Post 143 - Vítimas do TikTok - Vestido Maria fernanda - como tudo aconteceu e como a página me humilhou por isso

Post 143 — Caso Maria Fernanda Cândido (Parte 1)
O post 143 marca o início de uma das séries mais engajadas do perfil “Vítimas da Estilista”, abordando um dos episódios mais distorcidos e explorados por essa página: o “Caso Maria Fernanda Cândido”. Este é o primeiro de quase oito posts sobre esse tema, todos com grande alcance, utilizados para criar narrativas manipuladas, fake news e até áudios falsos. Aqui, finalmente, começa o processo de desmontar cada mentira, trazendo a verdade pública, com provas e o relato real dos fatos.
Desde já, faço um pedido de desculpas à própria Maria Fernanda Cândido. Nós duas sabemos que, se dependesse de mim, essa história jamais seria trazida ao público. Eu superei a raiva, nunca procurei justiça, mesmo tendo todo o direito de processá-la pelo que aconteceu. Mas, diante da proporção absurda que o caso tomou e considerando o nível de manipulação empregado pela página “Vítimas da Estilista”, agora preciso me defender — expondo os fatos, as provas e os bastidores, mostrando como essa narrativa foi construída de maneira vil e criminosa.
O INÍCIO DE UM SONHO …
2022 foi, sem dúvida, um dos anos de maior conquista da minha vida. Não só como estilista, mas também como influenciadora e, principalmente, como mulher. Foi nesse ano que eu realmente comecei a me sentir bonita, a ser elogiada, a me enxergar de outra forma. Meu TikTok já tinha mais de um milhão e meio de seguidores, um feito inédito entre estilistas brasileiras na plataforma. Eu tinha sido contratada pela Play 9, estava no auge da minha carreira, com contratos publicitários, grandes parcerias e a agenda lotada de clientes — inclusive, já aguardando o casamento da Camila Pudim em julho, um dos eventos mais importantes do ano.
Tudo estava perfeito. No final de 2021, surge a notícia de que a Maria Fernanda Cândido estaria no elenco do novo filme da franquia Animais Fantásticos, com estreia prevista para março de 2022. Era uma participação pequena, mas, para mim — que acompanho a carreira dela desde adolescente, desde Terra Nostra —, era um sonho imaginar uma atriz brasileira nesse universo que tanto me marcou. Minha adolescência foi marcada por Harry Potter: li todos os livros, participei de fã-clube, organizei pré-estreias, fui atrás de cada novidade, vivi cada lançamento como algo pessoal. Inclusive, até hoje tenho animais de estimação com nomes da saga, fui a Londres só pra realizar o sonho de conhecer o parque do Harry Potter, enfim… Era (e ainda sou) fã de verdade.
O desejo de vestir a Maria Fernanda Cândido surgiu de um sonho impossível, guardado por anos. Só me faltava uma coisa: ela saber quem eu era. E, como sempre repito — o “não” eu já tenho, cabe a mim correr atrás do “sim”. Essa coragem de enfrentar o não é o que sempre me diferenciou e, infelizmente, também o que causa tanta inveja e perseguição. Não é sobre personalidade forte, é sobre ter coragem para fazer o que ninguém faz. O próprio estilista que ela acabou escolhendo, cheio de denúncias e escândalos, nunca foi perseguido ou linchado publicamente como eu fui.
Em dezembro de 2021, gravei e postei meu vídeo no TikTok e no Instagram, falando diretamente com a Maria Fernanda. O vídeo viralizou. Em pouco tempo, a assessoria dela entrou em contato comigo pelo Instagram, agradeceu o convite, disse que achou tudo muito lindo, mas que ela mesma não sabia se estaria na pré-estreia — afinal, a participação no filme seria pequena. Mesmo assim, ela prometeu que, se fosse, daria prioridade para mim, dado o carinho gerado pelo vídeo.
Passei o ano pedindo a Deus que esse sonho se realizasse, mesmo sem saber direito pra quem pedir naquela época. Janeiro, fevereiro… No meio de fevereiro, uma amiga minha, influenciadora do TikTok especializada em Harry Potter, me conta que foi chamada pela Warner pra ir à pré-estreia em Londres, com tudo pago, mas sem dinheiro para um vestido. Ofereço a ela o vestido como parceria, cobrando apenas o material, afinal, ela era minha amiga e era uma chance de ter alguém usando minha criação nesse evento.
