✅Post 53 - Vítimas do TikTok - a mãe da noiva e suas mentiras

Post 53 – Caso Ana Júlia: Mentiras, Exposição e Um Ataque Devastador
No dia 14 de outubro de 2024, a página “Vítimas da Estilista” publicou o vídeo identificado como Parte 17, onde uma mão aparece manuseando um vestido de noiva e, ao fundo, a legenda apresenta um relato falso e altamente difamatório.
A publicação afirma que:
- A noiva teria sido enganada pela estilista mesmo tendo fechado o vestido com um ano de antecedência.
- Teria sido mal atendida, esperando 6 horas na rua.
- Teria recebido um vestido com “defeitos e sem condições de uso”, precisando alugar outro às pressas.
- A postagem termina com um discurso emocional que reforça a ideia de humilhação, trauma e prejuízo financeiro, incentivando a propagação da denuncia
No entanto, todas essas afirmações são mentirosas e foram publicamente desmentidas em vídeo completo no canal do YouTube da estilista, onde a realidade é mostrada em detalhes. O vídeo responde ponto a ponto, com:
- Comprovação da qualidade do vestido entregue.
- Relato do atendimento realizado, provas de que a entrega foi feita pessoalmente e com antecedência.
- Imagens e vídeos da própria Ana Júlia utilizando o vestido conforme combinado.
Além disso, o vídeo da página é marcado por falas manipuladas e imagens descontextualizadas, incluindo a manipulação grosseira de um vestido em close, com o objetivo de parecer defeituoso — estratégia já utilizada em outros ataques da página.
⚠️ Impacto e Crimes Envolvidos
Esse foi um dos posts mais graves e com maior repercussão negativa para o ateliê, com:
- 4.319 curtidas
- 164 comentários
- 151 salvamentos
- 94 compartilhamentos
A publicação viola diversos direitos, configurando:
- Difamação (Art. 139 do Código Penal)
- Injúria (Art. 140)
- Falsidade ideológica e manipulação de imagem
- Assédio coletivo e incentivo ao linchamento virtual
Além do prejuízo emocional e reputacional, o impacto desse post resultou em cancelamentos de contratos, ameaças recebidas e um sentimento de injustiça generalizada pela forma como a verdade foi distorcida.Não
Análise da fala – Vídeo enviado pela mãe de Ana Júlia à Patrícia Lélis e repostado pela página

🔍 Análise Técnica e Jurídica
1. Calúnia (Art. 138 do Código Penal)
A mãe da noiva acusa falsamente a estilista de:
- “ter arrancado flores de outro vestido”;
- “colado com cola quente”;
- “usado flores de EVA” (sugerindo má qualidade e engano doloso).
👉 Crime configurado: Atribuir falsamente um ato criminoso (fraude, má-fé, reaproveitamento de material de forma enganosa).
2. Difamação (Art. 139 do Código Penal)
A sequência de adjetivos e frases como
- “isso aqui é um absurdo”, “olha a nojeira”, “foi feito com raiva” e “acabar com o sonho de qualquer noiva”,
- expõe a profissional ao ridículo, escárnio e à desvalorização pública da sua reputação, sem qualquer prova concreta.
👉 Crime configurado: A fala visa manchar a reputação da estilista, usando termos pejorativos e subjetivos diante de um público.
3. Injúria (Art. 140 do Código Penal)
As palavras “nojeira”, “piada”, “raiva”, “feito com raiva”, “isso aqui é um absurdo”, sem qualquer embasamento técnico, possuem carga ofensiva e pessoal, revelando não uma crítica, mas um ataque.
👉 Crime configurado: Ofensa direta à dignidade da profissional.
4. Manipulação de imagem e prova
- O vídeo mostra uma mão manipulando um pedaço de tule com aplicações de flores, sem comprovação de que a peça pertence ao vestido entregue, tampouco mostrando o vestido completo.
- O material parece ter sido recortado, descontextualizado e usado com intenção manipulativa, o que configura má-fé e possível uso de montagem ou encenação.
Fala dirigida e calculada: uma encenação para causar comoção e justificar ataque jurídico
O que mais chama atenção neste vídeo não é apenas o conteúdo ofensivo, mas o tom propositalmente teatral, indignado e repetitivo, que tem um único objetivo: comover o público, forçar uma indignação coletiva e embasar uma tentativa de processo por danos morais.
