Post 46- Vítimas do TikTok - entrega no aeroporto de um vestido

Post 46 – A Entrega em Guarulhos: Quando até o cuidado vira motivo de ataque
Mais uma vez, vemos claramente o modus operandi da página “Vítimas da Estilista”: retirar qualquer vídeo do meu perfil, descontextualizar completamente e postar com legendas distorcidas e humilhantes, com o único objetivo de alimentar o ódio coletivo e manipular a percepção pública sobre mim.
O vídeo em questão foi publicado originalmente por mim, mostrando um momento simples, porém significativo: a entrega de um vestido de noiva diretamente no aeroporto de Guarulhos. A noiva estava em uma conexão rápida entre Vitória e o Nordeste, onde iria se casar na praia. Já tínhamos feito a prova do vestido um mês antes, e como ela teria apenas 1h30 entre voos, decidimos — juntas — que a melhor opção seria eu entregar pessoalmente no aeroporto, evitando o custo alto do frete aéreo (cerca de R$ 300) e o risco do vestido não chegar a tempo.
Tudo foi feito com muito cuidado: o vestido já estava em sua capa, bem dobrado, e como ela precisaria passar novamente pelo raio-x e embarcar com pouca bagagem de mão, infelizmente como sai correndo de casa pra chegar no horário, esqueci de pegar uma sacola discreta para facilitar o transporte. Por acaso, no local que estávamos esperando ela no desembarque havia uma sacola da Renner disponível, que usamos como solução prática. Nada disso foi improviso por descuido — foi uma decisão consciente para atender da melhor forma possível à logística da cliente. Estávamos ali para ajudar, sem cobrar nada a mais por isso. Fui acompanhada do Fábio, e entregamos o vestido com carinho e respeito, como sempre fizemos.
O mais curioso — ou revoltante — é que essa noiva nunca fez nenhuma reclamação. Pelo contrário, ela agradeceu muito pela entrega em mãos, ficou emocionada por nos conhecer pessoalmente e afirmou que tudo deu certo no casamento. Quando soube que seu vídeo foi usado de forma maliciosa por esse perfil de ódio, ficou indignada.
Esse post é mais um retrato da perseguição gratuita que sofro. Mostra como até atitudes generosas e práticas — pensadas exclusivamente para ajudar uma noiva em um momento tão importante — são distorcidas e expostas com escárnio. O que deveria ser motivo de admiração pelo cuidado e pelo esforço, virou combustível para mais uma tentativa de difamação pública.
Mas aqui seguimos, mostrando os fatos com clareza e respeito. Porque a verdade, uma hora ou outra, sempre prevalece.

Post 46 — Comentários e Crimes
Tema do vídeo: Entrega de vestido de noiva no aeroporto de Guarulhos
Data da postagem pelo perfil “Vítimas da Estilista”: 13/10/2024
Total de comentários analisados: 36
Engajamento artificialmente incentivado pela página com curtidas e ironias
🔍 Análise dos Comentário
1. Zombaria coletiva sobre a sacola
Mais de 20 comentários repetem variações da frase “ela achou uma sacola na mesa” para fazer chacota. Exemplo:
- “A gente achou uma sacola aqui na mesa” virou bordão de escárnio.
- “Ela entregou numa sacola qualquer que pegou do McDonald’s.”
- “A sacola que achou na mesa! Que descaso.”
Essas falas ignoram totalmente o contexto emergencial e prático da entrega (uma conexão aérea apertada) e foram distorcidas para sugerir desleixo, quando na verdade houve zelo e adaptação logística.
2. Acusações de falta de profissionalismo
- “Qualquer produto caro vem com cheirinho e cartinha. Ela entrega em sacola qualquer.”
- “Despreparo total. Que desrespeito com a noiva.”
- “Nunca vi coisa mais bizarra, isso é entrega de obra de arte?”
São comentários que buscam desqualificar o serviço e a reputação da estilista com base em uma embalagem alternativa feita por necessidade.
3. Insinuações de que os vestidos são sujos ou usados
- “Vestido sujo, fedido e requentado?”
- “Entregue numa caixa de sapato usada, todo massarocado.”
- “Nem parece exclusivo. Parece reciclado de outro vestido.”
Essas falas não têm qualquer comprovação, mas repetem a retórica da página para fixar no público a ideia de que os vestidos são velhos ou malconservados, o que é calunioso.
