Post 61 - vítimas do TikTok - meus stories

Análise do Post 61 – Página “Vítimas da Estilista”

📅 Publicado em: 14 de outubro de 2024

📍 Local: São Paulo

🎯 Conteúdo: Story pessoal retirado do perfil da Juliana e republicado com escárnio e ironia.

📌 Descrição do Post:

O vídeo mostra um story originalmente publicado por Juliana Aurora (@estilistajuliana), com a frase reflexiva:

“Ninguém se desculpou pelas coisas que me fizeram, só me culparam pela maneira como reagi.”

— @psitarjapreta

A página “Vítimas da Estilista” adiciona um texto sobreposto em vermelho com o deboche:

“Quando eu li isso eu quase acreditei”

E ainda legenda o vídeo com:

“Onde estão as vítimas para se desculpar com a querida?”

🧩 Análise Crítica:

Este post configura mais um exemplo de uso abusivo de conteúdo pessoal com intenção de deslegitimar o discurso emocional da Juliana, tratando um desabafo sobre sofrimento e reação como piada pública. A frase original não contém qualquer menção a vítimas ou pedidos de desculpa direcionados — é uma reflexão emocional sobre responsabilidade e reação, comum em contextos de burnout, exposição ou dor.

A legenda irônica e o uso do termo “querida” em tom pejorativo revela intenção de escárnio e desumanização, transformando o sofrimento expresso em um motivo de zombaria pública.

⚠️ Crimes e Violações Envolvidos:

  1. Injúria (Art. 140 do Código Penal) – ao ironizar publicamente a dor alheia com deboche;
  2. Dano moral coletivo – ao alimentar uma comunidade que se diverte com o sofrimento alheio;
  3. Violação de direito de imagem e uso indevido de conteúdo pessoal (Lei nº 9.610/1998);
  4. Cyberbullying e perseguição virtual sistemática – reincidência no padrão de retirada de contextos para humilhação pública;
  5. Manipulação de discurso – distorcendo falas pessoais como se fossem falas públicas contra vítimas, o que jamais foi afirmado no post original da Juliana.

🧷 Observações Relevantes:

  1. O conteúdo original foi extraído sem autorização de um story pessoal publicado no perfil fechado da estilista, reforçando caráter de vigilância e exposição invasiva;
  2. Não houve comentários públicos neste post, mas a legenda já configura ataque direto e instrumentalização de um desabafo para reforçar a narrativa difamatória;
  3. O uso de hashtags como #safada evidencia intenção de humilhação sexualizada e misógina, não condizente com um debate público legítimo.

📌 Conclusão

Este post é mais um exemplo do linchamento virtual praticado pela página ‘Vítimas da Estilista’, onde qualquer tentativa de autorreflexão ou expressão emocional por parte da vítima é automaticamente tratada com desdém, deboche e distorção. O conteúdo original foi descontextualizado, editado para gerar ridicularização pública e reforça o padrão de perseguição sistemática, que inclui injúrias, incitação ao ódio e tentativa de deslegitimar a dor alheia.

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