LIVE TIKTOK - vida fake e participação de Kris Fofoquete

No dia 11 de novembro de 2024, o perfil “Vítimas da Estilista” promoveu uma live de três horas de duração, com o título “A Armadilha da Vida Fake Online: Ferramentas e Ilusões”. O evento contou com a participação de Cris Fofocchetti, apresentada como especialista em mídias sociais, para discutir o suposto fenômeno da “vida fake” nas redes.

Na própria descrição, a live já deixa evidente a intenção de associar o tema a mim, Juliana Santos, uma vez que, como ficará claro ao longo da análise, todo o conteúdo e todos os exemplos giram em torno da minha imagem, do meu trabalho e da minha vida pessoal. Esse foco exclusivo revela o verdadeiro propósito da transmissão: alimentar a perseguição e manter a narrativa difamatória contra mim, utilizando um discurso aparentemente “educativo” como fachada para ataques pessoais.

Foram três horas inteiras dedicadas a falar sobre minha vida, reforçando estereótipos, distorcendo fatos e incitando dúvidas sobre minha autenticidade. Trata-se de um claro caso de stalking digital organizado, onde uma pauta pública e genérica é usada apenas como pretexto para sustentar ataques dirigidos.

Nos trechos que analisaremos a seguir, ficará evidente como a live não discute genericamente os riscos da “vida fake”, mas personaliza todas as falas em torno da minha trajetória, com insinuações, deboches e acusações sem provas — configurando um abuso do espaço digital para difamar e promover linchamento virtual.


Análise da Live

1. Criação de narrativa de “vida fake” associada diretamente a mim

Logo no início, a convidada Cris e as administradoras da página introduzem o tema da live como “a vida fake nas redes sociais”. Entretanto, em vez de abordar o assunto de forma ampla, todas as falas começam a se direcionar exclusivamente a mim, Juliana Santos, sugerindo que meu perfil e minha trajetória seriam um exemplo clássico desse comportamento.

A gente vê claramente no caso dela que tudo é fabricado… seguidores comprados, números inflados, uma vida que não existe de verdade.”

Essa fala é criminosa porque me acusa de fraude sem qualquer prova, caracterizando calúnia e difamação.

✅Resposta

Essa afirmação é completamente falsa e não tem qualquer base de comprovação. Não existe maneira de “ver claramente” se um perfil comprou seguidores apenas olhando de fora. O crescimento das minhas redes sociais aconteceu de forma orgânica e comprovada ao longo de 14 anos de presença digital.

Comecei a usar redes sociais em 2010. Até 2017, antes mesmo de ter qualquer aparição em televisão, já havia conquistado mais de 15 mil seguidores apenas com meu trabalho autoral. A primeira vez que apareci na TV, esse número subiu para mais de 100 mil seguidores, fruto da exposição natural que um veículo de comunicação de massa proporciona.

Durante a pandemia, como ocorreu com muitos criadores de conteúdo, houve um salto significativo: conquistei mais de 2,3 milhões de seguidores apenas no TikTok, o que trouxe também maior engajamento no Instagram. Esses números são fruto da consistência do meu trabalho, da repercussão midiática e da relevância do conteúdo, e não de qualquer prática ilícita.

Portanto, ao me acusarem de seguidores falsos, tentam descredibilizar todo um percurso profissional e artístico de mais de uma década. Essa narrativa não passa de inveja e tentativa de apagar minhas conquistas reais, construídas com esforço, criatividade e persistência.

2. Insinuações sobre minha vida pessoal e financeira

Outro trecho relevante traz a tentativa de me expor como uma pessoa que vive de aparências:

Ela posta uma vida luxuosa, mas quem conhece de perto sabe que não tem nada daquilo. Tudo fachada, tudo fake.”

Aqui ocorre a tentativa de denegrir minha reputação e credibilidade, atribuindo falsamente que eu engano seguidores e clientes. Essa narrativa alimenta desconfiança em potenciais clientes e prejudica minha atividade profissional.

✅Resposta

Essa acusação é completamente distorcida da realidade. Eu nunca postei uma vida luxuosa, sempre mostrei a minha vida real, com todas as suas dificuldades e conquistas. Sempre morei de aluguel, nunca tive imóveis no meu nome — inclusive elas mesmas repetem constantemente esse fato para tentar me atacar.

