Post 96 e 97 - Vítimas do TikTok - denúncia noiva Nádia
Posts 96 e 97 — Caso Nádia Salvador: Fake news, exposição e nova tentativa de viralização


Nos posts 96 e 97, a página “Vítimas da Estilista” traz dois vídeos da cliente Nádia Salvador, que comprou um vestido comigo em setembro de 2023 para um casamento nos Estados Unidos. A publicação segue o mesmo roteiro já exaustivamente usado: repete falas sensacionalistas, distorce valores e alimenta a narrativa do “golpe”, incentivando ataques em massa nos comentários.
Resumo das falas da Nádia
- Ela relata que o vestido chegou três dias antes do casamento, estava “sujo, rasgado e mal acabado”, e que precisou buscar outro vestido às pressas.
- Diz que não houve reunião de prova por chamada de vídeo, que se sentiu ignorada, e que o corset machucava.
- Alega que pagou cerca de 5.300 (não deixa claro se são dólares, o que gera especulação nos comentários).
- Mostra detalhes do vestido apontando supostos defeitos, fala em remendos, barra torta e acabamento ruim.
- Afirma ter sido tratada com descaso, sem mostrar contratos, prints completos ou contexto das mensagens.
Análise objetiva e inconsistências
- Falta de Provas e Manipulação de Valor
- Em nenhum momento ela apresenta o contrato, recibos ou prints integrais das conversas.
- Não esclarece a moeda do pagamento — deixa no ar que pagou “5.800 dólares”, induzindo ao erro. O valor real não foi esse, e parte do conteúdo fica no campo da especulação, alimentando a viralização.
- Mostra supostas fotos e prints de defeitos, mas tudo já recortado e fora do contexto técnico da confecção.
- Mentiras e distorções
- Nádia insinua que recebeu um vestido usado ou “reaproveitado” porque teria visto algo parecido à venda, mas não apresenta nenhuma prova concreta disso.
- Afirma que “foi ignorada” e que as respostas eram sempre com atraso, sem mostrar as mensagens completas ou o contexto dos atendimentos.
- Relata que “foi tratada com grosseria”, mas não apresenta os diálogos completos para verificação.
- Infantilização e busca por engajamento
- A postura no vídeo apela para a vitimização, sempre reforçando que o objetivo é “alertar outras noivas”, repetindo o discurso já conhecido de influenciadoras que usam a página para buscar engajamento.
- O vídeo atinge alta viralização justamente por inflar o valor e dramatizar situações técnicas comuns em costura à distância (prova, ajuste, prazo apertado).
- Exposição e Incentivo ao Linchamento
- O caso é mais um exemplo de como a página expõe clientes e profissionais de forma sensacionalista, incentivando comentários de ódio, julgamento sem prova e humilhação pública — inclusive com hashtags de “golpe”, “estelionatária” e citações depreciativas sobre meu nome e reputação.
Crimes e infrações cometidas nos posts
- Difamação: Nádia faz acusações sem provas, com narrativa inflada, gerando dano à minha reputação profissional.
- Fake news: Deixa implícito um valor altíssimo em dólar, não corrige a especulação e permite que a audiência acredite em uma fraude inexistente.
- Exposição indevida: Publica imagens, detalhes técnicos e até prints recortados para alimentar o ódio, incentivada pela página “Vítimas da Estilista”.
- Incitação ao linchamento virtual: Os vídeos são editados e legendados para causar impacto emocional e alimentar a cultura de cancelamento, gerando centenas de comentários ofensivos.
Impacto e padrão repetido
O caso de Nádia é mais um dentro do “clube do cancelamento” incentivado por esse perfil, sem nenhuma base concreta, apenas falas desconexas, versões parciais e sensacionalismo. O roteiro é o mesmo: falta de prova, distorção de valores, exposição de detalhes fora de contexto, apelo emocional e ataque sistemático à minha reputação.
Meu relato definitivo sobre o caso Nádia Salvador
Pra começar do começo, a Nádia fechou o contrato dela comigo numa campanha promocional que lancei em fevereiro de 2023, durante meu aniversário de 37 anos. O objetivo era selecionar 37 noivas para receberem uma criação exclusiva minha, baseada nas preferências apresentadas por cada uma durante a entrevista de orçamento. E essas 37 noivas tiveram acesso a um desconto real, acima de 50%, porque, como presente, eu abri mão do valor da minha criação autoral – o que normalmente é o que mais encarece um vestido feito sob medida. Ou seja, foi um movimento para democratizar meu trabalho e, ao mesmo tempo, gerar fluxo de caixa rápido, já que a gente tinha acabado de se mudar definitivamente para São Paulo e ainda estava na reta final de pagamento dos cancelamentos herdados da pandemia. Foi uma campanha que salvou muita coisa e ajudou a quitar muitos contratos, mas, infelizmente, abriu espaço para um tipo de cliente que desvaloriza tudo só porque pagou barato.
A verdade é: quando você oferece um produto que visualmente tem muito valor, mas coloca um preço promocional, muita gente deixa de reconhecer o valor real e passa a inventar história. No caso da Nádia, não foi diferente. Ela pagou R$ 5.300,00 (e não em dólar, como insinuou nos vídeos dela), à vista, conforme o contrato que ela mesma assinou – contrato este que, aliás, ela nunca mostra, porque desmonta toda a narrativa de “golpe”.
Quando ela fechou o contrato, foi feita a entrevista, definido o modelo, acertado tudo como sempre faço. Só que nesse meio tempo, entre a minha conversa criativa com ela e a parte burocrática com meu gerente comercial da época (Murilo), houve um desencontro de informações. Eu, com mais de 50 noivas atendendo naquele mês, no auge do TDAH descompensado, confiei no fluxo: ela me passa as informações, aprova o projeto e depois fecha com o Murilo. E foi aí que ficou entendido, inclusive por ele, que a Nádia viria ao Brasil para fazer prova e, só então, levaria o vestido pro casamento nos Estados Unidos.

