Post 74 e 75 - Vítimas do TikTok- o vídeo do Ismael é denúncia no balanço geral

Análise dos Posts 74 e 75 – Perfil “Vítimas da Estilista”
Publicação: 16 de outubro de 2024
Origem do conteúdo: Trechos do vídeo do canal do YouTube de Ismael
Descrição da postagem:
Ambos os posts são recortes de um vídeo publicado originalmente no canal do youtuber Ismael, que já foi identificado como um dos principais nomes a lucrar e impulsionar os ataques contra Juliana Aurora. Ao invés de repostar diretamente o conteúdo da matéria do “Balanço Geral”, o perfil “Vítimas da Estilista” opta por usar a imagem e a reação de Ismael como estratégia para amplificar o alcance, dado o volume de visualizações que o canal dele atraiu.
📺 Conteúdo dos Vídeos

- Post 74: Ismael aparece reagindo a um trecho de reportagem, com afirmações como “ficou diferente do que ela queria”, usando tom acusatório e sem apresentar provas diretas.
- Post 75: Vídeo de uma mulher (possivelmente uma noiva) dizendo: “então eu pedi só pra ela me devolver meu dinheiro”, mais uma vez sem que se mostre o contrato, o modelo acordado ou o andamento real do atendimento.
Observações importantes
- Os vídeos são recortes manipulados que não mostram contexto, provas ou contraponto.
- As falas foram editadas para reforçar a narrativa de golpe, mesmo em casos antigos, já resolvidos ou fora do escopo judicial.
- O próprio texto da legenda confirma que o caso é antigo (“esse caso foi há alguns anos”), mas mesmo assim é apresentado como se se encaixasse em 2024, criando uma falsa sensação de atualidade e reincidência.
🎯 Estratégia de Alcance
A escolha de utilizar a imagem do Ismael — influenciador que já vinha atacando Juliana — ao invés de simplesmente repostar o conteúdo jornalístico original, reforça a tática de sensacionalismo e linchamento. Isso é um exemplo clássico de:
- Uso de terceiros para validar narrativas caluniosas
- Alcance impulsionado por rostos reconhecíveis (efeito “autoridade visual”)
- Associação de imagem emocional: o uso do rosto de Ismael como “apresentador” do linchamento disfarça o tom de ataque.
Além disso, o fato de existirem apenas as partes 1 e 5 publicadas sugere que os demais trechos foram arquivados ou apagados — o que reforça a tese de que o conteúdo foi manipulado e adaptado ao longo do tempo para manter o engajamento, e não por compromisso com a verdade.
⚖️ Crimes Identificados
- Calúnia (Art. 138, CP) – atribuição de crime sem provas.
- Difamação (Art. 139, CP) – ataque à reputação com base em narrativa descontextualizada.
- Injúria (Art. 140, CP) – ao usar hashtags como “#julianamitomaniaca” e “#golpista”.
- Associação com intenção de perseguição – uso sistemático da imagem de terceiros com grande alcance para reforçar a narrativa e potencializar os danos.
Análise do Vídeo – Posts 74 e 75 (Reação de Ismael à Reportagem do Balanço Geral)
Data de publicação no perfil “Vítimas da Estilista”: 16/10/2024
Origem do conteúdo: Vídeo original do canal de Ismael + reportagem da Record (Balanço Geral)
Formato: React (reação sensacionalista e debochada)
Duração total (original): +1h (somente trechos selecionados postados)
🎯 Objetivo do Vídeo
O vídeo tem como intenção reatualizar uma matéria de 2018 reeditando seu conteúdo como se fosse recente, para reforçar a narrativa de que Juliana é uma estelionatária reincidente. Ismael, ao reagir, usa humor sarcástico, expressões pejorativas e comentários debochados para estimular a audiência a validar a perseguição e a criminalização da estilista.
📌 Principais Falas e Estratégias Usadas
- Sensacionalismo disfarçado de denúncia:
- “Tomara que eu nunca chegue nesse nível.”
- “Era sonho entrar no vestido branco? Ah, mas aí no sonho do branco a gente entra no manicômio.”
- Criminalização sem base jurídica:
- “Ela pode ser indiciada por estelionato.”
- “É muita noiva para enganar. Não tem nem tempo isso, gente.”
- Deboche da estrutura profissional da estilista:
- “Ela não tem atelier, ela tem um barraco.”
- “Um barraquinho, um lugarzinho dela e tudo mais.”
- Comentários gordofóbicos e capacitistas:
- “Ela não quis entregar porque a noiva estava acima do peso.”
- “Ela debochou nas redes sociais chamando de gorda.”
- “Ela tem talento… mas só o talento, né? Porque para entregar que é bom…”
- Descredibilização emocional e pessoal:
- “Ela nunca tem culpa de nada, sempre se faz de coitadinha.”
- “Ela quer ser a Juliette injustiçada.”
- Estímulo à perseguição e desumanização:
- “Ela engana gordinha, magrinha, loira, morena… ela não entrega para nenhuma.”
- “Supostamente se fosse pobre, ganhava o vestido. Mas como é rica, ela não quis entregar.”
- Desinformação sobre prática contratual:
- “Se o erro foi dela, como é que fica com os 30%?”
- “Ela usa esse dinheiro para pagar a conta de luz.” (insinuação de má-fé e apropriação indevida)
Crimes cometidos nos Posts 74 e 75 do perfil “Vítimas da Estilista”
Esses dois posts são recortes de um vídeo publicado por um youtuber chamado Ismael, reagindo a uma matéria antiga do programa “Balanço Geral”, de 2016. Mas ao invés de apenas republicarem a reportagem, a página preferiu usar a imagem dele — que já era conhecido por me atacar — para dar mais audiência ao vídeo. O objetivo era claro: transformar um conteúdo velho e já esclarecido numa nova bomba para alimentar o ódio.
A seguir, listo os crimes cometidos nesse único vídeo:
1. Calúnia
Crime: Atribuir falsamente a alguém a prática de um crime.
Onde aconteceu: O vídeo afirma que eu cometi estelionato contra 14 mulheres, mesmo sem decisão judicial ou prova válida. A palavra “golpe” é usada como sentença, não como suposição.
2. Difamação
Crime: Ferir a reputação de alguém, mesmo que os fatos não sejam necessariamente falsos.
Onde aconteceu: O vídeo é inteiro construído para fazer parecer que sou reincidente em golpes, ignorando contexto, contratos, prazos e a verdade. A intenção não é informar — é me destruir publicamente.
3. Injúria
Crime: Ofender diretamente a dignidade ou o decoro de alguém.
Onde aconteceu: Me chamam de “bruxa”, dizem que sou “burra”, debocham da minha aparência, da minha mão (com deficiência) e até do lugar onde trabalho. Me ridicularizam dizendo que tenho um “barraco”, não um ateliê.
CapacitisMo
Crime: Discriminar alguém por sua deficiência.
Onde aconteceu: O vídeo menciona que eu “perdi os dedos da mão esquerda” de forma debochada, associando isso ao fato de eu não ser confiável ou profissional. Usam minha deficiência como piada.
Disseminação de desinformação
Crime: Espalhar informação falsa ou enganosa com a intenção de prejudicar.
Onde aconteceu: A matéria usada é de 2016. O post e o vídeo tratam como se fosse um escândalo atual de 2024, sem avisar o público. Isso é manipulação.
Cyberbullying e perseguição virtual
Crime: Atos repetitivos com objetivo de humilhar, intimidar ou desestabilizar alguém emocionalmente.
Onde aconteceu: O vídeo é mais um dentro de uma série de ataques sistemáticos, construídos com sarcasmo, desinformação e incentivo à perseguição em massa.
🧨 E mais: o humor não justifica o crime
Todo esse conteúdo é apresentado como se fosse “só um react engraçado”. Mas vamos deixar uma coisa clara: rir de uma mentira não a torna verdade. Usar sarcasmo para humilhar alguém publicamente não é entretenimento — é violência digital. E todos os envolvidos são responsáveis: quem posta, quem comenta, quem compartilha.
Comentários ofensivos nos Posts 74 e 75

