Post 38 - vítimas TikTok - meus stories feliz

Post 38 – O crime de estar feliz
Mais uma vez, a página “Vítimas da Estilista” resgata um story absolutamente comum e inofensivo: o dia 12 de outubro, quando fui vestir uma das minhas noivas queridas. O vídeo mostra eu me arrumando — maquiagem leve, clima de festa — e, na sequência, vários momentos dentro do evento: a casa linda em São Paulo onde aconteceu o casamento, eu com o Fábio, a cerimônia, o almoço, os bastidores.
Tudo isso foi publicado nos meus stories de forma espontânea, celebrando um trabalho bem feito e uma relação de carinho com a noiva, que me convidou para viver aquele momento com ela. Nada além disso.
Mesmo assim, o vídeo virou mais um post no perfil difamatório. Não há qualquer denúncia, qualquer crítica técnica, qualquer problema com o vestido. O único “crime” aqui, pelo visto, foi estar feliz, bem vestida, bonita e rodeada de afeto — algo que, para algumas pessoas, parece ser imperdoável.
O vídeo gerou 54 comentários, a maioria com teor de ódio gratuito. Vamos analisar todos a seguir. Mas já adianto: o nível de agressividade não se justifica por nenhum motivo além da inveja, do incômodo com a minha luz, e da necessidade cruel de transformar momentos de alegria em munição para perseguição.
Resumo Geral dos Comentários (Post 38)





Total de comentários capturados até agora: 20 (de 54)
Comentários com ataques diretos à aparência ou dignidade: 7
Comentários com escárnio ou deboche pessoal: 6
Interações do perfil “Vítimas da Estilista” (curtidas e respostas): 6
Crimes identificados: injúria, difamação, incitação ao constrangimento público
Padrões identificados: perseguição estética, deboche sobre bloqueios, incitação coletiva
🔴 Crimes e Violações Identificados
- Injúria e gordofobia / capacitismo disfarçado
- “Deus não foi nada generoso no quesito beleza com ela né.”
- → Ataque direto à aparência física, com 93 curtidas. Curtido pelo perfil da página.
- “A lindona que fala das aparências das pessoas, linda parece o cramunhão.”
- → Discurso sarcástico com comparação ofensiva ao “cramunhão” (demônio), com 132 curtidas e curtida da página.
- → Injúria qualificada por menosprezo estético e teor religioso/capacitista.
- “Esse Fábio tem que amar muito esta mulher” + “pq viu…”
- → Insinuação de que seria difícil amar alguém “como ela”.
- → Humilhação pública e escárnio baseado em aparência e relação afetiva.
- “Corre no último vídeo e vai conferir a vida secreta dela.” — feito pelo criador da página.
- → Incita perseguição digital e exploração da vida pessoal. Pode ser enquadrado como stalking digital e incentivo à invasão de privacidade.
- “Ela me bloqueou KKK” + “Posto aqui todos os dias as atualizações dos perfis dela.” — página admitindo vigilância constante.
- → Confissão de comportamento persecutório.
- “Pq ela tem q ir aos casamentos kkk?”
- → Questionamento debochado de uma parte essencial do seu trabalho como estilista — deslegitimação profissional.
⚠️ Comentários Curtidos pela Página (comprovadamente)
- “Deus não foi nada generoso…” ✅
- “A lindona que fala das aparências…” ✅
- “Acabei de descobrir que fui bloqueada…” ✅
- “Gente, socorro kkkkk não to achando ela de nenhum insta…” ✅
- “Tbm fui bloqueada.” ✅
- “Ela me bloqueou KKK” ✅
✅ 6 comentários ofensivos curtidos pela página — todos com tom de escárnio, deboche, exposição ou ataque direto.
💬 Respostas Diretas da Página “Vítimas da Estilista”
- “Bem-vinda ao clube dos bloqueados”
- → Reforça e celebra o bloqueio como punição, incentivando mais ataques.
- → Estimula comportamento de manada e retaliação digital.
- “Corre no último vídeo e vai conferir a vida secreta dela”
- → Incitação clara ao stalking e vigilância pessoal.
- “Posto aqui todos os dias as atualizações dos perfis dela e daqui a pouco tem post dela”
- → Confissão de que monitora suas redes 24h por dia, mesmo após bloqueios. Pode configurar assédio continuado e stalking digital.
🧠 Padrões Repetitivos Detectados
- Estética como arma: a maioria dos comentários ataca diretamente sua aparência, expressão facial ou forma física.
- Inversão de narrativa: pessoas que foram bloqueadas usam isso como desculpa para continuar atacando.
- Culto ao bloqueio: o bloqueio virou símbolo de “mérito” entre os haters, gerando sentimento de pertencimento ao “clube”.