Nesse momento, acendeu um alerta: por que uma influenciadora foi chamada pela Warner e a própria Maria Fernanda Cândido não? Mando novo direct pra Maria Fernanda, pergunto se ela já sabe se vai, conto do convite da influenciadora. Mais uma vez, ela responde que ainda não tem informação nenhuma da Warner, mas promete avisar caso seja chamada.
Eu foco no vestido da influenciadora e sigo a vida. Até que, de repente, recebo um direct urgente da Maria Fernanda Cândido dizendo que precisava falar comigo imediatamente. É a partir desse momento que a história começa a tomar outro rumo — e é exatamente aí que começam as distorções, as manipulações e as fake news que essa página tanto alimentou, e que agora eu vou expor ponto por ponto, mostrando provas e colocando a verdade, finalmente, à luz do público.
Resumo do vídeo para Maria Fernanda Cândido:
No vídeo, você pede a ajuda dos seguidores para que a mensagem chegue até a Maria Fernanda Cândido, destacando que ela não tem TikTok, mas está ativa no Instagram. Você conta com o apoio das pessoas para compartilhar e marcar a atriz.
Você explica que Maria Fernanda Cândido havia acabado de gravar um filme da franquia Harry Potter (Animais Fantásticos) e que, como fã apaixonada por Harry Potter desde a adolescência, aquele era um momento muito especial para você. Fala sobre sua admiração pela atriz, que acompanha desde a novela “Terra Nostra”, e sobre como Harry Potter mudou sua vida, te fez sonhar, criar e conquistar muitas coisas.
Você diz que já realizou o sonho de fazer vestidos inspirados em Harry Potter para noivas que viralizaram no Brasil, e agora queria realizar o sonho de vestir a própria Maria Fernanda Cândido para a pré-estreia do filme, garantindo que faria um vestido único, digno de red carpet. Relata seu desejo de ver uma atriz brasileira sendo vestida por uma estilista jovem e também fã da saga.
Destaca o efeito mágico que um vestido especial tem nos eventos importantes das clientes, reforçando como seria lindo ver Maria Fernanda chegando na pré-estreia vestida por você. Conta também sobre sua trajetória como fã — desde ir às pré-estreias, assistir aos lançamentos no cinema, se emocionar com os personagens, até acompanhar a chegada de J.K. Rowling ao Brasil.
Finaliza o vídeo pedindo que os seguidores marquem a atriz e reforçando seu sonho de fazer o melhor vestido da vida dela para esse momento, mostrando que tudo seria feito com carinho, dedicação e paixão de fã para fã.
Antes de relatar como se deu de fato a minha negociação com a Maria Fernanda, que é o que realmente interessa e o que muita gente quer saber — e que será tratado com detalhes mais adiante, principalmente diante da gravidade das manipulações e mentiras disseminadas pelo Vitimus —, preciso focar neste post específico. Afinal, estamos analisando cada postagem de forma minuciosa.
Este post em questão utiliza um vídeo antigo meu, publicado originalmente no meu Instagram e TikTok, e completamente distorce o propósito do conteúdo. Ao repostar o vídeo na íntegra nesse perfil, o objetivo é único: me humilhar. Isso fica evidente não só pelo contexto em que foi publicado, mas principalmente pelo nível e volume dos comentários de ódio — um dos vídeos com maior número de comentários deste perfil.
Vale destacar a diferença abissal de reações: quando publiquei esse vídeo nas minhas redes, não houve hate. Pelo contrário, foi uma enxurrada de mensagens positivas, de incentivo, de pessoas admirando minha coragem de ir atrás desse sonho, mesmo sabendo da possibilidade de receber um não de alguém muito mais famosa e respeitada, alguém que eu sempre admirei. Muita gente dizia: “Ju, queria ter a sua coragem”, ou “um dia vou aprender a dar a cara a tapa assim como você”.
Naquele momento, só recebi amor, apoio e reconhecimento. Diferente do que se vê aqui, onde a página — tanto pela legenda quanto pelos comentários, que vamos analisar em seguida — cumpre sua função: estimular o ódio, alimentar ataques e promover a humilhação pública como espetáculo.