O que eu sempre fiz foi aproveitar a vida dentro das minhas possibilidades, utilizando o fruto do meu trabalho. Investi muito mais no meu negócio e na minha imagem profissional, porque sempre soube que minha imagem é parte fundamental para atrair clientes e manter minha carreira.

Ao contrário de muitos influenciadores que ostentam bolsas e marcas caras, eu nunca utilizei grifes de luxo. Pelo contrário, sempre falei sobre moda sustentável, sobre consumir em brechós, sobre customizar peças e comprar em lojas acessíveis. Meus próprios filhos usam roupas de lugares populares, como Shein e outros sites baratos, que inclusive eu indicava publicamente.

Minhas viagens à Europa também foram sempre ligadas ao meu trabalho. Eu só viajava quando havia contrato fechado de vestido, que custeava a viagem inteira, e em muitos casos as idas eram também para pesquisa e entrega de vestidos.

Portanto, não existe fachada nem “vida fake”: o que existe é uma vida confortável, conquistada com esforço e foco no meu trabalho. Se alguém observar meu perfil de forma honesta, verá que a última coisa que eu mostro é ostentação. Comparado a influenciadores que realmente exibem luxo, minha trajetória é marcada por simplicidade, autenticidade e dedicação ao meu ofício.

3. Tentativa de invalidar meu trabalho profissional

Os vestidos dela parecem ser de alta costura, mas na verdade são mal feitos, cheios de improviso. Isso é o retrato da vida fake aplicada ao trabalho.”

Essa fala ultrapassa crítica subjetiva e entra em difamação, ao afirmar como verdade que meu trabalho é de baixa qualidade, sem qualquer comprovação, e ainda vinculando à narrativa de “vida fake”.

✅Resposta

Essa fala é mais uma distorção grave sobre o meu trabalho. Em diversos vídeos e publicações minhas, eu mesma já deixei claro que não faço alta costura — até porque, oficialmente, nenhum ateliê no Brasil faz alta costura, já que essa designação é exclusiva das maisons parisienses reconhecidas pela Câmara Sindical da Alta Costura.

O que eu produzo são obras de arte em forma de roupa, criadas de maneira exclusiva, sob medida e feitas à mão, com processos que demandam tempo, técnica e dedicação. Mas jamais me apresentei como alguém que faz “alta costura”.

Dizer que meus vestidos são “mal feitos” ou “improvisados” é uma acusação sem fundamento, que tenta reduzir e humilhar meu trabalho. Se isso fosse verdade, eu não estaria no mercado há mais de 10 anos, com um portfólio de mais de 2 mil vestidos criados e entregues, inclusive para pessoas famosas, influentes e de grande visibilidade pública.

Esse tipo de fala não tem relação com qualidade real, mas sim com a tentativa deliberada de invalidar minhas conquistas, diminuir minha arte e me expor ao ridículo. A prova da excelência do meu trabalho está tanto no reconhecimento dos clientes quanto na minha trajetória sólida no mercado.

4. Psicologização e patologização da minha imagem

Esse tipo de pessoa cria um personagem. Vive tanto a mentira que perde a noção da própria realidade.”

Esse discurso sugere transtorno psicológico ou incapacidade mental, sem laudo, sem consulta, sem qualquer respaldo científico. É uma forma de injúria e difamação, além de capacitismo disfarçado de análise.


✅Resposta

Essa acusação é completamente invertida da realidade. Se há alguém que vive um personagem, essa pessoa é a Patrícia — não eu. Eu nunca fui um personagem. Pelo contrário: sempre expus a minha vida como ela realmente é, em cada fase e em cada momento.

Quando estou feliz, compartilho a minha felicidade. Quando estou triste, também compartilho minhas dificuldades. Eu mostro minha vida particular de forma autêntica, porque esse é justamente o papel de uma influenciadora: criar conexão real com seu público.

Muitas influenciadoras mostram sua vida pessoal, mas nenhuma delas sofre esse nível de ataque e perseguição que eu sofro. A diferença é que, no meu caso, a autenticidade incomoda. O que para mim é verdade, para quem vive de manipulação parece um personagem.

O incômodo dessas pessoas não é com um “personagem fabricado”, mas sim com a minha autenticidade. O simples fato de ser quem eu sou, sem máscaras, gera desconforto para quem vive na mentira.