A mãe da noiva, ao gravar o vídeo que foi repassado para a Patrícia Lélis e imediatamente publicado na página “Vítimas da Estilista”, usa um discurso propositalmente espetaculoso, em que repete diversas vezes expressões como:
- “Olha isso aqui!”
- “Isso aqui é um absurdo!”
- “Olha a nojeira!”
- “Isso aqui foi feito com raiva!”
- “Isso aqui é para acabar com o sonho de qualquer noiva!”
- E principalmente: “Cabe ou não cabe uma indenização?”
Essa última frase revela a verdadeira intenção do vídeo: não é informar, não é denunciar com provas — é montar uma narrativa emocional para justificar um processo judicial e alimentar a campanha de difamação
A forma como ela manipula o tecido em frente à câmera, sem mostrar o vestido completo, sem qualquer prova técnica do que está dizendo, enquanto usa termos como “nojeira”, “cola quente”, “flor de EVA”, reforça que se trata de um conteúdo calculado para viralizar, chocar e causar revolta — mesmo que à custa da verdade.
⚖️ Justificativa para processo
Essa gravação configura abuso do direito de expressão e uso indevido da imagem para fins caluniosos e difamatórios. Além disso:
- Tenta induzir o público e a Justiça ao erro, usando termos jurídicos (como “indenização”) misturados com apelos emocionais;
- Causa dano moral grave à imagem da estilista, afetando sua honra, reputação profissional e emocional;
- Provoca reação pública agressiva e viral, como comprovado nos comentários da publicação (já analisados);
- Foi utilizada como prova manipulada para sustentar uma narrativa de golpe que não corresponde à realidade, como demonstrado no vídeo oficial de resposta da estilista no YouTube.
Essa é uma fala encenada, acusatória e dolosa, e deve ser tratada judicialmente como parte de uma organização de ataque difamatório em massa, em associação com influenciadoras e perfis como o “Vítimas da Estilista”.
⚠️ Impacto da Fala
- A acusação de uso de EVA e cola quente é completamente infundada e ofensiva. O ateliê nunca trabalhou com EVA ou qualquer material que não esteja especificado em contrato.
- A insinuação de que foi feito com raiva tenta atribuir emoção negativa ao trabalho manual, como se fosse propositalmente entregue com má intenção — algo absurdo, mas que causa forte impacto emocional e público.
- A fala se tornou base para o vídeo de maior alcance da página naquele mês, causando:
- Cancelamentos,
- Comentários violentos,
- Risco à integridade emocional e física da estilista,
- Prejuízo à imagem da marca.
Caso Ana Júlia – Parte 1: Quando a mentira vira estratégia
Chegou a hora de responder um dos vídeos mais covardes já produzidos contra mim: o da mãe da noiva Ana Júlia. Um vídeo claramente roteirizado para gerar comoção, engajamento e — como ela mesma diz — “caber uma indenização”.
O que era para ser um momento especial virou um espetáculo de distorções e ataques. E é por isso que hoje, aqui, começa o placar das reclamações reais versus as acusações falsas.
📌 O início da farsa
O vestido da Ana Júlia foi retirado no meu ateliê na quarta-feira, três dias antes do casamento. Na hora da retirada, tudo estava normal: ela agradeceu, disse que mandaria fotos e até ofereceu carona à minha costureira. Nenhuma crítica, nenhuma recusa. E esse é o primeiro ponto importante:
Mas horas depois, a mãe da noiva apareceu no TikTok com um vídeo escandaloso, cheio de frases como:
- “Isso aqui é uma nojeira!”
- “Isso aqui foi feito com raiva!”
- “Ela colou flor de EVA com cola quente!”
- “Ela arrancou de outro vestido!”
- “Cabe ou não cabe uma indenização?”
E aqui já fica claro: não é um desabafo — é uma encenação. Uma peça teatral montada para alimentar uma narrativa de vítima e tentar transformar isso em lucro judicial.
