Post 51 e 52 - vítimas do tiktok- meus stories



📌 Post 51 e Post 52 – Análise Geral
Os dois posts consistem na apropriação indevida de stories pessoais da estilista Juliana, onde ela compartilha frases motivacionais relacionadas ao impacto de seu trabalho artístico. Essas publicações foram completamente descontextualizadas e transformadas em peças de deboche coletivo, com comentários agressivos, ironias, acusações infundadas e incitação à humilhação pública.
Prints Originais Utilizados:
- Frase: “Você nunca saberá quantas vidas transformou com o seu trabalho. Mas elas saberão!”
- Comentário-resposta da estilista defendendo o papel artístico do seu ofício, com crítica à falta de valorização do trabalho autoral no Brasil.
Manipulação do Post:
A página sobrepôs frases em vermelho como:
- “Mas as clientes que pagaram e nunca receberam seus produtos saberão.”
- “E quando o sonho vira um pesadelo e a estilista não entrega o vestido?”
Além disso, usaram legendas como:
“Nem tudo é sobre você, Xuliana”
“Quantas noivas tiveram seus sonhos despedaçados?”
⚖️ Crimes Identificados
1. Difamação (Art. 139, Código Penal)
Acusam diretamente a estilista de:
- Não entregar vestidos.
- Transformar sonhos em traumas.
- Aplicar golpes.
Essas afirmações são feitas de forma pública, sem apresentação de provas e com objetivo claro de prejudicar sua reputação profissional.



2. Injúria (Art. 140, Código Penal)
Frases como:
- “A gata transformou vidas… só não disse que foi pra pior kkkkk”
- “Transformando sonhos em traumas”
- “A gata toda errada mandando inversão de valores”
São ataques pessoais com sarcasmo, destinados a humilhar e desmoralizar.
3. Perseguição (Art. 147-A, Código Penal – “Stalking”)
Os comentários expõem a prática reiterada de perseguição, como no trecho:
- “Sai do fake, Juliana”
- “Eu posso provar, vou mandar pra Patrícia”
Esses comentários partem do princípio de que a estilista estaria usando perfis falsos e insinuam perseguição mútua, gerando mais intimidação e hostilidade.
4. Violação de Direitos Autorais e de Imagem (Art. 5º, X e XXVII, CF/88)
Os prints dos stories foram retirados sem autorização da autora, sendo utilizados com fins de exposição vexatória e campanhas de ódio digital.
5. Cyberbullying e incitação ao linchamento digital
A postagem, os comentários e a curadoria de interações (curtidas e respostas feitas pela própria página “Vítimas da Estilista”) reforçam a prática de cyberbullying em grupo, com incitação à zombaria e violência simbólica.
O Post 51 e o Post 52 mostram claramente o nível de manipulação e crueldade envolvido nas postagens da página “Vítimas da Estilista”. Dois stories meus, com frases motivacionais sobre o impacto do meu trabalho, foram capturados sem minha autorização e publicados de forma distorcida.
Enquanto eu falava sobre vidas tocadas pela arte e pelos vestidos que criei com tanto amor, eles transformaram minha fala em chacota: colocaram frases acusatórias, usaram legendas sarcásticas e incentivaram comentários que zombam do meu ofício, da minha inteligência e da minha história.
É simbólico ver como qualquer fala minha — até mesmo uma tentativa de positividade — vira munição para ataques. Eles me chamam de “Xuliana”, debocham da ideia de que um vestido pode transformar vidas, e usam termos como “transformando sonhos em traumas”, como se isso fosse uma piada.
Essas postagens não só ignoram todo o trabalho que faço com dedicação, mas também tentam apagar o valor simbólico e emocional que um vestido tem para tantas mulheres. Um vestido pode, sim, contar uma história. Pode significar um recomeço, um sonho antigo, um processo de cura. Mas, para eles, tudo é motivo para ódio.
E o mais grave: fazem isso em público, incentivando outras pessoas a repetir o ciclo de escárnio.
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