5. Exposição indireta de intimidade

Todo mundo que já passou pela vida dela sabe o quanto ela manipula, o quanto ela engana, é um ciclo de vítimas atrás de vítimas.”

Além de generalizar e distorcer situações pessoais, essa fala expõe minha vida privada e relações interpessoais em público, violando meu direito à intimidade.

✅Resposta

Essa é uma das acusações mais graves e absurdas. Primeiro, porque a expressão “todo mundo que já passou pela vida dela” não faz sentido algum. Eu tenho milhares de clientes, centenas de amizades, familiares, parceiros de trabalho e pessoas que cruzaram o meu caminho ao longo da vida. Generalizar dessa forma é uma mentira deliberada, criada para legitimar ódio.

O que realmente existe são algumas poucas pessoas que não acompanharam o meu crescimento, guardaram ressentimento, ou não tiveram suas expectativas correspondidas — e que se apegaram às narrativas distorcidas dessa página para justificar seus próprios sentimentos. Isso não pode ser usado como prova de nada.

O que a página faz aqui é tentar validar suas acusações através de depoimentos de terceiros sem qualquer comprovação, como se repetição de mentiras pudesse transformá-las em verdades. Isso é extremamente grave, porque mostra o quanto existe uma rede de perseguição organizada, que busca até pessoas que passaram pela minha vida para alimentar um enredo falso.

Essa fala revela não só difamação e calúnia, mas também stalking direto: afinal, que tipo de página tem acesso a “todo mundo que já passou pela minha vida”? É uma confissão de perseguição em si mesma.

6. Reforço de estereótipos para criar linchamento digital

É o típico caso de alguém que cria um império de mentiras nas redes. Parece grande coisa, mas é só fumaça.”

Aqui vemos novamente o uso de falas generalizantes, sem prova, com a clara intenção de alimentar ódio coletivo e incentivar que seguidores enxerguem meu trabalho e minha vida como falsidade.

✅Resposta

Essa fala é mais uma tentativa de deslegitimar toda a minha trajetória profissional e artística. Dizer que eu “criei um império de mentiras” é negar 14 anos de trabalho árduo, de construção de carreira, de reconhecimento na mídia e de engajamento real com o público.

Quem realmente se tornou conhecida por criar narrativas falsas nas redes sociais foi justamente a chefe dessa quadrilha criminosa, Patrícia Lélis, amplamente reconhecida nacionalmente como uma das maiores mitomaníacas da internet. Ou seja, elas projetam em mim o comportamento que pertence à própria liderança do grupo.

Eu nunca precisei de mentiras para crescer. Pelo contrário, cresci justamente por ser quem eu sou de verdade, com autenticidade, com transparência, e com a coragem de expor minha vida sem máscaras. E é exatamente essa autenticidade que incomoda tanto essas pessoas, a ponto de dedicarem três horas inteiras de uma live apenas para falar sobre mim.

Se há algo revelado nessa fala, é a obsessão e o ódio direcionado, não a verdade. O único “império” que existe é o da perseguição organizada contra mim, não o da minha vida ou da minha carreira.

7. Em diversos momentos, reforçam a acusação de que meus seguidores seriam comprados, criando a narrativa de fraude:

A partir do momento que foi levantada a questão de supostos seguidores fakes, ela privou a lista de seguidores… não tem como negar, são perfis fakes, perfis só pra dar número.”

Essa fala configura difamação e calúnia, já que me acusa de prática criminosa sem apresentar qualquer prova.

Resposta

Essa fala é incoerente e contraditória. No próprio material da página, em momentos anteriores, elas já afirmaram que eu havia privado a lista de seguidores antes mesmo dessa acusação. Ou seja, nem a narrativa delas se sustenta.

De qualquer forma, privar a lista de seguidores não é crime. É um recurso que qualquer usuário de rede social pode usar, e que eu escolhi adotar justamente para proteger minha privacidade diante do nível de stalking que venho sofrendo.

Transformar isso em “prova” de que meus seguidores seriam falsos é um absurdo. Mais uma vez, vemos uma tentativa de criar uma narrativa de fraude onde não existe nada. Se eu tenho ou não seguidores fakes não altera a realidade do meu trabalho, da minha trajetória e do engajamento que conquistei. Perfis falsos existem em todas as grandes contas públicas, e isso não significa que tenham sido comprados ou manipulados pelo dono do perfil.