4. Ofensas diretas à imagem pessoal e profissional
- “A maior trambiqueira que existe.”
- “Ela sendo o próprio dragão.”
- “Os vestidos dela são todos mal acabados e feios.”
- “Nunca vou entender quem compra.”
- “Só eu acho que os vestidos são fedorentos?”
Além de ofensivas, essas falas são invasivas, difamatórias e claramente orquestradas para destruir a imagem da profissional, inclusive com uso de emojis debochados (🤮, 🤢, 🤡, 🥴).
5. Curtidas e participação ativa da página
A conta “Vítimas da Estilista” curtiu quase todos os comentários mais ofensivos, riu de comentários maldosos e respondeu com ironias:
- “Recicladora, amiga do meio ambiente.”
- Curtidas nas falas mais cruéis e sem nenhum tipo de mediação.
⚖️ Quais crimes estão sendo cometidos neste post?
Os comentários feitos no Post 46, que mostra a entrega de um vestido de noiva no aeroporto de Guarulhos, não representam apenas críticas ou “opiniões pessoais”. Eles configuram crimes e violações legais reais, previstos no Código Penal Brasileiro. Abaixo, listo os principais:
1. Injúria (Art. 140 do Código Penal)
Quando uma pessoa ofende diretamente a honra de outra com palavras depreciativas, como “trambiqueira”, “despreparada”, “dragão”, ou insinuações de que os vestidos são “fedorentos” ou “mal feitos”, isso é injúria. Não se trata de crítica construtiva — são ataques gratuitos à dignidade da profissional.
2. Difamação (Art. 139 do Código Penal)
A difamação ocorre quando alguém espalha informações falsas ou distorcidas com o objetivo de manchar a reputação de alguém. Comentários que afirmam, sem nenhuma prova, que meus vestidos são “usados”, “requentados”, “sujos” ou “enviados em caixas de sapato” configuram esse tipo de crime.
3. Cyberbullying e assédio coletivo (violação de direitos da personalidade)
Quando um grupo de pessoas se junta para repetir zombarias, deboches e humilhações em massa, com curtidas, ironias e incentivo de uma página administradora, configura-se um ambiente de linchamento virtual — que causa danos psicológicos reais e pode ser acionado judicialmente.
4. Perseguição (Art. 147-A do Código Penal - Stalking)
A repetição sistemática de ataques, o uso recorrente da minha imagem para difamação e a obsessão em desqualificar cada ação que eu tomo — inclusive uma entrega feita por gentileza — já ultrapassam o limite da crítica e entram no campo da perseguição.
5. Concorrência desleal (prática antiética e ilícita no meio comercial)
Ao me comparar com outras profissionais e sugerir que “ninguém deveria contratar Juliana”, os comentários não apenas tentam destruir minha reputação, mas também interferem de forma desleal nas minhas relações comerciais com clientes reais e futuras.
6. Responsabilidade solidária do administrador da página
A página “Vítimas da Estilista” curte, incentiva e responde com ironia os piores comentários, o que a torna diretamente responsável por curadoria de discurso de ódio. Isso reforça a perseguição e valida os crimes cometidos pelos comentaristas.
💬 Importante dizer:
A crítica legítima é aquela que aponta fatos reais, com respeito, responsabilidade e intenção construtiva. O que se vê neste post é o oposto: ódio alimentado, desinformação espalhada e ataques pessoais que ultrapassam qualquer limite de razoabilidade.
E tudo isso está sendo documentado — comentário por comentário — para que a Justiça possa agir.
O conteúdo dos comentários do Post 46 confirma a estratégia sistemática de desmoralização:
- Um vídeo neutro e útil — entrega prática de um vestido a uma noiva em trânsito — foi transformado em espetáculo público de humilhação.
- A postagem gerou uma onda de escárnio coletivo, com zombarias sobre uma sacola improvisada (usada para facilitar o embarque da noiva).
- Nenhuma crítica veio da noiva. A cliente recebeu o vestido em mãos, com gratidão e aprovação.
- A curadoria feita pela página (curtidas, respostas, e incentivo à zombaria) alimenta diretamente o ambiente de ódio e desinformação.
O caso será incluído no dossiê jurídico como prova concreta de difamação, incitação ao linchamento virtual e danos morais com reflexo direto na imagem e no faturamento da estilista.
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