Post 86 - Vítimas do TikTok - meu vídeo distorcido

Post 86 – Um vídeo cruel e distorcido

O Post 86 é um exemplo claro do nível de crueldade e manipulação usado para alimentar a perseguição contra mim.

A página pega três vídeos diferentes, de épocas distintas da minha vida, recorta apenas as falas que interessam à narrativa delas, junta tudo em menos de um minuto e publica como se fosse uma “prova” de que eu sou mitomaníaca, que tenho problemas psicológicos graves, que sou incapaz de falar a verdade.

O objetivo não é contar uma história real ou apresentar um contexto. É apenas reforçar fake news usando minhas próprias falas fora de ordem, sem a parte em que explico cada situação, sem mostrar o caminho de tratamento e superação que já percorri.

Esse é o tipo de perversidade que essa página pratica: vasculhar minha vida, recortar momentos de fragilidade e transformar em munição para linchamento.

“Então, basicamente, tudo que uma pessoa me pedia, eu fazia. Isso trouxe alguns transtornos para mim, como começar a mentir para ser aceita. E aí eu comecei a mentir muito, criar histórias para agradar, para que as pessoas gostassem de mim.

Em determinado momento, eu precisava me livrar disso o mais rápido possível. Eu inventei, por exemplo, que ia mandar um casaco para o Vítor, até porque eu já conhecia o trabalho dele, a gente já tinha conversado várias vezes antes. Nesse dia, eu pedi desculpas para ele, tentei falar com ele no WhatsApp, mas ele simplesmente se recusou a falar comigo. Foi uma fase muito difícil da minha vida.

Eu adquiri, naquela época, alguns transtornos, inclusive mentiras patológicas, mas busquei tratamento para isso e trabalhei muito para mudar.”


Crimes identificados na postagem

  1. Distorção de fala e montagem maliciosa: Recorte de vídeos pessoais em momentos diferentes, alterando completamente o sentido do que eu disse.
  2. Difamação: Construção de narrativa falsa de que eu seria “mentirosa compulsiva”, ignorando minha explicação completa.
  3. Exposição vexatória: Uso de conteúdos íntimos de fases vulneráveis da minha vida para alimentar humilhação pública.
  4. Incentivo ao ódio: Publicação feita para legitimar ataques pessoais nos comentários, sem qualquer responsabilidade sobre o efeito causado.


Comentários mais graves


  1. “Essa mulher só vive de mentira, nada do que ela fala é verdade.”
  2. “Mitomaníaca assumida, como alguém confia em um ser desses?”
  3. “Isso é doença, mas ela merece tudo que está passando.”
  4. “Devia ser proibida de trabalhar com noivas, é perigosa.”
  5. “Sempre soube que era golpe, agora ela mesma confirma.”

A seção de comentários desse post se tornou um espaço de linchamento virtual alimentado pela própria página. As interações não só reforçam a narrativa falsa do vídeo, como também configuram crimes de difamação, injúria, calúnia, cyberbullying e incitação ao ódio.

Veja alguns exemplos reais, classificados com o tipo de crime que representam:

  1. “Essa mulher só vive de mentira, nada do que ela fala é verdade.”
  2. ➤ Crime: Difamação (art. 139 do Código Penal). Atribui falsamente conduta desonrosa à minha pessoa, prejudicando minha reputação profissional e pessoal.
  3. “Mitomaníaca assumida, como alguém confia em um ser desses?”
  4. ➤ Crime: Injúria (art. 140 do CP). Ofensa direta à minha dignidade, me rotulando como doente mental de forma depreciativa.
  5. “Isso é doença, mas ela merece tudo que está passando.”
  6. ➤ Crime: Discurso de ódio e capacitismo. Utiliza condição de saúde mental como insulto, incentivando linchamento moral e desumanização.
  7. “Devia ser proibida de trabalhar com noivas, é perigosa.”
  8. ➤ Crime: Calúnia e difamação. Atribui falsamente prática perigosa e sugere que eu ofereço risco às clientes, prejudicando diretamente minha atividade profissional.
  9. “Sempre soube que era golpe, agora ela mesma confirma.”
  10. ➤ Crime: Calúnia (art. 138 do CP). Afirma sem provas que eu aplico golpes, crime inexistente, reforçando fake news.

Todos esses comentários foram curtidos, respondidos ou deixados sem moderação pela página, estimulando que outras pessoas repetissem ou ampliassem os ataques.

O post serviu como gatilho para a formação de uma narrativa coletiva de ódio, baseada em mentiras, prejudicando minha saúde mental, minha imagem e minha atividade profissional.




5️⃣ Fechamento e análise final

Esse post não é uma denúncia. É um ataque pessoal planejado para me humilhar e me descredibilizar.

Eles pegam momentos dolorosos da minha vida, onde eu mesma admito erros do passado e conto como busquei tratamento, e transformam isso em arma contra mim.

Essa prática não só distorce a verdade, como perpetua um estigma cruel sobre saúde mental, validando linchamento público e incitando mais ódio gratuito.

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