Post 70 - Vítimas do TikTok - relatos de supostas vítimas

Post 70 – Relatos sem Provas: mais uma estratégia para inflar a narrativa
O Post 70, publicado no perfil “Vítimas da Estilista” no dia 15 de outubro de 2024, apresenta um carrossel de capturas de tela com três comentários de perfis distintos que alegam experiências negativas com a estilista Juliana Santos. A legenda do post diz: “Vamos somar a quantidade de vítimas da estilista?”, insinuando uma suposta repetição de condutas desde 2014.
🧩 Análise do conteúdo
Os três comentários expostos são
- @alanmartins3790
- Alega ter trabalhado com Juliana em Goiânia e relata uma série de acusações difamatórias e capacitistas, como:
- Supostos “golpes”
- Uso de mentiras por conta de deficiência física
- Falas ofensivas envolvendo a criação do filho
- Desejo explícito de prisão
- Violação: discurso de ódio, capacitismo, calúnia, difamação e injúria.
@gustavosilva-uh6go
- Alega ter trabalhado 7 meses no ateliê e menciona manipulação emocional, uso de depressão como “desculpa pronta”, e suposta dívida salarial.
- Nenhuma evidência contratual, comprovante de vínculo empregatício ou processo judicial é apresentado.
- Violação: calúnia, difamação, uso indevido de linguagem sobre saúde mental com viés pejorativo.
@fluviaamora6925
- Relata um caso de 2012 (anterior à atuação formal da estilista em São Paulo), afirmando ter ganho um processo judicial mas não recebido o valor.
- Não há citação de processo em andamento, número judicial, provas ou documentação.
- Violação: informação não comprovada, tentativa de construir histórico fictício de “reincidência”.
❌ Ausência total de provas
Apesar da página afirmar em outros momentos que só publica relatos com comprovação, este post expõe apenas comentários aleatórios de redes sociais, sem:
- prints de contratos
- registros de conversas
- provas de atendimento
- nomes completos, datas ou documentos
Ou seja: não há nenhuma comprovação de que essas pessoas tenham sido clientes reais ou colaboradoras. O único objetivo aqui é reforçar uma narrativa sensacionalista com volume, sem comprometimento com a verdade.
⚠️ Crimes identificados
- Calúnia: Imputação falsa de crimes como estelionato e abandono parental.
- Difamação: Atinge diretamente a reputação profissional e pessoal da estilista.
- Injúria e capacitismo: Uso de deficiência como argumento para deslegitimar.
- Assédio moral coletivo: Ao instigar outras pessoas a “somarem vítimas”, cria-se uma falsa sensação de massa lesada.
💬 Comentários no post

Entre os comentários, há reforço da difamação e associação pejorativa com figuras públicas, como:
“PABLO MARÇAL TEVE O MESMO PROFESSOR Q JULIANA”
E emojis de deboche que normalizam e estimulam a humilhação pública.
🧾 Conclusão para o blog e o dossiê
O Post 70 é mais um exemplo claro da tática usada pelo perfil “Vítimas da Estilista” para inflar artificialmente a quantidade de supostas denúncias, sem qualquer compromisso com a veracidade ou checagem dos relatos. A ausência de provas transforma o conteúdo em uma prática de perseguição digital organizada, onde acusações graves são lançadas publicamente com base apenas em comentários genéricos de perfis não identificados.
Este tipo de publicação será denunciado formalmente e está sendo anexado ao relatório jurídico e às comunicações com a imprensa como prova de perseguição e exposição difamatória em massa.
Relatos sem provas, ressentimento e perseguição
Nesse caso aqui, eu nem deveria me justificar diante desses ataques, visto o tamanho do absurdo que é cada um. Porém, ainda assim, eu vou responder a cada um deles e contar também a minha parte da história — porque, no fim das contas, toda história tem mais de um lado.
🔴 Caso 1: Alan — o estagiário ressentido
O Alan realmente trabalhou comigo como estagiário em 2013, ano em que eu trabalhava majoritariamente com shorts customizados. Nessa época, inclusive, eu usava outro nome, que até considero um nome artístico: Juliana Tereza. Minha marca se chamava Juliana Tereza Shorts Customizados, e eu já falei sobre isso em um dos posts que a própria Patrícia publicou — onde ela me acusa, sem qualquer prova, de “trocar de nome para fugir da Justiça”.
O Alan era estagiário de meio período, recebia uma bolsa de auxílio, e me ajudava com tarefas mais repetitivas e técnicas da customização — coisas que eu, devido à minha deficiência e dor crônica, não conseguia executar sozinha. Ele trabalhou comigo por um período muito curto, junto com outro amigo dele da faculdade de moda.
