193 - vítimas do TikTok - denúncia falsa



Análise Detalhada – Post 193 (com base no conteúdo completo das imagens)
O Post 193 é mais um exemplo claro de como a página “Vítimas da Estilista” utiliza narrativas fabricadas e sem provas para alimentar um linchamento virtual. Nele, uma suposta noiva relata ter comprado um vestido no bazar do ateliê em janeiro de 2022, enviado para ajuste, enfrentado suposto “ghosting” e recebido o vestido “em um saco de lixo preto”. O relato foi publicado sem qualquer comprovação, prints reais, foto do vestido ou documento que comprove a história.
1️⃣ Conteúdo do Post
O post reúne um suposto “relato” de cliente, afirmando:
- Que comprou um vestido de bazar em janeiro de 2022 e enviou para ajuste.
- Que a estilista teria “sumido por meses”, sem dar data de entrega.
- Que madrinhas precisaram “resgatar o vestido no ateliê”.
- Que o vestido foi entregue em “um saco preto de lixo”.
- Legenda e hashtags reforçam a acusação, sugerindo que a estilista sempre usa “sacos de lixo” ou “sacolas de papel do aeroporto” para entregar vestidos.
- Comentários com ataques indiretos reforçam a ideia de golpe e difamação.
2️⃣ Inconsistências e Contradições
- Procedimento do bazar não foi seguido no relato:
- O contrato do bazar sempre prevê:
- A cliente retira o vestido no ato da compra.
- Ajustes são feitos somente presencialmente no ateliê, 30 dias antes do casamento.
- Não existe a prática de “devolver vestido via envio para ajuste”.
- História sem comprovação:
- Nenhum print de conversa real com a estilista.
- Nenhuma foto do vestido, embalagem ou do suposto “saco de lixo”.
- Apenas um texto escrito, facilmente fabricado para gerar comoção
- Data incompatível com a narrativa:
- Relato fala de compra em janeiro de 2022 e “resgate” em novembro do mesmo ano, mas sem registro de qualquer contato formal, protocolo ou reclamação judicial.
- Acusação grave sem provas:
- Dizer que um vestido foi entregue em saco de lixo é difamatório e atingiu diretamente a imagem profissional, sem respaldo factual.
- O ateliê possui capas protetoras e embalagens adequadas para transporte de vestidos.
3️⃣ Intenção do Post
- Objetivo claro de humilhação pública: a legenda não apenas compartilha o suposto relato, mas generaliza e afirma que a estilista “sempre” usa sacos de lixo e caixas de sapatos, criando um estereótipo depreciativo.
- Não há caráter de denúncia legítima: faltam provas, prints ou evidências mínimas para validar a história.
- Instrumento de ódio: o espaço é usado para incitar ataques coletivos, reforçando a narrativa de golpe.
4️⃣ Comentários e Crimes Identificados
- Comentário – Daya Sensation:
- “sonhos que viram pesadelos, muito triste ler esses relatos”
- Crime: Difamação indireta, reforçando narrativa falsa e depreciando o trabalho sem comprovação.
- Página curte o comentário, validando a difamação.
- Comentário – Débora Alves:
- “Um momento de felicidade se torna um pesadelo. Não é possível que tem gente que ainda acredita na inocência dela, depois de tantos relatos”
- Crime: Difamação, calúnia, julgamento público sem provas.
- Reforça que a estilista é “culpada”, usando argumento de “repetição de relatos”, ignorando a inexistência de evidências.
5️⃣ Envolvimento da Página “Vítimas da Estilista”
- Curte comentários ofensivos, incentivando a narrativa de ódio.
- Respondeu em outros casos de forma debochada, o que demonstra padrão de conduta (mesmo que neste post não haja resposta direta, a curtida é um ato de validação).
- Usa hashtags de difamação (#golpe, #denuncia, #patricialelis) para ampliar o alcance do conteúdo ofensivo.
- Não oferece espaço para defesa ou provas contrárias, tornando o ambiente unilateral de ataque.
Conclusão Final
O Post 193 não é um relato legítimo, mas sim uma narrativa fabricada com o objetivo de reforçar a imagem negativa da estilista e alimentar um linchamento virtual.
- A história apresentada é incoerente com os procedimentos reais do bazar.
- Não há provas, apenas texto manipulável.
- A acusação do “saco de lixo” é uma tentativa de humilhação pública grave.
- Os comentários difamatórios são incentivados pela página, configurando perseguição, difamação, cyberbullying e crime contra a honra.
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