Post 59 - Vítimas do tiktok- cliente de 2015

Post 59 – “Relato de uma noiva de 2016”: análise e esclarecimentos

Mais um exemplo claro da obsessão desse perfil em revirar arquivos antigos e distorcer relatos para alimentar sua narrativa de ódio. Desta vez, trazem um relato publicado originalmente em 2016, extraído de um grupo no Facebook, que nem sequer menciona meu nome diretamente. A própria autora do post afirma que não pode citar o nome da estilista, deixando evidente que se tratava de uma tentativa velada e sensacionalista, feita sem qualquer prova concreta.


O relato, publicado no grupo “Noivas de Classe Brasília 2024”, traz críticas a um vestido de noiva feito por mim ainda no início da minha carreira, numa época em que eu contava com estrutura extremamente limitada, recursos escassos e executava meus trabalhos com a ajuda de uma única costureira, Eliane — que hoje, ironicamente, está entre as pessoas que também alimentam ataques públicos contra mim.


O mais curioso desse caso é que essa mesma noiva me marcou publicamente nas redes sociais após o casamento para me elogiar, me agradecer e me atribuir o mérito do vestido. Esse relato negativo veio apenas meses depois, com fotos feitas após o evento, sem data, sem laudo técnico, e sem qualquer garantia de que o suposto defeito tenha ocorrido antes ou durante o uso.

🧵 Sobre as fotos expostas

As imagens mostram:

  1. Costuras abertas na tela (tule);
  2. Pérolas levemente desalinhadas;
  3. Um zíper mal fechado e acabamento simples.

É importante destacar que:

  1. O tule usado na época era um tule de alta resistência, mas como qualquer tecido, pode furar se esticado além do limite, principalmente em casos de alterações de medida ou uso indevido;
  2. A cliente teve variações de peso ao longo do processo, conforme relatado por ela mesma no texto, o que pode ter comprometido o caimento e a resistência dos materiais — algo que não pode ser controlado pela estilista, especialmente sem provas de que o ajuste tenha sido solicitado ou executado no tempo certo;
  3. Todos os acabamentos foram feitos por funcionária contratada (Eliane), não por mim, o que desmonta as tentativas de associar diretamente qualquer falha técnica à minha mão de obra;
  4. O relato não menciona qualquer tipo de processo judicial, pedido formal de reembolso ou tentativa de conciliação — ela simplesmente usou o vestido, casou com ele, e depois fez uma postagem pública em grupo fechado, o que reforça o caráter de desabafo tardio e não de denúncia legítima.

❌ Sobre o uso indevido do relato

O perfil “Vítimas da Estilista” resgatou esse conteúdo 9 anos depois, sem checar a origem, sem confirmação de que o próprio relato foi enviado à página, e ainda com uma chamada sensacionalista: “Relato de uma noiva de 2016”.

Além disso, a legenda encoraja outras mulheres a entrarem em contato com o perfil caso “já tenham sido vítimas” — mesmo que o próprio post original diga que o nome da estilista não é revelado. Isso mostra mais uma vez o tom oportunista, caça-cliques e manipulado dessas publicações.

⚠️ Conclusão

Esse post é mais uma tentativa de reconstruir retroativamente uma narrativa de perseguição, usando relatos soltos, sem provas, e feitos em outro contexto histórico, quando minha carreira ainda estava começando. A cliente usou o vestido, agradeceu, elogiou — e só depois, por razões desconhecidas, publicou uma crítica. Não houve cancelamento de contrato, não houve processo judicial, não houve devolução. Isso não é denúncia. Isso é má-fé.

Pior: a própria costureira que fez os acabamentos do vestido, hoje dá entrevistas para a página que a expôs, como se tivesse sido vítima de algo que ela mesma executou. Isso escancara a hipocrisia e a falta de compromisso com a verdade que permeiam todo esse projeto de difamação.