O odio nos comentários

Análise dos Comentários — Post 143 (Caso Maria Fernanda Cândido)
Neste post, foram registrados mais de 370 comentários, sendo a esmagadora maioria composta por mensagens de humilhação, deboche, difamação e ataques pessoais direcionados à minha imagem, minha trajetória e minha postura profissional. O padrão é claro: quase todos esses comentários negativos são curtidos e muitas vezes respondidos pela própria página “Vítimas da Estilista”, o que evidencia o incentivo ativo ao hate e ao linchamento virtual, comprovando o objetivo de promover humilhação pública e reforçar a narrativa mentirosa construída contra mim.
Principais padrões dos comentários:
- Humilhação e deboche pessoal:
- “kkkkkk passou mal nessa parte”
- “Foi só 5 MINUTOS”
- “kkkk não aguento muito não desse vídeo”
- “mais uma vez é sobre ela, nunca é sobre o cliente”
- “o vestido é dos outros e é sempre sobre ela kkkkk”
- Difamação e distorção da história:
- “A Patrícia ficou que pesquisou e ainda ameaça processou ninguém viu esse vestido nunca”
- “Finalmente lembraram desse babado dela”
- “Falam que ela faz confusão com todo mundo, só não vi o desfecho de nem um até hoje”
- “Postaram um vídeo com ela e aqui estamos, nada muda”
- Acusações falsas e insinuações maldosas:
- “Depois de fumar uma tora ela vai lá e processa”
- “Já processou até a Maria Fernanda Cândido, nada escapa dela”
- “KD link, amores? não sabia dessa”
- Desumanização e escárnio:
- “Moro com o velvet mouth humilde”
- “Melhor comentário kkkkkkkkk”
- “Essa história pra mim foi a pior, E ainda processou a mulher”
- Desinformação incentivada pela página:
- Vários comentários pedindo links, mais detalhes de processos, ou reforçando fake news sobre ações judiciais e “bafos”, sempre respondidos ou curtidos pela própria página.
- Ataques à reputação profissional:
- “Nunca é sobre o cliente, é tudo sobre vc”
- “Nunca vi desfecho de nenhum caso de vestido seu”
- “Mais uma vez é sobre ela”

Exemplos de Comentários Curtidos e Respondidos Pela Página
Neste bloco de comentários do Post 143, fica ainda mais claro o papel ativo da página “Vítimas da Estilista” na promoção do ódio, do deboche e da humilhação pública. Diversos comentários de escárnio, fake news e ataques pessoais são não apenas publicados livremente, mas curtidos e respondidos pela própria administradora da página — o que caracteriza incentivo direto ao linchamento virtual.
Exemplos explícitos:
- Comentários de deboche e humilhação — curtidos pela página:
- “Queria saber como essa mulher fez o ex marido minimamente acreditar q viu os lenços de Harry Potter q ela jogou pro Felipe Neto.” (curtido pela página)
- “Você vai ficar chocada kkkkkkkk de fato” (curtido pela página)
- “Sempre sobre ela! Sempre.” (curtido e respondido)
- “A história é sempre a mesma!” (curtido pela página)
- “Nunca lembro dessa treta, mas não lembro de ver vestido que ela faz!” (curtido)
- “Essa aí não sabia kkkkk não consegue se ver de outra situação.” (curtido pela página)
- “Só quer saber de pressionar a atriz a aceitar o vestido” (curtido)
- “Confia da Maria” (curtido)
- “É sempre uma palavra grave, já fui consurada muito muito menos” (curtido)
- “Sobre mim, sobre mim, sobre você” (curtido e respondido)
- Comentários respondidos ou incentivados pela página:
- Usuário pergunta: “Teve um rolê do tênis pro Felipe Neto, mas não lembro o que foi.”
- Resposta da página: “Ela faz isso em vários vídeos anteriores que ela fala da infância, dos tênis, não sei mais o quê.”
- “A história é sempre a mesma!”
- Resposta da página: “kkkkkkkk exato”
- “Sempre passa uma vibe ‘fubanga’ e queria vestir a Maria Fernanda Cândido para o tapete vermelho.”
- Resposta: “kkkkkkk”
- “Nunca lembro dessa treta, mas não lembro de ver vestido que ela faz!”
- Resposta: “A história é sempre a mesma!”