- A página alimenta o ódio: com curtidas, respostas e estímulo ativo à perseguição, a página deixa claro que não é apenas repositório, mas cúmplice e promotora dos ataques.
Este post é a comprovação explícita de que o objetivo da página “Vítimas da Estilista” nunca foi “denunciar crimes” ou “expor práticas questionáveis”, mas sim alimentar um ciclo de humilhação pública e perseguição pessoal. As interações — principalmente os comentários curtidos e respondidos pela administradora — revelam uma estrutura de escárnio coletivo onde o simples ato de se maquiar para um evento virou pretexto para linchamento digital.
Quando uma mulher não pode postar um story se arrumando sem que seja chamada de feia, demonizada, comparada ao “cramunhão” e vigiada 24h por “ter vida secreta”, o crime já está acontecendo. E o crime é ódio — estético, misógino e persecutório.





1. “Pq ela tem q ir aos casamentos kkk?”
– Guga Mariano
➤ Natureza: Escárnio profissional
➤ Padrão: Tentativa de deslegitimação da sua função como estilista convidada.
➤ Contexto: Normalmente, você é chamada pelas noivas — isso é parte do serviço e vínculo afetivo.
➤ Reação da página: Nenhuma resposta, mas outros comentários semelhantes foram curtidos.
“Ela tem cara que não toma banho kkkkk…”
– @eu não existo, bom dia
✅ Curtido pela página
➤ Crime: Injúria grave (higiene pessoal) com potencial de humilhação pública
➤ Violação: Capacitismo simbólico (desumanização estética) + escárnio
➤ Padrão: Estética usada como forma de anulação da dignidade
“Ela se acha a mais linda, a mais simpática, só Deus pra ter misericórdia”
– Andressa
✅ Curtido pela página
➤ Crime: Injúria com intenção de humilhar por autoestima
➤ Reação da página: Resposta direta: “A autoestima é tudo kkkk”
➡️ Incentivo ao deboche.
“Essa festa ela não foi convidada, se não me engano.”
– Silvia Vitória
➤ Natureza: Sugestão de invasão — tentativa de manchar reputação
➤ Gravidade: Sugestão de comportamento antiético sem provas
“Ela não gostou do meu comentário, me humilhou e me bloqueou”
– dri_trindade_
✅ Curtido pela página
➤ Natureza: Tentativa de criar imagem de perseguidora / agressora
➤ Reação da página: “Sinto muito por você.” → Alimenta narrativa de que você persegue quem discorda.
“Ela literalmente arruma confusão com todo mundo…”
– Helen Montanari
✅ Curtido pela página
➤ Padrão: Narrativa construída de “figura problemática”
➤ Reforço coletivo: A página valida ao curtir e destacar como exemplo.
“Nunca tive curiosidade de olhar o perfil dela… evito dar ibope 😂😂😂”
– Elma Bernardo
➤ Tom: Escárnio e zombaria
➤ Padrão: Tentativa de reduzir sua relevância e invalidar seu trabalho.
“A auto estima é tudo kkkk”
– resposta da própria página
➤ Tom: Sarcástico e debochado
➤ Gravidade: A página debocha abertamente de uma mulher se arrumando para um casamento, reforçando a cultura de ridicularização de autoestima feminina.
“Ela participa de todos os casamentos?” / “Nunca vi isso na minha cidade”
– repetidos por diferentes perfis
✅ Alguns curtidos pela página
➤ Padrão: Tentativa de transformar sua presença profissional em algo “anormal”
➤ Gravidade: Estimula o julgamento coletivo sobre sua conduta profissional.
“Ela tem cara de que não toma banho”
🔴 Comentário mais ofensivo deste bloco
✅ Curtido pela página
➡️ Injúria direta, desumanização e ofensa contra a integridade e imagem pessoal.
Este trecho final dos comentários do post 38 reforça os mesmos padrões tóxicos observados anteriormente:
- A presença da estilista em um casamento é tratada como algo suspeito.
- Sua autoestima e aparência são atacadas sistematicamente.
- A página “Vítimas da Estilista” participa ativamente do linchamento, curtindo ofensas e respondendo com sarcasmo.
- O tom geral é de escárnio, desumanização e incentivo à perseguição.





Análise dos Comentários
Ofensas Diretas e Escárnio Pessoal
- “Ela força a presença nas festas neh? e ainda leva o sherek” – Comentário depreciativo comparando o acompanhante da estilista a um personagem grotesco de forma pejorativa.
- “Ela e o ex da Giovana são iguais” – Insinuação de aparência negativa, sem contexto, com objetivo de ridicularização.
- “a noiva pitica, coitada não sabe aonde se enfiou” – Ofensa indireta à noiva e julgamento de sua escolha, promovendo desinformação.