O contrato deixa claro: quem lê e assina, presume-se que concorda com os termos. Em momento nenhum ela contestou nada do contrato, nem avisou que não faria prova presencial. Só mais adiante, já perto da entrega, é que ficou claro que ela não viria ao Brasil. E foi aí que começou o corre-corre: a gente já estava atolada com 28 noivas e 2 vestidos de festa só em setembro, resultado direto dos reagendamentos da pandemia que não podiam ser cobrados nem remarcados sem prejuízo. Tinha mudado de casa, estava me divorciando, esgotada, mas mesmo assim a equipe se desdobrou para fazer tudo acontecer.






Quando me dei conta desse desencontro de informações, fui direto conversar com ela pelo WhatsApp, pedi desculpa, expliquei que a entrega seria ajustada e, dali em diante, tratamos tudo no detalhe. Ela demorou alguns dias pra enviar as medidas e, enquanto isso, já começou o festival de alterações: pediu pra mudar manga, depois pediu alça igual a de outro vestido meu (modelo Tatá), mudou de novo, quis uma solução intermediária… e cada mudança dessa interfere muito no cronograma e no resultado final de qualquer peça feita sob medida. Mas aceitei tudo – afinal, minha prioridade era entregar o vestido dela no prazo, do jeito que desse pra ela se sentir confortável.




Aqui vale uma pausa: minha assistente registrou todas essas mudanças na ficha técnica, mas, com o volume absurdo de trabalho daquele setembro, eu confiei no fluxo e não parei pra questionar o porquê de tanta alteração. Fui tocando o barco pra não atrasar ninguém. O vestido foi finalizado, revisado, empacotado e enviado via FedEx para os Estados Unidos – com rastreio, seguro e tudo dentro do prazo. Diferente do que a Nádia afirmou, ele não chegou “3 dias antes do casamento”, chegou com 6 dias de antecedência, comprovado pelo rastreamento.




No mesmo dia, enviei vídeo tutorial explicando como fechar o corset, orientações técnicas e permaneci disponível pra qualquer ajuste. E, mesmo depois da entrega, a Nádia só entrou em contato de novo pra perguntar sobre as alterações que ela mesma havia pedido (por que não veio a capa, a manga tal, etc.). Minha assistente respondeu educadamente, explicando o motivo técnico, e a conversa morreu ali.