Além da manipulação do vídeo, os comentários nesses dois posts reforçam e perpetuam a violência digital contra mim. São falas públicas, com curtidas e interação do próprio perfil “Vítimas da Estilista”, que demonstram total desrespeito à minha história, ao meu trabalho e à minha dignidade. Veja abaixo alguns exemplos:


❌ Comentários caluniosos e acusatórios:
- “Incrível que ele deu tanto golpe, recebeu tanto dinheiro e a vida continua a mesma.”
- ➤ Me acusam diretamente de estelionato, usando inclusive o pronome masculino para me desumanizar.
- “Foi o que esse casal fez: processou a estilista e venceu.”
- ➤ Comentário com tom comemorativo e sarcástico, como se minha derrota fosse um espetáculo público.
❌ Comentários difamatórios e debochados:
- “A estiliana Julinista coitada sempre o mesmo discurso.”
- ➤ Além de inventar um termo pejorativo para me definir, zombam da minha defesa e do meu direito de resposta.
- “A gente podia começar a chamar ela de Juliete costureira pra nem dar engajamento.”
- ➤ Tentam construir um novo apelido humilhante para sabotar minha presença online.
- “SUPostamenti 🙃” / “Supostamente 🤐”
- ➤ Ironizam meu cuidado jurídico ao usar termos legais, como se o uso da palavra “supostamente” fosse um artifício de mentira, e não uma medida de proteção diante de perseguições públicas.
❌ Comentários capacitistas e misóginos:
- “Nunca é culpa dela. Aff.”
- ➤ Me reduzem a uma figura mimada, incapaz de se responsabilizar — uma tentativa constante de invalidar qualquer explicação minha.
- “Ela é tão delusional…”
- ➤ Me taxam de “delirante” por defender cláusulas contratuais legais, como se eu não tivesse direito nem à justiça.


❌ Participação ativa da página
A própria página “Vítimas da Estilista” curte, responde e interage com os comentários ofensivos, como:
- “Tão 2024, né?”
- “Veja o post fixado” (em referência a Patrícia Lélis e à origem do perfil, admitida indiretamente)

Isso mostra que não se trata de um espaço neutro de denúncias, e sim de um ambiente de incitação ao escárnio e ao linchamento virtual, onde os ataques são organizados, promovidos e estimulados.
📌 Observação final
Esse vídeo do youtuber Ismael, usado nesses dois posts, será analisado com profundidade mais adiante, quando entrarmos no capítulo dos influenciadores e canais do YouTube que lucraram com esse linchamento coletivo. O caso dele é particularmente grave, pois além de usar minha imagem em vídeos longos, também monetiza conteúdo baseado em desinformação, ataques morais e crimes digitais disfarçados de entretenimento.
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