E aí vem o padrão que se repete: ex-funcionários da área, que não evoluíram na carreira da forma como imaginaram, acabam desenvolvendo um ressentimento comigo. Porque, de alguma forma, eu cresci — mesmo não sendo o “perfil” esperado para o sucesso. E ao invés de celebrar isso, essas pessoas preferem reagir com inveja. Quando eu era útil, servia. Quando cresci e não levei junto, virei alvo.
O Alan não apenas me ataca profissionalmente, como também parte para ofensas pessoais — falando do meu filho, das minhas dores, das minhas supostas “mentiras”, sem uma única prova concreta. É visível o ressentimento e o recalque. E pior: essas falas capacitistas, cruéis e criminosas foram usadas por Patrícia, que simplesmente pegou esse comentário e repostou.
Tudo isso será incluído no processo — porque esse tipo de ataque, vindo de um profissional frustrado, não é apenas injusto, é criminoso. E infelizmente, mais um caso clássico de alguém que só aparece para jogar pedra quando percebe que o seu brilho não foi suficiente por si só.
🔴 Caso 2: Gustavo — o hóspede ingrato
Esse segundo caso chega a ser cômico, de tão absurdo. Gustavo nunca trabalhou sete meses no meu ateliê — isso é uma mentira escancarada. O que aconteceu foi o seguinte:
Em abril de 2023, eu me divorcio do meu ex-marido e passo a morar sozinha com meus filhos num apartamento em São Paulo. Nesse período, recebo na minha casa um grande amigo, que infelizmente já faleceu — o Luiz, um produtor respeitado de eventos de moda, que vinha a São Paulo para a SPFW e Casa dos Criadores.
Como tínhamos dois quartos vagos e um acordo de ajuda mútua (ele cuidaria do cachorro e da casa, e eu não cobraria hospedagem), ele se mudou para minha casa. Pouco tempo depois, Luiz trouxe o Gustavo — um jovem de 19 anos, que sonhava em trabalhar com moda e atuava como assistente voluntário do Luiz. O Gustavo passou a frequentar minha casa, inclusive dormia lá com frequência, e sempre foi tratado com respeito.
Lá por junho, com a chegada dos meus filhos para as férias, perguntei se ele toparia me ajudar cuidando das crianças. Ele aceitou e foi remunerado por isso. Mas depois passou a exigir pagamentos extras por coisas que nunca fez. Quando neguei, ele desapareceu — e só voltou agora, com esse comentário fantasioso, tentando parecer importante ao se colocar como “ex-funcionário”.
Sete meses? Não temos nem quatro meses entre a chegada e saída do Luiz da minha casa (maio a agosto). E nunca houve contrato, nunca trabalhou no ateliê, nunca houve vínculo empregatício. Tenho todas as conversas salvas, inclusive stories em que ele dizia com orgulho:
“Estou na casa da Estilista Juliana”,
“Sou amigo da Estilista Juliana”,
“Trabalho com a Estilista Juliana”.
E agora? Vira mais um a tirar sua casquinha, tentando ser relevante num momento em que estou sendo atacada.
🔴 Caso 3: Flúvia — o caso antigo e distorcido
Esse caso é de muito tempo atrás — de 2011 ou 2012, antes mesmo dos meus filhos nascerem. A Flúvia foi minha cliente em Brasília, onde eu morei por conta do meu ex-marido, que estudava na UnB. Ela me contratou para fazer um vestido para a comissão de formatura dela.
Viajei até a faculdade onde ela estudava, tirei as medidas, criei um modelo azul bic com manguinha bufante, fiz todos os vestidos sob medida, fui novamente a Brasília para a prova. Depois disso, elas começaram a inventar defeitos, exigiram alterações que não estavam inclusas no valor, que, diga-se de passagem, não chegou a R$ 120,00 por peça.
Como os vestidos estavam 100% prontos, elas cancelaram todos. E eu, como já tinha confeccionado tudo, passei a vender os modelos. Inclusive, tenho até hoje um post no meu antigo blog mostrando um desses vestidos e oferecendo para venda. O print será incluído como prova documental.
Ela diz que processou e ganhou. Mas não apresenta número de processo, sentença, nome de advogada, nada. Ao buscar no JusBrasil, não há nenhum processo em nome dela contra mim. Só resta entender esse comentário como mais um caso de ressentimento antigo que vira combustível para difamação atual.
⚖️ Considerações finais
O Post 70 apresenta três relatos distintos, com zero provas, todos reciclados de mágoas pessoais ou oportunismo. Cada um deles revela o mesmo padrão:
- Pessoas que conviveram comigo, foram acolhidas, ajudadas ou até remuneradas.
- Que se calaram por anos.
- E que agora aparecem, quando me veem sendo atacada publicamente, para inventar histórias, muitas vezes contraditórias com os próprios registros que tenho.
Não são vítimas. São cúmplices de um crime coletivo de linchamento virtual.
Tudo será documentado e entregue à Justiça. E a verdade seguirá sendo contada — por mim, com provas.
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