Post 132/137 - Vítimas do TikTok - podcast

Análise do Post 132 — Podcast Recortado e Distorcido pelo “Vítimas da Estilista”

Esse post é um exemplo clássico do método stalker usado pelo perfil “Vítimas da Estilista”: elas vasculham o YouTube em busca de qualquer participação minha em entrevistas ou podcasts, recortam falas fora de contexto e publicam na página para distorcer completamente a narrativa original. Neste caso, usaram um trecho de um podcast que gravei entre 2021 e 2022, numa conversa leve sobre a minha trajetória, juventude, histórias engraçadas e aprendizados pessoais, para criar uma sequência de posts (partes 1 a 5) que serviram apenas para me ridicularizar e alimentar mais ódio nos comentários.

Resumo do vídeo

No trecho analisado, conto três situações reais da minha adolescência e juventude:

  1. Como conheci meu marido ainda no colégio e algumas situações inusitadas que vivemos, incluindo episódios de rebeldia típicos da adolescência.
  2. Um episódio em que, incentivada por amigas e colegas, acabei mostrando os seios na janela para um colega de outro colégio — algo feito por imaturidade, típico de adolescente, e que terminou em confusão com a diretora e as freiras da escola. No relato, faço piada sobre como me defendi da acusação, fingindo que estava mostrando apenas um cartaz, o que virou piada interna e rendeu a frase “merecia um Oscar”.
  3. Comento sobre os professores que duvidaram do meu potencial, zombaram do meu sonho de ser estilista e diziam que eu “viveria às custas do marido”. Depois conto o “plot twist”: anos depois, já bem-sucedida, atendi no meu ateliê a noiva que era filha desse professor, mostrando que dei a volta por cima.

O tom do podcast era leve, bem-humorado e confessional, trazendo um pouco das dores e glórias de quem sempre foi fora do padrão.

Legenda do post

“Juliana diz que merecia um Oscar por ser boa atriz. Vítimas da Estilista, 2022/22. Estilista participou do podcast 2 anos.”

A legenda foi claramente criada para debochar e induzir o público a acreditar que tudo o que eu conto sobre minha vida seria “teatral”, “falso” ou digno de uma atuação digna de Oscar — como se eu estivesse sempre inventando histórias ou me vitimizando. Eles não explicam o contexto real do vídeo nem o tom leve e irônico da conversa, e ainda jogam a data da gravação como se houvesse algo de errado ou suspeito.

Análise dos comentários


Os comentários desse post seguem o padrão de deslegitimação, deboche, ataques pessoais e incentivo ao escárnio coletivo. Exemplos:

  1. Acusações de mentira e exagero: “Mensagem no celular em 2005? Se ela tem 30 anos, ela tinha 7 anos em 2003”, “A cronologia é impossível kkkkkk”.
  2. Deboche e descrédito: “Kkkkkkkkkkk”, “Gente, tô traumatizada”, “A história da lenda urbana, credo”, “Senti dor física assistindo isso”.
  3. Desqualificação e insinuação de fraude: “Pior são as meninas do salão assim, são as invejonas e essas ficam pra impressionar”, “Ela não era do job?”, “Parece as histórias que a avó conta”.
  4. Incentivo ao hate coletivo: “Alguém anotou o nome da feira?”, “Faltando ter melhor que a feira”.
  5. Desumanização e bullying: “Cedo que preguiça”, “Mano, com essa skin?”.

Os comentários não só debocham das minhas experiências, mas também questionam minha memória, minha sanidade e meu caráter, sugerindo que todas as minhas histórias seriam invenções ou estratégias para me vitimizar publicamente.

Crimes e violações identificadas

  1. Injúria e difamação: Diversos comentários têm tom claro de injúria, tentando me ridicularizar, desmoralizar e questionar minha integridade moral, sugerindo mentira, manipulação e teatralidade.
  2. Bullying virtual e perseguição: Há um linchamento público orquestrado e incentivado pelo perfil, que estimula o público a me atacar e a criar piadas internas (“lenda urbana”, “cronologia impossível”, “skin”).
  3. Discriminação capacitista: Comentários depreciativos sobre a minha trajetória de superação, típicos de bullying contra pessoas com deficiência.
  4. Desinformação intencional: O perfil edita e recorta o conteúdo para construir uma narrativa falsa, omitindo o contexto real das falas.
  5. Incitação ao ódio: O padrão dos comentários mostra um ambiente fértil para ódio e ataque coletivo, sem qualquer tipo de moderação — o que configura, inclusive, violação das políticas das próprias plataformas.