🧵 A verdade técnica
O modelo contratado pela noiva foi o “superflores”, com mais de 500 flores 3D aplicadas à mão, usando cola Pegamil, não cola quente. As flores são feitas de cetim bucol, um dos tecidos mais nobres usados em vestidos de noiva, cortadas a laser por uma fornecedora profissional de Goiânia. Nada de EVA, nada de 25 de Março, nada de improviso.
Em nenhum momento a noiva perguntou como as flores seriam aplicadas. E isso sempre esteve público nas minhas redes desde 2013. Minhas técnicas são conhecidas, transparentes e jamais escondidas.
🧾 Contrato, valor e escolha
- O vestido não custou R$ 8.000, como ela afirma. Custou R$ 5.800, com desconto de Black Friday.
- O corset foi escolhido pela própria noiva na prova, ajustado conforme ela mesma aprovou.
- O modelo que ela apresenta como “o contratado” nem sequer foi enviado como referência. As únicas referências eram de vestidos do meu próprio site.
- O véu era simples, como constava no contrato. Se queria bordado, com aplicações, deveria ter solicitado e pago à parte. Não fez.
🚫 Acusações graves e sem prova
A mãe da noiva também insinua:
- Que o vestido foi feito com “raiva” por intolerância religiosa, porque a filha era cristã;
- Que o ateliê tinha “cheiro de xixi de gato”;
- Que ela foi deixada “na rua esperando por 5 horas”.
Tudo isso é mentira.
Ela chegou em São Paulo cedo para resolver assuntos pessoais. O atendimento estava agendado para a tarde, como mostram os prints. Ela foi chamada às 16h — horário documentado. Nada de 9h da manhã, nada de 5 horas na calçada.
⚠️ O real objetivo do vídeo
A própria fala da mãe entrega a intenção:

Esse vídeo não foi feito para mim. Foi feito para o TikTok, para a Patrícia, para os seguidores do ódio. É um conteúdo produzido com o único objetivo de:
- Gerar comoção;
- Receber comentários de revolta;
- Ganhar apoio para entrar com um processo.
Mas até hoje esse processo nunca chegou. Porque qualquer advogado que analise os fatos verá que tudo não passa de um teatro mal ensaiado.
📊 E por que isso importa?
Porque a partir desse vídeo, vieram as enxurradas de comentários dizendo que eu colava com cola quente, usava EVA e entregava “lixo” às noivas. Mentiras que se espalharam feito praga, me fizeram perder contratos, clientes e noites de sono.
Caso Ana Júlia – Parte 2
A linha do tempo real, os dois erros, e as mentiras que viraram espetáculo
Na primeira parte deste relato, mostrei as acusações que viralizaram no vídeo enviado pela mãe da noiva Ana Júlia à página “Vítimas da Estilista”. Um vídeo carregado de ironia, indignação fabricada e frases prontas como “isso dá processo” — claramente roteirizado para gerar revolta, comoção e, possivelmente, justificar um processo por danos morais.
Essa manipulação não apenas distorceu completamente a história real, como também apagou todos os cuidados, esforços e acordos feitos ao longo de um relacionamento de quase um ano entre mim, Ana Júlia e sua mãe.
Agora, nesta segunda parte, trago a verdade documentada.
Você vai acompanhar ponto a ponto:
- Como começou nosso contato;
- Quais foram as escolhas da própria Ana Júlia (modelo, renda, base sem corset);
- O cronograma combinado, ajustado por conta da minha participação em um reality show;
Linha do Tempo Real – Ana Júlia
Nosso primeiro contato aconteceu no dia 7 de novembro de 2023, quando Ana Júlia entrou em um dos meus anúncios e pediu para ver os modelos do site. Minha equipe respondeu com o link, como sempre fazemos, e ela demonstrou interesse em conhecer melhor nosso trabalho.
Pouco depois, em 13 de novembro, ela perguntou se estaríamos abertos no feriado do dia 20 (Consciência Negra), e agendamos para ela nos visitar pessoalmente.
No dia 20 de novembro, Ana Júlia veio ao ateliê com a mãe. Ambas foram simpáticas, manusearam as peças, elogiaram os gatinhos que estavam presentes e experimentaram alguns vestidos. No final do atendimento, Ana Júlia optou pelo modelo “Superflores”, sem corset. Ela disse que gostava muito do modelo, e eu mesma comentei que achava que ficaria lindo no biotipo dela.