- Incentivo à desinformação:
- “Alguém lembra do Tênis que ela fez pro Felipe Neto? Bomba lá na Bahia e ainda nem era do namorado. Tenho essa treta na memória kkkkkkkkkk”
- (curtido e respondido)
- “Gente e sobre o THUS??? Ninguém lembra desse? Achei que foi com a Glay.”
- (curtido)
- Comentário com conteúdo depreciativo sobre saúde mental e personalidade, curtido pela página:
- “Essa mulher é muito ten acessa a todas as grandes grifes, até costura e vai jurar pra sempre que foi injustiçada.” (curtido)
- “A música triste de fundo kkkkkkkkkkk” (curtido)
- “Doente” (curtido)
- Reforço da narrativa de perseguição e ódio:
- “Sobre mim, sobre mim, sobre você” (curtido e respondido)
- “Tudo é sobre ela.” (curtido)
- “Eu sempre soube que ia saber dessa treta!” (curtido)
Padrão criminoso:
- O próprio perfil incentiva e valida publicamente o ódio: A cada curtida, a cada resposta debochada ou irônica, a página confirma o objetivo: fomentar o ódio coletivo, manipular a narrativa e transformar um simples vídeo de sonho e conquista em espetáculo de humilhação pública.
- Assédio moral coletivo e cyberbullying: Não se trata de omissão. É incentivo direto, consciente e organizado ao crime.
Crimes e condutas identificadas:
- Difamação (art. 139 do Código Penal): Acusações públicas de processar clientes de forma injusta, distorção de fatos, e insinuações de má índole profissional.
- Injúria (art. 140 do Código Penal): Comentários que atacam minha honra subjetiva, associando minha imagem a uso de drogas, deboche sobre deficiência e vida pessoal.
- Cyberbullying e linchamento virtual: Estímulo ao ódio coletivo, com respostas e curtidas por parte da página, configurando organização e incentivo ao ataque.
- Desinformação/Fake News: Espalhamento proposital de informações falsas ou distorcidas sobre processos, bastidores e minha relação com clientes e celebridades.
Comprovação de incentivo ativo ao ódio:
- Diversos comentários são curtidos e respondidos pela página “Vítimas da Estilista”, incentivando o ataque e consolidando o ambiente de linchamento virtual.
- O padrão se repete em praticamente todos os grandes posts desse perfil, confirmando a estratégia de engajamento pelo ódio.

Neste bloco, os comentários atingem o ápice da crueldade e humilhação, com ataques explícitos à autoestima, à aparência física, à saúde mental e à reputação profissional. O padrão segue igual: comentários agressivos, humilhantes, machistas e capacitistas — todos amplificados por curtidas e respostas da própria página “Vítimas da Estilista”.
Exemplos diretos de comentários (com possível enquadramento criminal):
- Capacitismo, machismo e humilhação pessoal:
- “Eu teria essa autoestima, podiam vender na farmácia, ela ia ficar bilionária.”
- “Se a auto estima dela vende se na Droga Raia ela era bilionária.”
- “Bem modesta!”
- “Ela sempre querendo se enfiar na mídia dos outros kkkk”
- “Imagina se ela fosse feia!”
- “Por não usar o vestido da Juliana.”
- “Esse experimento de autoconfiança deu errado, vende não.”
- “Coitada da Maria Fernanda!”
- Deboche sobre a história e reputação:
- “Audaciosaa, querendo pegar carona sempre.”
- “A história é sempre a mesma.”
- “Sempre vejo ela ‘referenciando’ vestidos de famosa pra ver se emplaca alguma visibilidade.”
- “Mídia, mais visibilidade no momento.”
- Insinuação de falsificação e golpe:
- “A fala convenceu a Maria Fernanda???”
- “Esse é do polêmico de 2020?”
- “CAÔ É VESTIDO FEIO!”
- “Vai entregar o vestido dela, gente, ela precisa se impor.”
- Incentivo ao linchamento e repetição do ódio:
- “Lembrando que na época a Maria Fernanda ficou atacada nas redes.”
- “Não postaram ela se humilhando por Felipe Neto na série deles não?”
- “Ficou feio ser humilhado por Felipe Neto em série deles não? KKKKKK Mule toda errada.”
- “Nunca vi entregar o vestido dela, gente, ela precisa se impor.”
