VÍTIMAS DA ESTILISTA- posts de março Instagram part 1

Postagens de Março — Perfil “Vítimas da Estilista” (Instagram)

5 de março

Após a postagem especial publicada no dia do meu aniversário, o perfil “Vítimas da Estilista” retoma suas publicações no dia 5 de março, com um ataque direto à minha vida pessoal.

A publicação afirma que eu "reapareci após dias de sumiço" e ironiza o fato de eu não ter realizado minha cirurgia nas mãos, dizendo que foi "adiada para o próximo ano". A legenda questiona se alguém realmente acredita que eu irei realizar a cirurgia e debocha do meu retorno às redes.

Esse vídeo, originalmente postado no meu TikTok, foi retirado sem autorização e repostado pela página — o que já demonstra o nível de stalking. A frase inicial revela que monitoram cada passo meu, inclusive quando decido me afastar para preservar a intimidade da minha família. Durante esse período, estive em Goiânia com meus filhos, evitando postagens justamente para protegê-los, já que a página já expôs imagens deles anteriormente.

A seguir, o post levanta especulações cruéis sobre minha cirurgia, que é uma necessidade médica funcional, e não estética. Alegam que, se fosse algo sério, eu já teria feito, insinuando que gasto com futilidades como silicone e viagens. Essa comparação é não só desonesta, mas também desumana. Minha cirurgia nas mãos é infinitamente mais complexa e custosa do que uma cirurgia estética. E, mesmo assim, ninguém tem o direito de opinar sobre minhas prioridades pessoais ou me cobrar justificativas sobre como invisto o meu próprio dinheiro.

Esse tipo de publicação ultrapassa todos os limites da crítica profissional: é uma perseguição direta, descontextualizada e baseada em julgamentos infundados. É crime de stalking, exposição indevida da vida pessoal e discurso de ódio disfarçado de opinião pública.

Ainda em 5 de março

A página publica também um vídeo da Cris fofoquete comentando o mesmo tema da cirurgia. A legenda tenta dar um ar de “explicativo”, mas segue na mesma linha difamatória. A própria legenda reforça a ideia de que arrecadações feitas anteriormente seriam falsas, e a cirurgia, uma mentira.

22 de março

A conta publica um print de conversa entre a Andréia e os administradores da página, evidenciando um elo direto entre elas. No print, Andréia envia uma captura do boletim de ocorrência que registrou contra mim por racismo e menciona a citação judicial para prestar depoimento, marcada para o dia 14 de maio. A legenda, mais uma vez, ironiza o caso e levanta questionamentos públicos sobre minha presença ou ausência no depoimento, incentivando o julgamento coletivo.

Além de expor indevidamente um processo ainda em andamento, esse tipo de conteúdo convida os seguidores ao linchamento virtual, incentivando comentários ofensivos e especulações maldosas. É uma clara violação de privacidade e uso político de um processo judicial para fomentar engajamento.

Postagem sobre racismo

A página publica mais um vídeo da Andréia, afirmando que "não existe racismo culposo", reforçando a ideia de que qualquer fala minha seria automaticamente considerada racista. Já demonstramos anteriormente como essa narrativa foi construída de forma manipulada, com falas tiradas de contexto e distorcidas para alimentar polêmicas. Curiosamente, Patrícia Lélis, que depois também me acusaria de racismo, chegou a afirmar publicamente que não houve racismo no caso Andréia, revelando a natureza oportunista e coordenada das acusações.

Resposta no YouTube

Quando anunciei no meu YouTube a série de vídeos com provas e respostas detalhadas a todas essas mentiras, a página reagiu novamente. Usaram meu vídeo sem permissão e ironizaram minha tentativa de defesa. A legenda acusa: “Será que vai distorcer todas as falas das vítimas? Será que todas as ‘nega’ lesadas mentiram?”

Essa frase, além de debochada, já assume o conteúdo manipulador que produzem: distorcem falas, criam narrativas falsas, e admitem que vão repostar todos os meus vídeos, mesmo que isso fira meus direitos de imagem e autorais. Ainda me acusam de estar fazendo isso "para monetizar", o que é absurdo diante da gravidade das acusações que estou enfrentando.

Caso dos sacos de retalhos

Ainda no dia 22 de março, aparece a publicação sobre os sacos de retalhos que doei durante minha mudança. Um ateliê me procurou interessado em todos os sacos — e, como a quantidade era grande e envolvia envio para outra cidade, informei o valor simbólico de R$ 200. A página, novamente, distorceu os fatos, sugerindo que houve uma tentativa de golpe.