Como de praxe, fiz o croqui na hora e, no dia seguinte, enviei a imagem com as opções de renda para que ela escolhesse. Tudo isso ficou registrado na conversa e foi anexado ao contrato. Ela escolheu a renda floral mais delicada e confirmou o pagamento via cartão de crédito para a opção de venda do vestido. O orçamento, com ajustes de base, ficou cerca de R$ 500 acima do preço do site, diferença que foi explicada e aceita.
Agosto e o reality show
Em agosto de 2024, ela entrou em contato para marcar a retirada de medidas. Nesse momento, estávamos em transição de espaço (mudança de ateliê) e eu já estava prestes a ser chamada para gravar um reality show. A gravação tinha cláusula de sigilo, o que me impediu, inclusive, de contar para todas as clientes na época. Ainda assim, fui transparente com Ana Júlia.
Avisei por áudio que estaria ausente entre 27 de agosto e 22 de setembro, e que ela poderia optar entre duas alternativas:
- Tirar as medidas com minha equipe via vídeo chamada, e fazer a prova com a costureira;
- Ou aguardar meu retorno e fazer tudo comigo na semana do dia 22.
Ela preferiu tirar as medidas à distância e provar no dia 10 de setembro, com minha equipe. Tudo foi registrado em áudio. E para garantir a qualidade do processo, enviei um vídeo explicativo para que ela seguisse as instruções com calma e exatidão.
O que não foi erro: o vestido entregue
O vídeo feito pela mãe da noiva diz que:
- As flores foram tiradas de outro vestido;
- Que as aplicações eram de EVA;
- Que foi usado cola quente;
- E que o vestido parecia ter sido feito “com raiva”.
Tudo isso é mentira.
O modelo entregue era exatamente o modelo escolhido pela noiva. As flores eram de organza e tule, costuradas e coladas com técnicas mistas — como é prática comum em peças com flores 3D, principalmente quando se busca fluidez e leveza.
A colagem de flores com cola quente em certos pontos não é erro técnico — é técnica de fixação rápida, usada inclusive por grifes internacionais em desfiles de alta costura, quando o acabamento interno já está costurado.
Não houve uso de EVA. Não houve reaproveitamento de outro vestido.
Não houve “nojeira”, “raiva” ou “abuso”.
Houve uma escolha consciente por parte da noiva.
Houve ajustes logísticos e um processo feito com o máximo de carinho e esforço.
Bastidores da Prova, Entrega e Polêmica: Os Fatos do Caso Júlia
Neste trecho do vídeo, abro o jogo sobre todo o processo de atendimento à Júlia, desde os ajustes do vestido até o episódio de difamação que viralizou após seu casamento. O objetivo é esclarecer, com máxima transparência, como tudo realmente aconteceu nos bastidores do ateliê.
Logo no início, houve um desafio de agenda: para ajustar o vestido da Júlia, seriam necessárias duas provas presenciais, sempre coordenando entre minha equipe e a costureira responsável. Tivemos mudanças na data e, para garantir o melhor custo-benefício, busquei até mesmo materiais em importadores – tudo para otimizar os valores para a cliente.
Durante esse período, também enfrentei uma fase turbulenta: fui convidada para participar de um reality show de moda, aceitei, mas acabei sendo vítima de uma situação grave nos bastidores do programa, que resultou em abalo emocional e minha saída antecipada das gravações. Apesar do cansaço e de toda a pressão, priorizei o atendimento à Júlia, garantindo que o vestido estivesse pronto conforme o combinado.
Na etapa da prova, um detalhe importante: a Júlia havia inicialmente contratado o modelo “Superflores”, mas chegou ao ateliê com o desejo de adaptar a manga do vestido para o estilo do modelo “Borboleta” – algo tecnicamente possível, mas que exigia alterar a base do vestido para corset, o que não estava previsto no contrato original. Admito meu erro de não ter formalizado essa mudança adicional nem cobrado pela diferença de trabalho e materiais, agindo para evitar atritos em um momento já delicado por conta de ataques sofridos nas redes.