O que essa fala escancara é o nível de perseguição e vigilância obsessiva contra mim, onde até a decisão de proteger minha privacidade é usada como argumento para tentar me descredibilizar.

8. Em outro trecho, partem para a desqualificação pessoal com intuito de me humilhar:

Ela podia assistir com o perfil normal dela… mas é igual o João Grilo do Alto da Compadecida, fala, fala e não sai do lugar. Ela é chatona, a vida pessoal dela é um saco, ninguém gosta de acompanhar a empresa dela. Só faz merda na empresa, cara. Você é uma adulta.”

Aqui há injúria e humilhação direta, com ataques à minha imagem pessoal e profissional.

✅Resposta

Esse trecho é o exemplo mais claro de inveja e tentativa de me diminuir. Se o meu perfil realmente fosse “chato” e “sem interesse”, eu jamais teria conquistado mais de 3 milhões de seguidores somando todas as minhas redes sociais. Da mesma forma, se a minha empresa não fosse relevante, eu nunca teria mantido uma lista de espera tão grande de noivas — algo que só deixou de existir justamente por causa do nível de perseguição cruel promovido por essa página.

Antes dessa onda de ataques, nunca enfrentei uma queda tão brusca no meu ateliê. Ou seja, não se trata de falta de interesse no meu trabalho, mas sim do impacto direto da distorção e difamação que essas pessoas vêm promovendo contra mim.

O que incomoda nelas não é que eu seja “chata”. O que incomoda é o meu brilho pessoal e profissional, a minha autenticidade e o fato de eu ter construído tanto sendo quem eu sou. Essas pessoas, mesmo tentando ser interessantes e crescer em cima do meu nome, não conseguiram nem chegar a 20 mil seguidores. A própria Cris, que participou dessa live, não conseguiu alcançar nem mil seguidores tentando usar meu nome como trampolim.

Isso só mostra que quando alguém tem brilho verdadeiro, nada é capaz de apagar. Nem mesmo a inveja, nem mesmo a perseguição de quem tenta viver às custas da minha história.


9. Também usam termos capacitistas para me atacar, relacionando minha defesa legítima a insanidade:

A Patrícia, literalmente, foi a pessoa que virou e falou assim: o remédio pra um doido é um doido e meio. É um doido pior que ele. E a Juliana não rebate nada porque a Patrícia dá todos os prints.”

A fala me associa à insanidade e utiliza “doido” de forma pejorativa, caracterizando capacitismo, injúria e difamação

✅Resposta

Esse trecho é um exemplo claro de capacitismo e perseguição, ao me reduzir com termos como “doida” de forma pejorativa, além de mostrar a dinâmica de funcionamento dessa quadrilha criminosa.

Aqui fica evidente que todas as ações dessas pessoas são validadas por Patrícia, que age como a chefe da organização criminosa. A fala mostra que elas só têm coragem de sustentar essas agressões porque acreditam que, se Patrícia “valida” e “aplaude”, então o que fazem contra mim deixa de ser crime.

Esse é o maior problema: elas se sentem autorizadas a praticar stalking, difamação, calúnia e injúria contra mim porque seguem a liderança de alguém que manipula e incentiva esse tipo de comportamento. O discurso não apenas reforça o capacitismo contra mim, como também revela a engrenagem dessa perseguição coletiva — onde a aprovação de Patrícia serve como motor para que continuem atacando minha vida, meu trabalho e minha imagem pública como se fosse algo “normal” e “aceitável”.

Na prática, isso não passa de uma confissão de que todos os crimes cometidos são legitimados pela figura da líder da quadrilha.

10. Também tentam negar minha credibilidade e me ridicularizar publicamente:

A Juliana não tem carisma. Ela queria ter bagagem cultural, mas as referências dela são de Tumblr de 2012, nada atual.”

Trata-se de injúria, por atacar diretamente minha imagem pessoal.

✅Resposta

Esse comentário revela o nível de inveja que move essa perseguição. Dizer que eu “não tenho carisma” é, na verdade, uma tentativa frustrada de apagar justamente aquilo que me permitiu conquistar milhões de seguidores e clientes ao longo de mais de uma década. Se eu realmente não tivesse carisma, não teria acumulado mais de 3 milhões de seguidores somando todas as minhas redes sociais nem atraído tantas pessoas para acompanhar meu trabalho e minha vida.

