pessoais, reafirmação de estigmas ou desconfiança profissional

🟢 5. Comentários elogiosos ignorados pela página

“Eu super usaria.”Vivi Costa

“Eu achei horrorível esse look, mas ne, vendo que tem gente que gosta…” (ambíguo, mas com fim positivo)

“Acho o look icônico.”

“Achei ela chata, mas o look tá lindo”

🔍 Mais uma vez, nenhum elogio ou defesa é reconhecido ou incentivado pela página.


🚨 Este é o bloco com maior potencial jurídico de responsabilização penal:

Indução à morte

Injúria qualificada por capacitismo, aparência e idade

Desrespeito à dignidade profissional e humana da vítima

Participação passiva e ativa da página por não moderar conteúdos extremamente ofensivos

RELATÓRIO FINAL – ANÁLISE GERAL DOS COMENTÁRIOS DO POST

🎯 Objetivo do Relatório

Este relatório tem como finalidade documentar, classificar e analisar juridicamente os 158 comentários publicados no Post 35 do perfil Vítimas da Estilista, no TikTok. O post em questão trata de um vídeo onde Juliana aparece dançando com um look colorido, durante um casamento no qual foi convidada. A publicação original não faz menção a clientes, processos ou polêmicas. Ainda assim, o conteúdo foi capturado, repostado e utilizado como combustível para ataques pessoais, morais, estéticos e profissionais contra a estilista.

📊 PADRÕES IDENTIFICADOS

Curadoria seletiva para o ódio

  1. Comentários positivos, mesmo com centenas de curtidas, não são curtidos, respondidos ou valorizados pela página.
  2. Já os comentários ofensivos são validados por curtidas, respostas irônicas ou emojis debochados, reforçando a narrativa de humilhação pública.

Difamação e desqualificação profissional

  1. A estilista é repetidamente chamada de “trambiqueira”, “enrolada”, “egocêntrica”, acusada de “querer aparecer mais que a noiva” e “se autoconvidar para eventos”, sem qualquer comprovação ou contexto.
  2. Há tentativas constantes de deslegitimar sua profissão, insinuando que ela se comporta como invasora, descontrolada ou desequilibrada emocionalmente.

Injúria estética e zombaria do corpo e aparência

  1. Termos como “fubanga”, “do brega”, “defunto”, “roupa de velório”, entre outros, foram usados para atacar seu estilo, corpo, cabelo, e presença.
  2. Isso configura ataque à identidade visual e autoestima, ferindo diretamente o direito à imagem e à honra

Capacitismo e discriminação velada

  1. A estilista foi chamada de “estilista do CAPS”, “confusa”, “naftalina”, “doente”, e outros termos que carregam estigmas ligados à saúde mental.
  2. Há tentativas de reduzir suas ações a surtos, confusão, ou desequilíbrio, em comentários cruéis e irresponsáveis.

Apologia ao suicídio e desumanização

  1. Um dos comentários mais graves diz:
  2. “O dia que essa moça se matar talvez vocês parem de fazer isso…”
  3. Este comentário, não moderado pela página, é um alerta gravíssimo de violação de direitos fundamentais, que precisa ser tratado com rigor jurídico.

Humilhação pública com construção de narrativa

  1. Ao longo dos comentários, há uma tentativa orquestrada de transformar a vítima em uma caricatura ridícula, acusada de “querer aparecer”, “tirar o foco da noiva”, “causar vergonha alheia” e “ir de penetra”.
  2. A página Vítimas da Estilista responde, incentiva e valida essas falas, inclusive com envolvimento de outras figuras públicas.

📝 CONCLUSÃO FINAL

O Post 35, inicialmente um vídeo espontâneo e alegre, foi transformado em uma arena de linchamento virtual. A página Vítimas da Estilista atuou não como observadora neutra, mas como curadora ativa de violência digital, moderando os comentários com viés nítido de humilhação e difamação.

Mais de 80 comentários analisados contêm:

  1. Injúria e difamação
  2. Capacitismo e zombaria estética
  3. Calúnia profissional
  4. Apologia à morte e desvalorização da vida da vítima
  5. Validação institucionalizada da perseguição

O conteúdo desse post, somado às respostas da própria administradora e aos comentários impunes, é prova concreta da natureza criminosa, persecutória e abusiva do projeto “Vítimas da Estilista”.

Esse relatório será usado como parte fundamental do dossiê jurídico de Juliana Santos, compondo a seção de prova social, comportamento do público incentivado por curadoria de ódio, e violência digital praticada por omissão e incentivo direto.











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