Aceitei adaptar o vestido, buscando agilizar o processo ao aproveitar uma base de corset pronta que se encaixava nas medidas da Júlia. Ela provou, aprovou, e seguimos com os ajustes. É fundamental ressaltar: essa alteração foi feita com o consentimento dela, de comum acordo e sem surpresas no dia da entrega. Inclusive, ela aceitou receber o vestido com menos flores do que o previsto, visando agilizar o processo – tudo documentado nas conversas.
Na entrega, que aconteceu já no início da noite devido à agenda apertada, o vestido estava pronto, e realizei até um último ajuste na manga solicitado por ela no momento. Não houve qualquer reclamação imediata sobre qualidade, quantidade de flores ou aplicação. Ao contrário, recebi agradecimentos, inclusive pela gentileza de oferecer carona à minha funcionária. Na sequência do casamento, enviei as instruções finais para uso do vestido, como faço com todas as minhas noivas.
Surpreendentemente, dias depois do casamento, fui alertada por seguidores sobre um vídeo publicado na página “Vítimas da Estilista”, onde Júlia (ou sua mãe) apresentava uma versão completamente distorcida dos fatos. Entre as acusações, estavam alegações de entrega de vestido diferente do contratado, uso de flores “retiradas de outros vestidos” e até aplicação de cola de má qualidade. Tudo isso, além de ser falso, ignora as conversas e acordos feitos durante o processo, além do consentimento explícito dado pela própria cliente nas adaptações realizadas.
Aqui, faço questão de registrar: nunca houve entrega de produto abaixo do contratado, todas as alterações foram acordadas, e em nenhum momento a cliente demonstrou insatisfação até o dia do casamento. As flores utilizadas foram adquiridas de fornecedores específicos, misturando técnicas artesanais e industriais conforme a identidade do modelo – nada foi “reaproveitado” ou feito de improviso, como tentaram pintar.
O episódio ilustra como, infelizmente, a busca por engajamento nas redes sociais muitas vezes atropela a verdade dos fatos, gerando uma onda de linchamento público baseada em narrativas distorcidas. No caso da Júlia, além de assumir o que poderia ter sido feito diferente da minha parte (como formalizar cobranças por alterações), deixo claro que o serviço foi entregue conforme acordado, com todo o cuidado e boa-fé que sempre dedico às minhas noivas.
Fica aqui meu relato, com a cronologia exata dos acontecimentos, aberto a todo e qualquer esclarecimento, e principalmente, em defesa do meu trabalho e da verdade.

Análise Comentário por Comentário – Bloco 1
No primeiro bloco de comentários deste post, observamos a recorrência de ataques estéticos, tentativas de desmoralização técnica e difamação comercial, além de uma clara postura da página “Vítimas da Estilista” de reforçar discursos de ódio mesmo diante de comentários técnicos ou esclarecedores.
Uma das poucas tentativas de explicar tecnicamente a construção do vestido foi feita por uma seguidora chamada Day, que afirmou que os elementos mostrados no vídeo não foram “arrancados de outro vestido”, mas recortados do próprio tule de renda para aplicação na saia — uma prática comum na costura artesanal. Apesar do tom respeitoso e didático, a resposta da página foi: “como você sabe?”, com evidente deboche e desqualificação da fala técnica. Esse comentário debochado recebeu 19 curtidas, evidenciando o interesse da página em desestimular qualquer narrativa que questione as acusações feitas.
Em seguida, temos o comentário de uma usuária que comparou o vestido à “fantasia fubanga de Halloween”, uma frase que não só é profundamente ofensiva como também enquadrável juridicamente como injúria (Art. 140 do Código Penal). O comentário recebeu 36 curtidas e foi curtido pela própria página, o que comprova a intencionalidade da curadoria em incentivar a humilhação pública com base na estética.
Por outro lado, comentários com embasamento técnico — como o de uma costureira que explicou o processo comum de recorte de renda em peças inteiras — foram ignorados e não receberam qualquer apoio visível da página. Isso demonstra um padrão claro: comentários profissionais são descartados e abafados para que apenas as falas ofensivas prosperem.
