Post 174 - vítimas do TikTok - meu vídeo 2021

📌 Post 174 – Relatório de Stalking, Descontextualização e Incitação ao Ódio
Data do post original: 27/10/2024
Página responsável: “Vítimas da Estilista”
Formato: Vídeo extraído do Instagram da estilista Juliana Santos, originalmente publicado em 2021
Conteúdo do vídeo original: Resposta debochada e crítica a acusações antigas, em tom pessoal e informativo, sobre o histórico de cancelamento e acusações já arquivadas
1. 🎯 Resumo do Caso
Mais uma vez, o perfil “Vítimas da Estilista” retira de contexto um vídeo antigo de Juliana Santos – dessa vez, originalmente publicado em 2021 – e reapresenta o conteúdo como se fosse uma fala recente ou relacionada a processos inexistentes. O vídeo tem um tom claramente pessoal e opinativo, com desabafos sobre sua história profissional, dificuldades financeiras na época da faculdade, e comentários irônicos sobre calúnias sofridas no passado.
Na legenda publicada pelo perfil, o conteúdo é reduzido e distorcido:
“Juliana diz que foi injustiça por causa de ‘supostos’ processos ganhos.”
A palavra “supostos” é usada com aspas para desacreditar a fala da autora, mesmo diante de provas públicas de arquivamento de inquéritos e sentença do Ministério Público inocentando a estilista.
2. 🔎 Crimes e Violações Identificadas
A. Stalking Digital e Retirada de Contexto
- O vídeo foi publicado originalmente em 2021 no Instagram da Juliana. O fato de ele ser resgatado, recortado e publicado em 2024 revela perseguição sistemática, com provas já registradas de que o perfil acessa publicações desde 2014 em suas redes pessoais.
- Trata-se de uma ação contínua de arquivamento e republicação de material pessoal com o intuito de humilhar e atacar, caracterizando stalking digital (Art. 147-A do Código Penal).
B. Distorção Dolosa e Calúnia (Art. 138, CP)
- A legenda do vídeo usa aspas na palavra “supostos” para sugerir que os processos ganhos seriam falsos ou irreais, quando há sentença do MP inocentando a estilista.
- Essa desinformação pública tenta desacreditar decisões judiciais e reforçar uma narrativa falsa de impunidade ou fraude.
C. Hashtags Caluniosas e Enganosas
As hashtags utilizadas são propositalmente difamatórias e sensacionalistas, sem relação com o conteúdo do vídeo:
#golpe #fraude #patricialelis #viral #foryou #foryoupage #fy #julianaestilista #estilistajuliana #julianasantos #vestidos #vestidodenoiva #fofoca
- Nenhum trecho do vídeo trata de golpe ou fraude. Essas palavras são associadas ao nome da estilista para atrair engajamento através de calúnia e dano à reputação comercial.
D. Violação do Direito de Imagem e da Autenticidade Autoral
- O vídeo é editado, descontextualizado e publicado com legenda manipuladora, sem autorização da autora, ferindo seu direito de imagem (Art. 5º, X, CF/88) e direito moral de autoria sobre o conteúdo publicado originalmente em sua rede pessoal.
3. 🧾 Prova Documental: Transcrição da Fala Original
O trecho extraído no post faz parte de uma fala mais longa, onde Juliana:
- explica como começou sua carreira como estilista,
- fala do preconceito por sua deficiência,
- narra episódios de humilhação e calote por parte de antigas clientes de formatura,
- denuncia a falta de cobertura reparatória da imprensa após absolvição judicial,
- e defende seu direito de resposta com ironia e indignação legítima.
A publicação deturpa completamente o propósito do vídeo, transformando uma fala de denúncia e superação em peça de ataque e zombaria pública.
4. 🗂️ Conclusão
Esse post é mais um exemplo de como a página “Vítimas da Estilista” se utiliza de estratégias de manipulação narrativa, desinformação, e incitação ao linchamento virtual para alimentar seu engajamento com base no ódio. O vídeo original não fala de nenhuma cliente em específico, tampouco de crimes; é uma resposta pessoal a um histórico antigo de difamação já resolvido judicialmente.
É importante destacar que o uso contínuo da hashtag “#golpe” em publicações sem qualquer comprovação ou base legal é parte de uma campanha deliberada de difamação pública com potencial de gerar consequências civis e criminais graves.