Na legenda, dizem que “mantêm salvos todos os posts e vídeos da empresária”, confessando que arquivam tudo o que posto, como num dossiê secreto alimentado por perseguição. Mesmo diante de um ato simples — uma doação com custo de logística — me acusam de prática ilegal, como se vender sacos de retalho fosse crime.

Vídeo repetido sobre os retalhos

No mesmo dia, esse conteúdo é republicado em formato de vídeo completo, reforçando a falsa narrativa de "golpe" e usando a hashtag #golpe sem nenhum critério ou responsabilidade.

24 de março

Publicam sobre minha resposta ao caso das três alunas do curso de modelagem. Informam que os vídeos completos estão no TikTok desde o dia 18 de junho. Essa postagem tenta antecipar o conteúdo, descredibilizando minha defesa com frases como “vamos ver se ela vai falar a verdade”.

Importante reforçar: meu curso existiu, foi oferecido com transparência, e os valores e condições foram acordados previamente com todas. O que essas alunas fizeram foi construir um relato calunioso, que desmenti em cinco vídeos longos no YouTube, com provas, mensagens e documentos. Nenhuma dessas provas foi mostrada pela página, que prefere cortes curtos e distorcidos.



🗓️ 25 de março

O primeiro post desse dia continua repercutindo os vídeos publicados no meu canal do YouTube sobre o caso do curso. Eles destacam um comentário feito por uma suposta seguidora e, com ironia, insinuam que esse comentário teria sido escrito por mim, usando a frase: “Se reparar bem no texto do comentário da ‘seguidora’, veremos semelhanças com a escrita de alguém que conhecemos”.

Esse tipo de insinuação não só tenta desqualificar um comentário verdadeiro, mas também mina a percepção das pessoas que estão começando a enxergar as incoerências nos relatos expostos por essa página. Eles não podem permitir que alguém questione a versão das “vítimas”, então precisam desvalorizar qualquer opinião contrária, sugerindo que é falsa ou plantada.

A legenda segue dizendo que “quem acusa de golpe são as alunas, não a página”, e que o curso sequer teve cronograma cumprido. Essas acusações já foram amplamente desmentidas nos vídeos postados por mim no YouTube, com provas, imagens e documentos que mostram o contrário. A tentativa da página de se eximir da responsabilidade pelo conteúdo postado cai por terra diante da curadoria e da narrativa coordenada em todas as redes.

Os cinco posts seguintes (todos também do dia 25 de março) seguem discutindo sobre o curso, o cronograma, mensagens de texto e documentos fora de contexto. Nada de novo é acrescentado, apenas variações sobre a mesma acusação, feita de forma fragmentada para manter o tema em alta.

Em uma das postagens, a página afirma que “não expôs Rúbia nem Natália, pois nunca deram depoimentos”. Isso confirma que toda a denúncia partiu exclusivamente de Bia — fato que elas mesmas registram. Além disso, tentam novamente separar minha empresa da “pessoa física Juliana Santos”, como se essa separação fosse possível quando o nome é o mesmo e quando constantemente atacam aspectos da minha vida pessoal.

Afirmações como “não fazemos stalking” se tornam risíveis diante dos mais de 200 posts dedicados à minha imagem, à minha rotina, à minha vida íntima. Há vídeos retirados do meu Facebook pessoal, áudios de conversas privadas, fotos de bastidores, capturas do meu TikTok e até prints de interações com meus seguidores. Se isso não configura perseguição, o que mais configuraria?

Outro ponto gravíssimo: a página afirma não compactuar com capacitismo, mas os comentários mais ofensivos sobre minha deficiência recebem curtidas do próprio perfil. O silêncio e o incentivo às interações odiosas mostram que essa suposta imparcialidade é apenas fachada para justificar o que é, sim, uma campanha de ódio sistemática.

No mesmo dia, ainda publicam um “resumo” do meu vídeo com tom de deboche, dizendo “fiz o meu melhor”. Em seguida, postam que os vídeos estão fora de ordem — o que também é falso. Os vídeos foram postados conforme a sequência dos ataques feitos contra mim.

Toda essa movimentação do dia 25 revela a tentativa desesperada de controlar a narrativa diante da minha resposta pública, tentando descredibilizar qualquer conteúdo que eu produza, ainda que embasado em provas reais.

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