Outro destaque deste bloco é um comentário que afirma que seria melhor comprar um vestido na loja Shein. Essa frase, apesar de curta e aparentemente “inofensiva”, carrega um tom de deboche que iguala o trabalho da estilista à produção em massa e de baixa qualidade. Ao associar o nome da profissional a uma marca de fast fashion, o comentário desvaloriza o trabalho artesanal e sugere que ele não vale o investimento. O comentário recebeu 52 curtidas e foi deixado sem moderação — o que configura conivência por parte da página com uma tentativa de difamação comercial.
Comportamento da página “Vítimas da Estilista” neste bloco:
- Responde com deboche a comentários que apresentam esclarecimentos técnicos.
- Curte e prioriza comentários que atacam visualmente ou moralmente a estilista.
- Ignora completamente os comentários de defesa ou explicação, reforçando um único ponto de vista.
- Utiliza a ausência de moderação para permitir a construção de uma narrativa de linchamento moral e estético.
Esse padrão de curadoria revela que o objetivo da página nunca foi debater os fatos com seriedade, mas sim manipular o público para consolidar um discurso de ódio contra a estilista e sua clientela.

Análise Comentário por Comentário – Bloco 2
Este segundo bloco de comentários continua a revelar um padrão grave de perseguição coletiva, com falas que vão desde a desinformação técnica até o escárnio absoluto. A maioria dos comentários foi deixada sem qualquer moderação, inclusive os que trazem acusações sem prova, chacota explícita ou humilhações públicas direcionadas à estilista.
1. Comentários de deboche e difamação técnica
Frases como “colaram com cola quente kkkkkkkk” e “as flores eram de EVA?” são usadas em tom jocoso para diminuir a complexidade da técnica utilizada, questionar a qualidade dos materiais e insinuar improviso ou amadorismo. O uso da sigla “kkkkkkk” após uma acusação já revela a intenção de humilhar publicamente — uma prática recorrente nesse perfil.
Outro exemplo é o uso do termo “cafonagem extrema”, que não apenas julga a estética do vestido como também ataca diretamente o gosto pessoal da cliente, caracterizando um escárnio coletivo que vai além da estilista e atinge a própria noiva.
2. Tentativas de linchamento comercial
O comentário “melhor comprar na Shein” aparece novamente, dessa vez reforçado por falas como “por isso que comprei o meu na Shein” e “pelo menos já chega na data certa”. A intenção não é somente comparar preços ou prazos, mas sugerir que o trabalho da estilista é inferior até mesmo ao de uma fast fashion de baixo custo. Isso reforça a tentativa de descredibilizar o ateliê enquanto negócio legítimo, associando-o a amadorismo, desorganização e suposta fraude.
3. Assédio coletivo sobre valores e aparência
Vários comentários questionam o valor cobrado pelo vestido com expressões como “8 mil????” ou “isso aí por 8 mil reais?”, seguidos de emojis rindo ou revirando os olhos. Trata-se de uma tentativa de reduzir um trabalho artístico e artesanal a um produto de valor ridículo — o que pode configurar injúria profissional, além de ser juridicamente questionável, visto que essas pessoas não têm acesso ao contrato nem aos detalhes reais da negociação com a noiva.
O objetivo não é questionar com base em fatos, mas fomentar uma indignação popular fabricada, induzida por recortes manipulados do vídeo original.
4. Falas que reforçam desinformação técnica
Comentários como “isso aí não é prova de vestido não” ou “isso é renda colada” espalham desinformação sobre processos legítimos da costura artesanal, confundindo o público e promovendo julgamento baseado em suposições. A página “Vítimas da Estilista” reforça essas falas ao curtir ou responder apenas quando há deboche envolvido, e nunca quando há tentativa de esclarecimento.
5. A ausência de moderação e o reforço da zombaria
Entre os mais graves, há comentários comparando o vestido a “fantasia de escola de samba” ou dizendo que “no meu casamento eu não ia usar isso nem de castigo”. Essas frases são claramente humilhantes e direcionadas, e muitas vezes recebem dezenas de curtidas. Em nenhum momento a página intervém para pedir respeito — pelo contrário, ela participa ativamente da zombaria, respondendo ou curtindo seletivamente apenas os ataques
Padrão de Curadoria da Página
Neste bloco, fica ainda mais evidente o padrão de comportamento da página “Vítimas da Estilista”:
- Ignora comentários construtivos ou explicações técnicas.