Abaixo, apresentamos a lista completa dos comentários acompanhada dos crimes cometidos, para que se compreenda a gravidade do ambiente de linchamento criado pela página.
📌 Lista de Comentários e Crimes Identificados

- “Como que alguém fazia negócio com uma pessoa que tem essa postura??”
- ➡️ Difamação — ataque à reputação profissional
- “Essa fala dela ‘bem pesado’ dá uma canseira na beleza da gente. Garota mente tanto que acredita nas mentiras dela mesmo”
- ➡️ Difamação + Injúria pessoal
- “Em TODO vídeo, ela vem com ‘vocês não conhecem a minha história’”
- ➡️ Cyberbullying + deboche sistemático
- “Ela não contava com astúcia de Patrícia Lélis”
- ➡️ Injúria + reforço de narrativa de rivalidade e fraude
- “A gente faria ‘cam girl’, é estiliana…”
- ➡️ Injúria grave + ofensa sexual e moral
- “Vicky vanilla da moda”
- ➡️ Injúria + zombaria estética
- “Top 10 coisas para não fazer caso tenha um CNPJ”
- ➡️ Dano à imagem empresarial + difamação profissional
- “Reafirmo sempre: essa autoestima tinha que ser engarrafada e vendida!”
- ➡️ Sarcasmo ofensivo + desumanização simbólica
- “Essa mulher deve ser insuportável!”
- ➡️ Injúria direta
- “É sério, não consigo escutar ela. Até tento, mas me enjoa rápido ouvir…”
- ➡️ Injúria + tentativa de silenciamento
- “Assessoria de imprensa? 😏”
- ➡️ Deboche + insinuação de farsa
- “Eu vi uma reportagem onde o delegado diz ‘se ficar provado ela pode ser enquadrada em estelionato’…”
- ➡️ Desinformação jurídica + difamação indireta
- “Primeiro que eu já ouvi ela falando que quem pagava a faculdade era a irmã, agora era ela…”
- ➡️ Narrativa fabricada de contradição + ataque pessoal
- “Não entendo… às vezes ela fala que a família adotiva tinha muito dinheiro, depois fala que não tinha grana pra estudar”
- ➡️ Manipulação narrativa + tentativa de desacreditação
- “É uma grande confusão” (curtido pela página)
- ➡️ Validação pública de difamação
- “Depende do discurso que mais se encaixa na novela da vez”
- ➡️ Difamação + deboche e ridicularização
- “Em outro vídeo falou que a irmã pagava a faculdade e nesse fala que era ela”
- ➡️ Reflexo de narrativa caluniosa repetida
- “Tenho dúvidas se essa página é de vítimas. Parece uma página da Juliana se defendendo”
- ➡️ Desinformação estratégica + tentativa de silenciar o direito à defesa
- “Esses vídeos dela são pra mostrar as inconsistências”
- ➡️ Difamação + narrativa acusatória
- “Ela mesma cai na teia de inconsistências”
- ➡️ Injúria + reforço de narrativa de falsidade
- “O que aqui está contando as histórias desde cedo eu creio” (curtido pela página)
- ➡️ Validação de narrativa caluniosa + omissão da verdade jurídica
- “Ela falou que quem pagava era a irmã, agora disse que foi ela. Vai entender”
- ➡️ Acusação infundada de contradição
- “Ela disse que é mentira a matéria do G1 mas não dá provas”
- ➡️ Inversão de ônus da prova + difamação
- “Ué, não era a irmã que pagava a faculdade?”
- ➡️ Narrativa repetida para reforçar mentira
- “Vocês são da época que ela assumiu ser um trisal…”
- ➡️ Exposição da vida íntima + difamação moral
- “Ela ama pagar de ‘Transante’”
- ➡️ Sexismo + injúria moral e sexual
- “Na época se falava muito sobre relação com três…”
- ➡️ Exploração sensacionalista da vida íntima
- “Tava fazendo um All Star+”
- ➡️ Zombaria com conotação sexual implícita
- “Gente, ela é o Rodrigo Show versão fem”
- ➡️ Ridicularização pública + desqualificação da identidade profissional
- “Lokkkka” (repetido)
- ➡️ Capacitismo leve + zombaria mental
- “Doida”
- ➡️ Capacitismo direto (Art. 88 da LBI)
- “A caloteira que não gosta de levar calote 😂”
- ➡️ Calúnia – acusação falsa de crime
- “Ela é muito chat@! não dá pra ouvir tudo não…”
- ➡️ Injúria direta + ataque à dignidade da fala


O que se vê neste post não é uma simples sessão de comentários. É um linchamento virtual estruturado, onde as pessoas se sentem encorajadas a atacar, humilhar, acusar e zombar de forma coordenada. A página, ao curtir alguns desses comentários e permitir que a difamação se espalhe, atua como agente direto na manutenção da perseguição e do ódio digital.
A maior parte desses comentários configura crimes previstos no Código Penal Brasileiro, na Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência e na Lei do Stalking. A análise detalhada comprova que o conteúdo deste post é parte de um projeto de difamação contínua e institucionalizada, onde o humor e o escárnio são utilizados como ferramenta de desumanização.
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