Depois disso, nunca mais ouvi falar dela. Não teve reclamação formal, não pediu devolução, não pediu reembolso – lembrando que toda compra online tem 7 dias de arrependimento garantido por lei. Se ela tivesse qualquer insatisfação real, era só devolver, simples assim. Não devolveu, não abriu reclamação, ficou com o vestido.
Só que, meses depois (junho de 2024!), me vejo marcada num vídeo sensacionalista no TikTok, com a Nádia dizendo que viveu um “pesadelo”, sugerindo que pagou caro, insinuando dólar, mostrando supostos defeitos e contando a história totalmente distorcida, num tom vitimista típico desse novo ativismo digital que só pensa em viralizar e colher like. E aí vieram os comentários, o linchamento virtual, outros perfis reproduzindo a mentira, gente julgando sem saber nem metade do contexto.
Pra mim, o mais absurdo é: ela ficou com o vestido esse tempo todo. Como posso garantir, depois de tanto tempo, que o vestido está exatamente como foi entregue? Ela pode ter usado, emprestado, alterado, até sujado propositalmente pra reforçar o enredo dramático. Não estou acusando, mas a lei prevê justamente esse risco quando o cliente não devolve o produto no prazo e resolve aparecer meses depois com “prova” de defeito. E detalhe: a mãe dela ainda me enviou uma mensagem absurdamente agressiva no meu Instagram no dia do casamento, mas preferi não rebater, de tão exausta que eu estava.
Por fim, deixo a pergunta: se a insatisfação era real, por que ela não procurou resolver diretamente comigo? Por que não expôs a verdade sobre o valor, sobre a promoção, sobre as mudanças de modelo? Simples: porque a história real não gera comoção, não viraliza, não faz dela vítima de um “golpe”. O que sobra é o oportunismo de quem foi beneficiada por uma campanha solidária e exclusiva e escolheu, depois, se aproveitar do clima de cancelamento na internet.
A Nádia vai ser acionada judicialmente junto com outras clientes que participaram dessa propagação de fake news. O vídeo dela permanece no ar, rendendo engajamento às custas da minha reputação e servindo de munição para quem vive disso.
Toda a documentação está salva: prints de WhatsApp, contrato, comprovante de envio, rastreamento FedEx e cada detalhe da negociação.
Eu não vivo de polêmica, eu vivo de trabalho. E trabalho com provas, não com narrativa. Quem quiser saber a verdade, está tudo aqui.

Análise dos comentários — Caso Nádia Salvador
Ao analisar os comentários feitos nos vídeos da Nádia Salvador, fica claro o objetivo do post: alimentar o linchamento virtual, estimular ataques pessoais e validar uma narrativa falsa sem qualquer base documental. O ambiente criado é de pura condenação pública, onde não existe espaço para direito de resposta ou análise dos fatos. Abaixo, destaco as principais categorias e exemplos, além dos crimes cometidos:

1. Fake news sobre valores e produto
- “CINCO MIL E TREZENTOS DÓLARES! To chocada.”
- “30 mil reais… bicho!!!”
- “Esse vestido deve ter sido de outra pessoa e ela mandou pra vc.”
- “É nítido que esse vestido foi uma devolução de outra noiva.”
- “Ela deve comprar de desapego ou da China.”
Análise:
Esses comentários reforçam a mentira do valor cobrado (jamais foi em dólar ou R$ 30 mil, e sim R$ 5.300, tudo comprovado em contrato), além de sugerirem fraude e revenda de vestido usado — sem qualquer prova, apenas repetindo o que a Nádia deixa subentendido ou sugere indiretamente. São exemplos claros de difamação, calúnia e propagação de fake news
2. Incitação ao ódio, humilhação e discurso de ódio

