Post 179 - vítimas do TikTok - chamada pra live


Post 179 – Início da série de lives no TikTok repostadas no YouTube

O Post 179 marca o início de uma nova sequência de postagens feitas pela página “Vítimas da Estilista” para convidar seguidores para as lives que realizavam ao vivo no TikTok. A imagem utilizada já demonstra o tom debochado: uma montagem grotesca de uma girafa com feições humanas, utilizada para anunciar uma live no dia 28/10 às 10h da manhã. A legenda, com tom cínico, anuncia que a transmissão irá “falar sobre as vítimas da estilista”.

As lives em si eram realizadas exclusivamente no TikTok, mas todas eram salvas e repostadas posteriormente no canal do YouTube, funcionando como um repositório de conteúdo ofensivo, acusatório e sensacionalista, sem qualquer compromisso com apuração, verdade ou responsabilidade jurídica.

O conteúdo das transmissões é longo — com lives que chegam a ultrapassar 5 horas de duração — e, segundo a própria descrição da página no YouTube, o objetivo é “investigar como essa estilista enganou diversas pessoas”. No entanto, o que realmente se vê são conversas carregadas de fofocas, insinuações, acusações sem provas, julgamentos pessoais, comentários sobre minha vida íntima, corpo, filhos, saúde mental e relacionamentos, entre outros temas totalmente fora do âmbito profissional.

🎥 Estrutura e propagação das lives

As transmissões feitas no TikTok seguiam um padrão: eram divulgadas com antecedência em posts como esse (Post 179), usando linguagem informal, memes e convites abertos para participação do público. Em seguida, a live era gravada e republicada na íntegra no canal de YouTube da mesma rede.

Esses vídeos são apresentados com títulos sensacionalistas, como:


  1. “Estilista responde comentários” – 2h48min
  2. “Stalking, perseguição e contratos abusivos” – 4h00min
  3. “A rifa eterna” – 2h11min
  4. “Why you so obsessed with me?” – 4h35min
  5. “Oi Fábio!” – 3h26min
  6. “Contratos abusivos de Juliana Santos” – 5h15min
  7. “Escândalos e Subcelebridade?” – 2h21min

O objetivo real dessas postagens não é informar, mas manter a audiência engajada em torno de uma narrativa de ódio, fazendo uso de lives como instrumento de perseguição

⚠️ Ambiente de difamação, escárnio e perseguição virtuaL

Essas transmissões — especialmente após serem salvas e publicadas no YouTube — se tornaram um dos principais meios de propagação de calúnias, difamações, injúrias e linchamento virtual. Muitas delas são baseadas apenas em interpretações distorcidas de vídeos antigos, boatos entre seguidoras ou informações descontextualizadas, com zero embasamento jurídico ou factual.


Além disso, foi durante essas lives que:

  1. A identidade de algumas participantes da página foi revelada (como Tatiana );
  2. Foram feitas acusações sem provas, insinuações graves, e comentários depreciativos de cunho capacitista, estético e até religioso;
  3. Se criaram ambientes de escárnio coletivo, incentivando seguidores a repetir, comentar e difundir ódio gratuito.

📌 Conclusão

O Post 179 marca o começo de uma fase estruturada de perseguição ao vivo, com repercussão ampliada pela repostagem sistemática dessas lives no YouTube. Essa estratégia foi utilizada para burlar os limites de tempo e conteúdo do TikTok, mantendo o conteúdo vivo e acessível para novos ataques, mesmo meses depois.

Mais do que simples lives, trata-se de um método orquestrado de linchamento digital, no qual cada vídeo amplia o dano emocional, reputacional e profissional sofrido. A exposição da minha intimidade, aparência e saúde emocional nessas lives constitui violação direta dos meus direitos fundamentais, caracterizando crimes de:

  1. Stalking
  2. Difamação
  3. Cyberbullying
  4. Injúria
  5. Exposição vexatória
  6. Incitação ao ódio coletivo

Todo o conteúdo das lives, assim como os comentários associados, está sendo registrado e encaminhado para o relatório jurídico completo, que será usado tanto judicialmente quanto para denúncia pública da estrutura de violência que vem sendo promovida por este grupo.

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