Post 83 - Vítimas do TikTok - meus stories

A acusação de plágio e o ódio a flores
Esse post começou com um story absolutamente banal: eu mostrando um tecido floral jacquard numa loja de São Paulo, que achei lindo e que poderia render um vestido de noiva moderno e romântico ao mesmo tempo. Fiz esse vídeo para o feed com a intenção de alimentar o conteúdo do meu perfil profissional, mostrando meu processo criativo — como sempre fiz. Nada demais.
O que a página “Vítimas da Estilista” fez?
Repostou esse vídeo, retirou completamente o contexto e escreveu uma legenda maliciosa e provocativa:
“Mas se a Juliana é estilista, por que ela quer copiar vestido de outros estilistas? Quem faz cópia não é costureira?”
A sugestão aqui é clara: me acusar de plágio, tentar me desqualificar como estilista e abrir espaço para ataques públicos — mais uma vez.
🚨 Crimes cometidos nesse post
1. Difamação (Art. 139 do Código Penal)
A legenda do vídeo acusa indiretamente de plágio ao sugerir que mostrar uma referência é “copiar”. A intenção é clara: destruir minha reputação profissional.
2. Injúria (Art. 140 do Código Penal)
Vários comentários ofensivos e ataques pessoais aparecem nos comentários, com linguagem depreciativa, escárnio e ofensas diretas à minha pessoa.
3. Cyberbullying e humilhação pública
A página incentiva e curte comentários humilhantes, debochados, que atacam minha estética, espiritualidade, talento, técnica e até minha vida pessoal — com um tom coletivo de escárnio.
4. Uso indevido de imagem e conteúdo pessoal
O vídeo é retirado dos meus stories e publicado fora de contexto, com legenda sensacionalista e falsa narrativa.
💬 Comentários mais ofensivos e depreciativos







Abaixo estão alguns dos comentários que mais demonstram o padrão de humilhação coletiva:
- “Que mania por flor gente!!!!”
- → Desprezo gratuito à estética da marca.
- “Daqui a pouco tem até duende”
- → Tom de deboche e desumanização simbólica.
- “Aplicação = colar com cola”
- → Fake news técnica com intenção de desqualificar meu trabalho manual.
- “Gente ela é safada e mal caráter, mas todo criador usa referência pra criar”
- → Acusação direta de má índole, seguida de ironia.
- “Me lembrou capa de sofá 🤡”
- → Escárnio visual com emoji de palhaço para reforçar o deboche.
- “O tecido de cortina 😅”
- → Comentário recorrente com tom de desprezo estético.
- “Questão de gosto, mas os vestidos dela parecem fantasia”
- → Tentativa de mascarar difamação como opinião.
- “Essa noite sonhei que a Juliana Estilista fazia uma tatuagem no meu filho de 5 meses”
- → Comentário bizarro, sem conexão com o conteúdo, apenas para viralizar o escárnio.
- “Tem vestido que nem de graça eu queria”
- → Comentário pejorativo travestido de gosto pessoal.
- “Uma vibe meio poltrona e forro de mesa”
- → Ofensa estética intencional.
🕵️♀️ O padrão da página “Vítimas da Estilista”
Esse post deixa muito claro o modus operandi do perfil:
- Reposta vídeos neutros e os transforma em acusação.
- Usa legendas com perguntas maliciosas para induzir escárnio.
- Curte e responde comentários ofensivos com emojis sarcásticos.
- Incentiva o linchamento virtual mesmo sem denúncia real.
Aqui, não houve nenhuma cliente, nenhuma prova, nenhum erro. Apenas a minha imagem, meu trabalho e meu gosto pessoal sendo transformados em motivo de chacota. Isso não é denúncia. Isso é assédio virtual.
🌺 Um detalhe que incomoda: as flores


Outro ponto curioso é como a simples presença de flores nos meus vestidos virou alvo de ódio. Me atacam por repetir um estilo que sempre me representou. Acontece que ter uma identidade estética não é um erro. É assinatura.
E no meu caso, essa assinatura vem do meu coração — e também da minha espiritualidade.
Como filha de Oxóssi, trago a natureza como elemento central nas minhas criações. As flores, as folhagens e as borboletas são parte do que eu sou. E isso jamais vai mudar para agradar quem vive na escuridão.
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