- “Processa ela!”
- “Servicinho porco!”
- “Ela destrói os sonhos das pessoas! Cruzes!”
- “Essa ‘estilista’ é uma bosta.”
- “O acabamento dela é tenebrosoooooooooo.”
- “Estilista véia podi.”
- “Minha mãe é costureira, esse acabamento muito amador, ela se recusava a fazer uma barra dessas, misericórdia.”
- “O corte da barra horrível!”
- “Misericórdia.”
Análise:
Além de ataques à honra profissional, há incentivo ao linchamento, tentativa de “cancelamento” e agressões à reputação. Comentários como esses configuram injúria, difamação, ofensa à dignidade e exposição vexatória. Há, inclusive, comentários de supostas costureiras e profissionais, usados para legitimar o discurso de ódio e reforçar o ataque coletivo.
3. Preconceito e comentários discriminatórios
- “Ela não gosta de costurar o negra e gorda, ela já deixou escapar.”
Análise:
Esse comentário é especialmente grave por sugerir discriminação racial e gordofobia, completamente sem fundamento, servindo apenas para inflamar ainda mais o ódio e tentar deslegitimar a profissional não só tecnicamente, mas também moralmente. Configura discurso de ódio, racismo e difamação agravada.
4. Manada, deboche e escárnio coletivo
- “CHOCAAAADA.”
- “Coitada.”
- “Misericórdia.”
- “O corte da barra horrível!”
- “O acabamento dela é uma bosta.”
Análise:
Esse tipo de comentário é o combustível do linchamento digital: o objetivo não é debater, mas apenas reforçar o coro de ataques, humilhar e constranger. O deboche se espalha em formato de “manada”, amplificando a cultura do cancelamento sem qualquer senso crítico.
5. Incentivo à perseguição e judicialização injusta
- “Processa ela!”
- “Expõe os áudios dela mulher.”
Análise:
Aqui temos incentivo explícito para processos infundados e para a exposição de conversas privadas fora de contexto, agravando o dano moral e estimulando perseguição em massa — o que pode configurar inclusive assédio coletivo e instigação ao crime de difamação.
Resumo jurídico e impacto social
O conteúdo dos comentários prova o uso da internet para promover difamação, calúnia, injúria, exposição vexatória, discurso de ódio e manipulação coletiva. A Nádia se beneficia dessa onda, não desmente nada, não responde com documentos, deixa a mentira prosperar para ganhar engajamento — e o perfil que compartilha também incentiva e valida cada um desses crimes ao não moderar ou ao curtir e responder as ofensas.
Estes comentários reforçam o dano psicológico, financeiro e reputacional, e são peça-chave para qualquer processo judicial de reparação.
Tudo está salvo, printado e documentado para uso em ação judicial e como alerta público sobre o funcionamento do linchamento digital.
verdadeiro impacto do linchamento digital
Depois de analisar cada comentário, fica impossível não refletir sobre o nível de crueldade, desinformação e injustiça que se instalou nas redes sociais. O caso da Nádia Salvador escancara o que há de mais perverso na lógica do linchamento digital: ninguém busca saber a verdade, ninguém pede provas, ninguém quer ouvir o outro lado. O que vale é a narrativa da vítima da vez, principalmente quando ela entrega exatamente o que o algoritmo quer — escândalo, sensacionalismo e uma história feita para chocar.

O mais revoltante é ver como as pessoas embarcam nessa onda sem nenhum critério. Comentam, julgam, xingam, espalham mentiras como se estivessem isentas de responsabilidade. E, enquanto isso, a reputação de uma profissional construída com anos de trabalho sério e comprovado vai sendo destruída por pura especulação e má fé.
É fácil para quem está de fora dizer “processa ela”, “servicinho porco”, “30 mil reais jogados fora”, sem nunca ter visto um contrato, sem saber o real valor pago, sem ver um print de conversa — apenas se alimentando da história que mais gera engajamento. Essa cultura do escárnio coletivo faz vítimas de verdade, causa danos emocionais, financeiros e profissionais irreparáveis.
Quando alguém deixa comentários como “ela destrói sonhos”, “não gosta de negra e gorda”, “essa estilista é uma bosta”, não está apenas emitindo opinião: está ajudando a perpetuar uma mentira, estimulando o ódio e compactuando com crimes. A internet não é terra sem lei. Cada um desses comentários está sendo devidamente registrado e fará parte do processo judicial — porque eu cansei de ser alvo de quem lucra ou se diverte à custa da minha dignidade.

No fim, fica claro: não existe “golpe” aqui, não existe vítima de verdade além de mim e da minha equipe, que entregou, sim, o prometido, se desdobrou para atender uma cliente que só soube valorizar o espetáculo do cancelamento. Tudo que relato aqui é documentado, factual, comprovável. O resto é só barulho.
Se você chegou até aqui buscando a verdade, saiba: existe vida e reputação atrás de cada nome massacrado na internet. E a minha história — com contrato, prints, rastreio, conversa e trabalho honesto — está aqui para quem quiser olhar de verdade.
O que não cabe mais é silenciar diante da difamação. E é por isso que agora cada comentário, cada compartilhamento e cada fake news será responsabilizado, um por um.
Comentários
Postar um comentário