- Críticas à aparência física, saúde mental e integridade:
- “Porque ela fala sem respirar pelo nariz? A agonia que dá”
- “Gente esse experimento de autoconfiança deu errado, vende não.”
- “Doente.”
- “Fala que convenceu a Maria Fernanda???”
- Desumanização e repetição do ataque em massa:
- “É sempre sobre ela, nunca sobre o vestido.”
- “Assisti todos os vídeos até o final.”
- “Nunca vi ela entregar o vestido dela.”
- “Esse vídeo é só sobre ela, nada de vestido.”
Incentivo e participação ativa da página:
- Curtidas e respostas: Praticamente todos esses comentários depreciativos estão entre os mais curtidos do post. Em muitos casos, a própria página responde de forma sarcástica, reafirmando as acusações, ou simplesmente curtindo para mostrar aprovação.
- Engajamento artificial pelo ódio: O algoritmo da página prioriza comentários de ataque, fazendo com que eles sejam os mais vistos e reforçando o ambiente tóxico.

No quarto bloco de comentários, reforça-se o padrão de humilhação pública, capacitismo, deboche e difamação, com ataques pessoais cada vez mais graves e sem qualquer moderação ou limite. A maioria dos comentários continua sendo curtida e, muitas vezes, respondida pela própria página “Vítimas da Estilista”, evidenciando que o objetivo é mesmo amplificar o ódio e reforçar a narrativa de ridicularização e desumanização da minha imagem.
Exemplos diretos de comentários depreciativos e criminosos:
- Deboche sobre autoestima, força e persistência:
- “Obrigada Deus por eu ter nascido sem autoestima, imagina se eu fosse assim.”
- “Como que cabe essa mulher e o ego dela no mundo?”
- “Alto estima lá em cima kkk”
- “Todo briga com essa mulher sempre inicia assim: ‘eu queria fazer um vestido pra…’”
- “Nossa, eu acho ela narcisista, pior maneira…”
- Capacitismo, humilhação e bullying:
- “Veludo de veludo é tão humilde, tão gelada.”
- “Vou bem menos pra rua por hospital.”
- “Sempre querendo fazer novas vítimas.”
- “Se bem que todas as tretas dela começam com… [piada sobre deficiência e saúde].”
- “Mais uma de delírio.”
- Difamação, narrativa de golpe, fake news:
- “A mulher é um crocodilo.”
- “A gente sempre quer saber de todas as tretas dela começa.”
- “Essa mulher quer fazer roupa para todo mundo que tem problema e tristeza.”
- “Mais uma história, sempre a mesma coisa mona.”
- Desumanização e incentivo ao linchamento:
- “Boca de veludo escritor. Boquinha de veludo.”
- “Alguém me diz o que ela diz?”
- “Se bem que todas as tretas dela começa com ela pedindo pra pessoa marcar ela.”
- “Dá até vergonha dessa mulher.”
- Deboche sobre carreira, talento e credibilidade:
- “Os vestidos dela com aqueles tules feiosos, tipo capa de mosquiteiro.”
- “Acompanhei achar que a Maria Fernanda faz parte hahaha fiquei chocada com a cabeça do povo.”
- “O vestido que ia causar boa impressão kkkkkkkk.”
- Generalização e repetição do padrão de perseguição:
- “Tem a ver com a minha história, com a sua história, é sempre a mesma coisa mona.”
- “Sempre querendo botar a história dela em tudo.”
- “Não cansada de forçar. Só aparece pra polemica

O fechamento do post 143 reúne o que há de mais agressivo e criminoso em termos de comentários. Neste bloco, a escalada de ódio atinge níveis de desumanização, ataque à saúde mental, humilhação pública, misoginia, capacitismo, e incitação ao linchamento virtual. Todos esses comentários — muitos deles entre os mais curtidos — são não apenas tolerados, mas frequentemente incentivados, curtidos e até respondidos pela própria página “Vítimas da Estilista”.
Exemplos diretos dos comentários mais graves:
- Ataques à saúde mental e desumanização:
- “Essa mulher tem um problema sério de autoestima, chega a ser surreal.”
- “Ela é completamente doida.”
- “Certeza que essa mulher tem problema.”
- “Se encapsular esse ego e vender, vai concorrer com os narcóticos.”
- “Essa autoestima deveria ser encapsulada e vendida.”
- “É muito confuso meu Deus como pode.”