- “sapato rosa, meia vermelha, vestido azul, broche de pavão…” – Comentário sarcástico e intencionalmente humilhante sobre o visual da estilista, terminando com “na fila do pão”, uma expressão usada para diminuir alguém.
- “é pra chamar mais atenção que a noiva?!” – Julgamento estético com tentativa de colocar Juliana como egocêntrica ou invasiva.
Deboche coletivo e ridicularização
- Repetição de “fui bloqueada” como troféu – Diversas usuárias (ex: Rejane Braga, Bianca Daenny, Camila Gomez) comentam que foram bloqueadas por Juliana e ironizam o fato como motivo de orgulho, rindo da situação.
- “Milagre!! Ela entregou UM vestido!!!!!” – Insinuação falsa de que Juliana não cumpre com suas entregas contratuais.
- “Depois da msg dos dentes com placas, não consigo ver mais nada kkk” – Deboche físico e invasivo, tratando características pessoais como piada pública.
Difamação e Dano Moral
- “Eu acho os vestidos da Juliana estilista bem bregas” – Opinião subjetiva, porém publicada em tom de escárnio para alimentar a narrativa de desqualificação.
- “o que me impressiona é que ainda tem gente que manda fazer vestido com ela” – Insinuação direta de que Juliana não é confiável ou profissional.
- “Tô FORAAA” e “Deus me livre essa negatividade no meu casamento” – Declarações baseadas em conteúdos manipulados, reforçando linchamento virtual.
Estigmatização e chacota digita
- “Ela ficou P da vida”, “chamei de arrogante”, “ela ficou doida” – Comentários que tentam reforçar a imagem de instabilidade emocional e intolerância a críticas, com ironias e risos.
- “Corajosa essa noiva 😂” – Ridicularização da cliente, sugerindo que contratar Juliana seria um ato de risco ou loucura.
- Uso repetido de emojis rindo 😂🤣😅 – Reforço visual da chacota.
Crimes Capturados no Post 38 – Quando a crítica vira linchamento
No Post 38 do perfil “Vítimas da Estilista”, o que deveria ser apenas uma sequência de stories meus — me arrumando, vestindo uma noiva querida e participando de sua festa — se transforma, mais uma vez, em palco de humilhação pública. Com 54 comentários, a publicação virou espaço aberto para ataques, chacotas, julgamentos e falas criminosas — muitos deles validados por curtidas da própria página que se diz “denunciante”.
Aqui, listo os principais crimes capturados entre os comentários, com base na legislação brasileira:
💣 1. Injúria e difamação (Art. 139 e 140 do Código Penal)
Diversos comentários são voltados unicamente para me ofender enquanto pessoa, sem qualquer vínculo com o conteúdo do vídeo ou com crítica legítima. Exemplos como:
- “Ela tá ACABADA”
- “Acho ela insuportável”
- “Nossa, que horrível”
- “Fubangamente vestida”
- “Não consigo ver a cara dessa mulher”
…não são opiniões — são ataques diretos à minha dignidade, com o objetivo de me ridicularizar e me diminuir publicamente.
👗 2. Perseguição estética e estilofobia
Houve uma série de comentários que tentam deslegitimar meu trabalho como estilista com base no meu estilo pessoal:
- “Ela é tão brega”
- “Quem confia numa estilista que se veste assim?”
- “A roupa dela não combina com o evento”
- “Só consegui ver a linha solta da blusa”
Essas falas revelam um tipo específico de preconceito: a estilofobia, ou seja, o ódio e escárnio contra quem se veste de forma não convencional. No meu caso, isso se soma ao fato de eu ser uma mulher artista, com deficiência física e um visual único — o que me torna alvo fácil para esse tipo de hostilidade velada.
🧹 3. Discurso de ódio simbólico e desumanização
Alguns comentários usam figuras simbólicas para ridicularizar, como:
- “Esconde a bruxa 🧙♀️”
- “Sinto dó dos bichos que vivem com ela”
Aqui, o objetivo não é criticar, mas sim animalizar, desumanizar e zombar de forma gratuita, o que pode ser enquadrado como discurso de ódio ou bullying coletivo, especialmente quando incentivado ou tolerado por páginas que se dizem “denúncia”.
🏳️🌈 4. Homofobia e ataques à orientação sexual
Comentários que tentam humilhar meu companheiro, Fábio, com insinuações sobre sua sexualidade são não apenas ofensivos, mas configuram homofobia:
- “Esse é o marido dela? Ele é hétero?”
- “Achei ele muito açucarado 😂”
Esses comentários violam a Lei nº 7.716/89, que trata de crimes de discriminação por orientação sexual, e também reforçam estereótipos e preconceitos profundamente enraizados na cultura machista.