E aqui eu falo diretamente para você, Cris: quem não tem carisma é você. Você tentou crescer no TikTok de todas as formas possíveis, inclusive usando fofoca — que normalmente gera audiência rápida — e ainda assim não conseguiu conquistar relevância. Isso só mostra que a falta de carisma não está em mim.

Quanto à bagagem cultural, mais uma vez a fala não se sustenta. Eu estudei nas melhores escolas, falo francês e inglês, estudei História da Arte e trabalho com arte a minha vida inteira. Para criar o que eu crio, é necessária uma bagagem cultural enorme, que com certeza você não tem nem 10%.

Se você tivesse, talvez não estivesse desperdiçando tempo atacando uma pessoa que você nunca conheceu pessoalmente, apenas para tentar conquistar uma visibilidade que não veio. A única visibilidade que você conseguiu foi como cúmplice de uma organização criminosa que vive de perseguir e difamar.

11.Ao comentar sobre meu trabalho e parcerias, insinuam manipulação e má-fé:

Ela usou a imagem das meninas pra aparecer na mídia. Esse lance de fazer vestido de graça é por alguma coisa. Nada é de graça, gente.”

Essa fala configura difamação e calúnia, por atribuir intenção criminosa e enganosa às minhas ações profissionais.

✅Resposta

Essa fala distorce completamente o que realmente aconteceu. De fato, nada é de graça — mas exatamente porque não houve nada de graça nas parcerias que eu fiz. Essas colaborações foram parcerias comerciais legítimas, como acontece em qualquer marca ou ateliê que trabalha com influenciadores.

No caso da Andréia, por exemplo, ela recebeu de última hora um vestido cujo valor, se fosse pago integralmente (materiais, mão de obra, produção emergencial), giraria em torno de R$ 40 mil reais. E ela não pagou nada por isso. O pagamento foi feito em forma de visibilidade e divulgação, como é absolutamente normal nesse tipo de acordo.

Portanto, eu não “usei a imagem” de ninguém: houve uma troca comercial justa, que é prática comum no mercado de moda e publicidade.

Além disso, essa não foi a primeira parceria que realizei. Eu já havia feito colaborações com influenciadoras muito maiores que a Andréia, e todas foram extremamente bem recebidas e respeitadas. A diferença é que essas influenciadoras me procuraram por admiração ao meu trabalho, não por hype momentâneo e muito menos com a intenção de difamar depois para ganhar ainda mais visibilidade em cima do meu nome.

Essa acusação é apenas mais uma tentativa de deslegitimar estratégias profissionais legítimas, transformando uma prática comum em algo criminoso — quando na verdade o que aconteceu foi abuso do outro lado, que se beneficiou de algo valioso e depois tentou inverter a narrativa para me prejudicar.

12. Distorsendo falas minhas sobre representatividade, fazem comentários discriminatórios:

Ela soltou aquele áudio onde fala que nenhum ateliê coloca meninas pretas no feed. Aquilo é o puro suco do complexo…”

A fala ridiculariza uma denúncia legítima de falta de representatividade e transforma em deboche, configurando injúria com caráter discriminatório.

✅Resposta

Esse áudio já foi retirado de contexto inúmeras vezes, e eu já expliquei aqui repetidamente o que realmente quis dizer. Não vou me dar ao trabalho de explicar de novo em detalhes porque a minha fala foi clara: eu apenas descrevi uma realidade comprovada do mercado de casamento no Brasil.

O que eu disse — e continuo afirmando — é que é extremamente comum a ausência de mulheres pretas nos feeds de ateliês, assessorias, fotógrafos e perfis de casamento. E não só isso: pessoas gordas, pessoas LGBTs, pessoas com deficiência também são constantemente apagadas desse espaço. Basta uma simples busca no Pinterest ou em perfis do setor para perceber que o casamento é frequentemente associado a um padrão de riqueza e aparência, excluindo quem foge desse modelo.

Portanto, minha fala não é “complexo”, não é invenção e muito menos ofensa gratuita. É uma constatação do racismo estrutural e do preconceito enraizado nesse mercado, algo que deveria gerar reflexão e mudança — não perseguição.

O fato de eu ter exposto essa realidade incomodou muita gente que trabalha na área, mas em vez de debater o problema, optaram por me transformar em alvo. A partir desse áudio, sofri uma onda de perseguição que durou meses, atingindo não só a mim, mas também a minha empresa.

