Post 173 - vítimas do TikTok - meu bazar

Post 173 – Exposição das minhas vendas do bazar para chacota
O post 173 faz parte de uma série de ataques que buscam transformar momentos pessoais do meu dia a dia em material para humilhação pública. Nesse caso, elas utilizaram trechos dos meus stories, onde eu falava sobre o bazar que estava fazendo com roupas pessoais, e transformaram isso em motivo de escárnio, incentivando comentários maldosos e distorcendo completamente o contexto do vídeo.
No story original, eu apenas conversava com minhas seguidoras, respondendo perguntas sobre as vendas, explicando que estava desapegando de roupas que já não me serviam ou que carregavam memórias que eu queria deixar para trás. Era um momento íntimo, leve e sincero, sem qualquer relação com crimes, fraudes ou qualquer acusação. Mesmo assim, o vídeo foi publicado no perfil de ataque acompanhado de legendas maliciosas e hashtags difamatórias, sugerindo que eu precisava “vender roupas para renascer como uma suposta fênix”, numa tentativa clara de ridicularizar minha vida e minhas decisões pessoais.
Além disso, todas as peças que postei no bazar foram expostas na sequência, virando alvo para que seguidores da página destilassem ódio e deboches nos comentários. O que para mim era apenas um momento de desapego e organização da vida virou combustível para perseguição virtual, reforçando o padrão de comportamento dessa página: pegar situações banais, descontextualizá-las e incentivar o público a me atacar sem qualquer justificativa real.
Esse é mais um exemplo do crime de difamação, cyberbullying e perseguição que tenho enfrentado, onde até a venda de roupas usadas para renovar meu guarda-roupa é transformada em “prova” para alimentar narrativas falsas e incentivar ataques em massa.

1️⃣ Ódio e Humilhação Pública
- “Ropa véi podi”
- “Gente 🤣🤣🤣” (em tom de deboche repetido)
- “Primeira coisa que pensei. Coragem de quem comprar viu”
- “De quarta mão kkkk, pq ela já comprou de terceira”
- “Misericórdia kkkk”
- “Será que não foram usadas nas viagens do book secreto?”
- “Achei que só eu falava ‘dar o tumé’”
- “Caps para a mona”
- “Quem diabos compra várias camisas iguais kkkkk”
- “Camisa vintage/roupa fubanga”
- “Camisa rosa do camelô é mais fuleira que tem kkkkk”
- “Nem de graça kkkkk”
- “Roupa velha e vem com 10 kiumba diferente”
- “A estilista que não faz um pense na roupa”
- “Paris é alguma loja do Brás?”
- “Roupa de brechó a R$45 tá dura né Jô…”
- “Roupa de brechó com zíper quebrado $12”
- “Difícil ler o coala na frente” (em tom de deboche do vídeo)

2️⃣ Difamação e Acusações Falsas
- “Será que vai entregar ou vai dar o tumé?” (insinuação de golpe)
- “Parece roupa de Uma babá quase perfeita” (debochando do visual)
- “Eu duvido que ela pagou mais de 10 reais nessas camisas”
- “Ela tá vendendo em dólar, é isso mesmo???”
- “Tá vendendo até as roupas??” (insinuando desespero financeiro e desorganização)
- “Tá levantando um dinheirinho” (associando a dificuldades financeiras e má reputação)
- “A pessoa tem que ter muita coragem pra comprar alguma coisa dessa mulher, trambiqueira do jeito que ela é!”
- “Precisa vender pra pagar os processos”
- “Roupa usada por mais de 100 reais HAHAHAHHAHA”

3️⃣ Capacitismo e Ataques Pessoais
- “Ela só quer tirar de guarda-roupa roupa” (minimizando seu trabalho)
- “Se vovó fosse viva, amaria boa parte das peças” (insinuação de roupa velha)
- “Roupa do Chernobyl (por causa da energia ruim dela mesmo)”
- “Roupa com encosto”
- “Peças com energia ruim, tem que exorcizar”
- “Cheiram xixi de gato?”
- “Não dá pra ajustar porque ela não é costureira?” (desmerecendo sua profissão)
- “A crise chegou pra estilista”
- “Que bondade ainda fazer o merchan pra ela”
- “Roupa com vibe brega”
- “Difícil acreditar em qualquer coisa dessa mulher”
- “Eu não confio de comprar NADA DESSA MULHER”

1️⃣ Tipos de Crimes e Ofensas Identificadas
a) Injúria e Escárnio Pessoal
- Comentários debocham diretamente da aparência da estilista, de seu jeito de falar e até mesmo de sua condição física, em alguns casos com tom capacitista.
- Exemplo:
- “Nem de graça kkkkkk”
- “Gente imagina se essa mulher fosse ‘inteira’, seria mais nojenta ainda dessa internet”
b) Ataques à Credibilidade Profissional
- Insinuações de que a estilista é “trambiqueira”, “mentirosa” ou “não confiável”, minando sua reputação como vendedora e estilista.
- Exemplo:
- “Comprar alguma coisa dessa mulher, trambiqueira do jeito que ela é!”
- “Eu não confio de comprar NADA dessa mulher!”
c) Difamação Sobre Higiene e Energia Negativa
- Comentários sugerem que as roupas têm “energia ruim”, “cheiro de xixi de gato” ou precisam ser exorcizadas, insinuando sujeira, má conservação e até contaminação espiritual.
- Exemplo:
- “Cheiram xixi de gato?”
- “Roupas que são o próprio Chernobyl, tem que benzer para usar”
- Deboche e Desumanização
- Reações em massa com emojis de riso e aplausos reforçam o tom coletivo de escárnio.
- Muitos comentários usam a técnica do “linchamento digital”, alimentando o ódio em conjunto.
- Exemplo:
- “Paris é alguma loja do Brás?”
- “Nem os turistas usam essas boinas, só ela.”
- “Roupa de camelô mais fuleiro que tem kkkkk”
2️⃣ Padrão de Cyberbullying Coletivo
- Os comentários seguem um roteiro repetitivo de:
- Questionar a higiene, energia ou procedência das roupas.
- Distorcer a narrativa de venda para insinuar golpe ou engano.
- Atacar a imagem pessoal e profissional da vítima.
- Utilizar ironias, sarcasmo e emojis para amplificar a humilhação pública.
3️⃣ Indícios de Organização
- Comentários aparecem em sequência, com repetições de falas semelhantes, sugerindo ação coordenada ou combinada em grupos de ataque.
- Reforço mútuo entre perfis (curtidas e respostas em cascata) para dar aparência de “verdade” às acusações.
4️⃣ Impacto Potencial
- Danos diretos à reputação da estilista como profissional de moda.
- Potencial prejuízo financeiro em vendas por difamação e descredibilização pública.
- Violência psicológica, com comentários humilhantes, desumanizantes e degradantes.
5️⃣ Possíveis Crimes Tipificados
- Difamação (Art. 139 do Código Penal): atribuição de fatos ofensivos à reputação profissional da estilista.
- Injúria (Art. 140): ofensas à dignidade pessoal com termos depreciativos.
- Cyberbullying e perseguição virtual (Art. 147-A): prática reiterada de hostilização em ambiente digital.
- Incitação ao ódio e linchamento virtual: reforço coletivo com objetivo de humilhar e atacar publicamente.
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