- Curte e responde apenas quando há tom de chacota, escárnio ou incitação à humilhação.
- Estimula comparações depreciativas com marcas de fast fashion e figurinos caricatos.
- Valida desinformações como se fossem denúncias legítimas, sem qualquer comprovação.

Comentários ofensivos e desinformação sobre técnica de acabamento com flores
Nesta publicação, vemos mais um exemplo claro de como a distorção de informações técnicas aliada ao discurso de ódio coletivo se transforma em linchamento virtual. Um vídeo onde uma pessoa aparece mexendo na saia de um vestido foi usado como gatilho para uma enxurrada de comentários difamatórios, irônicos, e em muitos casos, criminosos. Vamos aos pontos principais
Distorção proposital da técnica
O vídeo mostra a aplicação de flores recortadas de tule e renda sobre um tecido — técnica comum na alta costura, mas apresentada aqui como se fosse um erro grosseiro ou amadorismo. O público, instigado pelo tom do vídeo e pela legenda manipuladora, inicia uma série de comentários:
- “As flores eram de EVA?”
- “Vestido de escola de samba”
- “Oito mil reais nisso? Parece fantasia de bailarina de festinha de escola”
- “Maldita florzinha, só isso que ela sabe fazer”
- “Até na Shopee tem coisa melhor”
- “Vestido de 3 reais da Shein, só que sem troca”
Essas falas mostram não só o desconhecimento técnico, mas também o prazer em zombar do trabalho artesanal, minimizando o valor artístico e manual envolvido.
Crimes identificados nos comentários
- Injúria e escárnio:
- Chamar um vestido de “fantasia barata”, “porcaria”, “trabalho mal feito” e atacar repetidamente o uso das flores com escárnio recai em injúria qualificada.
- Exemplos: “As malditas florzinhas”, “Vocês pedem pra ser humilhadas”, “Coisa mal feita que até na Shopee é melhor”.
- Difamação e Falsidade:
- Comentários que afirmam que a estilista cometeu fraudes ou que clientes foram lesadas sem provas.
- Exemplo: “A cliente pagou e a estilista nem entregou, isso é fraude”, “Receita federal devia investigar”.
- Conspiração e incentivo à perseguição:
- “Manda pra Patrícia” / “Já mandei” – evidenciam a coordenação entre o público e a página “Vítimas da Estilista” para alimentar o linchamento contínuo e transferir material para difamação em outros canais.
- Desinformação técnica com viés de calúnia:
- Acusações como “é tudo colado”, “nada é costurado”, quando se sabe que a técnica é aplicada com costura ou termocolagem específica, usada até por grandes marcas.
- Comentários que se passam por costureiras para tentar validar a crítica, como: “Sou modelista e isso é um lixo”, sem comprovação de identidade.
- Humilhação pública e bullying coletivo:
- A repetição das frases depreciativas, a linguagem infantilizada e o deboche coletivo têm como objetivo a destruição da reputação profissional da estilista, baseando-se em mentiras e manipulações.
O papel da página “Vítimas da Estilista”
O perfil curtiu diversos comentários ofensivos, respondeu de forma cúmplice com frases como “simmmm” ou “já mandei” (referindo-se à entrega de conteúdo difamatório à influenciadora Patrícia Lélis) e permitiu a manutenção de um ambiente hostil, tóxico e manipulador. Não houve moderação, e sim estímulo à ridicularização.
Conclusão
Esse post não apresenta nenhuma prova real de crime, erro técnico ou prejuízo. Ele apenas usa imagens de um processo de acabamento para gerar escárnio, validar ataques preconceituosos e alimentar o ciclo de perseguição. Os comentários configuram crimes como injúria, difamação, bullying virtual, e uso indevido de imagem e conteúdo técnico. O vídeo e os comentários foram devidamente registrados para fins jurídicos.
Quando a verdade é ignorada para alimentar o ódio
O caso da Júlia é um retrato cruel de como a manipulação da narrativa, aliada ao apelo emocional e ao alcance das redes sociais, pode distorcer completamente a realidade e destruir reputações.