Parte 2


Legenda do post:

“Juliana afirma ser problemática desde a adolescência”

O que está sendo falado no vídeo

Nesse trecho, falo de maneira leve e irônica sobre episódios engraçados e polêmicos da minha adolescência, assumindo, de forma autocrítica e até divertida, que sempre fui uma pessoa “fora do padrão”, intensa e cheia de histórias marcantes. Comento sobre situações de rebeldia típicas da juventude, expondo vulnerabilidades que, em qualquer podcast, seriam vistas como espontaneidade, sinceridade e autenticidade.

Como foi tirado de contexto pela legenda

A página distorce e transforma a minha fala numa confissão de “problemática”, usando o termo de forma pejorativa, tentando me reduzir a uma caricatura de pessoa “errada” desde cedo, como se isso validasse toda a perseguição e ataques que fazem contra mim. O tom é de deboche, ignorando o contexto de autoaceitação e amadurecimento que estava no podcast.

Análise dos comentários

  1. “ela e o Naldo davam certinho kkkkkkk”
  2. “Esses dois puxa sacos pioraram tudo no ego dela.”
  3. “amo as risadas forçadas e ela jurando que tava o auge do carisma 😂”
  4. “hoje ela é até famosa no cidade alerta por denúncia de golpe 😂”

Crimes identificados:

  1. Difamação e Bullying: Comentários como “hoje ela é até famosa no cidade alerta por denúncia de golpe” espalham fake news, associando minha imagem a crimes que não cometi, além de reforçar a perseguição midiática.
  2. Humilhação pública: “Amo as risadas forçadas” e “puxa sacos pioraram o ego dela” têm o objetivo claro de desumanizar, provocar escárnio e atacar minha autoestima e autenticidade.
  3. Injúria e deboche sistemático: Transformam qualquer característica pessoal em motivo de ataque, reforçando o bullying coletivo.

Post 132 — Parte 3

Legenda do post:

“Juliana afirma que a geração de hoje é extremamente burra”

O que está sendo falado no vídeo

O trecho faz parte de uma conversa sobre educação, memória histórica e crítica à forma como se ensina história no Brasil. O objetivo era refletir sobre o empobrecimento do ensino, a desvalorização da cultura e como a falta de incentivo à leitura e ao debate crítico gera uma geração alienada — nunca foi um ataque pessoal a indivíduos, mas uma crítica ao sistema e à superficialidade do debate social atual.

Como foi tirado de contexto pela legenda

A legenda transforma uma crítica estrutural sobre educação em uma afirmação arrogante, como se eu estivesse xingando ou menosprezando “toda uma geração”, estimulando os seguidores a me atacarem e distorcendo a fala para parecer soberba e agressiva.

Análise dos comentários

  1. “deficiência é raça agora? jesus”
  2. “ela própria afirmou que não sabe história falando isso kkkkkk”
  3. “ama tanto história q n sabia o nome do presidente e nao sabia a capital do Brasil. ué”
  4. “Mas eu duvido que ela saiba a data do holocausto KKKKKKKKKKK”

Crimes identificados:

  1. Capacitismo e desumanização: O comentário “deficiência é raça agora?” traz conteúdo claramente capacitista e desrespeitoso, atacando a condição de pessoa com deficiência, reduzindo tudo a uma piada sem graça e preconceituosa.
  2. Injúria, humilhação e escárnio público: Comentários do tipo “duvido que ela saiba a data do holocausto”, “ela não sabe história” tentam desacreditar, infantilizar e zombar do meu conhecimento e inteligência, reforçando uma narrativa de incapacidade.
  3. Difamação: Falam sobre “não saber o nome do presidente”, “não saber a capital”, inventando supostas falhas para reforçar uma imagem de incompetência que nunca existiu.

