Post 66 - vítimas do TikTok - meus stories


Análise do Post 66 — Página “Vítimas da Estilista”
🕵️♀️ Contexto e Intenção do Post Original
Os dois prints publicados (com data de 15/10/2024) são trechos retirados dos stories de Juliana Aurora. Neles, ela expressa um momento de exaustão emocional e financeira, mencionando perfis infiltrados, difamações constantes, dificuldades para manter os compromissos com os vestidos até o final do ano, e aluguel atrasado. Esses relatos foram feitos em tom íntimo e de desabafo, direcionados ao seu público mais próximo.
Manipulação pelo perfil “Vítimas da Estilista”
O conteúdo original, que tinha como objetivo abrir o coração e contextualizar a gravidade dos ataques sofridos, foi extraído fora de contexto e usado para reforçar a narrativa difamatória contra Juliana
O tom da legenda reforça o deboche
“Mais um dia com a desquerida sendo a vítima desse mundo cruel…”
“Segura teus B.O. #velvetmouth”
O uso de hashtags como #suasafada, #fofoca, #patricialelis, e #julianasantos mostra a intenção clara de viralizar o conteúdo à base de humilhação pública e perseguição virtual.
📌 Resumo das Falas de Juliana nos Stories
- Perfis infiltrados: Alerta sobre pessoas que repassam conteúdos para Patrícia (Patrícia Lélis), que os transforma em ataques públicos.
- Providências legais já tomadas: Juliana afirma estar aguardando a justiça, mantendo a paciência.
- Desgaste emocional: Assume estar exausta, lidando com mentiras e distorções diariamente.
- Situação financeira delicada: Relata atraso no aluguel e vendas emergenciais do mostruário como forma de manter o compromisso com as clientes até o final do ano.
- Esperança: Apesar de tudo, tenta manter a esperança de que a tempestade irá passar.
🧾 Crimes e Violações Identificadas
- Difamação (Art. 139 do Código Penal): O post reforça que Juliana estaria se fazendo de vítima, usando frases como “segura teus B.O.”, o que associa sua imagem à de uma pessoa culpada e desonesta.
- Injúria (Art. 140 do Código Penal): Uso do termo “desquerida” e hashtag “#suasafada” é diretamente ofensivo à honra subjetiva de Juliana.
- Cyberbullying e exposição vexatória: A postagem utiliza trechos pessoais com o único intuito de humilhar, incitar o escárnio público e deslegitimar o sofrimento real de alguém que enfrenta perseguição.
- Violação de privacidade: Uso indevido de stories sem consentimento, com alteração do contexto original.
- Assédio moral digital: O acúmulo de postagens com tom depreciativo, repetidas diariamente, é exemplo clássico de perseguição em massa.

Conteúdo do Post:
Vídeo com recortes dos stories de Juliana, em que ela aparece vestindo seus próprios modelos e comentando sobre dificuldades no envio dos vestidos. As legendas dos vídeos apresentam frases como:
- “Qual a chance de você comprar um vestido e receber numa caixa de sapato?”
- “O vestido é colado ou costurado?”
- “Um vestido ou uma humilhação misteriosa?”
Essas legendas visam ironizar, humilhar e distorcer o conteúdo original — que era parte de uma divulgação legítima do mostruário da estilista.
💬 Exemplos de Comentários Ofensivos:
- Deslegitimação da estética e do trabalho artístico:
- “Uns vestidos feios…”
- “Gente os vestidos um pior que o outro 🤣🤣🤣”
- “Sempre os mesmos modelos de vestidos”
- “Sei lá, tem uns vestidos desses que vi na Shein e no Aliexpress”
- “Esse terceiro vestido da renda rosa não faz sentido…”
- Humilhação financeira e pessoal:
- “Ela sem dinheiro e dizendo que está processando as pessoas 🤣”
- “Gente, ela acabou de se mudar por despejo e já está devendo aluguel?”
- “Na Shopee você paga taxa, mas pelo menos não vem em caixa de sapato… nem com cheiro de xixi de gato.”
- Críticas à aparência e ao estilo de vida:
- “Ainda bem que sempre achei horrível as roupas dela”
- “Amo que ela é a única que aceita vestir os modelitos dela”
- “Tô com tanto ranço que tô achando tudo um monte de trapo…”
- Deboche institucionalizado pelo criador da página:
- “Às vezes vem no saco de lixo também” (resposta oficial do perfil)
- “Mas o esteticista está em dia 🖕” (resposta do perfil ao comentário sobre aluguel)
- “Bem vinda” e “Muito tempo” (em resposta a bloqueios da estilista)
Crimes e Violações Cometidas
- Difamação (Art. 139 - CP):
- Associar a entrega dos vestidos a “caixas de sapato”, “sacos de lixo”, “cheiro de gato”, entre outros, visa desmoralizar o trabalho da estilista publicamente.
- Injúria (Art. 140 - CP):
- Comentários como “trapo”, “vestido feio”, “coisa horrenda”, “quem ainda tem coragem?” e “modelitos dela” atacam diretamente a honra subjetiva da vítima.
- Cyberbullying e violência psicológica:
- O conjunto de comentários cria um ambiente de linchamento moral com efeito coletivo de humilhação pública.
- Exposição vexatória e perseguição contínua:
- O vídeo e os comentários visam ridicularizar uma mulher empreendedora, em meio a uma crise financeira real, reforçando o ódio e o escárnio social.
O post 66 é mais uma peça da máquina de perseguição construída pela página “Vítimas da Estilista”. Nele, vídeos legítimos em que a estilista Juliana aparece vestindo modelos autorais são editados com frases de deboche e acompanhados por uma enxurrada de comentários humilhantes. As ofensas vão desde piadas sobre pobreza e despejo até comparações grotescas sobre o cheiro e a embalagem dos vestidos. O tom é de linchamento virtual organizado — com participação ativa da própria página nos comentários. A publicação viola o Código Penal em múltiplos pontos e expõe, sem qualquer disfarce, a intenção clara de destruir a imagem, a autoestima e a credibilidade de uma profissional.
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