Post 43- vítimas do TikTok - o crime de amar e ser amada

Post 43 – Invasão íntima e inveja disfarçada de denúncia

O post 43 é mais um daqueles momentos que escancaram o verdadeiro objetivo da página “Vítimas da Estilista”: perseguir, humilhar e alimentar o ódio gratuito. Trata-se de um simples repost de uma publicação pessoal minha com o Fábio, em um momento feliz, íntimo, amoroso — e público, sim, mas publicado por mim, no meu tempo, no meu espaço. O fato de essa imagem ter sido arrancada do meu feed para virar munição em uma página que se diz “de denúncia” já diz tudo.

Aqui não há nenhuma cliente, nenhum vestido, nenhum contrato. O “crime” cometido? Ser feliz. Estar amando. Estar bem, viva, bonita, vestida de brilho, ao lado de alguém que me ama. E isso incomoda muito. O incômodo é tão visível que chega a ser constrangedor — não pra mim, mas pra quem perde tempo repostando e comentando.

A legenda é um deboche direto: “A descrição é com vocês”. E a intenção é clara: alimentar o clube da inveja com a ilusão de que rir da felicidade alheia é algum tipo de justiça.

E não faltaram comentários baixos — que analisaremos em seguida —, todos com o mesmo padrão: tentar transformar alegria em prepotência, beleza em ridículo, afeto em zombaria. É sobre isso que essa página vive. Não é sobre vítimas. É sobre voyeurismo de gente frustrada.

Se há algo a ser dito sobre esse post, é que ele não fala nada sobre mim que já não esteja evidente: estou viva, amando e com brilho nos olhos. E isso é imperdoável pra quem só vive da escuridão.

📌 Análise dos Comentários — Post

Tema: Invasão de privacidade, deboche sobre vida amorosa e sexual da estilista Juliana Santos.

🔥 Comentários ofensivos e violações

  1. “Próxima vítima do golfinho” – Ruby Gloss
  2. Violação: Injúria, insinuação de comportamento predatório.
  3. Crime: Art. 140 do CP (injúria), com agravante de deboche sexual.
  4. Gravidade: Alta – insinua que o parceiro da estilista possui histórico de abuso ou manipulação.

  5. “Minha mãe dizia que um tatu cheira o outro. Tudo da mesma laia.” – Anamspalma
  6. Violação: Injúria, ataque moral.
  7. Crime: Art. 140 do CP.
  8. Gravidade: Alta – expressão popular usada para desqualificar moralmente o casal, com conotação depreciativa.

  9. “É de veludo 😏” – Mayara De Souza Assis
  10. Violação: Sexualização não solicitada, escárnio.
  11. Crime possível: Não tipifica crime direto, mas é um exemplo claro de assédio moral digital.

  12. “Depois do Jobs 😂😂😂😂” – Rozario
  13. Violação: Deboche e sarcasmo baseado em episódio anterior de exposição.
  14. Função: Manutenção de um ciclo contínuo de humilhação pública.

  15. “Não era ela que uma época tinha uma namorada?! Eles faziam um trisal?” – Mariana Rodrigues
  16. Violação: Invasão de privacidade, especulação da vida íntima.
  17. Crime possível: Nenhum direto, mas reforça discurso difamatório.

  18. “Ela postou um vídeo sobre nome de meninas e disse que estava grávida do Fábio ou eu fiquei louca?” – Brenzami11
  19. Violação: Ironia sobre gravidez, tentativa de ridicularização.
  20. Padrão: Criação de dúvida sobre a sanidade ou coerência da estilista.

  21. “Omg Paulo Kogos” – Isa Morgan
  22. Violação: Comparação irônica com figura pública polêmica para ridicularizar.
  23. Sentido: Tática clássica de associar pessoas à figuras de escárnio.

  24. “Vou me abster” – Flavia
  25. Violação sutil: Sugestão de que o conteúdo é tão absurdo que merece silêncio, o que também reforça o escárnio coletivo.

  26. “Ver comentários ocultos” (observação da plataforma)
  27. Indica: Houve comentários removidos automaticamente por violação das diretrizes da comunidade — o que confirma o padrão de ódio e assédio.


⚠️ Padrões Identificados

  1. Invasão da vida íntima e sexual
  2. Especulação sobre gravidez e relacionamentos passados
  3. Insinuações pejorativas e sexuais
  4. Desumanização e deboche coletivo
  5. Validação social por curtidas em comentários maldosos
  6. Reforço de narrativa humilhante sobre a estilist

🎯 Considerações Finais

O conjunto de comentários revela um esforço coordenado e coletivo de humilhação pública, configurando linchamento virtual, com fortes indícios de cyberbullying, injúria e perseguição moral, especialmente quando combinados com os demais posts analisados.

Esses comentários não representam “crítica pública” — eles não analisam condutas profissionais, não fazem denúncias objetivas, não dialogam com fatos. São ataques pessoais, baseados em inveja, ódio e misoginia, com foco especial em ridicularizar a felicidade amorosa da estilista.

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