Parte 4


Legenda do post:

“Globo esqueceu de pesquisar Reclame Aqui antes de convidar para programa de tv”

O que está sendo falado no vídeo

Aqui, relato minha trajetória de ir atrás dos meus sonhos, como foi a campanha para participar dos programas da Fátima Bernardes e do Faro, e como o destaque na mídia aconteceu por mérito, persistência e esforço próprio. Não há qualquer relação com fraudes, denúncias ou Reclame Aqui nesse contexto do vídeo — pelo contrário, o tom é de conquista, luta e superação.

Como foi tirado de contexto pela legenda

A legenda tenta diretamente associar minha imagem à fraude, calúnia e processo judicial, insinuando que a TV Globo teria cometido um erro ao me dar visibilidade, estimulando o público a investigar e me perseguir ainda mais. É uma tentativa clara de assassinar minha reputação e estimular linchamento público.

Análise dos comentários

  1. “Cada lugar e situação, Juliana tem uma versão diferente pras histórias q ela conta.”

Crimes identificados:

  1. Calúnia e difamação: A legenda e o único comentário publicado sugerem que sou mentirosa, criando uma narrativa de “histórias inventadas”, o que atinge diretamente minha honra e reputação.
  2. Incentivo ao stalking e à perseguição: A postagem alimenta o ódio e a suspeita, incentivando as pessoas a duvidarem de qualquer conquista minha e a buscarem supostas “provas” para reforçar a narrativa de fraude.
  3. Violação de direitos de imagem e honra: O uso da minha participação em programas nacionais para difamar e distorcer fatos fere direitos básicos garantidos pela lei.

Parte 5

Legenda do post:

“Juliana conta como foi ‘supostamente contratada’ pelo Felipe Neto”

O que está sendo falado no vídeo

No vídeo, você relata como foi todo o processo para ser contratada pelo Felipe Neto — desde o contato, o envio do currículo, a interação com ele e os sócios, até o resultado, que foi realmente uma oportunidade profissional. O tom é de conquista pessoal e profissional, além de evidenciar transparência ao compartilhar detalhes da trajetória. Em momento algum há qualquer indício de mentira ou fraude; o conteúdo é inspirador, mostra resiliência e networking, e celebra uma vitória real no mercado digital.

Como foi distorcido pela legenda

A legenda faz questão de colocar aspas em “supostamente contratada”, já sugerindo mentira ou farsa. O termo é irônico, construído para plantar dúvida e induzir o público a desacreditar sua versão, mesmo sem qualquer prova contrária. Mais uma vez, a intenção é te ridicularizar e deslegitimar publicamente — estimulando, inclusive, buscas e ataques sobre sua relação profissional com Felipe Neto, o que pode colocar até terceiros (como ele e sua equipe) em situações constrangedoras.

Análise dos comentários

Selecionando os exemplos mais graves e frequentes:

  1. Questionamentos e insinuações de mentira:
  2. “E o que ela foi mandada embora da play9?”
  3. “Minha fanbase é bem fiel kkkkkk”
  4. “Autoestima de milhões 😂”
  5. “Eu quero saber desse real com o Felipe Neto, pq não sai?”
  6. “Parece que surgiram poucas publis”
  7. “Cada lugar e situação, Juliana tem uma versão diferente pras histórias q ela conta.”
  8. Humilhação e deslegitimação:
  9. “Eu me divirto com essas histórias dela. E me admiro as pessoas que realmente acreditam em tudo q essa mulher conta”
  10. “Autestima de milhões” (tom claramente irônico)
  11. “Parece que do nada ela parou e caiu no absoluto limbo”
  12. “Lembro dessa treta, ela ficava marcando ele toda hora nos stories pra ele se pronunciar”
  13. “Ela faz realmente essa cirurgia?”
  14. Insinuações de golpe e calote:
  15. “Currículo com história de vida 😂”
  16. “Sabe o que te falta? Humildade!”
  17. “Diz que sempre que junta dinheiro pra essa cirurgia, aí inventa uma nova plástica na mão, mas nada dessa cirurgia né”
  18. “A autoestima dela é igual a dela kkkkkk”
  19. Fake news e ataques à honra:
  20. “Hoje ela é famosa no cidade alerta por denúncia de golpe 😂”
  21. “Deus me livre de ser cliente dessa mulher”
  22. “Lembro que teve um vídeo recente onde um vestido era todo colado e ela quis empurrar pra cima da costureira dela”