Análise dos Comentários – Post 59

Tema: “Relato de uma noiva de 2016”

Número de comentários analisados: 13

Data das postagens: Outubro a Dezembro de 2024

Crime central identificado: Incitação à perseguição, difamação, injúria, humilhação pública, discurso de ódio.

🔍 Comentário por comentário

  1. Bruna Beatriz
  2. “ai, serio! dá vontade de chorar em pensar o nervoso que algumas noivas passaram 😞”
  3. ➡️ Tom apelativo emocional. Não é crime, mas reforça a narrativa de pânico e sofrimento emocional, sem provas ou contexto, alimentando o sentimento coletivo de revolta.
  4. Sabrina 2832
  5. “gente que babado”
  6. ➡️ Comentário neutro, de caráter sensacionalista. Ajuda a viralizar a publicação.
  7. Bruna | Organização
  8. “Espero que o fotógrafo que ela contratou tenha sido bom e passou Photoshop aí kkk”
  9. ➡️ Comentário irônico e depreciativo, insinua que o vestido era tão feio ou mal feito que apenas com manipulação digital seria usável.
  10. 🟥 Crime possível: Injúria, por atacar indiretamente a imagem da profissional de forma jocosa.
  11. Débora Alves
  12. “O tule deveria ter sido duplo. E pra ajustar isso é complicado demais… praticamente uma cirurgia…”
  13. ➡️ Comentário técnico, sem insulto direto. Embora traga crítica, reconhece a complexidade do trabalho.
  14. ✅ Neutro/crítica técnica.
  15. iaiaangel
  16. “o vestido que minha mãe fez ficou divino… que falta de cuidado…”
  17. ➡️ Comparação humilhante e desleal, sugerindo que até uma costureira sem experiência faz melhor que a estilista.
  18. 🟥 Crime possível: Injúria, por desprestigiar de forma desnecessária a capacidade profissional.
  19. Aninha Tonelli
  20. “Parece que foi queimado por bituca de cigarro :/”
  21. ➡️ Comentário malicioso e difamatório, insinuando descuido extremo ou negligência.
  22. 🟥 Crime possível: Difamação, pois insinua um dano não comprovado e com tom de escárnio.
  23. Mih Souza
  24. “TB achei parecido com queimadura de cigarro ou com a ação de traças.”
  25. ➡️ Segue a linha do comentário anterior, reforçando a narrativa de desleixo e sujeira.
  26. 🟥 Crime possível: Difamação e injúria, por sugerir descaso e falta de higiene.
  27. Dani Scoralick
  28. “Pelo amor de Deus PAREM de doar dinheiro pra essa fubanga!! Se todo mundo parar de encomendar, acabou o problema!”
  29. ➡️ Comentário extremamente agressivo. Chama a estilista de “fubanga” (termo pejorativo ofensivo).
  30. 🛑 Crimes cometidos:
  31. Injúria grave (xingamento e ofensa direta à dignidade da profissional);
  32. Incitação ao boicote e à perseguição comercial, com apelo coletivo para que parem de contratar a profissional
  33. @Vitimas da Estilista (criador)
  34. ➡️ O perfil curte e responde comentários com emojis e marcações, demonstrando aprovação e incentivo.
  35. 🟥 Cúmplice de discurso de ódio e difamação, conforme o Código Penal (art. 287 e 138 a 140).


Conclusão

Este post é mais uma evidência clara de que o perfil “Vítimas da Estilista” não se limita a “ouvir relatos”. Ele curadoria e incentiva ataques, promove comentários cruéis e difamatórios, e atua de forma organizada para alimentar um linchamento virtual. O caso em questão é antigo (2016), não houve quebra contratual nem processo judicial, e ainda assim, foi ressuscitado com tom sensacionalista, abrindo espaço para uma onda de ódio gratuito, deboches e mentiras públicas.

A publicação se enquadra como parte de um padrão de perseguição sistemática, e deve ser incluída integralmente no relatório jurídico.





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