O que eles chamam de “suco do complexo” é, na verdade, a denúncia de uma verdade incômoda: o mercado de casamentos no Brasil é excludente e preconceituoso, e falar sobre isso expõe as feridas que muitos preferem esconder.

14. E chegam a expor minha intimidade de maneira vexatória, com insinuações de cunho sexual:

Essa pessoa fala abertamente da vida sexual dela na internet. Imagina os fluidos que tem naquele colchão que ela tá vendendo…”

Aqui há injúria, calúnia e exposição vexatória da minha vida íntima, utilizada como forma de me ridicularizar e humilhar em público.

✅Resposta

Essa fala mostra com clareza o nível de baixaria que foi essa live. O que se prometia como uma discussão sobre “vida fake nas redes sociais” acabou se revelando apenas um espaço para falar de mim, da minha vida pessoal e da minha intimidade, sem qualquer relação com crimes ou denúncias reais.

Chegar ao ponto de expor e debochar da minha vida sexual e até do meu colchão é um ato de extrema vulgaridade, de perseguição e de humilhação pública. É tão baixo que não restam dúvidas sobre as intenções dessas pessoas: não é informar, não é debater redes sociais, mas sim me atacar e me destruir emocionalmente.

E aqui deixo um recado claro: se alguém ainda defende essa página depois de ouvir esse tipo de fala, está se colocando no mesmo patamar moral de quem a criou. Porque aceitar que uma live inteira seja usada para expor a intimidade de uma mulher, com insinuações sexuais e comentários nojentos, não é apenas cumplicidade — é ser tão ruim quanto os próprios agressores.

Essa live é a prova definitiva de que não existe “utilidade pública” no que fazem. O que existe é inveja, calúnia, difamação, injúria e stalking, travestidos de debate. Foram mais de três horas sem discutir nada sobre redes sociais, apenas inventando narrativas sobre a minha vida, tentando apagar tudo que conquistei.

Conclusão Geral da Live 

“A Armadilha da Vida Fake Online”

A análise completa dessa live mostra que não houve qualquer debate sério sobre redes sociais ou supostos “crimes” da minha parte. O que aconteceu foi uma transmissão de mais de três horas dedicada exclusivamente a falar de mim, da minha vida pessoal, do meu trabalho, da minha aparência e até da minha intimidade.

Foram 14 pontos principais identificados, cada um deles carregado de difamação, calúnia, injúria, capacitismo, exposição vexatória, perseguição e humilhação pública. As falas variaram entre me acusar falsamente de comprar seguidores, dizer que minha vida é uma fachada, desmerecer meu trabalho, insinuar insanidade, me ridicularizar com apelidos capacitistas, questionar meu carisma, distorcer áudios e até chegar ao ponto mais baixo de debochar da minha vida sexual e da minha cama.

O que se prometia como um espaço para discutir “armadilhas das redes sociais” foi apenas um pretexto para sustentar uma perseguição organizada contra mim. Não houve prestação de serviço público, não houve denúncia real, não houve provas. Houve apenas um grupo de mulheres, lideradas e incentivadas por Patrícia Lélis, tentando me deslegitimar, me destruir e me expor ao ridículo.

Essa live é o retrato perfeito do que essa página sempre foi: um perfil de stalking coletivo, alimentado por inveja e pela necessidade de destruir uma mulher que simplesmente se destacou por ser quem é. Eu nunca cometi crime algum, nunca vivi um personagem, nunca construí meu trabalho em cima de mentiras. O meu erro, aos olhos delas, foi ser autêntica, crescer com meu talento e conquistar espaço.

Mais grave ainda é o fato de que tudo isso acontece à vista de milhares de pessoas, que não só assistem, mas aplaudem. Em nenhum momento alguém levantou a mão para dizer: “isso é perseguição, isso é crime, isso tem que parar”. Pelo contrário, aplaudiram como se fosse entretenimento, normalizando uma violência psicológica e social contra mim.

Hoje, eu levanto essa mão. Eu digo que isso é crime. Que isso é perseguição. E que isso não pode mais continuar. Eu não aceito mais ser alvo dessa organização criminosa. Eu não aceito que distorçam minha vida e meu trabalho. Eu exijo justiça.




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