⚠️ 5. Cyberbullying e perseguição organizada (Art. 147-A do Código Penal)
A repetição de comentários agressivos, escárnio coletivo e ironias multiplicadas como:
- “Fui bloqueada e agradeci”
- “Milagre que entregou UM vestido”
- “Era filtro?”
- “Só tem negatividade”
…revela um padrão de perseguição e linchamento digital, com intenção clara de humilhar, viralizar e perpetuar uma narrativa de ódio.
📌 Conclusão
Esse post, assim como muitos outros da mesma página, não denuncia nada. Ele apenas coleta imagens do meu cotidiano para incentivar comentários cruéis e criminosos, usando minha imagem como combustível para engajamento.
Mas eu escolhi não me calar. E por isso esse conteúdo também está sendo reunido para compor o dossiê jurídico que será entregue à Justiça — com data, autor dos comentários, print, tipo penal e provas do impacto direto que isso teve na minha vida e no meu trabalho.
Chega de normalizar esse tipo de violências
Crimes Capturados no Post 38 – Quando a crítica vira linchamento
No Post 38 do perfil “Vítimas da Estilista”, o que deveria ser apenas uma sequência de stories meus — me arrumando, vestindo uma noiva querida e participando de sua festa — se transforma, mais uma vez, em palco de humilhação pública. Com 54 comentários, a publicação virou espaço aberto para ataques, chacotas, julgamentos e falas criminosas — muitos deles validados por curtidas da própria página que se diz “denunciante”.
Aqui, listo os principais crimes capturados entre os comentários, com base na legislação brasileira:
💣 1. Injúria e difamação (Art. 139 e 140 do Código Penal)
Diversos comentários são voltados unicamente para me ofender enquanto pessoa, sem qualquer vínculo com o conteúdo do vídeo ou com crítica legítima. Exemplos como:
- “Ela tá ACABADA”
- “Acho ela insuportável”
- “Nossa, que horrível”
- “Fubangamente vestida”
- “Não consigo ver a cara dessa mulher”
…não são opiniões — são ataques diretos à minha dignidade, com o objetivo de me ridicularizar e me diminuir publicamente.
👗 2. Perseguição estética e estilofobia
Houve uma série de comentários que tentam deslegitimar meu trabalho como estilista com base no meu estilo pessoal:
- “Ela é tão brega”
- “Quem confia numa estilista que se veste assim?”
- “A roupa dela não combina com o evento”
- “Só consegui ver a linha solta da blusa”
Essas falas revelam um tipo específico de preconceito: a estilofobia, ou seja, o ódio e escárnio contra quem se veste de forma não convencional. No meu caso, isso se soma ao fato de eu ser uma mulher artista, com deficiência física e um visual único — o que me torna alvo fácil para esse tipo de hostilidade velada.
🧹 3. Discurso de ódio simbólico e desumanização
Alguns comentários usam figuras simbólicas para ridicularizar, como
- “Esconde a bruxa 🧙♀️”
- “Sinto dó dos bichos que vivem com ela”
Aqui, o objetivo não é criticar, mas sim animalizar, desumanizar e zombar de forma gratuita, o que pode ser enquadrado como discurso de ódio ou bullying coletivo, especialmente quando incentivado ou tolerado por páginas que se dizem “denúncia”.
🏳️🌈 4. Homofobia e ataques à orientação sexual
Comentários que tentam humilhar meu companheiro, Fábio, com insinuações sobre sua sexualidade são não apenas ofensivos, mas configuram homofobia:
- “Esse é o marido dela? Ele é hétero?”
- “Achei ele muito açucarado 😂”
Esses comentários violam a Lei nº 7.716/89, que trata de crimes de discriminação por orientação sexual, e também reforçam estereótipos e preconceitos profundamente enraizados na cultura machista
⚠️ 5. Cyberbullying e perseguição organizada (Art. 147-A do Código Penal)
A repetição de comentários agressivos, escárnio coletivo e ironias multiplicadas como:
- “Fui bloqueada e agradeci”
- “Milagre que entregou UM vestido”
- “Era filtro?”
- “Só tem negatividade”
…revela um padrão de perseguição e linchamento digital, com intenção clara de humilhar, viralizar e perpetuar uma narrativa de ódio.
📌 Conclusão
Esse post, assim como muitos outros da mesma página, não denuncia nada. Ele apenas coleta imagens do meu cotidiano para incentivar comentários cruéis e criminosos, usando minha imagem como combustível para engajamento.
Mas eu escolhi não me calar. E por isso esse conteúdo também está sendo reunido para compor o dossiê jurídico que será entregue à Justiça — com data, autor dos comentários, print, tipo penal e provas do impacto direto que isso teve na minha vida e no meu trabalho.
Chega de normalizar esse tipo de violência.
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