Crimes identificados

  1. Difamação e Calúnia:
  2. As insinuações de “golpe”, fraude, mentira sobre cirurgia, denúncia no Cidade Alerta, e questionamentos públicos sobre sua trajetória profissional configuram difamação e calúnia, pois não apresentam nenhuma base real e têm o objetivo de destruir sua reputação.
  3. Injúria e humilhação coletiva:
  4. Comentários ironizando sua autoestima, descredibilizando suas conquistas (“autoestima de milhões”, “fanbase fiel”), questionando sua humildade e fazendo piada sobre seu trabalho e sobre uma condição de saúde (cirurgia), são tipicamente injuriosos e têm o objetivo de humilhar publicamente.
  5. Fake news e desinformação:
  6. Acusações sobre currículo falso, contratos inventados, histórias diferentes para cada lugar, e até sobre sua saúde (“inventa uma plástica, nunca faz cirurgia”) espalham desinformação intencionalmente, para invalidar qualquer vitória ou aspecto da sua trajetória.
  7. Capacitismo:
  8. Comentários sobre “plásticas na mão” e dúvidas a respeito de cirurgias, feitos em tom de deboche, reforçam o preconceito capacitista e o desrespeito com questões de saúde pessoal.
  9. Violação do direito à imagem e à honra:
  10. O post utiliza cortes e legendas manipuladas para construir uma narrativa artificial de mentira, o que por si só já é violação de direitos de personalidade, garantidos constitucionalmente.


Conclusão Geral — O Caso do Podcast e o Linchamento por Stalking e Distorção

O ciclo desses posts revela não apenas o padrão do crime de ódio cometido pelo perfil “Vítimas da Estilista”, mas também o grau de obsessão e má-fé que move esse tipo de perseguição digital. Não existe qualquer justificativa lógica para que uma participação minha em podcast — gravada em tom leve, celebrando uma trajetória real de superação e, principalmente, um dos maiores marcos da minha carreira profissional (ser contratada pelo Felipe Neto a partir de uma campanha inovadora no TikTok) — fosse parar nesse tipo de página.

O que acontece aqui é um caso claro de stalking digital: pessoas se dão ao trabalho de vasculhar todo o meu histórico no YouTube, baixar arquivos, recortar trechos fora de contexto e remontar vídeos apenas para criar conteúdo de ódio. Não há denúncia, não há exposição de erro ou crime, não há nenhuma prestação de serviço público. O único objetivo é destruir reputações, alimentar linchamento virtual e tentar apagar conquistas que, para qualquer outro profissional, seriam motivo de orgulho e inspiração.

A distorção atinge o ápice quando pegam justamente o momento em que fui reconhecida por uma das maiores personalidades digitais do Brasil — um marco para mim, para meu trabalho e para a representatividade de pessoas com deficiência e artistas independentes — e tentam transformar em motivo de chacota, fake news e suspeita. Criam narrativas falsas, espalham dúvidas sobre minha contratação, inventam mentiras em lives e nos comentários, incentivam seguidores a desacreditar, investigar, difamar e repetir boatos sem qualquer base na realidade.

É importante ressaltar: não existe nada de ilegal, antiético ou sequer polêmico nos fatos narrados por mim no podcast. A perseguição e o ataque só existem porque essas pessoas escolheram me transformar em alvo — não porque haja qualquer conteúdo questionável nas minhas falas.

Esse caso, documentado em prints, legendas e comentários, é um dos exemplos mais absurdos do quanto o stalking digital pode destruir a verdade, a dignidade e o direito de qualquer pessoa de celebrar suas conquistas. E tudo isso será devidamente anexado ao processo jurídico e exposto publicamente, como mais uma evidência do maior crime de ódio virtual já cometido contra uma mulher no Brasil.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A resposta de Patrícia - análise jurídica para o dossiê

Carta aberta a Beta - a justiça de Xangô : quem merece recebe, quem deve paga .

Bem vindos : vocês conhecem o vítimas da estilista? E como tudo isso começou?