- Difamação, misoginia e deslegitimação total:
- “Destruidora de sonhos.”
- “É muito recalque meu Deus como pode.”
- “Petista, agonio, braga.”
- “Deus me livre arrumar uma gente assim. Uma narcisista clássica! Deus me livre.”
- Incitação à exclusão e humilhação pública:
- “Gente, essa mulher não vai arrumar uma cliente.”
- “Maria Fernanda não aceitou, o nome dela tá mais sujo que pau de galinheiro.”
- “Essa mulher só engaja por polêmica.”
- “Moça… vc está fazendo muita lambança! Melhore. É muita reclamação.”
- Comentários com tom de deboche e incitação ao ódio coletivo:
- “Pena que um livramento que a atriz teve.”
- “Ela até é da turma… quem dá atenção é essa mulher.”
- “Mais um pouquinho desse ego.”
- Difamação e referência a episódios de exposição:
- “Lembro da história dela no programa do Rodrigo Faro, sempre com esse papo de vítima.”
- “Teve cuidado com essa mulher e ela te expõe nas redes sociais.”
Fechamento — Impacto e crimes identificados
1. Crimes evidentes:
- Injúria e difamação: Vários comentários atacam a honra subjetiva e a reputação da vítima, com frases como “completamente doida”, “petista, agonio, braga”, “narcisista clássica”, e ataques ao caráter e capacidade profissional.
- Capacitismo: Comentários que sugerem doença mental, insanidade, e que associam autoestima, persistência ou resistência à loucura, promovendo preconceito e estigma.
- Incitação ao ódio e exclusão: Várias mensagens sugerem que a vítima nunca deveria ter clientes, que deveria ser isolada socialmente, ou comemoram o “livramento” de outras mulheres por não se associarem à vítima.
- Desumanização: Redução da vítima à condição de “ego encapsulado”, “destruidora de sonhos” e “problema ambulante”, retirando sua dignidade e humanidade perante o público.
- Misoginia e descredibilização: Uso de termos pejorativos, machistas e frases de menosprezo, reforçando o ambiente de violência de gênero digital.
2. Participação ativa da página:
- A página “Vítimas da Estilista” continua incentivando, curtindo e até respondendo comentários desse teor, alimentando o ciclo de linchamento e validação do discurso de ódio.
Conclusão Final — Post 143 (Caso Maria Fernanda Cândido)
O intuito deste post foi, desde o início, deturpar completamente o significado de uma tentativa legítima, corajosa e inspiradora de realizar um sonho — algo que pouquíssimas pessoas têm coragem de fazer em público, principalmente enfrentando todas as limitações, barreiras e preconceitos impostos por uma sociedade doente de ódio. O que realmente incomoda essas pessoas, e que fica claro em cada comentário, é justamente o fato de eu nunca ter me permitido ser menor do que meus sonhos, nunca ter me privado de tentar, nunca ter me escondido ou pedido desculpas por ser quem eu sou. Eu não me faço de vítima, não fingi ser perfeita, não crio personagem: apenas existo, enfrento e sonho alto, mesmo sendo mulher, estilista fora do padrão, pessoa com deficiência e alvo constante de perseguição.
Esse post, ao ser distorcido pela página “Vítimas da Estilista”, transforma uma história de inspiração e coragem em espetáculo de ódio, deboche e linchamento público. O que era pra ser exemplo de superação, vira munição para ataques cruéis — e tudo isso é alimentado justamente pela minha autenticidade, pela minha coragem de sonhar alto, de tentar o improvável, de enfrentar o medo do não e desafiar a lógica do “lugar de cada um”. Não suportam ver alguém que não se limita, que não se submete ao silêncio imposto pela vergonha, pelo preconceito ou pelo medo.
O nível e o teor dos comentários, incentivados e validados pela própria página, mostram que o objetivo nunca foi debater fatos, mas destruir reputação, saúde mental e autoestima. Transformam minha trajetória e minhas conquistas em alvo, apenas porque não aceito me calar ou me diminuir diante da violência.
Essa análise encerra o ciclo desse post e nos prepara para o próximo — onde, mais uma vez, veremos como a perseguição e o crime de ódio online não têm limites quando o alvo é alguém que insiste em existir e ocupar seu espaço. Meu erro, para elas, é não ter medo de ser eu.
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