Nenhuma parte do processo foi negligenciada. O vestido foi entregue com carinho, respeito e boa-fé. Todas as alterações foram acordadas. Todos os passos foram documentados. A prova foi feita, os ajustes realizados, e a cliente seguiu com o vestido que ela mesma aprovou.
Ainda assim, preferiram apagar todo esse percurso em nome de um vídeo apelativo.
A mãe da noiva não buscou um diálogo, nem expressou insatisfação — ela produziu um conteúdo com frases de efeito como “isso aqui dá processo”, e entregou esse material diretamente a quem lucra com o meu linchamento.
As acusações são falsas, os termos usados são violentos, e o intuito é claro: humilhar, viralizar, processar.
Mas quem fala a verdade não teme exposição — e eu tenho provas, cronologia e consciência limpa
Porque cada curtida em uma mentira também tem responsabilidade.
E agora, chegou a hora de cobrar.

Prova de articulação e incentivo à manipulação: Patrícia orientando possíveis denúncias falsas
Este print, nunca divulgado fora do perfil “Vítimas da Estilista” no Instagram, revela uma conversa direta entre uma suposta cliente — identificada como Júlia — e Patrícia Lélis, figura conhecida por liderar e incentivar exposições sensacionalistas contra minha imagem.
Na mensagem, a cliente não busca diálogo, solução ou ressarcimento. Em vez disso, já inicia o contato pedindo “orientações sobre como processar a estilista sem custos”, utilizando expressões como “estilista de meia tigela” e acusando um suposto “deserviço”. A fala é carregada de adjetivos pejorativos, inconsistências e termos jurídicos incomuns para um relato espontâneo — o que já levanta suspeitas sobre a autenticidade e motivação da mensagem.
Contradições evidentes
- Júlia afirma que “o vestido foi entregue horrível e fora do contrato”, mas, ao mesmo tempo, diz que só no “último segundo” teve que alugar outro. Isso contradiz completamente a versão da entrega antecipada, registrada por mim com fotos e comprovantes.
- A data mencionada (“agora em outubro”) é posterior à entrega oficial e compatível com o período em que o vídeo polêmico foi gravado e publicado — o que reforça a tese de que a mensagem foi usada como gatilho de provocação para gerar conteúdo manipulativo.
Indício de cooptação e roteiro
O mais grave é o caráter organizacional desse contato. Não se trata de desabafo. Trata-se de uma articulação:

Esse tipo de linguagem demonstra que existe uma instrução coletiva, possivelmente coordenada por Patrícia, para usar o sistema jurídico como ferramenta de difamação — independentemente da veracidade dos fatos. A sequência do caso mostra que, dias depois, essa mesma cliente publica um vídeo com:
- Argumentos genéricos e exagerados
- Fala visivelmente ensaiada (parecendo lida)
- E acusações completamente desconectadas da realidade (como intolerância religiosa).
Acusação gravíssima e falsa de intolerância religios
Uma das maiores manipulações no vídeo dessa mesma cliente é a tentativa de me acusar de intolerância religiosa por ela ser cristã. Isso nunca foi mencionado em nenhum momento do atendimento, contrato ou conversa. A única justificativa para isso ter sido mencionado no vídeo foi para gerar comoção no público cristão e reforçar estereótipos perigosos contra minha fé (umbandista).
Essa acusação, além de falsa, é extremamente grave, pois:
- Tenta transformar um caso comercial em conflito religioso.
- Incita ódio religioso.
- Coloca minha fé como motivo de preconceito, invertendo completamente os papéis.
Conclusão
Esse print mostra mais do que um relato. Mostra a engrenagem por trás das falsas denúncias: um contato prévio com Patrícia, com linguagem jurídica orientada, sem qualquer tentativa de solução ou diálogo direto comigo. Dias depois, surge um vídeo emocional, repleto de falas distorcidas, acusações religiosas e ataques pessoais.
Aparentemente, o objetivo nunca foi resolver um problema — mas criar uma peça dramática, sensacionalista e emocionalmente manipulativa para alimentar a narrativa da página e justificar uma ação judicial forjada. Este conteúdo será incluído como prova de má-fé, manipulação e difamação organizada no dossiê jurídico.
E isso, sim, tem nome: perseguição, calúnia e crime.
Comentários
Postar um comentário