Post 93 - Vítimas do TikTok - meu vídeo

Post 93 – Superação usada como munição para ódio

1. Análise das minhas falas e contexto do post

O vídeo original desse post foi um relato meu sobre superação, aprendizado e resiliência após semanas difíceis. Eu falo abertamente sobre tempestades que já enfrentei, lições que tirei, erros e acertos, e principalmente sobre não permitir que o veneno alheio me atinja. Compartilho reflexões sinceras sobre amizade, decepções, terapia, o valor do meu trabalho, orgulho da minha trajetória, o direito de existir fora do padrão e seguir trabalhando com autenticidade.

Além disso, faço críticas contundentes a quem faz ataques covardes pela internet, explico que já passei por processos, dificuldades e perseguições, mas nunca precisei destruir ninguém para crescer. Reforço minha independência, a importância de manter meu trabalho, minha luz e minha autoestima mesmo diante do linchamento virtual.

Nenhuma dessas falas configura crime, abuso ou motivo de denúncia real. É um relato legítimo de uma pessoa que foi atacada e está se reerguendo.

O que faz a página? Recorta trechos, joga um texto sensacionalista (“Quem vive nas trevas nunca vai suportar a luz”), explora hashtags para viralizar e convida o público a ridicularizar minha trajetória.

2. Análise dos comentários


A seção de comentários mostra o nível de linchamento, deboche e perversidade. Não existe debate, apenas escárnio, insinuações de golpe, diagnósticos sem nenhum respaldo, desumanização, ataques à minha saúde mental, meu caráter, meu trabalho e até ao direito de falar sobre terapia. Abaixo alguns exemplos típicos, organizados por tipo de ataque:

a) Acusações de golpe/fraude e criminalização:

  1. “Olha o golpeeeeeee”
  2. “E vai para Portugal aplicar golpes”
  3. “Agora é só esperar o que é gente, voltei 💀”
  4. “Que autoestima, quem cuida da terapia do Bruno”
  5. “Ela vive num mundo de fazer de conta que ela inventou e existe apenas na cabeça dela”
  6. “O povo ouvindo assim: 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣”


b) Desumanização e deboche:

  1. “Gente, ela falar que ela tem PERSONALIDADE FORTEEEE, ela é mentirosa não é forte”
  2. “Que autoestima, quem cuida da terapia do Bruno”
  3. “Me deu vontade de assistir, fala fala e não fala nada”
  4. “A pessoa vê o mal, nunca o bem. Conta pra ela do brinde mil golpes e entregando ursão vestido horror fama”


c) Ataques à saúde mental e invalidando sofrimento:

  1. “Ela evoluiu tudo isso em duas semanas de terapia? Kkkkkkk piada”
  2. “Que autoestima, quem cuida da terapia do Bruno”
  3. “Mudou mesmo, look traumatizando a vida de pessoas kkk parabéns”
  4. “Alguém sabe onde compra essa autoestima?”

d) Tentativas de silenciamento e ameaça de bloqueio:

  1. “Medo de comentar alguma coisa e ela me bloquear”
  2. “Nessa eu acredito, na noia dela ela é mesmo, um ser humano digno de pena, se mexeu bem em Nárnia coitada!”

e) Incitação ao linchamento coletivo:

  1. “SKSKSKSKSKSKSKSKSKSKSKSKSKSKSKSKSKSKSKSKSK nss ouvir isso me doeu os ouvidos”
  2. “Gente falar que ela tem PERSONALIDADE FORTEEEE, ela é mentirosa não é forte”
  3. “Nicole: Porque eu sou importante? Quem te falou isso? O seu terapeuta precisa do dinheiro da consulta, té se eu tivesse esse emprego com toda certeza eu diria a mesma coisa”

Resumo da seção:

O padrão é sempre o mesmo: comentários sem argumento, só escárnio, tentativa de anular qualquer narrativa de superação e, principalmente, transformar qualquer reação minha em motivo para mais ódio.

3. Conclusão e crimes identificados

Esse post é mais uma peça de linchamento virtual travestido de “exposição”.

Principais crimes e violações identificados:

  1. Uso indevido de imagem/voz: Vídeo extraído sem autorização para ridicularização pública.
  2. Difamação e injúria: Comentários e legendas que afirmam que eu sou golpista, mentirosa, incapaz, doente mental, reforçando estigma e afetando minha reputação.
  3. Cyberbullying: A seção de comentários serve exclusivamente para promover humilhação, escárnio coletivo, linchamento e tentativa de silenciamento da vítima.
  4. Incitação ao ódio: A página estimula reações agressivas, violentas e desumanizantes, validando cada comentário de baixo nível, promovendo a cultura do cancelamento e boicote.

Conclusão:

Mais um exemplo em que não existe denúncia real, vítima concreta ou crime legítimo. Existe apenas a fabricação de ódio, manipulação de opinião pública, monetização em cima da minha dor e perpetuação de crimes digitais. Meu relato de superação, que deveria inspirar, foi distorcido para alimentar linchamento, humilhação e cultura de ódio.

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